Fanfic: Made In The USA (DulcexDemi) - Finalizada | Tema: Dulce Maria, Demi Lovato

Baby.mello18: tbm adoro essa música =), empatada em primeiro lugar com Really Don’t Care, que é simplesmente incrível!!! Eu também não posso ser classificada como fã de Glee, já que eu assisti apenas alguns episódios, mas eu leio muitas fanfics da série e sei o bastante kkkk. Como sou do contra, enquanto a maioria prefere Lea e Dianna, eu prefiro Naya e Dianna, pq sou dessas kkkk. E eu tbm tenho uma paixão platônica por Naya Rivera e Dianna Agron, mas não sei se isso é um fato interessante, porque eu tenho uma paixão platônica por metade do mundo kkkk. E eu comecei a conhecer a Demi depois do sucesso de Heart Attack, mas ainda não estava mega impressionada. Entretanto, alguns meses depois eu ouvi uma amiga minha falando dela e resolvi procurar coisas no Tumblr, pq é o melhor lugar pra se ver cagadas de pessoas kkk. E me apaixonei, me tornei Lovatic e agora tenho milhões de fotos dela kkkkkkk

Ka_oliveira: poxa, vou quebrar sua esperança e dizer que vai demorar para ela conhecer o bando kkkkk. Eu já estou uns vinte capítulos na frente do que já postei e ela ainda não conheceu eles kkkkkk. Na verdade, estou mentindo, pq acabei de escrever o capítulo onde ela conhece Christian, Anahi e Maite. Mas vai demorar um pouco ainda. Não me mate =(

Dannyk: se eu senti sua falta? Quase morri! Pensei que tinha parado de amar minha show de bolice. Poxa, problema com asma é foda mesmo, espero que melhore e fique 100% super mega hiper rápido. E eu sou a única que não ganha nada das enfermeiras? Poxa, nem na minha época de baixar no hospital a cada quinze dias eu ganhava alguma coisa =(. A madame não tem whatssap, pq a madame só gosta das coisas quando elas já estão velhas kkkkkk. Mas a madame tem Facebook, que ela fez depois que todo mundo abandonou o Orkut e só ela ficou. E passarei meu querido parceiro pelas mensagens do site, pq acho q já postei ele antes na fic e não vou postar de novo, pq sou do mal. Mas como a madame é meio atrasada com tecnologia, terás que me mandar uma mensagem antes, para eu poder te mandar uma mensagem de resposta kkkkkkkkkkk (sim, sou meio lesada às vezes)

DulcePOV

“Onde você mantém sua coleção de ursinhos de pelúcia?” Ouvi Demi perguntar do quarto ao lado.

Revirei os olhos, apesar de estar sorrindo, e me inclinei para alcançar todos os frascos de xampu e condicionador e puxá-los para dentro da sacola. “Não vou levar minha coleção para seu apartamento.”

“Hey!” Houve uma pausa e sons de passo pelo corredor, então sua cabeça apareceu na porta. “É nosso apartamento.”

“Não é como se eu paguei por ele com você.”

“Mas você vai morar lá. E, se te faz sentir melhor, você pode pagar com outras coisas.”

Sorri. “Tipo?”

“Comida é uma boa ideia... E eu quis dizer isso nos dois sentidos.”

Eu ri e me abaixei para olhar no armário e pegar minhas toalhas. “É claro que quis.”

“Mas é sério. Onde eles ficam?”

“Por que quer ver minha coleção super infantil?”

“Porque aposto que é fofo.”

Bufei. “Está longe de ser fofo. Não está aqui. Ficam no México.”

“Ah, bom, temos que buscá-los. Não quero que se sintam abandonados ou excluídos.” Ela desapareceu, provavelmente voltando para o outro quarto, onde estava arrumando minha coleção de CDs e DVDs em algumas caixas.

“Já não acha que temos muitas coleções? Suas xícaras, minhas camisetas dos Beatles, nossos DVDs...”

Não houve uma resposta imediata, até que a porta do banheiro se abriu e Demi entrou com um sorriso enorme. “Olha quem eu achei.”

Ela estendeu um braço e Sulley balançou em sua mão. Eu sorri. “Achou em cima da minha cama?” Provoquei.

“Estava exatamente ali, na minha linha de visão. Eu acho fofo que você deixou ele por perto.”

“Como se você não estivesse com aquele chaveiro ridiculamente grande nas chaves de casa.” Revirei os olhos.

“E você viu o que tem na minha geladeira?”

Levantei-me e me aproximei dela com um sorriso enorme, segurando seu rosto carinhosamente. “Eu acho muito fofo que você colocou nossas fotos em um lugar muito frequentado.”

Ela riu e revirou os olhos. “Aquela geladeira não é ridiculamente grande?”

“Provavelmente não.”

“Acha que vamos ter tradições?”

“Tradições?”

“É. Tipo... Todo domingo de manhã ir ao mercado, sexta a noite comida chinesa... Coisas assim?”

“Não sei. Acho que sim. Seria incrível. Mas podemos trocar o dia do mercado para sábado de manhã?”

Demi sorriu largamente, fazendo a entrada em seu queixo aparecer ainda mais. Eu apenas adoro como seu rosto se ilumina quando ela sorri de verdade, feliz. Seu queixo se divide, surgem minúsculas ruguinhas no canto de seus olhos, que quase se fecham quando suas bochechas sobem e encostam neles. É algo lindo de se ver, devo dizer.

“Claro. Quais são suas tradições?”

Pensei por um segundo. “Bom... Além de começar uma coleção inútil todo ano... Quinta à noite eu peço pizza, porque já estou cansada da semana e não quero cozinhar nada... Na sexta, eu fico animada com o final de semana e cozinho espaguete, porque eu adoro espaguete... Acho que é isso. E as suas?”

“Todo dia de manhã eu me olho no espelho e faço uma espécie de mantra... Se meu dia parece péssimo, eu recomeço, geralmente cantando ‘Keep Me In Your Heart’, porque é uma bela música... Eu tenho que tomar café ou chá de manhã, mas só consigo dormir bem de noite se tomo chá de camomila.”

Levantei uma sobrancelha quando ela parou. “Não esqueça que você canta o hino nacional dos EUA no chuveiro.”

Foi uma espécie de surpresa quando a ouvi cantar um dia. Era uma sexta, havíamos feito uma noite de cinema e Demi ia dormir lá. Deixei-a tomar banho primeiro enquanto lavava a louça, apesar de seus protestos. Quando terminei, fui para meu quarto para achar algo para ela vestir. Logo que entrei ouvi sua voz incrível pela porta do banheiro. Demorei um pouco para entender a letra, por causa do som do chuveiro e da porta no caminho, mas quando escutei os versos do hino nacional americano quase desmaiei de tanto rir.

Demi corou um pouco. “É para praticar.” Murmurou.

Ri e beijei a ponta de seu nariz, que estava meio fria por causa da neve aumentando do lado de fora e do frio que se intensificava enquanto o inverno avançava. “Quer comer algo no caminho para o apartamento? Talvez parar na Starbucks.”

“Ok.”

“Certo, então deveríamos voltar ao trabalho.”

“Já terminei com os DVDs e tenho que falar que tenho um a mais que você.” Ela balançou a cabeça, parecendo meio orgulhosa desse fato, mas acabou sorrindo. “O que quer que eu faça agora?”

“Bom, eu já arrumei minhas roupas e peguei tudo que preciso aqui do banheiro. Vou pegar o resto depois e me desfazer ou algo do tipo. Sei que minha casa no México tem algumas roupas que eu quero, mas posso pedir para minha mãe mandar e deixá-la fazer o que quiser com o resto. Ah, tenho meu violão lá também. Não posso deixá-lo para trás, é meio especial.”

“Foi autografado por Kelly Clarkson?” Demi brincou.

Eu ri. “Não. É meu primeiro violão. Ganhei do meu avô alguns meses antes dele ficar doente.”

“Tem certeza que não quer ir buscá-lo? É algo precioso.”

“Ele vai ficar bem em viajar sozinho. Perdeu o medo de escuro.” Dei de ombros.

“Ok, então só falta os outros instrumentos?” Ergui uma sobrancelha. “O que?”

“Meus outros instrumentos?”

“Bom, eu vi sua coleção de guitarras e violões lá embaixo.” Demi parecia confusa com minha pergunta.

“Você... Eu posso... Não vai...”

Demi percebeu que eu estava tendo um pequeno problema em expressar minha pergunta e sorriu levemente. “Você deve levá-los. São seus instrumentos. Todos nós amamos nossos instrumentos. Além disso, eles vão ter um quarto só para eles, não é incrível?”

Sorri e acenei em acordo, muito impressionada para falar algo nos primeiros segundos. “O que eu fiz para ter alguém tão perfeita como você?”

Ela corou e balançou a cabeça. “Não sou perfeita. Tenho meus defeitos. Eu rôo unha e tenho o péssimo hábito de deixar meu carro parecendo um lixão.”

“Meros detalhes que fazem você quem você é.” Lhe dei um selinho demorado. “Perfeita. Agora vamos! Tenho guitarras para cuidar!”

DD-DD-DD

Foi preciso duas viagens para o apartamento para levar todas as coisas no meu carro. Eu insisti em ir sozinha na segunda vez, afinal, as coisas eram minhas e Demi deveria estar cansada, mas ela disse que iria ajudar porque, segundo ela, “sua bun/da é muito linda para deixar sozinha por aí”.

A primeira coisa que arrumei foram as guitarras e violões. Eram cinco violões e quatro guitarras, incluindo o violão que deveria chegar em dois ou três dias graças à eficiência da minha mãe. Além disso, eram dois pandeiros que comprei no Brasil, um baixo que Christian havia me ensinado a tocar, um cajon que Christopher havia me dado, um pandeiro meia lua absurdamente rosa que Anahi me presenteou quando saí da reabilitação e um berimbal que Poncho e eu decidimos comprar quando fomos ao Brasil pela terceira vez. Meu berimbal era verde e amarelo nas extremidades, mas o dele era todo marrom. Acabamos achando um espaço perfeito para cada instrumento entre os seus, misturando tudo.

Claro que eu tinha uma coleção para aquela parte da casa também. Eu tinha uma coleção imensa de palhetas. Isso mesmo. Era um pote de vidro de mel a muito tempo desocupado. E tinha palhetas coloridas, listradas, com desenho, com paisagem, com escrita, com manchas, e eram muitas. Lembro-me de quando comecei ela. Eu tinha doze anos e meu avô me deu meu primeiro violão e minha irmã mais velha me deu uma palheta vermelha brilhante, e lembro-me de ter pensado que aquela pequena peça era incrível e passei a comprar uma toda vez que saia com meu avô. Depois que ele morreu, comecei a comprar uma em cada país que ia e a guardá-las no pote de mel que meu avô me deu assim que minha coleção alcançou 15 palhetas. Sinto muita falta dele, além dos meus pais e irmãs, ele era a pessoa mais próxima de mim e eu nem pude ir ao seu enterro por causa do trabalho.

De qualquer forma, minha coleção de palhetas encontrou um espaço especial em uma das prateleiras com assessórios. Convenci Demi a colocar suas palhetas junto com as minhas e tenho certeza que devo ter começado nossa primeira tradição.

Logo depois, Demi me ajudou a colocar minhas roupas no closet. Não houve bem uma separação exata. Coloquei minhas camisas ao lado das delas nos cabides, separadas por uma camisa verde horrível que Christian me deu e eu nunca usei, mas tenho certeza que iriam se misturar em pouco tempo. Minhas calças acabaram encontrando espaços entre as suas e meus sapatos ocuparam a parte de baixo, já que Demi colocava os seus em cima para não ter que se abaixar para escolher o que usar. Minhas camisetas foram dobradas e colocadas com as suas, e nossas jaquetas ocuparam o mesmo lugar. Meus chapeis facilmente se misturaram entre os seus e meus suspensórios encontraram um bom lugar logo acima da gaveta com suas meias. Meus poucos vestidos se espremeram entre seus muitos vestidos e minha caixa com pulseiras, anéis, colares e brincos foi devidamente colocada ao lado da sua no ponto mais alto do closet.

O próximo passo foi adicionar minha escova de dentes ao lado da sua e colocar meus xampus na prateleira do banheiro, além de guardar minhas toalhas favoritas e adicionar meus hidratantes entre os seus. Meus travesseiros logo encontraram meu lado da cama.

Sim, tínhamos lados na cama. Para quem estava de frente para a cama, eu fiquei com o lado esquerdo e Demi com o direito. Eu sempre dormi no lado direito, mas não podia negar isso para ela quando fez uma cara de filhote de cachorro ferido. Não importava, de qualquer forma, porque nem dois minutos de deitadas nos encontrávamos no meio da cama em um abraço aconchegante.

Minha xícara favorita do Harry Potter encontrou seu espaço na sua coleção. Decidimos fazer algo com nossa imensa coleção de DVDs, por isso compramos uma estante de tamanho perfeito e colocamos ao lado da TV, que estava presa na parede, e colocamos os filmes. Tentamos separar por gênero, mas um ou outro sempre passava despercebido e tínhamos que tirar tudo para colocá-lo ou não conseguíamos nos decidir sobre o gênero de algum filme, então apenas colocamos eles lá. Como a estante era grande, colocamos nossos livros nas prateleiras de cima, separando por sagas e deixando livros de mesmo autor por perto.

Em três horas, aquele lugar parecia habitado por duas pessoas e, principalmente, parecia um lar. Era aconchegante, com detalhes na decoração em vermelho, nossa cor favorita, e um ou outro pedaço de verde perdido no preto, porque ela descobriu que verde claro era minha terceira cor favorita.

Eu estava exausta quando acabamos, mas imensamente feliz. Muito mais feliz do que jamais conseguiria expressar. Ainda havia coisas pequenas perdidas no meio, mas logo encontrariam seu lugar.

Estávamos sentadas no sofá, sentindo nossos músculos protestarem pelo esforço do dia, quando Demi se virou para mim com o sorriso mais lindo do mundo. “Oi.”

Eu devolvei o sorriso e beijei a ponta de seu nariz, que estava um pouco vermelha por causa do frio. “Oi, você.”

“Eu te amo.”

“Eu também te amo.”

Não podia imagina um fim melhor para o dia, nós duas, sentadas no sofá, nosso sofá, enroladas em uma coberta, com xícaras de chá na mão, assistindo um filme de terror qualquer.

Definitivamente, um lar. O nosso lar.