Fanfic: Made In The USA (DulcexDemi) - Finalizada | Tema: Dulce Maria, Demi Lovato

Miihportinon: Depois que começa o negócio não para (geralmente), o difícil é achar um bom começo. Eu já tenho uma história completa para um livro, só falta uma frase de impacto no começo kkkkk. E eu acabei descobrindo as coisas sobre a Demi quando fui pesquisar para escrever essa fic, é bastante extraordinário quantos sites existem com curiosidades ou histórias sobre ela kkkkkkk

Baby.mello18: na vdd, não sou fã da One Direction, não sei nem o nome dos carinha kkkkk, mas escuto algumas músicas, sim, até porque você não precisa ser fã para gostar de alguma música ou algo do artista, não é? “Bunda Lovato”, essa é nova kkkkkk (e é vdd, não tem como não pensar). Eu penso na May e imagino uma freira, mas depois eu imagino os peitos kkkkkk. Sim, tenho uma paixão platônica por Santana Lopes, e também por Naya Rivera kkkkk. Eu não detesto E.F., só não é minha matéria preferida, até porque é difícil fazer um exercício quando eu fico sentada o dia inteiro (Vai ver é por isso que eu estou acima do peso... mas não tenho certeza kkkkkk), eu detesto meu professor de E.F., ele sim é irritante. Todo dia, parece que ele recebeu a notícia que está com câncer, porque a alegria dele é muita kkkkkkk

DemiPOV

Foram só dois dias antes do Natal que percebi que havíamos entrado em uma rotina matinal. Dulce, geralmente, acordava primeiro, fazia o café da manhã, então eu acordava, a gente comia, eu roubava seu café e ela minha comida, eu lavava a louça enquanto ela se arrumava, então eu me arrumava. A coisa é: Dulce fazia as melhores panquecas do mundo. Sem brincadeira. Quase todo dia nosso café da manhã eram suas panquecas divinas, não que eu estivesse reclamando. Ela fazia café e não era nem da cafeteira, porque ela não tinha preguiça como eu, fazia as panquecas e as colocava em um prato, então fazia um doce para colocarmos em cima delas. Enquanto comíamos, eu tomava toda a minha xícara de café e metade da dela, enquanto Dulce comia todas as suas panquecas e roubava alguns pedaços das minhas.

Quando ela não fazia panquecas, nosso café da manhã era cereal ou bacon, mas devo admitir que eu acordava melhor quando sentia o cheiro de suas panquecas deliciosas.

Eu estaria vendo minha família hoje, já que não iria passar o Natal com elas. Dulce insistiu que eu deveria ir sozinha e aproveitar o momento com minha mãe e irmãs, mas eu não fui até que ela concordou em ir junto. Colocamos alguns suéteres quentes e tocas, então meio que atravessamos a cidade até a casa da minha mãe. Eu estava acostumada a dirigir por dez ou quinze minutos até a casa da minha mãe, então foi meio estranho demorar uma hora para chegar lá. Às vezes acho que LA é absurdamente grande.

Maddie estava trancada em seu quarto quando chegamos e saiu apenas para me dar um abraço, antes de correr para lá de novo. Eu estava prestes a segui-la, mas minha mãe segurou meu braço. “Ela leu algumas coisas na internet hoje. Dê um tempo para ela processar isso.”

“O que ela viu?”

Minha mãe apenas balançou a cabeça e suspirou, antes de sorrir para Dulce. “Parece que você conseguiu prender minha filha, ãn?”

“Mãe.” Gemi, revirando os olhos.

“Só estou comentando.” Ela se defendeu, puxando Dulce para um abraço. “O aviso já foi bem dado.”

“Ok, não vamos começar com isso de novo, não é?” Puxei Dulce para mim quando minha mãe a soltou e coloquei meu braço direito em volta de sua cintura protetoramente. “Onde está Dallas?”

“Está com alguns amigos. Viajaram para uma casa de campo para aproveitar a neve. Somos Madison e eu esse ano.”

Dulce me lançou um olhar meio culpado e eu balancei a cabeça. “Tenho certeza que vão se divertir.”

Dulce pediu licença para ir ao banheiro logo depois, resolvendo dizer que minha condução lhe dava um certo pânico. Dei um soco no seu braço, mas lhe disse onde o banheiro ficava. Enquanto Dulce sumia pelo corredor, minha mãe chamou minha atenção com um sorriso enorme.

“Como as coisas estão indo?”

Franzi a testa. “Que coisas?”

“Como está seu relacionamento.” Minha mãe parecia aquelas adolescentes fofoqueiras, mas eu tive que sorrir de sua animação.

“Muito bem, obrigada.”

“Detalhes!”

Revirei os olhos. “Ela é incrível. Acorda mais cedo para fazer café da manhã e faz a melhor panqueca do mundo, sem falar que seu café é apenas perfeito.”

“E o que mais?” Seus olhos brilhavam levemente.

Olhei para o corredor para ter certeza que Dulce não estava voltando, então falei rapidamente: “Ela ri das mesmas coisas que eu, por mais idiotas que sejam. E beija o meu nariz mesmo quando está congelando lá fora. E eu sinto como se pudesse falar com ela sobre qualquer coisa. Ela coloca três colheres de açúcar no meu chá, mesmo que eu digo apenas duas. E ela não me julga quando eu como o meu peso corporal em brigadeiro. Ela entende que às vezes eu só preciso de um tempo sozinha, e eu sei que não preciso deixar meu celular na mão porque ela não vai ficar com raiva se eu deixar de responder alguma coisa. Ela me faz rir e me abraça quando estou estressada por coisas idiotas, então não diz que são apenas coisas idiotas. Ela não tem vergonha de segurar minha mão em público e entra nas minhas ideias mais idiotas. Ela me aceita, do jeito que eu sou.”

Minha mãe suspirou e me abraçou com força. “Estou tão feliz por você, Demi. A tantos anos que eu não vejo seus olhos brilharem e esse seu sorriso. A tanto tempo que você não é tão feliz e agora... Deus, eu vou ter uma dívida eterna com essa mulher por te deixar assim.”

“Estou pensando em fazer uma coisa louca.”

“Demetria.” Fiz uma careta para o uso do meu nome completo, mas minha mãe não diminuiu seu olhar de censura. “O que vai fazer?”

“Hey, não vou matar ninguém, caramba.” Defendi-me rapidamente. “E agora também não vou contar.” Antes que minha mãe pudesse me impedir, comecei a andar pelo corredor em direção ao banheiro. “Vou ver se ela não morreu.”

O banheiro estava vazio. Franzi a testa e olhei para a sala novamente, como se Dulce pudesse ter se materializado ali quando eu saí. Não havia nada, nem minha mãe, que já devia ter ido fazer algo. Estava começando a pensar que ela iria saltar de algum lugar para me assustar quando ouvi risos vindo do fim do corredor, do quarto de Maddie.

Me aproximei lentamente para não fazer barulho. Minha mão foi para empurrar a porta, mas o som de sua voz me parou. “Eu não ligaria para eles. São uns idiotas. Você sabe quem você é de verdade. Você não é apenas o que mostra por fora. Você é doce, sensível, engraçada e muito inteligente, Madison. E tem uma voz impressionante. Ignore o que aqueles idiotas dizem. Você é linda, Madison, exatamente do jeito que é.”

Sorri largamente para isso. Ela não poderia ser mais perfeita, poderia? “Mas eles dizem que sou gorda.” Maddie murmurou e senti meu coração pulsar dolorosamente no meu peito.

“E eles só tem meio cérebro.” Maddie riu baixinho. “A aparência exterior não deveria importar.”

“Mas importa.”

“Não para mim. Não para sua irmã. Por que importa para você?”

“Não importa, mas importa para outras pessoas.”

“O que as outras pessoas acham é irrelevante. Você está feliz, Madison, do jeito que é?”

“Sim.”

“Então não precisa se preocupar com o que falam. O que importa é o que você acha. E, se ajuda, eu te acho linda. Na verdade, eu desejaria que você tivesse uns... dez anos a mais.” Maddie riu mais dessa vez e um sorriso encontrou seu caminho para meus lábios. “Hey, não ria. Eu queria mesmo.” A voz de Dulce traía um pequeno sorriso.

“Eu gosto de você.”

“Isso é bom, porque eu também gosto de você.”

Houve uma pequena pausa. “Você gosta de Demi, não é?”

“Sim, é verdade. Eu a amo.”

“Então... Você nunca vai deixá-la, certo?”

“Não. Mas se ela quiser que eu vá...”

“Eu não vou deixar.” Maddie interrompeu rapidamente. “Se Demi terminar com você, eu peço você em namoro.”

Dulce riu. “É um alívio saber que não vou ter que ficar longe de você.”

“Exato.” Maddie parecia quase orgulhosa de sua ideia e eu sorri para seu tom alegre. “Mas Demi não vai terminar com você, porque ela gosta muito de você e você a faz rir o tempo inteiro.”

“Está dizendo que sou uma palhaça?”

Minha irmãzinha riu. “Sim!”

“Ah, é mesmo?! Qual é o fim da picada?”

“Qual?”

“Quando o mosquito vai embora.”

Revirei os olhos quando Madison riu como se falasse com Adam Sandler ou algo assim. “Hey, Dulce.”

“O que?”

“Por que você me chama de Madison?”

“Na última vez que consultei minha mente brilhante, esse era seu nome.”

“Mas por que não me chama de Maddie, como Demi e Dallas?”

Uma pequena pausa, onde Dulce deveria estar pensando sobre como responder. “Bom, imaginei que fosse um apelido de suas irmãs apenas.”

“Você pode usar. Um dia você vai ser minha irmã também, não é? Quando casar com Demi.”

Meu coração disparou de repente, talvez pelo silêncio que se seguiu ou pela ansiedade de saber o que ela iria responder. “É, eu vou. Então, tudo bem te chamar de Maddie? Posso inventar outra coisa.”

“Maddie está bom.”

“Ok. Qual apelido meu quer usar?”

Maddie riu um pouco. “Quantos você tem?”

“Bom... Dul, Candy, Ardilla, Chuky, Ken, bebê... Minha sobrinha me chamava de Duds quando estava aprendendo a falar. Ou você pode acrescentar outro na minha lista, fique a vontade.”

“D parece um bom apelido para você.”

“Ótimo. Lembre-se do que falamos, ok Maddie? Não ligue para aqueles meio cérebros. Você é linda.”

“Ok.”

Decidi anunciar minha presença. Abri a porta lentamente e olhei para dentro do quarto de Maddie, que tinha milhares de pôsteres nas paredes. Dulce e Maddie estavam sentadas na cama, escoradas na cabeceira. Sorri para a visão doce na minha frente.

“Achei que tinha se afogado no vaso.” Brinquei.

Dulce sorriu um pouco. “Decidi vim ouvir umas piadas incríveis de sua adorável irmã.”

“Minhas meninas e suas piadas.” Revirei os olhos. “Vamos para a sala agora. Vou te dar seu presente, Maddie.”

“ISSO!” Maddie se levantou rapidamente e saiu quase correndo, fazendo com que eu saísse do caminho para que não batesse em mim.

Dulce riu e se levantou, parando na minha frente. “Vi sua sombra embaixo da porta.” Sussurrou no meu ouvido, antes de dar um beijo na minha bochecha.

Corei um pouco, mas sorri mesmo assim. “Eu te amo, sabia disso?”

“Diz que me ama, mas nunca jogou Call Of Dutty comigo.” Ela brincou. “E eu meio que sabia, mas você pode dizer de novo, se quiser.”

Revirei os olhos e fiquei na ponta dos pés para lhe dar um beijo na testa. Graças a Deus pela altura igual... “Obrigada por falar com Maddie.”

“Espero que não se importe. Eu saí do banheiro e a ouvi chorando.”

“É claro que não me importo. Eu adoro saber que vocês duas se dão bem.”

“Sua irmã é incrível.” Ela deu de ombros.

“Pelo jeito, ela acha a mesma coisa de você, já que está pensando em roubar você de mim.”

“Na verdade, ela disse se você me deixasse.”

“Eu odeio destruir os sonhos da minha irmãzinha, mas eu não vou te deixar.”

“Isso é bom.” Dulce se inclinou e me deu um selinho demorado. “Também não vou te deixar.”

Sorri e segurei sua mão, puxando-a para o corredor de volta para a sala. Minha mãe e Maddie estavam sentadas no sofá de frente para a TV, então levei Dulce para uma das poltronas, deixei-a sentar, então sentei no colo dela.

“Ok, então, como já sabem, Dulce e eu decidimos passar nosso primeiro natal juntas... sozinhas.” Franzi a testa um pouco. “Minha frase não fez sentido.” Comentei, ganhando acenos de acordo de todas. “Mas vocês entenderam, o que é importante. De qualquer forma...” Levantei-me e peguei os presentes que havia deixado ao lado da porta, então entreguei-os para minha mãe e depois para Maddie, que parecia muito animada.

Comprei um vestido que minha mãe queria a muito tempo, mas nunca havia comprado por si própria. Dulce, apesar de minhas insistências de que não era necessário, comprou a coleção com todos os CDs de Luciano Pavarotti, que eu havia dito que minha mãe adora. Às vezes eu fico impressionada com o quanto ela escuta e guarda o que eu falo. Para Maddie, comprei um colar com aqueles pingentes de coração que se abrem e tem uma foto dentro. Era uma foto de nós duas, tirada alguns meses atrás. Eu havia comprado um igual para mim e colocado a mesma foto para ter ela sempre comigo e tentar matar um pouco da saudade quando estou longe. Dulce, que estava comigo quando comprei o colar, comprou uma pulseira combinando para Maddie.

Ficamos lá até a hora do jantar, já que havíamos combinado de comer em um restaurante japonês. Dulce chamou minha mãe e irmã, mas elas recusaram, então pegamos o caminho rapidamente.

Eu só havia comido em restaurantes japoneses algumas vezes, preferindo me manter no básico de bolinhos e coisas menos... cruas, mas Dulce insistiu que eu deveria comer pelo menos um sushi, porque, segundo ela, não fazia sentido ir a um restaurante japonês e não comer sushi. Não era a melhor coisa que já comi, mas também não era horrível. Cheguei a roubar outro, enquanto Dulce pegava um pouco do meu yakisoba, preferindo ignorar meu olhar indignado.

Amanhã era véspera de Natal e, em nossa agenda, incluía patinação no gelo. Honestamente, não sei como faríamos aquilo. Tentei fazer patinação no gelo uma vez na minha vida e, depois que caí de bunda no chão, nunca mais tentei. E sei que Dulce também não sabe patinar no gelo, por isso não fazia sentido tentar, mas seu rosto era esperançoso e eu tive que concordar. Depois disso, iríamos ficar enroladas em uma coberta, tomando chocolate quente e assistindo alguns filmes natalinos, até que perderíamos a batalha contra a consciência e dormiríamos bastante felizes.

É claro que, na lista de filmes, estava ‘O Grinch’, porque é impossível passar um Natal sem assisti-lo, pelo menos, duas vezes.

Eu estava muito ansiosa para nosso primeiro natal juntas... sozinhas.