Fanfic: Made In The USA (DulcexDemi) - Finalizada | Tema: Dulce Maria, Demi Lovato

Baby.mello18: até gays querem casar com Dulce Maria, certo? Kkkkkk Sucesso é para os fracos, bom mesmo é se divertir dançando creu (no caso de vcs, porque eu vou parecer uma lombriga mal matada, como mencionado anteriormente kkkk). Mas gente, nem miojo... Tá bom, pode pedir, mas tem que ser pizza, se não, não entra na lista kkkk. Diz pra ele não ter ciúmes não, pq pra eu chegar perto de parecer com Naya Rivera eu tenho que nascer de novo kkkkk, maaaas, já que você disse que seria uma honra me ter como sua Naya Rivera (finjamos que sou tão gostosa quanto), diz pra ele ter ciúmes sim kkkk. Minha melhor amiga, de tanto eu falar de Demi Lovato, aprendeu a gostar também kkkkkk, e disse que a Demi pode ficar comigo, pq ela quer Robert Pattison (eu acho que ela tem mau gosto, afinal, DEMI LOVATO, mas não estou reclamando...). E que amiga mais cruel a sua, a minha vive incentivando meus sonhos idiotas (como o que um dia eu vou nadar com tubarões ou encontrar um pinguim por aí) kkkkkk

DemiPOV

Véspera de Ano Novo, o maior frio em LA na última década, as ruas estavam lotadas com pessoas que comemorariam a virada do ano na rua com os amigos.

Tentei ligar mais de cinquenta vezes para Dulce, deixei mais de trinta mensagens de voz, mas não tive nenhuma resposta. Eu queria reparar meu erro.

Depois da nossa briga sem sentido, ela ficou com a impressão que eu não queria me casar com ela, que eu nem queria estar com ela. Mas a verdade era que eu tinha um anel guardado a quase um mês dentro de uma caixa de sapato no fundo do closet.

O dia que falei para minha mãe que eu estava pensando em fazer uma loucura, eu estava falando sobre pedir Dulce em casamento. E parecia uma loucura porque estávamos namorando a pouco tempo, nos conhecíamos a pouco mais de um ano, mas eu já queria fazê-la oficialmente minha. Eu queria ter feito o pedido no seu aniversário, mas acabei perdendo a coragem. Então pensei em fazer no Natal, mas a mesma coisa aconteceu. E eu fiquei enrolando por um mês, sem ter coragem para fazer o pedido, certa que ela diria que não, porque era muito cedo.

Mas agora ela acha que eu não quero fazer a única coisa que estou louca para fazer. E eu tinha que concertar a burrada que fiz.

Demorei quase o dia inteiro para pensar em como fazê-la acreditar em mim e percebi que ela devia ter sentido a mesma coisa quando acusei-a de me enganar. Ainda me sentia tão culpada por tudo.

Porém, não podia deixá-la pensar que eu não a amava, que não a queria para sempre.

Era por isso que, às oito da noite, eu me encontrava no trânsito caótico de LA na véspera de Ano Novo, com pessoas para todo lado. Não sabia onde encontrá-la, porque não atendia minhas ligações, mas decidi começar pelo óbvio. A casa de Christian, onde ela disse que tinha ficado depois que a expulsei do apartamento.

Infelizmente, eu não sabia onde era e ele também não iria me falar milagrosamente, então tive que fazer pesquisas na internet e tentar achar algo. Achei um possível endereço em um site de fofoca e decidi arriscar, afinal, era a única coisa que eu tinha.

Demorei duas horas para enfrentar os malditos carros que congestionavam as ruas e, quando cheguei no endereço dado, tive que respirar fundo para criar coragem.

Saindo do carro, coloquei a mão no meu bolso para ter certeza que a caixinha ainda estava lá. Segurando as cartolinas na mão esquerda, toquei a campainha com a mão livre e esperei ansiosamente.

Segundos depois a porta se abriu e Christian apareceu, usando uma camiseta com os números “2014” escritos em rosa e um sorriso feito de caneta embaixo. Seu rosto caiu quando ele me viu. “Ah. Oi.”

“Dulce está aí?”

“Aaaah, sim, mas...”

“Você pode chamá-la?”

“Eu não sei se...”

“Por favor.”

Ele suspirou e hesitou por alguns segundos, antes de se virar e falar algumas coisas em espanhol. Dulce apareceu logo depois, não estampando nem um pouco da alegria dele pela chegada do novo ano. Usava um moletom grande e seu cabelo estava dividido em duas tranças laterais. Estava sem nada de maquiagem e seus olhos estavam inchados e vermelhos, acusando que ela estivera chorando. E eu era a culpada por isso. Mesmo assim continuava absurdamente linda.

Levantei minha mão trêmula e segurei a primeira cartolina para ela ler. “Fique em silêncio por um minuto.”

Dulce franziu a testa, mas acenou em acordo. Suspirando em alívio para o primeiro obstáculo passado. Joguei a cartolina de lado para ela ler a próxima. “Sinto muito.”

Eu estava com um momento de esperança que ela acreditasse em mim, porque a culpa de tudo foi minha. “Não quis dizer aquelas coisas horríveis.” Era o que o próximo cartaz dizia.

“Eu não acho que nada daquilo é insuportável, nunca me incomodou nenhuma daquelas coisas em você.”

“Você foi a melhor coisa que já me aconteceu.”

“Você me trouxe confiança. Confiança em mim mesma. E confiança no amor.”

“Você me fez querer ser uma pessoa melhor e me fez uma pessoa melhor.”

“Me fez ver as melhores coisas da vida.”

“Mas, acima de tudo, me ensinou sobre o amor.”

“Você é linda, inteligente, engraçada e altruísta.”

“É a pessoa mais incrível que já conheci.”

“E eu tenho sorte por ter você.”

Respirei fundo, dando graças a Deus que eu escrevi aquilo, porque nunca conseguia dizer em voz alta.

“Ainda bem que eu escrevi isso, porque não conseguiria estar falando agora.” Ela riu um pouco, o que me deu mais esperança. Dulce estava chorando novamente e eu espero que agora seja por um bom motivo.

“Você me dá mais amor do que eu mereço e me faz crer em mim mesma de uma forma que ninguém nunca conseguiu.”

“Você me faz sentir amada, desejada, linda, mesmo quando eu não acredito nisso.”

“Eu amo o seu sorriso, amo o seu jeito, amo suas manias, amo suas coleções, amo seus olhos e amo todos os detalhes que te fazem quem você é.”

“Eu não sei se acredito em alma gêmea, mas, se ela existe, minha alma gêmea é você.”

Eu já estava chorando também, mas não tinha certeza do motivo. Desespero ou esperança, não sei.

“Fui uma idiota e posso não saber muitas coisas, mas sei que eu te amo e quero passar o resto da minha vida com você.”

Me preparando mentalmente para sua resposta, mostrei a última cartolina, que eu havia feito com um canetão colorido, ao contrário dos outros.

“Dulce Maria Saviñon, quer casar comigo?”

Assim que percebi que ela havia terminado de ler, desci lentamente para ficar apoiada no meu joelho esquerdo e tirei a caixinha azul com um laço branco do bolso, abrindo-a logo em seguida e mostrando o anel que eu demorei três horas para achar na Tiffany’s. Era de prata, com um diamante em cima e outros pequenos em volta, com detalhes em safira. O diamante grande foi feito para parecer uma flor, com os detalhes azuis das safiras dando um efeito especial na peça delicada. Assim que eu o vi, depois de horas na loja, eu soube que era o perfeito.

Dulce levou as mãos à boca e arregalou os olhos, parecendo muito, muito, surpresa. Comecei a pensar que talvez tivesse sido uma péssima ideia, mas ela começou a balançar a cabeça em sinal de “sim” e eu quase desmaiei de alívio.

“SIM! É claro que sim!” Ela exclamou finalmente.

“Está tudo bem aí? As coisas estão muito quietas e agora estão gritando...” A voz de Christian, que vinha de dentro da sala, sumiu quando Dulce se jogou em mim, me abraçando com força.

Por sorte, consegui me impedir de cair, mas meu joelho começou a doer e, por isso, tive que dar um jeito de me levantar sem me separar dela. Depois de quase dois minutos disso, ela se afastou e limpou as lágrimas do rosto, apesar de mais descerem ao mesmo tempo.

“Ai meu Deus, eu não acredito nisso.” Ela riu um pouco.

“Me desculpa por ontem, eu só não sei o que me deu.”

“Esquece os últimos dias.” Dulce falou rapidamente, olhando para a caixinha do anel. “É tão lindo!”

Eu sorri e peguei o anel com cuidado. “Posso?” Pedi, apontando para sua mão direita.

Ela apenas acenou em acordo, mordendo o lábio inferior. Peguei sua mão delicadamente e deslizei o anel em seu dedo anelar, sabendo que seria o encaixe perfeito graças a uma aventura em sua caixa de jóias. Ele simplesmente parecia pertencer lá. Parecia mil vezes mais lindo na sua mão. Levantei nossas mãos para beijar seu dedo, então beijei-a.

“Ow! Sem agarração na frente da minha casa!” Nos separamos rapidamente e vimos Christian escorado na porta com um sorriso meio estranho. “Pelo menos não estão se matando.”

“Pollito, olha só!” Ela exclamou, estendendo a mão na frente do rosto dele.

Christian deu um grito muito gay e agarrou a mão dela. “Meu Deus, que coisa linda! Sua sortuda do demônio.” Dulce riu e percebi que era a primeira vez que a via com um amigo. Já havia conhecido Christian, mas ela não estava junto, então era uma novidade vê-los juntos. “Querido Deus das bichas, me abana. Que anel é esse?!”

“Ok, muito gay, para.” Dulce puxou a mão.

Christian suspirou. “Exagerei, não foi?”

“Demais, você é bem menos gay que isso. Mas vamos entrar que eu estou congelando.”

Precisa ter vergonha de comentar não, gente kkkkkk