Fanfic: Made In The USA (DulcexDemi) - Finalizada | Tema: Dulce Maria, Demi Lovato

Ka_oliveira: Uma Dulce fofa e irônica, gostei kkkkkk. E muito obrigada por gostar da fic, me dedico muito pra isso kkkk

Baby.mello18: Pq querer ver Demi com ciúmes??? E agora tenho mais uma definição pra Dulce: fofa e safada kkkkkkk. E é vdd que dançar creu sem eu não teria graça alguma, pq eu faço a diferença kkkk. Sou contra roubo, não consigo mentir, começo a me sentir culpada ou começo a rir e conto tudo, mas vou tentar te ajudar a roubar o dinheiro do seu amigo para a pizza kkkkkkkk. Eeeeee \o/ sou Naya Rivera. Pq ele fica com ciúmes, gente? Ele pode ser o seu, não sei, algum homem bonito aí, mas eu vou ser uma melhor Naya Rivera que ele vai ser um melhor “homem bonito aí” kkkkkk. Meeee, todos seus amigos são ciumentos pelo jeito kkkk. E vcs podem combinar que cada uma fica casada com a Demi por dois anos, e vão trocando (obs: tbm quero entrar nisso, tbm quero dois anos pra ficar casada com Demi Lovato, mas quero ser a última, pq daí não devolvo ela mais kkkkkkk). Não acho o Robert lá essas coisas, acho Jackson Rathbone mais bonito, mas mil vezes a Demi Lovato, né? Ninguém ganha dela kkkkkkkk

DemiPOV

“Ficaram ótimas.” Comentei com um sorriso.

Estávamos vendo as cópias das fotos da revista “The Rainbow”, que eu havia tentado jogar o envelope pela janela, mas não consegui forças para isso. Graças a Deus por isso. Eram quinze fotos ao todo, mas apenas quatro entraram na edição final da revista.

Durante a seção, eu usei um vestido branco com algumas flores azuis espalhadas pelo tecido leve, simples, com algumas rendas nas alças, chegando até meu joelho, e uma tiara de flores brancas e delicadas. Já Dulce usava uma calça jeans marrom, com um cinto preto, e a barra dobrada até a canela, um tênis branco, e uma camisa social azul clara com manga curta. Lembro-me de quase não conseguir tirar os olhos dela durante as fotos. Bom, o fotógrafo nem teve que nos dar nenhuma orientação, porque parecíamos duas idiotas apaixonadas o tempo inteiro.

Em uma das fotos que foi para a revista, Dulce estava me carregando nas suas costas, depois de eu ter reclamado por ter que ficar descalço, apesar da grama ser fofa o suficiente para não machucar meus pés. Em outra, eu estava sentada em um dos bancos do jardim onde tiramos as fotos, com Dulce deitada com a cabeça no meu colo, enquanto nos olhávamos como aqueles casais grudentos. Na próxima, na parte onde falávamos sobre morar juntas, estávamos na frente de uma porta toda trabalhada, com Dulce inclinada beijando minha bochecha com o dedo indicador e o polegar no meu queixo, enquanto eu estava com os olhos fechados e um sorriso enorme.

A última foto que foi para a revista era de roupas diferentes, já que havíamos trocado de roupa no meio porque o estilista achou que seria mais interessante. Eu havia tirado o vestido e colocado uma camisa de manga comprida verde oliva e calça de couro, e Dulce usava uma jaqueta jeans e leggins, além de um chapéu cinza. Estávamos sentadas em cima de uma toalha de piquenique, suas mãos estavam no meu rosto. O fotógrafo procurava um olhar apaixonado, mas nossos olhos continuavam se voltando para nossos lábios, o que era o que a foto mostrava.

As outras eram divididas entre os dois tipos de roupas, mas a paisagem ainda era a mesma, a do jardim, que eu realmente não sabia de quem era, mas era lindo. Depois de discutir onde colocá-las por alguns minutos, decidimos colocá-la no álbum que Dulce ganhou de sua mãe no Natal, e colocar a nossa foto favorita, aquela do banco, em um porta retrato, que ficaria com os outros na parede da sala.

“Então, já viu o que todo mundo está comentando nas redes sociais?” Dulce perguntou, terminando de colocar a última foto no plástico do álbum.

“Lindsay Lohan foi presa de novo?”

Dulce sorriu levemente. “Não.”

“Charlie Sheen engravidou alguém?”

“Não.”

“Estão falando sobre como sentem falta da Hanna Montana por causa dos novos vídeos da Miley?”

“Isso também, mas não.”

“O que?”

“Sobre como somos o casal mais fofo do mundo.”

“Isso é meio que óbvio.” Brinquei.

Dulce se inclinou e me deu um selinho. “E estão gritando sobre o anel de noivado.”

Sorri largamente para isso. Dulce havia postado nossas fotos no Instagram e uma montagem com todas elas no Twitter, em menos de cinco minutos, todo mundo estava falando sobre isso, parecendo esquecer que deviam estar comemorando o Ano Novo e não nosso noivado.

Noivado. Eu amo essa palavra. Dulce agora é minha noiva.

De qualquer forma, na manhã do dia primeiro, Dulce postou uma foto nossa de mãos dadas, com eu meio que abraçando ela por trás, e sorrisos enormes ameaçando dividir nossos rostos, com a seguinte legenda:

“She asked me to marry her, and I said hell YEAH! (ela me pediu para casar com ela, e eu disse inferno SIM)”. (N/A infelizmente, a expressão não pode ser traduzida, algo apenas americano e tal, mas como eu adoro essa expressão, usei-a mesmo assim, a tradução literal está ali, mas pensem em uma expressão mais legal, se quiserem. E, sim, me dedico muito ao inglês kkk)

Parecia que Dulce havia adotado o inglês como sua língua oficial, porque dificilmente a via falando em espanhol agora. Ela usava sua língua natal quando falava com sua família ou um amigo pelo telefone, mas nem na “festa” de Ano Novo ela falou em espanhol com os amigos, e eu fiquei grata por isso, porque pude entender tudo. Eles também falaram em inglês, um pouco mais enrolados que ela, mas conseguiram. Infelizmente, eu havia aprendido poucas palavras em espanhol, e era apenas o básico.

Decidi postar um pequeno vídeo, onde eu falava sobre a emoção de pedi-la em casamento e blabla. Então escaniei e postei nossas primeiras fotos feitas nas cabines, com a legenda:

“And thank God she said yes... Best New Year ever (e graças a Deus ela disse sim... Melhor Ano Novo de sempre)”

“Então, tendo em vista que você não destruiu as passagens...” Revirei os olhos para seu tom divertido. Eu sabia que iria sofrer com aquilo para sempre. “Quando acha que podemos usá-las?”

“Eu não sei. Tem que ser antes da tournée começar, obviamente. A viagem vai demorar quanto tempo?”

“Um mês, mais ou menos, assim não teremos que sair correndo de um lugar para outro.”

Acenei em acordo. “Bom, eu posso ver com Mitchell para ele liberar minha agenda ainda esse mês.”

Dulce sorriu e fechou o álbum, parecendo satisfeita com a ordem das fotos, finalmente. “Ótimo. O que acha de fazermos uma parada no México para eu te apresentar para Poncho e Ucker? Eles ficam me ligando e dizendo que sou ingrata por ter te apresentado para todo mundo, menos para eles.”

“Você não me apresentou para todo mundo.” Lembrei-a. “Ainda não conheço seus pais... O que me faz pensar que estamos noivas e ainda não conheço eles.” Fiz uma careta, começando a perceber o erro do plano.

A cor de seu rosto sumiu completamente. “Ah, é mesmo.”

Levantei uma sobrancelha. “O que aconteceu? Por que está mais pálida que um fantasma?”

“Não estou pálida.”

“Está sim, parece que viu o espírito de Michael Jackson.” Fiz uma pausa, tentando achar um motivo para aquilo. “Você não quer que seus pais me conheçam?”

“Não!” Sua resposta veio rápida demais e ela deve ter percebido isso também, porque suspirou e se jogou para trás no sofá. “Eu quero que meus pais te conheçam, mas eu não quero que você conheça meus pais.”

“Isso é um pouco impossível, você sabe disso, não é?”

“Eu sei, e também sei que é patético. Eu quero apresentar aos meus pais minha namorada incrível, linda, talentosa, gentil, forte e tão, tão generosa. Mas não quero apresentar meu pai preconceituoso e minha mãe chata para ela. É meio que uma sinuca de bico.”

Suspirei e deitei por cima dela, descansando meu queixo em seu estômago e olhando-a com cuidado, esperando ver alguma alteração em sua expressão angustiada. “Eu adoraria conhecer eles. Tenho certeza que são pessoas boas, quer dizer, eles conseguiram te transformar em uma pessoa incrível.”

Ela zombou. “Se fosse pelo meu pai eu odiaria gays, negros, americanos, russos, alemães, nativos... Bom, eu odiaria o mundo inteiro, menos ele.”

“Seu pai não odeia gays, ele não odeia você.”

“Ok, talvez ele não odeie gays, mas também não os ama. Não quero que você passe pela tortura de falar com ele.”

Beijei seu estômago, por cima da camiseta e entrelacei nossos dedos, sorrindo ao ver o anel em seu dedo. “Você passou pela tortura de ser ameaçada. Posso passar pela tortura de ouvir alguns comentários negativos.”

Dulce suspirou e abriu os olhos, olhando para nossas mãos unidas, enquanto seus dedos começaram a brincar com os meus. “Eu queria evitar isso, mas acho que é impossível. Tudo bem, nós vamos para o México, conhecemos meus amigos e meus pais, saímos de lá antes que meu pai possa começar a falar sobre como russos acabam com o mundo, e vamos curtir nossas férias na Itália e esquecer o desastre que vai ser.”

Revirei os olhos. “Você é pessimista, às vezes.”

“Sou realista. Conheço meu pai a 28 anos, eu sei o que devo esperar desse encontro.”

DD-DD-DD

Liguei para Mitchell ainda naquela tarde e ele disse que iria me mandar um e-mail na manhã seguinte com a resposta. De noite decidi fazer algo diferente e sair para comemorar nosso noivado oficialmente.

O restaurante que escolhi, um dos melhores de LA, não estava muito cheio, talvez por ainda ser o primeiro dia do ano. Marcus, meu motorista, conseguiu despistar os paparazzi que estavam na porta do nosso prédio, esperando qualquer movimentação nossa. Era bastante irritante, na verdade, porque eles ficaram lá fora o dia inteiro e quase se matavam quando chegávamos perto da janela, até que decidimos fechar todas as cortinas para tentar ter um pouco de privacidade. Eu tento não usar muito meu motorista, porque gosto de ter um pouco de independência, mas seria impossível chegar ao restaurante se uma de nós estivesse dirigindo.

Infelizmente, Marcus não poderia dirigir para sempre, e logo os paparazzi nos encontraram. Foi quando meu segurança entrou em ação. Max manteve-os o mais longe possível do restaurante e impediu alguns deles que tentaram entrar. Por fim, Dulce teve que chamar o seu segurança também, porque as coisas estavam ficando tumultuadas do lado de fora. Seu segurança, um cara alto, que mais parecia um lutador de MMA, logo se socializou com Max e eles começaram a afastar todo mundo.

Quase quinze minutos haviam se passado, até conseguirmos relaxar um pouco. Fizemos nosso pedido logo depois, decidindo que refrigerante seria melhor que vinho. Eu posso ter bebido no meu aniversário, mas eu evito o máximo possível, porque o risco de cair em tentação é muito grande para ficar facilitando as coisas. Dulce, que poderia totalmente ter pedido vinho ou algo assim, optou por um suco de morango.

“Não quero que meu hálito fique com gosto de álcool.” Ela ofereceu como explicação, dando de ombros.

Sorri largamente para isso e peguei sua mão sobre a mesa, vendo um breve flesh de uma câmera do lado de fora. “Você é apenas perfeita, sabia disso?”

“Perfeita por não querer piorar as coisas para você? Por favor, já fui bastante irresponsável no seu aniversário. Não devia ter te levado para uma boate open bar, e, principalmente, deveria ter cuidado para que não bebesse.” Ela suspirou. “Não se deve facilitar para antigos vícios.” Murmurou.

“Pare de se culpar.” Sussurrei calmamente, virando sua mão para fazer desenhos aleatórios em sua palma. “Nada do que aconteceu é culpa sua. Não é culpa sua que eu bebi, nem que você teve uma recaída. Merda acontece, não é?”

“Maite contou?” Dulce gemeu, revirando os olhos. “Qual o problema dos meus amigos?”

“Pelo menos eles não me jogam em cima da mesa, não é?”

“Por favor, não me diga que o brutamontes é seu amigo, diga que ele é apenas um cara mentalmente perturbado que acha que é seu pai ou algo assim.”

Eu ri. “Simon... Bom, a gente tem brigas infantis e nos provocamos o tempo inteiro, mas eu gosto de pensar nele como meu amigo.”

“Um grande amigo que destruiu minhas costas. Você tem ideia de como é chegar aos 28 anos sem sentir nem uma mísera dor nas costas, mesmo depois de tantos shows e coisas assim? Aí vem ele e destrói isso.”

“Ok, sinto muito por Simon, mas estava todo mundo pensando que...”

“Eu era uma mentirosa manipulado fria e sem coração.” Dulce completou rapidamente.

Fiz uma careta. “Não era bem isso que eu ia dizer, mas sim.”

Ela sorriu e levou minha mão aos lábios, dando um beijo suave, antes de colocá-las na mesa de novo. “Sem ressentimentos com sua mãe e Selena, mas não posso dizer o mesmo do brutamontes. Ele deve ter duas vezes o meu tamanho, foi covardia.”

“Um pouco, sim, talvez.”

“Talvez.” Dulce zombou. “Talvez foi ele me bater contra a parede. É sim para me jogar na mesa.”

Suspirei. “Podemos parar de falar nisso? São péssimas lembranças.”

“Claro.” Dulce beijou minha mão novamente, então pegou o celular do bolso. “Outra foto fofa para todo mundo babar?”