Fanfic: Made In The USA (DulcexDemi) - Finalizada | Tema: Dulce Maria, Demi Lovato

Baby.mello18: acredita que fui assistir “A culpa é das estrelas” e não tinha mais ingresso? Tive que assistir X-Men pra não perder a viagem, mas valeu a pena, porque é muito legal kkkkkk. Eu acho que Demi pareceria o demônio com ciúmes, mas se você diz que ela ficaria fofa... Pegar emprestado sem pedir, que coisa mais filosófica kkkkkkkk. Eu só tenho ciúmes do meu melhor amigo, porque ele mora em outro estado, aí fico com medo dele me trocar, mas ele é meu monte cagado e não vai me trocar (se ele gosta da vida dele, ele não vai me trocar kkkkkk). UMA das mulheres da sua vida? Como assim? Quantas pretende ter?! Ninguém supera Demi Lovato jamais! E você pode ter talvez entrado pra minha lista, mas ainda não é certo, estou balanceando prós e contras kkkkkkk

Miihportinon: desculpa o sumiço, não sei se o problema era do site ou do meu computador, mas não tava conseguindo postar faz quase duas semanas, ficava dando erro =(. Comecei a ler sua fic e achei a proposta muito interessante, tem um bom enredo (e uma Dulce pedófila), e acho que está muito boa mesmo. Lembre-se que, qualquer coisa, só me mandar uma mensagem aqui ou no face =)

Para quem me tem no Facebook um aviso: eu não costumo entrar muito nele. Geralmente entro no final de semana ou durante a semana quando preciso muito falar com alguém ou tirar uma dúvida, ou quando estou sem nada para fazer kkk. Só para avisar, para ninguém pensar que eu não quero falar com ninguém e tals.

DemiPOV

O motorista que contratamos, que já foi motorista de Dulce antes, estava nos esperando no estacionamento do aeroporto. Como ninguém estava sabendo da viagem, não havia nenhum repórter por perto, o que foi um grande alívio. Dulce pediu que Xavier nos levasse para a casa de seus pais, que ele afirmou ainda se lembrar do endereço, mesmo que Dulce não aparecia no México a um tempo.

Ela ligou para sua mãe no caminho, avisando que já estávamos chegando. Foi a única coisa que entendi da ligação de dez minutos. Logo que paramos na frente de uma casa bonita de dois andares, Dulce respirou fundo e olhou para mim.

“Não importa o que o meu pai diga, não escute. Apenas finja que concorda, acene com a cabeça, e vai ficar tudo bem.”

Revirei os olhos. “Não acho que ele seja tão ruim assim.”

“É VOCÊ, DULCE?!” Olhei pela janela ao ver um homem saindo da casa. Seus cabelos estavam brancos e ele tinha uma barriguinha de cerveja, além de um rosto severo. “NÃO ESTÁ TRANSANDO NO CARRO NA FRENTE DA MINHA CASA, ESTÁ?!” Pelo menos ele estava falando em inglês, acho que isso é um bom sinal.

Dulce ficou mais vermelha que um tomate quando eu ri. “Ele é tão ruim assim.” Ela murmurou. “Espere até ele falar sobre dividirmos o mesmo quarto.” Saímos do carro antes que seu pai viesse nos tirar de lá. Dulce entrelaçou nossos dedos. “Para o caso de você querer fugir. Me obrigou a isso, agora tem que aguentar até o fim.”

Sorri e apertei sua mão levemente. “Não se preocupe, não estava pensando nisso.”

“O que é isso no cabelo dela? Estavam passeando em uma obra e um operário deixou a tinta cair?”

Dulce respirou fundo de novo. “Não, pai.”

“Tem certeza?”

“Sim, pai.”

“E o que é isso no braço dela? Já disse para você parar de ficar riscando as pessoas com sua caneta idiota.”

Dulce olhou para o céu, como se pedisse alguma ajuda divina. “Pai, essa é Demi, minha noiva. Linda, esse é meu pai, Edgar.”

“Me chame de senhor Saviñon.” Ele disse rapidamente.

“É bom te conhecer, senhor Saviñon.” Sorri para o homem que seria meu sogro algum dia.

“Ah, meu bebê!”

“Mães...” Dulce sussurrou, me fazendo rir.

Sua mãe veio correndo de dentro de casa com um avental preso na cintura e um vestido florido longo. Seus cabelos negros estavam amarrados em um coque, preso por um lápis, e Dulce se parecia muito com ela. A mulher abraçou-a com força. “Que saudade, que saudade, que saudade!”

“Ok, mãe, eu também estava com saudade.” Dulce se afastou e pegou minha mão novamente. “Mãe, essa é Demi. Amor, essa é minha mãe, Blanca.”

“É um prazer te conhecer, senhorita Saviñon.”

“Ah, me chame só de Blanca, por favor.” Ela me puxou para um abraço, me surpreendendo um pouco. Seus pais pareciam o completo oposto um do outro, o que me fez imaginar como o relacionamento possa ter durado tanto tempo.

“Não facilite, Blanca. Não devemos confiar em alguém que nos faz falar inglês.”

Dulce suspirou. “Eu pedi para vocês falarem inglês porque Demi ainda está aprendendo espanhol.” Isso explica porque o uso da minha língua.

“Tanto faz. Nem sei porquê perdi meu tempo aprendendo inglês. Os Estados Unidos são...”

“Vamos para dentro, não é?” Dulce interrompeu o pai rapidamente. “Blanca e Cláudia estão aí?”

“Claro que sim!” Sua mãe exclamou. “Edgar, pode pegar as malas?”

“Está tudo bem, Blanca, eu mesmo pego.”

“Nem me olhe assim porque não vou ajudar, mulher. Minhas costas estão me matando.” Dito isso, ele se virou e voltou para casa.

“Contou para ele das tatuagens, não é?” Dulce quase implorou para que a resposta fosse positiva.

“Bom, você sabe como seu pai é...”

Ela balançou a cabeça. “Vão ser longos dias.”

DD-DD-DD

Depois que Xavier deixou nossas malas no antigo quarto de Dulce, recebendo um olhar desconfiado de Edgar como se fosse roubar algo a qualquer momento, falamos que ele poderia ir para casa e esperar nossa ligação amanhã, já que iríamos passar o primeiro dia com a família de Dulce.

Suas irmãs apareceram logo depois e fiquei impressionada como as três se pareciam tanto com Blanca e quase nada com o pai. Sua irmã mais velha, Blanca também, ficou vários minutos falando sobre como Dulce não podia se mexer para me apresentar a família antes, então sua outra irmã, Cláudia, disse algo sobre ela ter medo que eu fuja depois. Ambas receberam um olhar mortal da ruiva.

Em seguida, fui apresentada à sua sobrinha, que parecia incrivelmente envergonhada enquanto se agarrava na perna da mãe. Isso é, até que Edgar lhe deu um “incentivo”. “Quando se passa por aquela porta ninguém é famoso, vai abraçar a menina do cabelo estranho, Clara.”

“Jesus, pai.” Dulce murmurou para si mesma, antes de se abaixar para pegar a sobrinha no colo. “Hey, Clarinha, tudo bem?” A menina só acenou em acordo, antes de esconder seu rosto no pescoço de Dulce. “Não quer conhecer Demi? Seu avô pode ser meio insensível, mas ele está certo. Aqui ela é apenas a minha namorada.”

Clara me olhou por um segundo, antes de ficar vermelha e se esconder de novo. “Clara, abraça a menina do cabelo estranho.” Edgar repetiu e, apesar de suas palavras nem tão gentis, sua voz era suave e eu vi o reflexo do ‘vovô coruja’ em seus olhos.

Dulce se aproximou de mim e Clara hesitou por mais alguns segundos, antes de passar seus braços pelo meu pescoço. Abracei-a com força e beijei sua bochecha. “Olá.”

“Oi.” Ela murmurou ainda morrendo de vergonha.

“A menina não costuma ser envergonhada assim não. É que, por algum motivo, ela gosta desse teu cabelo.”

“Pai, por que o senhor não vai chamar Henrique e Rodrigo?”

“E eu sou lá homem de ficar chamando marmanjo, Dulce Maria?!”

“Edgar.” O homem suspirou e saiu resmungando por uma porta no fundo da sala.

Dulce colocou Clara no chão quando ela me soltou e suspirou, passando a mão pelos cabelos. “Eu sinto muito por ele.”

“Não pude acreditar quando ouvi!” Uma voz interrompeu minha resposta. Um homem alto, loiro e magro apareceu, sendo seguido por seu oposto, um homem baixo, moreno e meio gordinho, parecendo mais velho. “Dulce Maria, minha cunhada querida, noiva!”

Dulce revirou os olhos. “Olá, Henrique.” Ela abraçou os dois homens, que apertaram minha mão com sorrisos divertidos. “O marido de Blanca, Rodrigo, e o marido de Cláudia, Henrique.” Ela apresentou. “Bobões, Demi, minha noiva.”

“Seu pai já viu isso?” Rodrigo perguntou quando reparou na tatuagem de cruz em sua mão. Por sorte, as outras tatuagens estavam escondidas por sua jaqueta.

“Vi o que? O cabelo de operário descuidado?” Edgar reentrou na sala do nada.

“O senhor pode parar de falar do cabelo dela?” Dulce pediu e percebi que seus olhos estavam começando a demonstrar sua frustração.

“Que isso na sua mão?”

Vi quando Dulce empalideceu um pouco, mas Cláudia veio em seu auxilio. “Papai, lembra que eu falei para o senhor que Dulce havia feito... desenhos... na pele.”

“Achei que estava tentando me dar um ataque cardíaco!” Edgar exclamou e, por um segundo, achei que fosse cometer um homicídio em massa naquela sala. “Tatuagens.” Ele zombou. “Minha filha virou punk!”

“Eu não virei punk, papei. As tatuagens têm motivos específicos que...”

“O motivo é que você voltou a se drogar! Eu sabia, eu te disse que ela não ia aguentar tanto tempo, Blanca.”

“Eu não voltei a...”

“Então estava bêbada quando fez essa coisa aí não mão?”

“Não foi só na mão. Pensei que tivessem contado para o senhor que eu...”

“Alguém chama a polícia antes que eu cometa uma loucura do tipo... esfolar a pele da minha filha.”

DD-DD-DD

“Seu pai é muito... Conservador.”

Dulce riu um pouco. “Pode falar que ele é um maluco.”

Sorri sentando na cama. “Já conheci piores.”

“Duvido. Eu tenho sorte que ele não deu um discurso sobre como tatuagens diminuem seu tempo de vida... de novo.” Dulce se jogou ao meu lado. “Eu juro que vamos embora o mais rápido possível. Amanhã vamos ficar o dia inteiro fora, vou te levar para conhecer onde eu cresci, vamos chegar o mais tarde possível, então vamos acordar cedo e ir embora antes que ele diga outra coisa sobre seu cabelo.”

“Acho que eu deveria ter pintado ele para conhecer seus pais. Não deve ser uma boa primeira impressão.”

Dulce me abraçou e beijou meu templo. “Não quero que conheçam alguém que você não é. E você é Demi, a garota que adora pintar o cabelo.” Sorri. “Seja você mesma e esqueça meu pai. Vou tentar mantê-lo longe o tempo que ficarmos aqui.”

“Será que seu pai iria preferir rosa?”

Minha noiva riu e levantou. “Vou falar com Clara, ela está morrendo de medo de chegar perto de você. Eu disse que ela é uma grande fã.”