Fanfic: Made In The USA (DulcexDemi) - Finalizada | Tema: Dulce Maria, Demi Lovato

Desculpa. Se alguém lê “RBD La Família Loucuras em Família” já sabe o que aconteceu, mas vou repetir.

Eu nunca fico sem postar porquê quero. Eu amo escrever. Mas houve problemas familiares de doenças e tal, e depois o problema foi comigo. Precisei tirar uma folga de tudo para pensar ou ia ficar ainda mais louca kkkk. Muita coisa rolando que eu precisava analisar melhor. Nada muito grave, apenas avaliações psicológicas kkkkk

Mil desculpas pela demora, mas acabei perdendo a noção de quanto tempo já fazia que eu não postava.

Dannyk: Claro, nem quer nada da vida (Rodrigo Simas) kkkkk. Postarei em sua homenagem, sim, só com um pouco de atraso, humildade em pessoa kkkk

Foxxy96: Obrigada =)

Miihportinon: Muito obrigada por achar a web perfeita kkkk. E to bem, sim, agora, só estava tendo problemas comuns. E postarei a ‘perfeição’ kkkkkkk

DulcePOV

“Alô?”

“Hey, Annie.”

“Ah, Dulce.”

Franzi a testa, percebendo sua voz mudar de irritada para surpresa. “Algo que está acontecendo?”

“O que?”

“Perguntei se algo está acontecendo. E que voz ofegante é essa?”

Senti um momento de hesitação e alguns murmúrios inteligíveis. “Eu estava correndo.”

“Desde quando você corre?”

“Eu percebi que é bom fazer exercícios, algum problema?”

“Não sei, me diz você. Primeiro você atende o telefone como se alguém te interrompesse no meio do sexo, então fica surpresa por ser eu, então inventa uma desculpa para a voz ofegante e fica na defensiva. Isso... AH, MEU DEUS!” Parecia um momento de desenho animado, como se uma lâmpada se acendesse na minha cabeça. “VOCÊ ESTÁ TRANSANDO!”

“O que?! Claro que não!”

“Anahi, não precisa negar. É uma necessidade básica da humanidade. Quem é?”

“Não vou discutir minha vida sexual com você.”

“Ucker? Juro que, se estiver transando com ele, vou até aí te dar um belo chute na bunda. Não ficou provado da primeira vez que não ia dar certo?”

“Por que você me ligou?”

“Não fuja do assunto, mocinha!”

“Olha, Dulce, eu tenho que ir, estou super atrasada para um compromisso. Me fala logo porquê me ligou.”

“Só queria me despedir. Estou viajando amanhã de manhã, lembra?”

“Ah, é mesmo. Você não vai passar no México?”

“Só na volta, então, vai demorar um pouco. Juro que vou tentar achar um tempo pra gente sair. Sabe se Maite está viajando?”

“Por que? Por que quer falar com ela? O que quer com ela? O que está acontecendo? Por que está perguntando para mim?”

Levantei uma sobrancelha para o desespero em sua voz. “Eu tentei ligar para ela antes, mas ela não atendeu. Queria saber se ela está viajando, o que explica a falta de resposta. Por que você pirou com a minha pergunta?”

“Não pirei, quem disse que pirei? Nada aconteceu!”

“...OK.”

“E não sei de nada, não vi Maite, não falei com ela, nem sei dela.”

“...OK.”

“Está me acusando de algo?!”

“Eu só falei ‘ok’.”

“Parece que está me acusando de algo.”

Balancei a cabeça, tentando dar algum sentido ao que acontecia. “Eu não sei o que está acontecendo, mas você está muito estranha.”

“Não estou estranha! Quem disse que estou estranha?!”

“...Eu?”

“Pois está imaginando coisas.”

“...OK.”

“PARE DE ME ACUSAR!”

“Mas eu...”

“Boa viagem, tchau!”

Olhei para o celular, totalmente confusa, sem saber o que diabos havia acontecido. Demi, que estava terminando de arrumar sua última mala, olhou para mim com o rosto preocupado. “O que foi?”

“Anahi.” Olhei em volta, como se a resposta do que aconteceu fosse aparecer flutuando de repente. “Ela estava... estranha, para dizer o mínimo. Ficou gritando que eu estava a acusando de fazer alguma coisa... Eu adoraria invadir a casa dela e descobrir que merda está acontecendo por lá.”

“Tenho certeza que eu iria te ajudar, mas não temos tempo.”

“Eu sei.” Suspirei. “É só... Nunca vi Anahi assim.”

“Assim como?”

“Em pânico.” Demi parou de arrumar as roupas e caminhou até mim, me envolvendo em um abraço apertado. Ela parecia sempre saber do que eu precisava. “Nem quando ela ficou aquele tempo no hospital. Ela parece aterrorizada com algo.”

“Quando ela se sentir confortável para falar, tenho certeza que você será a primeira a saber o que está acontecendo.”

Suspirei de novo, ganhando um beijo no topo da minha cabeça. “Ok.”

“Isso aí.” Demi se afastou com um sorriso. “Agora vamos terminar aqui.”

DD-DD-DD

Eu estava sentada no sofá, apreciando os últimos minutos em casa, quando Demi voltou ao apartamento com uma sacola de remédios que seriam levados para a viagem. Eram, principalmente, para mim, para tomar durante os vôos e acabar com os enjôos que eles me causavam.

Não desviei os olhos da TV, onde assistia a um programa de culinária e aprendia a fazer um maravilhoso bacalhau, que eu adoraria tentar fazer a receita. Demi colocou a sacola na mesa de centro, então encostou sua mão no meu rosto. Dei um pulo ao sentir seus dedos frios contra minha pele. Desde a tempestade de alguns dias, o tempo tinha esfriado bastante e eu estava meio grata que estaria indo para um lugar mais quente.

“Jesus em um monociclo! Você não tem luvas, não?!” Reclamei, cobrindo minha bochecha agora gelada com a coberta.

Demi riu e deu de ombros, sentando ao meu lado. Ficamos alguns minutos assim, mas eu sabia que ela não estava gostando da TV ainda ter a minha atenção. “Tudo bem, posso ir para o quarto. Sozinha.”

Revirei os olhos e desliguei a TV. “Pronto. Feliz?”

“Muito.” Ela respondeu, se inclinando para encostar seu nariz gelado na minha bochecha.

“Seu nariz está frio. A quanto tempo mora em LA para saber sobre as mudanças do tempo?” Ela começou a contar nos dedos e revirei os olhos novamente. “Eu estava brincando. Vou fazer chocolate quente antes de irmos. Marcus deve chegar em meia hora.”

Desvencilhei-me das cobertas e fui para a cozinha, ouvindo quando Demi me seguiu. Coloquei o leite esquentar, enquanto colocava chocolate em pó e canela em duas canecas. Senti seus olhos me observando a cada movimento, até que era quase impossível fazer qualquer coisa.

“O que foi?”

“Nada.” Veio sua resposta da porta da cozinha, onde ela estava escorada na batente.

Quando voltei para o fogão, observando enquanto o leite começava a mostrar as primeiras bolinhas, senti seus braços em volta da minha cintura. Demi colocou seu nariz na junção do meu pescoço com meu ombro, um dos meus pontos fracos.

“Hey, Dulle?” Ela veio com esse apelido para mim alguns dias atrás e juro que queria bater nela toda vez que ela me chamava assim, mas, não posso negar, eu meio que gostava que ela perdeu tempo pensando em algo tão ridículo.

“Hm?” Resmunguei, desligando o fogão.

“Eu te amo.”

Sorri e despejei o leite nas canecas. “Eu sei. Eu também te amo.”