Fanfic: Made In The USA (DulcexDemi) - Finalizada | Tema: Dulce Maria, Demi Lovato

Baby.mello18: falta de doritos no mercado é morte certa kkkkkk, e é melhor Naya Rivera com roupas curtas do que Jessica Alba, apesar de ser uma bonita imagem também kkkk.

Miihportinon: Tento postar sempre que possível, mas está meio difícil esses dias =(

Juhdul7: pois é, eu só conheço 2 fics dulvato e uma é a minha kkkk. Mas eu pretendo postar mais ;)

Dyas: obrigada :3

Dannyk saudades da sua pessoa

DemiPOV

Acordei no dia seguinte com Dulce virando na cama sem parar. “Pare com isso.” Resmunguei.

“Estou com frio.”

“Se cubra.”

“Você está com a coberta.”

Resmungando, virei-me para ficar de frente para ela e joguei meu braço por cima de sua cintura junto da coberta. “Volte a dormir.”

“Eu não consigo.”

“Por quê?”

“Porque estou com frio.”

Gemi um pouco e puxei-a o mais perto possível. “Melhor?”

Não parecia melhor, na verdade, porque ela estava tremendo como se estivesse prestes a saltar de paraquedas, seu corpo estava coberto com uma camada de suor e ela estava queimando. Mesmo por cima do pijama, eu podia sentir seu corpo muito mais quente que o normal.

“Sua febre não abaixou.” Comentei desnecessariamente. Era apenas óbvio que ela ainda estava mal.

Dulce choramingou por alguns segundos. “Meu estômago dói.”

“Vamos lá, vamos trocar de roupa, vou te levar para o hospital.”

“Não.”

“Dulce, você está queimando. Você tem que ver um médico.”

Demorei mais alguns minutos para levá-la a concordar em ir ao médico. Depois de um banho rápido para tirar o suor, ajudei-a a colocar roupas confortáveis e liguei para a secretária do meu médico para avisá-la que estávamos indo lá. Aparentemente, Dulce não tinha nenhum médico de LA em sua lista. Quando a questionei sobre o motivo, ela disse que nunca havia precisado de um médico ali.

Dulce estava tremendo de frio o caminho inteiro e uma nova camada de suor havia substituído a outra. Felizmente, o consultório estava vazio, até porque ainda eram seis e meia da manhã quando chegamos lá. Depois de uma consulta rápida, ele receitou alguns remédios para a febre e a dor e um antibiótico. Como o esperado, ela estava com uma gripe forte.

Parei na farmácia no caminho e comprei os remédios necessários, então voltamos ao apartamento. Fiz um chá depois de colocá-la na cama novamente, seguindo as ordens de repouso, então levei para o quarto junto de um pote de yogurte.

“Não estou com fome.” Ela sussurrou quando tentei lhe entregar o yogurte.

“É de mamão e laranja, o que você gosta.” Tentei convencê-la. Ela balançou a cabeça e abraçou o travesseiro. “E se eu colocar chocolate no meio?” Um segundo de hesitação, mas ela declinou a oferta novamente. “Você precisa comer, Dulce.”

“Eu já tomei o chá.”

“Chá não é comida.”

“Yogurte também não.”

Revirei os olhos para sua resposta rápida. “Você quer comer sopa às oito da manhã?”

Dulce suspirou. “Só uma colher.”

“Já é alguma coisa.” Ela se sentou e levei a colher cheia de yogurte até sua boca. Dulce fez uma careta, mas engoliu. “Gostoso, não? Eu, particularmente, prefiro o de uvas vermelhas.” Levei outra colherada até sua boca enquanto continuava falando. “Também gosto de colocar aveia no meio e uns pedaços de chocolate. Também é gostoso com granola.” Ela acabou comendo sem realmente perceber, porque estava prestando atenção no que eu falava. Repeti o processo, torcendo para dar certo mais uma vez. “Depois podemos assistir algum filme e ficarmos abraçadas nas cobertas.” De novo, ela comeu. Pouco a pouco, fui fazendo comentários aleatórios, até ela terminar de comer todo o pote.

“Você me enganou.” Dulce fez um beicinho adorável ao ver o pote vazio.

Sorri e inclinei-me para beijar sua testa. “Eu não fiz nada. Agora, tente dormir mais um pouco.” Fiz um movimento para sair da cama, mas sua mão no meu pulso me parou. “O que foi? Precisa de algo?”

“Eu quero um abraço.”

Levantei uma sobrancelha. “Está falando sério?” Quem diria que a forte e independente Dulce se tornaria uma criança assustada ao ficar doente.

Dulce acenou em acordo. “Estou me sentindo sozinha.”

“Eu estou bem aqui.”

“Muito longe.”

Revirei os olhos e coloquei as coisas do café em cima da cômoda, antes de deitar ao seu lado e abraçá-la com força. Dulce segurou minha camiseta como se fosse ouro e suspirou com um pequeno sorriso. “Não está mais preocupada sobre eu ficar doente?”

“Nouandjonoa.” Ela já estava dormindo.

Balancei a cabeça e beijei sua testa, então nos cobri, peguei o livro que estava lendo no dia anterior e comecei a brincar com seu cabelo enquanto tentava resolver o crime antes das últimas páginas.

DD-DD-DD

Dulce já estava se sentindo melhor no dia seguinte, apesar de ainda estar reclamando da garganta, então decidimos sair um pouco do apartamento e aproveitar que o sol estava de volta em LA. Tomamos café em uma Starbucks, fomos à praia e, apesar de ficarmos apenas na areia, foi uma bela visão da paisagem, almoçamos no seu restaurante favorito e paramos para comprar o chocolate que ela queria.

Uma semana depois, Dulce estava totalmente curada e comemoramos com um pote de sorvete, aproveitando que logo não suportaríamos mais nada tão gelado. O inverno ainda iria demorar um pouco, mas o tempo já estava esfriando consideravelmente.

Voltamos ao trabalho na metade de outubro, eu voltei ao estúdio e Dulce começou a gravar uma participação em uma série, nada muito grande, apenas alguns episódios, mas que a manteriam ocupada até o Natal, se tudo corresse como o planejado. Ela havia recusado o convite de fazer uma novela no México, mas não estava totalmente fechada para a ideia. Mitchell estava feliz em nos colocar de volta à ativa, porém, logo viu que seria mais complicado fazer com que assinemos um contrato.

A pedido dos fãs, fizemos outra música em conjunto. A letra já estava pronta desde a lua de mel, onde passamos uma noite trancadas no quarto por causa de uma tempestade tropical, só não havíamos pensado em gravá-la, mas a oportunidade apareceu e a abraçamos.

Era complicado achar tempo para Dulce conseguir ir ao estúdio, já que ela saía cedo para as gravações e não costumava voltar antes das nove, por isso, demoramos mais que o esperado. Eu continuava gravando minhas novas músicas e montando meu novo álbum aos poucos, fazendo alguns shows para divulgação.

No começo de dezembro, a neve estava caindo em pequenos flocos que derretiam rapidamente. Um dia antes de seu aniversário, preparei algo romântico. Eu queria fazer uma surpresa e, se fosse fazer no dia certo, não seria bem uma surpresa.

Ok, então, eu comprei pizza, mas só porque eu realmente não sabia cozinhar nada além de ovos. Arrumei a ponta do balcão da cozinha da forma mais romântica possível, colocando uma vela e tudo que o figurino manda. Fui atrás do melhor vinho e ele estava bem guardado, esperando sua hora de aparecer. Dulce deveria aparecer às oito, mas a porta só abriu quando o relógio marcou quinze para às dez.

“Caramba, achei que nunca ia chegar.” Ela falou enquanto fechava a porta. “Descobriram que meu aniversário é amanhã, então fizeram uma festa para mim, já que amanhã eu vou pro estúdio com você. Sem contar que tive que gravar até tarde por causa da folga.” Dulce tirou os sapatos e jogou a jaqueta no porta-casaco que ficava atrás da porta.

“Tudo bem.” Respondi do sofá, trocando de canal rapidamente na TV.

“Desculpa o atraso.” Dulce parou na minha frente e fez sua melhor cara de arrependimento, com beicinho e tudo. “Sei que eu deveria ter avisado, mas meu celular ficou sem bateria.”

“Tudo bem.” Repeti com um meio sorriso.

“Isso não foi um sorriso completo. Vamos, a gente não se viu o dia inteiro, senti falta do teu sorriso.” Dulce cutucou meu ombro para me fazer entrar na brincadeira.

Revirei os olhos e mordi o lábio inferior para evitar um sorriso. “Estou brava com você.” Menti. Eu podia entender seu atraso, afinal, aquilo já havia acontecido comigo, então eu não estava brava ou algo do tipo, só estava triste que a vela já tinha derretido inteira. “Você se atrasa e ainda entra em casa reclamando.”

Dulce suspirou. “Certo, desculpa, vamos tentar de novo.” Ela desapareceu da minha linha de visão por alguns segundos, então a porta se abriu e fechou em menos de um segundo e sua voz me fez saltar um pouco no sofá. “Querida, cheguei!” Ok, isso me fez sorrir. “Ah, aí está o sorriso que eu tanto amo.” Dulce se inclinou e me beijou. “Desculpa.”

“Está tudo bem, sério.”

“Pensei que estava sendo sarcástica.”

Bufei. “Posso fazer um trabalho melhor.”

“Claro.”

“Então, nessa festa tinha comida?”

“Tinha bolo. Eu queria trazer um pedaço para você, mas, sabe, quarenta pessoas e doces, não sobrou nada.”

“Não se preocupe. Amanhã vamos comer seu bolo de aniversário na Starbucks.” Acho que acabou virando nossa coisa também.

Dulce acenou em acordo e começou a ir para a cozinha. Foi quando decidi anunciar minha tentativa falha de fazer-lhe uma surpresa agradável. Segui-a a passos rápidos e quase bati nas suas costas quando ela parou de repente na entrada da cozinha.

“Eu queria fazer um jantar romântico, mas eu não sei cozinhar.” Expliquei enquanto coçava a nuca, meio desconfortável e envergonhada. “E a vela já era, maaaaas...” Arrastei a palavra e me espremi para passar ao seu lado e chegar até a mesa, onde um buquê de lírios coloridos estava colocado entre os pratos. “Eu fui à floricultura e comprei isso pra você. Não tenho um bolo, sinto muito.”

“Você tem alguma ideia do quanto eu te amo?” Ela murmurou enquanto me puxava para um abraço apertado. “Obrigada. Eu realmente, realmente, sinto muito pelo atraso. Eu te amo.”

“Bom, não vamos nos tornar aquele casal. Vamos comer.” Brinquei.

Comemos em meio a comentários aleatórios e risadas. Deixamos as poucas louças sujas na pia e fomos para a sala com a garrafa de vinho. Eu estava meio receosa em beber, admito, mas eu nunca fui uma grande bebedora de vinho, sempre preferi cerveja ou vodka.

Sentamos no tapete confortável da sala, frente a frente, com nossas pernas entrelaçadas e uma taça de vinho nas mãos. Dulce estava me observando com atenção, como se tentasse descobrir algo. Eu apenas a olhava em admiração, como se fosse a coisa mais preciosa no universo. E, para mim, ela era.

“Você está encarando.” Dulce falou depois de alguns minutos.

“Você também.” Rebati.

Ela me presenteou com um meio sorriso tímido. “Mas você parece que acabou de ganhar um milhão de dólares.”

“Eu não preciso de um milhão de dólares. Não com você aqui.”

Dulce ergueu uma sobrancelha. “Vai gastar todas as suas frases românticas em uma única noite?”

Dei de ombros. “Eu sempre posso arranjar mais.”

Ela sorriu mais amplamente. “O Natal está chegando.”

“É verdade.”

“Vamos ficar em casa esse ano também?”

“Sua escolha. Por mim, qualquer lugar onde você esteja vai ser maravilhoso. Minha casa é você, lembra?” Peguei sua mão e puxei sua aliança um pouco para revelar sua tatuagem de árvore. Sorri carinhosamente para a imagem e recoloquei as alianças no lugar, antes de beijá-las.

“O que o mundo diria se soubesse que Demi Lovato é uma romântica?”

“Provavelmente diria que sou incrível.”

“Sabe o que é incrível?”

“O que?”

“Esse vinho.”

Revirei os olhos. “Me rebaixando ao nível de um vinho. Isso me magoa.”

“Ah, você sabe que eu gosto mais de você. Mas temos que concordar que é um ótimo vinho.”

“Eu concordo. Entretanto, eu tenho um pedido para lhe fazer.”

“Ok.”

“Se a minha mãe nos convidar para passar o Natal na casa dela... Pelo amor de Deus, não concorde.” Implorei.

Dulce riu e balançou a cabeça. “Sua mãe não é uma má pessoa, ela só é...”

“Completamente maluca, às vezes. Podemos até passar o Natal na Antártica ou qualquer outro lugar que você quiser, menos com ela.”

“Tudo bem, se insiste... Mas vamos acabar passando o Natal com ela algum dia.”

“É o que veremos.”