Fanfic: Meu inocente amor virtual - Vondy | Tema: Rebelde - RBD - Vondy - DyU - DyR - Ponny - Chaverroni -

 CAPITULO 51_

- POV (Point of View- Ponto de vista) Dulce –

AI – MEU – DEUS

Eu ia passar um tempo na casa do Chris, sozinha com ele. Isso é um sonho? Não pensem em me acordar!

- Vou... Vou lá em cima buscar os curativos ‘tá’? – Falei. Até bem. Achei que ia gaguejar mais –

- Ok. Quer que eu te ajude? ‘Tão’ no quarto da minha mãe. Não sei se você vai saber achar. – Ele respondeu.

- CLARO QUE QUERO! – Falei rápido e meio afobada demais, espero que ele não tenha percebido. Nem sei se ele percebeu, porque na ansiedade que eu estava eu fui direto pra escada, ele veio logo atrás.

Dei uma rápida olhada pra trás, ele estava olhando pra mim e sorrindo torto.

COMO EU AMO ESSE SORRISO! Sorri de volta. Óbvio.

Subimos as escadas e entramos em um dos quartos, acho que era o da sua mãe, ainda não tinha entrado aqui. Sempre que vinha pra cá, era visita rápida, então sempre ficava lá em baixo. Quando subia, sempre era pra chamar o Chris.

O quarto era lindo! Digno de novela. Havia uma grande cama ( quando eu falo grande, é grande mesmo ) de casal perto do canto da parede que era totalmente coberta por uma janela apenas. Na janela, haviam cortinas combinando com o lençol utilizado nas camas e a cor da parede em que a cama estava encostada. Haviam duas cômodas, cada uma em um lado da cama. Na frente dela, havia uma TV grande pendurada na parede. No canto da parede, haviam duas portas. Não sei pra onde iam, acho que uma iria pra o banheiro, e outra pro closet.

Christopher foi logo entrando e procurando a caixinha de socorros nas cômodas ao lado da cama, mas nada achou. Foi até uma das portas que era o closet (Acertei), procurou a caixinha, mas voltou com o nada nas mãos.

- Vem, vamos no meu quarto. Acho que não ‘tá’ aqui. – Ele falou como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Uma menina e um menino dentro de um quarto, sozinhos em casa. ISSO NÃO É NORMAL!

Não pra mim.

- No seu quarto? – Perguntei, depois de respirar fundo, pra não gaguejar de novo.

- É, vem. – Falou e saiu, me fazendo segui-lo.

Entramos em seu conhecido quarto.

- Vou procurar no armário e você procura por aqui ok? Você já conhece aqui, ai fica mais fácil.

- Aham. – Sorri e ele também.

Ele foi procurar no closet, enquanto eu procurava em todas as gavetas que achava no caminho.

Ok, eu confesso. Não sabia onde era quase nada naquele quarto. Afinal, nunca havia prestado atenção. Sempre que vinha aqui era quando Christopher estava, então, a minha atenção era toda voltada a ele.

Procurei primeiro nas gavetas da grande cômoda que havia ao lado de sua cama.

Primeira gaveta = Nada

Segunda gaveta = Nada

Terceira gaveta = Nada

Quarta gaveta = Um livro.

Ai você deve estar pensando: Mas em que um livro ajudaria você Dulce?

Pois é. Também não sei. Mas, como sou super curiosa. Peguei o livro, me sentei na cama, muito folgada, e abri.

Não era o que eu esperava.

Eram apenas letras de músicas, muito lindas. Mas, eu nunca havia escutado nenhuma delas. Deve ser de uma das novas bandas que Christopher escuta.

- DUL! ACHEI! – Gritou lá de dentro e voltou correndo pro quarto. – Ah, nem tava procurando, não era? – Sorriu travesso.

Já falei que amo o sorriso dele?

- Desculpa. – Falei, sorri e abaixei a cabeça.

- Não precisa se desculpar. – Respondeu. Levantei a cabeça e vi ele se aproximando. –

- Ah... Ehr... Desculpa ficar xeretando, é que a curiosidade estava me matando. – Falei e sorri envergonhada vendo-o sentar ao meu lado na cama –

- Não precisa se desculpar já falei. – Falou rindo, eu ri junto. – Tava lendo minhas músicas? – Christopher falou e sorriu.

- Suas músicas? – Respondi e franzi o cenho.

- É... – Falou e sorriu – Eu componho às vezes.

- Nossa Chris! Sério? – Eu afobada de novo.

- É. Eu faço pra relaxar, quando to mal. – Sorriu.

- Chris...

-  Que?

- Você não tá mais sangrando?

- Ah sim. Não ,eu limpei enquanto você estava distraída lendo. Fui no banheiro e limpei o nariz. Mas eu não sei fazer curativo em mim mesmo.

- Oh! Desculpe. Eu esqueci. – Sorri envergonhada. Como sempre, eu tinha o poder de fazer as coisas erradas, sempre.

Ele apenas sorriu e me entregou a caixinha vermelha. Abri e lá tinham vários remédios, band-aids, etc.

Ajeitei-me na cama, sentando a sua frente. Peguei um algodão e molhei no álcool.

- Olha... Vai doer só um pouquinho. – Falei.