Fanfic: Meu inocente amor virtual - Vondy | Tema: Rebelde - RBD - Vondy - DyU - DyR - Ponny - Chaverroni -

CAPITULO 60_

- POV (Point of View- Ponto de vista) Dulce -

Eu estou na sala de aula, o professor está falando algo sobre átomos e eu não estou entendendo nada. Ele fala como se nós já soubessemos, como se já tivessemos feito doutorado, como se fossemos ele. Ele explica quase que para si. É estranho.

Esculto um assobio alto na sala e olho ao redor tentando disfarçar que é o meu celular. Mas, ainda bem que o professor não dá importancia e a aula continua.

Eu pego meu celular, que está dentro da minha bolsa, em cima da mesa, o desbloqueio e abro o whatsapp vendo uma mensagem da Maite, avisando que não está com raiva de mim por eu ter demorado na fila do lanche.

Mas, como assim? Eu não tive culpa mesmo!

Veja. Eu estava na fila cantina, junto com ela, pra comprar o meu gostoso lanche. Mas, a fila parecia que nunca acabava. Nós ficamos lá o intervalo inteiro, e por fim, quando o sinal tocou, eu consegui comprar o meu lanche. Mas aí, não daria mais tempo de nada. Eu não tive culpa. Eu acho.

Rescebo outra mensagem, mas, dessa vez, a janela de conversa com Maite já está aberta, então não faz barulho algum. Dessa vez, está escrito uma mensagem me perguntando se eu poço, depois da aula, ir com ela até a pracinha, pra, finalmente, ficarem.

“ Que bom que estou perdoada, apesar de não saber porque. Ok, eu te acompanho. c:  “

Respondi, escultando alguém lá do fundo gritar para o professor perguntando se podia usar o celular na sala. Óbviamente, era uma indireta pra mim.

- Não, Pedro. Não pode. - O professor respondeu. - A não ser que você queira ter o celular na minha bolsa. E só sendo entregue ao seu pai. - O professor concluiu, e, todos, inclusive eu, olhamos para o suposto Pedro. Que estava com um sorriso malicioso. Até que desviou o olhar, e me encarou, ainda sorrindo.

- Ok professor, apenas queria saber isso.- Terminou a frase, e piscou pra mim. Me virei imediatamente, e olhei pra frente.

O restante da aula ocorreu normalmente. Com alguns papéis em forma de bola sendo “arremeçados acidentalmente” na minha cabeça. Mas, fora isso, nada demais.

O sinal toca, e eu me levanto, arrumo os livros, pego a bolsa e saio da sala. Desço as escadas, e vou ao encontro de Maite, que já me espera no pátio.

Nem esperou que eu chegasse até ela. A louca se levantou e veio até mim. Correndo no meio do pátio.

- Aaaaaaaaaaah amiga! É agora. Eu to tão nervosa... – Falou, assim que me abraçou.

- Calma! Calma! – Falei. Rindo.

- Não dáaa! – Ela quase gritou, rindo também. Como eu gosto dessa menina.

- Vem, vamos. Ou então você vai ter um ataque, desmaiar antes de chegar lá e não vai dar mais uma vez! – Fiz drama.

- Oh meu Deeeeeeus! Vamos agora. – Falou, encaixando seu braço no meu, fazendo um tipo de corda de caranguejo e me guiou até a pracinha, enquanto falava (o caminho todo) o quanto estava nervosa. Enquanto eu ria horrores.

Estamos chegando na pracinha. Tem alguns casais namorando em baixo de algumas árvores. Outras crianças brincando, correndo. Alguns pais os olhando. E ele. Ele estava lindo... OK. Ele é lindo. Mas, cada vez que eu o vejo, eu me surpreendo mais. Não sei. Ele é perfeito. Em todos os sentidos.

Estamos indo mais perto, e eu só estou olhando pra ele. Nossos olhares se cruzam e eu dou um sorriso que mal cabe em meu rosto. Mas, logo esse sorriso se desfaz e eu vejo Belinda, que está com ele. Melhor dizendo, sentada em seu colo. Ao lado dos dois, pude ver Christian sorrindo pra Maite. Olhei pra ela, que estava quase que hipnotizada por Christian.

Mas, continuávamos andando. E, como eu sou eu. Tropecei.

Não sei como. Acho que estava mais interessada na vida dos outros e não vi a pedra que estava na minha frente.

Me levantei quase que no mesmo instante. Olhando pros lados pra ver se alguém tinha visto. Mas, quase ninguém viu. Apenas quem já estava olhando pra mim: Christian, Belinda, Maite e Christopher.

Os quatro riram. Maite tentou disfarçar mais. (Eu faria a mesma coisa).

E eu, ri também. Forçadamente. Mas, tentei rir o mais natural possível. O que não deu certo. Nunca dá. Mas eu sempre tento.

Andei até eles, ainda tentando rir.

-  Além de feia é desastrada, em amorzinho? – Belinda falou.

- Pois é. – Falei tentando rir o máximo que pude.

- Pois é nada, Dulce. – Maite falou olhando pra mim. Desviou o olhar pra Belinda e continuou. – Ela apenas não viu a pedra ali Belinda. Será que você também nunca tropeçou? Pelo amor de Deus. – Rolou os olhos. – Vamos Christian? – Sorriu, olhando para o “Love”.

- Vamos, morena. – Falou e se foi junto com Mai.

Como eu tinha prometido que esperava Maite, eu fiquei por ali mesmo, em pé, ao lado de Christopher e Belinda.

- Senta aí. – Falou Christopher, indo mais pra o lado no banquinho de madeira que estava.

- Não, brigada. – Falei.

- Senta, não tem problema. – Insistiu.

- Ok. – Sorri, e me sentei, sabia que eles iriam demorar mesmo.

- E então, Dulce. Você só tem amigas assim? – Belinda, finalmente me deu a honra de escutar sua voz. Ridícula. Nem sabia que podia odiar tanto uma pessoa em tão pouco tempo.

- Como assim? – Respondi com  outra pergunta.

- Belinda, não começa... – Christopher falou.

- Amigas assim. Que te protegem. Porque só assim pra você sobreviver nesse mundo. – Falou, a Vaca. (Vacas me perdoem).

- Acho que já chega né... Belinda, o que acha de você descançar um pouquinho? Ir pra casa... – Christopher falou, a encarando.

- Ok Chris. Só porque você tá pedindo e eu não tenho ciúmes dessa coisa feia. – Se levantou. – Tchau Babyblue. – Deu um selinho nele.

- Tchau Belinda. – Ucker respondeu.

- Hãn? – A Vaca falou, o olhando com cara de poucos amigos.

- Belinda, por favor... – Ele falou, cobrindo o rosto.

- Por favor, bebê!

- Tchau Baby... – Fingiu tosse – Pink.  

- Tá melhorando. – Sorriu. – Tchau coisa feia. – Falou, sem esperar uma resposta minha, e saiu, rebolando.

- Me desculpe. – Christopher falou.

“Por ter falado mal comigo ontem, ou por Belinda?!” Pensei em perguntar, mas não. Minha língua travou, e eu não teria coragem de ser tão dura com ele. Eu sei que ele não merece. Ele me ama. Ele apenas não gosta de se expor.

- Ok. – Falei. – Eles estão voltando.

- Oiiiii! – Maite falou. Enquanto vinha de mãos dadas com Christian. – Já foi a Belinda?

- Já. – Christopher respondeu.

- Ok. Vamos nos sentar naquela mesa? A gente vai ficar um pouco mais aqui...

Ooooooooooi. *-*

Primeiramente, de novo, queria agradeçer a todos os comentários, a todos os favoritos e a todos que não me abandonaram (êeeeêe \O/)

Segundamente, queria parabenizar uma de nossas leitoras que está fazendo aniversário hoje, e quero dedicar esse cap. a ela. 

Saaara sua linda, parabéns, muitos anos de vida, felicidades e aquele bla bla bla todo! aushuahsusah` Te adooro <3

Terceiramente, nada. Só isso. Bye.

Até o próximo capítulo que pode ser a qualquer hora/dia.

Tchaaaau, amo muito vocês ♥.♥

Muchas gracias, Los amo  ♥

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