Fanfic: Entre nós dois ... (DyU)

[Jai Ho - Pussycat Dolls: http://www.youtube.com/watch?v=D_pJKriUtYU&feature=related]

Chegamos na festa e Annie já começou a se empolgar com a música que tocava. O local estava cheio de pessoas conhecidas que quando nos viam, sorriam para nós duas. Logo vimos nossos amigos mais próximos:

Zoraida[http://uploaddeimagens.com.br//imagem/index/zoraida.jpg],

Estefania[http://uploaddeimagens.com.br//imagem/index/193091.jpg],

Angelique[http://uploaddeimagens.com.br//imagem/index/Angelique_Boyer.jpg],

Eddy[http://uploaddeimagens.com.br//imagem/index/eddy.jpg] e

Christian[http://uploaddeimagens.com.br//imagem/index/christian.jpg];

e fomos em direção à eles. Em uma mesa próxima, estavam o grupinho mais popular do colégio:

Derrick[http://uploaddeimagens.com.br//imagem/index/derrick.jpg],

Viviana[http://uploaddeimagens.com.br//imagem/index/viviana.jpg],

Jack[http://uploaddeimagens.com.br//imagem/index/jack.jpg],

Karla[http://uploaddeimagens.com.br//imagem/index/karla.jpg],

Fuzz[http://uploaddeimagens.com.br//imagem/index/fuzz.jpg] e

Alfonso[http://uploaddeimagens.com.br//imagem/index/alfonso.gif];

que infelizmente é a paixão de Anahí. Por incrível que pareça, nós três já fomos amigos no passado, mas quando ele entrou pra essa turma de idiotas, ele nem olha mais pra nossa cara.

Zoraida: Demoraram hein? - ela disse levantando da cadeira e abraçando agente.
Anahí: Pois é, minha mãe não achava de jeito nenhum esse salão de festas. - ela disse rindo e olhando pra mesa do lado, pra ser mais direta, para Alfonso.
Christian: E então Dul, soube que sua mãe vai se casar. – disse me abraçando – Você está bem quanto à isso?
Dulce: Estou Pollito. – tentei forçar um sorriso, mas Christian me conhecia como a palma de sua mão.
Christian: Quer conversar?

Incrível como parecia que ele conseguia ler minha mente. Mesmo eu tentando dar o meu melhor sorriso, não podia enganá-lo. Eu não ia conseguir me adaptar à essa nova vida.

Dulce: Depois, pode ser?
Christian: Claro Dulcinha, quando quiser. – ele deu uma piscadinha e foi tirar sarro do comprimento da roupa de Anahí.
Estefânia: Dulce, adorei seu vestido. – ela disse se aproximando.
Angelique: Ficou divino em você.

Elas sabem mesmo fazer uma amiga que está quase surtando, se sentir melhor. Sentei na mesa com a turma e lá ficamos conversando por um tempo. Quer dizer... eles ficaram conversando, pois nem animo para isso eu tinha. Só conseguia pensar no dia seguinte. Em menos de vinte e quatro horas minha vida ia mudar. Eu ia ter um novo pai, ia ganhar três irmãos e ia ter que ser obrigada a dividir minha casinha com eles. Não sei aonde minha mãe estava com a cabeça no dia que aceitou essa loucura toda.

Eddy: Então gente, não vamos dançar não? – ele se levantou animado – Aproveitar nossa última sexta feira de férias, afinal, semana que vem começa a tortura da escola novamente.
Anahí: Você tem toda razão. – ela olhava para a pista de dança como se procurasse alguém. E eu sabia direitinho quem era esse alguém – Vamos dançar!

Os dois foram para a pista de dança, enquanto Zoraida, Estefânia e Angelique foram atrás rindo da dancinha animada deles.

Dulce: Não vai dançar Pollis?
Christian: Quero conversar com a senhorita. – ele apertou meu nariz.
Dulce: Diga então. – fiz cara de quem não sabia do que se tratava o assunto.
Christian: Dulce, não acha que está sendo um pouco infantil?
Dulce: Infantil? – gritei. Se tem uma coisa que odeio que me chamem, é de infantil.
Christian: Dul, tente aceitar essa decisão da sua mãe. Ela já fez tanto por sua felicidade, não acha que está na hora dela ser feliz?
Dulce: Mas ela podia ser feliz apenas namorando, não precisa casar. – eu resmunguei.
Christian: Dulce, não fala assim. Ela está feliz com essa decisão, isso não importa pra você?
Dulce: Ai Christian! Não sei. Estou com medo. – suspirei – Vai que minha mãe vê que não era isso o que ela queria e...
Christian: Para isso existe uma coisa chamada divórcio! – ele riu. Caramba, não era pra rir, era pra estar chorando com o drama que eu estou passando.
Dulce: E tem os filhos do Ricardo, não vou agüentar três irmãos postiços me enchendo o saco o dia inteiro.
Christian: Dulce, você nem os conhece. Como sabe que são chatos?
Dulce: Não sei. Mas algo me diz que eu não vou conseguir me adaptar a essa nova vida.
Christian: Se você continuar com isso na cabeça, não vai mesmo. – ele segurou minhas mãos.
Dulce: É você pode ter razão, às vezes é apenas piração da minha cabeça.

Não era piração da minha cabeça. Mas não queria mais ficar falando sobre esse assunto chato. Queria aproveitar a festa. Aproveitar o último dia feliz da minha vida.

Christian: Vamos dançar? – acho que ele entendeu o recado de: “assunto encerrado”.
Dulce: Vamos.

Fomos para pista de dança e nos juntamos à nossa turma. Eddy dançava feito um louco com algumas meninas, enquanto Zoraida e Estefânia tentavam ajudar Angelique que já estava completamente bêbada.

Anahí logo veio para perto de mim, com uma cara de quem queria me contar alguma coisa.

Anahí: Amiga, ele não para de olhar pra mim.
Dulce: Como assim? – perguntei sem entender.
Anahí: Alfonso está me encarando à mais de cinco minutos e trinta e seis segundos. – ela disse olhando no relógio.
Dulce: Não acredito que está contando no...
Anahí: Xiiii! – ela disse me interrompendo – Olha disfarçadamente para trás, e veja com seus próprios olhos.

Me virei com a cabeça baixa e comecei a dançar para disfarçar. Levantei meu rosto à procura do amor platônico de Anahí. Quando o vi, um pouco longe, meus olhos não foram exatamente em direção à ele. Mas sim, ao amigo dele, que não sei o porque mas olhava para mim também. A música dançante foi trocada por uma mais lenta e algumas pessoas foram se aproximando das outras, para formarem casais.
[Beyoncé - If I Were A Boy: http://www.youtube.com/watch?v=1uLeYdJPkHw]
Eu ainda estava com meu olho voltado para o amigo de Poncho. Pelo amor de Deus, nunca vi um garoto tão bonito quanto ele. Alfonso começou a seguir para minha direção, enquanto seu amigo continuou parado aonde estava. Poncho passou do meu lado me olhando mas não dei muita bola, estava mais interessada no olhar do garoto bonito. E assim ficamos nos encarando no meio de toda aquelas pessoas dançando. Não sabia bem o porque, mas eu estava encantada com aquela carinha de bebê e aquele cabelo bagunçado. De repente peguei ele sorrindo para mim. Oh meu Deus, não posso morrer hoje, amanhã minha mãe vai se casar e não ficaria muito legal a filha da noiva morrer no dia anterior, substituindo a cerimônia de casamento pela cerimônia de um velório. Se bem que não é má ideia acabar com o casamento da minha... Ah Dulce! Chega! Tem um menino incrivelmente perfeito sorrindo para você enquanto você pensa nessa droga. Retribui o sorriso, mas vi que era tarde demais. Jack estava conversando com ele, do seu lado. E pra completar, o garoto bonito preferiu olhar para Jack a ter que olhar para uma ruiva idiota que nem capacidade para sorrir, tem. Fiquei nervosa comigo mesma e me virei. Dando de cara com... Anahí e Poncho dançando juntos? Ah, é hoje que minha amiga tem um treco. Voltei para a mesa nervosa comigo mesma. Com certeza ele deve ter achado que eu não quero nada com ele. Merda!
Senti as mãos de alguém nas minhas costas e me virei. Era um garçom sorridente.

Garçom: Desculpe incomodar, mas mandaram te entregar isso. – ele mostrou um pequeno pedaço de papel.
Dulce: Ah sim, obrigada.

Abri o papel que estava dobrado ao meio e me aproximei do mesmo para enxergar, já que estava um pouco escuro.

“Você é a garota mais linda dessa festa, não posso deixar de falar que fiquei encantado com você. Se pudesse, gostaria de conhecê-la melhor. Estou te esperando lá fora, no jardim... Christopher.”

Ah meu Deus! Só pode ser ele! Então é esse o nome do garoto incrivelmente perfeito? Christopher. Amassei o bilhete e fiquei com ele na minha mão. Fui até o jardim, onde ainda dava para ouvir a música que tocava lá dentro. Comecei a procurá-lo e... Que droga é essa? Por que... Por que... Que diabos ele está fazendo? Por que ele está beijando a... a Karla? Não posso acreditar. Então porque ele me mandou o bilhete? Por que fez isso comigo? Saí de lá correndo e fui lá pra fora. Que raiva! Era tudo mesmo o que eu precisava! Entrei no primeiro táxi que encontrei parado na rua e falei pro taxista seguir para meu endereço. Mandei uma mensagem para o celular de Anahí mentindo sobre uma dor de cabeça. Merda! Gostaria muito de saber porque nenhum homem nessa vida presta!