Fanfic: O Sonho de uma Criança - RECOMEÇAR Vondy | Tema: Vondy

No Brasil

O sol havia nascido, Belinda havia dito a Luma e Aleph que logo cedo conheceriam a estação cultura, a lagoa e mais alguns pontos turísticos da capital Paraibana e encerrariam a noite na praia do cabo branco, Belinda que tinha uma afiliada em uma das menores capitais brasileiras porém com um lucro significante, conhecia a maravilha de vista que era pegar um helicóptero ao início da noite e sobrevoar a praia do cabo branco.

Era um sonho para ela, ter a oportunidade de conhecer uma parte do trabalho de Belinda, uma parte da atuação do trabalho de sua mãe no qual ela tanto venerava, e uma parte do que ela queria ser no futuro próximo. Ansiosa para cumprir sua “agenda superlotada” ela acordou assim que os primeiros raios de sol invadiram o quarto, se espreguiçou e olhou o relógio ainda 04:48, lembrou-se que tinha ouvido falar que João Pessoa – por época – era a cidade das Américas onde o Sol nascia primeiro, Luma sorriu com certeza era raro ver os primeiros raios de sol na Cidade do México. Virou-se para o lado e encontrou Aleph dormindo estava com um semblante meigo voltou a sorrir, amava aquele garoto, havia sido seu primeiro amor, seu primeiro namorado, seria seu primeiro e único homem eternamente. Diante desses pensamentos fechou os olhos e adormeceu.

Passaram-se mais algumas horas e o dia havia amanhecido para Dulce e Christopher, estavam cansados os últimos dois dias havia sido correria total, trabalho, processo, Marieta, trabalho. Não haviam tido notícias de Anahí, assim como também ela não havia comparecido ao trabalho, Dulce deduziu então que ela já tinha descoberto a verdade, depois iria fazê-la uma visita.

Ela olhou para o lado viu que o relógio já batia 07:30 ainda dava tempo de dormir já que sua chegada na agencia seria apenas a tarde naquele dia, porém algo lhe fez despertar. Próximo ao relógio ela viu a foto de sua família e sorriu. Quanta loucura fez para ter aquilo... Havia contratado temporariamente um garoto de programa para ser o pai de sua filha – sorriu – aquele que seria “temporário” se tornou eterno. Não se arrependia de nada, amava-o e amava aquela família, amava seus filhos. Amava tudo que construiu e lutaria com unhas e dentes para manter sua família. SUA. Sua loirinha... Como será que ela estava em uma terra estranha sem seus pais? Luma havia crescido e agora não era mais um bebezinho e sim um mulherão dona de grandes brilhantes e transparentes olhos azuis, um belo sorriso e um corpo exuberante, sua filha era linda. Sorriu orgulhosa. Todos diziam que elas se pareciam muito mudava apenas a cor do cabelo, era incrível como filhos adotivos adquiriam aparência de seus pais. Deixou seus pensamentos serem interrompidos por alguém lhe chamando.

Christopher: ainda está dormindo? – disse entrando no quarto e sentando-se ao seu lado.

Dulce: não – pausou – pensando apenas. – recebeu um beijo na testa dele – e você, o que faz aqui tão cedo? Pensei que estava no seu apartamento.

Christopher: um bom dia também é bem-vindo sabia? – falou arqueando a sobrancelha o que fez ela soltar um pequeno sorriso – eu estava lá no meu apartamento – disse revirando os olhos – já que tenho que lhe reconquistar de novo né – ela afirmou com a cabeça – resolvi passar aqui e lhe convidar para tomar um café, só eu e você o que acha?

Dulce: e as crianças?

Christopher: elas sabem ir sozinhas para a escola vida, acho que a gente precisa de um tempinho nosso, conversar asneiras, sorrir um pouco, estamos vivenciando piques de estresse, sem contar que somos um casal precisamos disso, somos humanos não?

Dulce: tá bom, tá bom – disse levantando as mãos em forma de rendimento – você me convenceu.  – ele sorriu – só porque eu quero viu? – disse sem se entregar.

Christopher: está bem meu amor. – viu ela se levantar e sentar no seu colo entrelaçando os braços em seu pescoço.  – te amo.

Dulce: te amo meu bebê – afinou a voz. Que tal ir ao banho comigo?

Do outro lado da América Central, Aleph abriu os olhos com um pouco de dificuldade e aos poucos foi se acostumando com o clarão do quarto, após se acostumar ele viu que Luma dormia com as mãos unidas abaixo das bochechas rosadinhas, e seus cabelos bagunçados, sorriu ela era linda de toda forma. Passou a mão no rosto dela e se aproximou para lhe dar um Celinho, e assim o fez ao terminar viu que ela aos poucos abria os olhos e esperou ela acordar completamente para lhe saudar.

Aleph: bom dia meu amor.

Luma: bom dia – disse bocejando.

Aleph: como você está? – disse sentando e puxando ela para deitar em seu peitoral

Luma: estou cansada e você? – passou a mão sobre sua franja que caia sob seus olhos.

Aleph: estou bem, estou ao lado de uma das pessoas que mais amo nesse mundo – beijou o topo de sua cabeça e ela soltou um sorriso bobo, como alguém conseguia ser tão fofo tão cedo do dia? Ela também não tinha ideia, o que ela sabia mesmo era que o amava. – está ansiosa para a sua jornada?

Luma: Sim – disse empolgada – quero conhecer tudo. Será um momento nosso.

Aleph: Sim, será um momento nosso – sorriu junto dela não acreditando no que estava vivenciando – pretendo fazer desses dias aqui inesquecíveis. Quero deixar marcado para sempre essa nossa viagem, quero aqui te fazer pra sempre só minha. – ela forçou um risinho sentindo um frio na espinha, pensando no dublo sentindo daquelas palavras.

Comentem, para estimular a continuação, sei que a minha posição não é de cobrança porém isso ajuda bastante