Fanfic: O Sonho de uma Criança - RECOMEÇAR Vondy | Tema: Vondy

Alguns dias se passaram, e eles continuavam cultivando a amizade – sem segundas intenções – só que não era bem isso que passava pelo o interior de ambos, eles sentiam-se atraídos um pelo o outro só que o orgulho e a razão falavam mais alto, e por outro lado não queriam que outras pessoas viessem a passar pela a vida um do outro.

Tudo estava indo bem, mas naquela madrugada algo atrapalhava o sono de Christopher.

Ucker -  Dulce atente ai... – Virou para o lado, esperando que a mesma desse um fim ao toque do telefone. - Dulce atende...  – ele esperou resposta e vendo que ela não iria atender resolveu fazer aquilo por ela -  alô -  disse com dificuldades na fala por falta de uso da voz.

XXX -  é da casa da Srta. Saviñón?   - um pouco de nervosismo foi percebido por Christopher.

Ucker -  sim, espero que seja algo importante pois a essas horas da madruga  está perturbando uma casa de família sabia.

Xxx -  Peço desculpas pelo o incomodo, mas a pequena Luma está com uma febre muito alta está com 38º.

Ucker – o que? – perguntou despertando totalmente do sono, Luma tinha apenas dois meses para uma febre tão alta.

Xxx -  não temos um carro aqui para leva-la no hospital, e os taxis não querem vim neste endereço porque é muito perigoso, a menina está com uma febre alta e como a Dulce está lutando pela a guarda dela, pensei que ela poderia nos ajudar, avise-a por favor.

Naquele exato momento ele percebeu o quanto se importava com aquela criança, era muito pequena e novinha, tão indefesa, e estava precisando de ajuda. Ele percebeu o sentimento adormecido despertar dentro de si, o amor de pai. Não permitiria que nada nesse mundo levasse Luma para longe dele, sabia que aquilo não era pra ter acontecido, não deveria ter se apegado aquela criança, mas já que o destino colocou Luma em seu caminho não permitiria que o mesmo  tirasse ele da vida de sua pequena, nem mesmo Dulce lhe privaria daquilo.

Olhou para o lado e viu ela dormindo tranquila, ao amanhecer ela iria falar com o Juiz para fazer o casamento dos dois, quanto mais rápido se casassem mais rápido Luma ficaria com ela, segura e livre de perigos, se ela soubesse daquele telefonema jogaria tudo ao alto e tardaria a adoção.

Ucker -  Eu estou indo com o carro, por favor, fiquem calmas – disse desesperado.

Seu estado de calma tinha se esgotado e nem percebeu que descia as escadas da casa apenas com uma cueca samba canção, ao menos cogitou a possibilidade de trocar de roupa, pegou as chaves na mesinha do centro e correu para chegar o mais rápido possível.

Ucker -  eu não vou deixar nada te acontecer pequena, nada. – disse para si mesmo enquanto ultrapassava carros e semáforos para alcançar o endereço onde elas estavam. Ele suava  frio aquilo de que Luma estava doente lhe torturava, era tão pequena, e indefesa que chegava a lembrar de....

Ucker -  claro que não Ucker, isso não vai acontecer de novo, não vai, não.  – disse tentando convencer a si mesmo de algo.

Quando chegou no orfanado a Ir. Livia e a Ir. Má estavam lhe esperando. Ele desceu do carro atordoado e não disse nada apenas abriu a porta para elas entrarem com o pequeno embrulhe rosa.

Ir. Má -  onde esta a Dulce?

Ucker -  ela ainda não sabe – deu partida no carro, para depois continuar -  ela terá um dia muito agitado e terá que resolver as trambiques do casamento, não quis perturba-la.

Ir. Livia -  mais ela é a mãe, precisa saber. – disse em tom de repreensão.

Ucker – Ela é a mãe e eu sou  o pai, posso tomar conta de minha filha, depois eu aviso.

Quando chegaram a clinica pediatra San Román, estacionou o carro e em seguida  arrancou Luma dos braços da Ir. Má, e saiu correndo para a recepção.

Ucker -  por favor um medico minha filha está ardendo em febre. – disse aturdido.

Moça Recepcionista -  calma moço, o medico não pode lhe atender agora. 

Ucker -  um medico por favor minha filha está ardendo em febre. - repete mais uma vez com certa fúria na voz.

Recepcionista -  Ele não pode lhe atender agora. – disse com a frieza.

Ucker -  cadê a porra do medico? – gritou enfurecido  -  minha filha está ardendo em febres e você diz que não tem uma  bosta seca de um medico para atender?

Algumas pessoas que esperavam por noticias na recepção começou a dar atenção a gritaria, um segurança vendo a baderna, apareceu para tentar controlar a situação.

Segurança -  senhor é melhor se acalmar, e vestir uma roupa, pois aqui não permitimos homens seminus   - apontou para a parte debaixo de Ucker – ou será obrigado a se retirar.

Ucker - chama o medico antes que eu quebre essa clinica.  - falava com os olhos marejados, da outra vez aconteceu quase da mesma maneira, a diferença era que ao invés do medico para atender diziam que não tinha solução.

XXX -  Posso saber o que está acontecendo aqui? 

Ucker -  Não querem atender minha filha. - já chorava de raiva e desespero não queria perder Luma outra vez

XXX -  Como não? - surpreso.  - tragam a criança por favor. – Ucker iria segui-lo, mas para evitar problemas a Ir. Má pediu para ficar com a menina adormecida. 

Ir Má -  eu levo rapaz vá se trocar que eu fico com ela. – disse calma e serena.

Ucker -  não. Eu quero ficar com minha filha. - abraçou ela com força.

Ir. Livia -  faça o que a Ir Má fala, você está muito emocionado, pode prejudicar a Luma.  - Pegando a criança dos braços dele. 

Já que não tinha outra escolha saiu dali, precisava tomar um pouco de ar, nada poderia acontecer, tudo bem era febre e alta por sinal, mais se virasse algo mais serio?

Ucker -  melhor não pensar mais nisso.

Ele nem se quer se importou se estava apenas de cueca samba canção, entrou no carro e ficou ali, esperando alguma noticia sobre Luma. 

Comentário Via Face: 

Mirelly Santos: Se bem vinda, continue comentanto ok? Gracias querida, fico muito feliz em saber que você está gostando.

Izadora Domingos Santana: bem vinda você também viu :D