Fanfic: O Sonho de uma Criança - RECOMEÇAR Vondy | Tema: Vondy

Mais um dia se foi, eram exatamente  cinco da manhã  quando o mais novo despertador da família acordou.

Ucker -  shiii - balançando o bumbunzinho de Luma para ver se ela voltava a dormir - vem cá princesa - colocou Luma deitada no peitoral para ver se parava o chorinho fino, ele cantarolava balançava e nada da menina parar o choro. - que foi meu amor -  sentou-se na cama e viu Dulce dormindo era tão linda assim, não quis chama -la de imediato pois ela não gostava de ver Luma chorar vendo que ela não parava foi para o quarto que seria do neném - olha pro papai não chora pequena - o choro da menina era fino, agudo e agoniante algo incomodava ela. Olhou talvez fosse a fralda, ele trocou e nada, ouviu algo batendo talvez fosse Blanca, pensou. Não era Dulce que vinha com a mão na cabeça ao encontro dele para pegar a menina que não parava o berreiro. 

Dulce -  acho que  é cólica.  A Annie sempre fazia um chazinho de camomila e erva doce para o Alê acho que funcionará com ela também - falou enquanto pegava a menina nos braços dele e ia para a varanda ele concordou e foi preparar.  - mais lembre um pouquinho de cada. Vem meu amor - sentou  na calçada colocou Luma nas pernas  - vamos, pra cima  pra baixo como uma bicicleta, - Luma agora só choramingava o choro tinha se acalmado já que a mamãe estava brincando com suas perninhas gordas e rechonchudas - sempre deu certo com o Aleph vai dar com você princesa - sorriu ao ver que ela tentava olhar para  mãe, porém o sol a impedia de abrir os olhinhos - é mamãe o sol não me deixa ver - sorriu e soltou um beijinho para a menina enquanto se levantava para caminhar a luz do sol. 

Dulce caminhava lentamente balançando Luma que resmungava sempre, sinal que a dor não tinha passado toda, mas o que ela também sentia era falta do cheirinho da mamãe e do colinho quente, embora pouco tempo juntas dia e noite (já que o casal sempre fizera questão de visitar a pequena nos dias passado no orfanato) a pequena conhecia muito bem a mãe, Dulce sorria com o tempo finalmente tinha Luma consigo, um dos maiores amor de sua vida, estava completa tinha Ucker sua filha, sua mãe e amigos que amava. 

Era tão bom está mais uma vez em Largado, sim ela iria trazer Luma muitas vezes para aquela cidade ela transmitia uma paz sem fim,  Dulce parou de caminhar  contemplou uma cena linda ao seu ponto de vista dois meninos de no máximo cinco anos , jogavam bola na grama em frente a casa, sentiu uma vontade enorme de ir lá e ver as crianças de mais perto, depositou um beijo estalado na cabecinha de Luma e atravessou a rua e foi até lá. 

Riu ao ver os olhos azuis esbugalhados, eram tão lindos, imaginou Ucker brincando com seus filhos. Se pudesses ter. Ela travou a saliva nunca teriam filhos biológicos deste amor. Mais se não tivessem biológicos, teriam adotivos. Ela secou a lagrima que teimou em cair quando viu uma bela moça de no máximo 25 anos sair de dentro de casa, com um vestido de malha soltinho verde bebe, e o cabelo preço em um rabo de cavalo, era costume de Largado todas as mulheres casadas se vestirem assim.

-Olá - disse a jovem simpática para Dulce investigando curiosa cada canto daquele rosto.- Nova por aqui? 

Dulce -  Sim, não. - falou embolada nas palavras e sorriu - muito bonitos eles são  -a jovem soltou um sorriso orgulhosa e encheu os pulmões de ar para falar.

-Um doce de crianças - suspirou - Logan e Brian   entrem para o banho - ordenou ela.

Logan -  eu primeiro, quero fazer a guerra dos navios piratas - saiu correndo deixando o irmão para trás. 

Brian -  é muito cedo mamãe a água está congelante - choramingou agarrando nas pernas da mãe querendo que adiasse aquele momento.

- Nem um segundo a mais seu porquinho, ande já pra dentro teu pai espera. - falou em um tom autoritário, porém doce.

Dulce só observava curiosa com certeza aquela mulher tinha orgulho dos filhos, eram tão lindos e espertos,  e de nomes lindos ao ponto de vista dela, se pudesse ter mais filhos e homens os nomes seria Logan e Brian. Logo seria Luma a chamando de mamãe, queria que aquele momento chegasse o mais possível, mais enquanto esse dia não chegasse iria aproveitar. Dulce só saiu dos seus devaneios quando a jovem deu uma tapinha de leve em seu braço.

Dulce -  perdão eu não ouvi. 

- disse que me chamo era Vitória, mais vejo que não ouviu - Vitória ainda examinava aquele semblante muito familiar, ela era a cópia da Dona Blanca, senhora que tanto respeitava. 

Vitória -  e essa coisa linda que resmunga, é sua filha? - alisando a cabecinha de Luma encostada no ombro de Dulce.

Dulce -  sim - sorriu boba - é minha vidinha, não é filha.  Me casei a poucos dias e meu marido pregou uma peça em mim, me trouxe para reencontrar minha mãe. - sorriu pois sabia que Ucker tinha feito o certo, mesmo não querendo admitir.

Paula -  sua mãe mora aqui?  - falou espantada sabia que aquele rosto era muito familiar. - Só não me diga que sua mãe é? Meu Deus - colocou a mão na boca. - Mamãe venha aqui, olha só quem apareceu.

Dulce ficou sem entender nada olhando só para um lado e outro, até que viu uma senhora  de cabelos grisalhos preso a um coque e de vestido de malha também.

- Meu Deus - colocou a mão na boca - é um milagre, rezei tanto por esse dia.

Dulce -  desculpa senhora mais não tô entendendo nada.

Vitória -  sua mãe sempre vinha aqui em casa, chorar rios de lagrimas por você, sentia muitas saudades e não podia te procurar, rezávamos juntas para a sua volta.

- entre, por favor vamos conversar - Dulce não sabia como as seis da manhã estavam todos tão dispostos naquela cidade, os passarinhos cantavam as aves balançavam tudo tão harmonioso em sua volta. - Ontem ela esteve aqui e não nos falou nada, que sem vergonha - arrancou sorrisos de todos ali. 

Dulce -  poderia está muito emocionada. - balançou Luma mais uma vez que soltou um gemido fino.

 - essa bebe é sua filha? - falou enquanto “arrancava” a menina dos braços da mãe.

Dulce -  sim é, e acho que o pai dela tá louco a procura da gente.  – sorriu forçada pelo o feito.

Luma quando percebeu que arrancaram ela dos braços da mãe abriu o berreiro, Dulce prendeu o ar, porque será que ela achava tão difícil ver a menina chorar?

Dulce  -  ér acho que vou embora, um bom dia pra vocês e vão lá em casa certo. - pegou a menina e saiu dali como um furacão, sem ao menos esperar mais nem uma despedida

Dulce caminha de volta pra casa, e encontrou Ucker com as mãos na cabeça com uma expressão nada boa, ela pensou que fosse algo com sua mãe mais quando ele foi ao encontro dela viu que não.

Ucker -  nunca mais faça isso comigo sua maluca nunca.

Eii pessoinhas, perdoem o sumiço, mas como todos sabem, eu estudo e corro contra o tempo para conciliar tudo, porém esses dias tive que auxiliar (e ainda tenho) uma amiga que está em uma fase muito ruim de sua vida, e infelizmente a horinha que eu tinha livre para postar era a horinha dedicada a ela. 

Gente, peço a todas que me ajudem com rezas e orações, essa minha amiga está precisando muito, e eu já nem sei mais o que fazer ou dizer por ela, e quando vemos um amigo assim uma tristeza imensa inunda nosso ser, pois é terrível ver alguém querido sofrer tanto e não poder fazer nada. Enfim teve gente que desfavorirou mas sei que as verdadeiras ficaram e ficarão até o fim. 

Perdoem também não responder os comentários, mas agora tenho que sair voada daqui rsrs mas prometo que respondo todos no próximo caps