Fanfic: O Sonho de uma Criança - RECOMEÇAR Vondy | Tema: Vondy

Dois dias se passaram rapidamente, e chega o dia de Ucker se mudar para a casa de Dulce, ela não mandou  o motorista  nem ninguém ir busca-lo como havia dito, ela mesmo resolveu ir.

Dulce -   Dona Amélia, está tudo pronto né?–perguntou na porta de saída de sua casa.

Dona Amélia -  sim menina Dulce relaxe.  - sorria do jeito nervoso dela.- se acalma minha filha, seu noivo vai amar tudo que você organizou com tanto carinho.

Dulce -  a questão é que nunca fui noiva.  - forçou um sorriso.- e nunca queria me casar, agora me vejo assim pronta pra casar.

Dona Amélia - tudo vai dar certo querida – alisou o rosto rosado da sua menina – para tudo nessa vida tem uma primeira vez. Se acalme sim?  - ela assentiu. – essa é a sua primeira vez noiva, então por favor vá buscar seu noivo.

Dulce -  eu já vou  -  disse se despedindo de Amélia.

Dona Amélia era a governanta de sua casa,ela tinha um carinho muito grande pela a senhora,  não sabia explicar. Passava-lhe confiança em todas suas decisões mesmo sendo elas erradas, Amélia foi todo o carinho materno que teve desde pequena, lhe amava e respeitava muito.

Nesses pensamentos chegou ao endereço dado por Ucker, Dulce estacionou seu carro e desceu com toda postura, elegância e classe que uma dama da sociedade poderia transmitir, passou as mãos no sobretudo preto e foi para a suposta casa de seu futuro “marido”, aquela palavra lhe dava calafrios.

Bateu na porta enquanto dava uma olhada pela a rua, não era primeira classe, mas era uma rua calma, limpa e silenciosa, as casas eram simples, porém aparentava serem aconchegantes. Vendo que ele não tinha ouvido bateu na porta mais uma vez e em seguida encostou-se na mesma.

Ucker por sua vez, vinha pensando nos últimos três dias se realmente iria aceitar aquela proposta absurda, tudo bem que mais do que nunca precisava do dinheiro, mas poderia dar o seu jeito, como vinha dando nos últimos dois anos. Ouviu alguém bater na porta e suspirou devia ser um dos empregados dela como a mesma havia dito que mandaria, pensou que dizer que ele não era a pessoa que ele procurava e o endereço estava errado.

Ucker e Dulce -  Chegou a hora.   - disseram uníssono atrás da porta em seguida ele abriu a mesma e ficou um tanto quanto surpreso.

Ucker - seja bem vinda querida.  - deu espaço para entrar como um verdadeiro cavaleiro, ela realmente era mulher de surpresas.

Dulce -  aqui não parece casa de garoto de programa. –analisando a casa e confirmando suas suspeitas, a casa era muito aconchegante.

Ucker - digamos que não uso essa casa para programas. – ela pareceu nem ouvir a resposta, estava ocupada demais com aquele cheiro masculino impregnado em suas narinas.

Dulce -  e então está preparado? – perguntou com certo peso na voz enquanto ele saia para guardar suas malas

Ucker -  sim estou.  - colocou as malas no carro e voltou para dentro de casa.

Dulce -  aqui está sua aliança – disse baixo, porém firme –  para todos os efeitos foi você que me deu.  - entregou a ele.

Ucker segurou  a aliança  e se pôs a examinar com certa angustia no olhar e não precisava conhece-lo para perceber que ele a segurava como se queimasse sua pele. Percebendo a guerra interior que ele formava, Dulce se aproximou dele ainda tentando lhe examinar a alma  e em seguida lhe perguntar.

Dulce -  está acontecendo algo? Você está estranho desde que soube o nome da bebe. – ele lhe olhou de canto.

Ucker -  não é nada somente coisas de sua cabeça–disfarçou e entrou no carro.

Depois de estarem dentro do carro há vários segundos em um silencio constrangedor, Dulce resolveu quebra-lo com algumas palavras de desabafo, a verdade era que toda aquela situação em que estava metida de certa forma lhe sufocava, se não fosse por Luma jamais estaria naquilo.

Dulce -  eu não sei como estou fazendo isso, definitivamente eu nãoqueria isso pra mim.–socou o volante com força como se aquilo fosse lhe aliviar.

Ucker -  ainda tem tempo de desistir para o carro, eu desço e devolvo seu cheque – disse tão esperançoso que largou um pequeno sorriso no rosto.

Ela freou o carro rapidamente  pensou em manda-lo descer, ela estava ficando maluca aonde que ia levar um homem para sua casa? Chama-lo de marido e apresenta-lo como tal a mídia.Nunca quis aquilo para ela e hoje estava vivendo às vezes forças malignas torciam contra seus sonhos. - pensou.

E ai será que ela desiste? 

Continua?...

bem vinda jessymello.