Fanfic: O Sonho de uma Criança - RECOMEÇAR Vondy | Tema: Vondy

Ucker -  ainda tem tempo de desistir para o carro, eu desço e devolvo seu cheque – disse tão esperançoso que largou um pequeno sorriso no rosto.

Ela  freou o carro rapidamente  pensou em manda-lo descer, ela estava ficando maluca aonde que ia levar um homem para sua casa? Chama-lo de marido e apresenta-lo como tal a mídia. Nunca quis aquilo para ela e hoje estava vivendo às vezes forças malignas torciam contra seus sonhos. - pensou.

Mas ao mesmo tempo pensou em Luma, e seu sorriso apareceu em sua memória  não podia abandona-la, queria tê-la como filha, mas para isso tinha que ser casada e esse era seu maior medo, casar-se, ela foi abandonada na infância pelos seus pais por causa de um casamento sem amor e com ciúmes obsessivos, foi criada por Amélia, e não acreditava no amor entre homem e mulher.

Não queria isso para uma filha, queria que todo amor do mundo e devoção fossem dadas aquele pequeno ser que cuidaria, e não queria permitir que o mesmo que ela sofreu Luma viesse a sofrer.

Ucker - e ai vai desistir dessa sua ideia maluca?

Dulce -  nunca.  - acelerou o carro com tudo.

Logo que chegaram a casa Saviñón  Anahí e Maite já esperavam por eles na entrada da casa, ansiosas para saber se tudo que Dulce tinha dito dele era verdade. Dentro do carro, o clima não era um dos melhores, a lua como contraste sobre Ucker a deixava com um desejo sobre-humano, queria toca-lo, e fazer dele seu. Para que seu desejo não fosse revelado, ela evitou a todo o momento não mira-lo nos olhos.

Dulce -  reaja naturalmente como se tudo aqui fosse meramente verdade, estou lhe pagando bem e quero serviço bem feito, elas são muito observadoras, por tanto exijo naturalidade   - exigiu.

Ucker -  não se preocupe madame. – disse como um bom servo a seu senhor.   

Dulce -  outra coisa elas nos farão varias perguntas espero que tenhamos respostas para todas.  – houve um pequeno período de silencio  no carro e quando enfim ela ia descer,  com delicadeza ele lhe tocou o braço, fazendo assim ela recuar.

Ucker -  como bom “noivo” que sou, dê-me a honra de abrir a porta do carro para você. – ela franziu a testa como toda vez que não entendia algo, e para lhe explicar ele desceu do carro.

Dulce -  nossa - falou pra si mesmo um tanto quanto surpresa. – pelo menos trabalha bem. - Ele ouviu, mas apenas sorriu.

Ucker -  meu amor - segurou na mão dela e logo quando desceu ele fechou a porta. Dulce sorriu nervosa  para as  amigas que o analisavam de cima abaixo.

Ucker -  vejo que essas lindas damas são suas amigas a quem você falou tão bem, não é mesmo amor?.  - sorriu galanteador para Dulce que ficou meio desconcertada, como ele podia reagir como se aquilo não fosse uma das piores mentiras?

Dulce -  Bem... Tipo... Acho... – os três sorriram com a enrolação dela - sim. E essa é a Anahí – disse primeiro a loira que estava poucos passos a frente de Maite.

Ucker - prazer  - ele beija a mão da loira. Ela que não conseguiu dizer nada ao vê-lo tão formoso em sua frente, apenas sorriu simpática.

Dulce -  essa  é  a Maite...

Ucker -  encantado.  - beijou a mão da morena.

Maite -  e eu muito mais. – disse sem perceber e arrancou uma gargalhada gostosa dos três.

Dulce - Vamos entrar, creio que o jantar está divino como sempre.  

Anahí -  é verdade, temos que aproveitar enquanto o Aleph não acorda para mamar.

Maite -  logo porque temos muuuito que conversar ainda não é Dulce? – Disse com uma pitada de ironia que não passou despercebido, em resposta a ruiva lhe sorrir amarelo, nervosa, completamente nervosa.

E ele percebeu, pois quando se aproximavam da entrada ele lhe chamou um pouco baixo para não assustar.

Ucker -  amor – ela fechou os olhos por pouquíssimos segundos e em seguida virou-se para ele esperando que continuasse a falar.

Só que ele não o fez sem dizer ao menos uma palavra beijou Dulce com calma e suavidade, claro que no começo ela não moveu um musculo nem contra e nem a favor, porque seu cérebro estava tentando processar o que ele estava fazendo, mas depois de sentir a paz e calma percorrer todo seu corpo como aquele beijo, retribuiu, sentindo o sabor que nunca sentira antes, o melhor em toda sua vida, e quando o ar faltou aos poucos separaram-se com selinhos, e para lacrar o momento ele lhe abraça.

Constrangida com o ocorrido e sentindo seu sangue ferver com tamanho atrevimento do rapaz,  aproveitou para interroga-lo ao pé do ouvido.

Dulce -  porque fez isso?                                

Ucker -  veja estão todas abobalhadas.  - referindo as amigas dela.

Dulce desgrudou do abraço e olhou suas amigas que riam e cochichavam entre si, provavelmente porque Dulce dizia que nunca iria namorar serio ou casar, e no momento era o que ela fazia.

Dulce -  parabéns - fala pra si mesmo e entra dentro de casa de vez comprovando que fez a escolha perfeita.

Chegando na cozinha, Maite e Anahí sentam-se cada uma ao lado de seu marido, Dulce  porém fica em pé ao lado de Ucker.

Ucker - olha que rapaz lindo - referindo-se a Aleph no colo do Pai.

Anahí - tenho certeza que foi o Christian que o acordou- choramingou.

Alfonso -  não se preocupe querida fico com ele até você jantar, não é  campeão?  - Deu um pequeno beijinho nos cabelos castanho quase preto de seu filho.

Dulce - Ucker, essa é minha família - sorriu – e essa coisa linda de tia é o Aleph filho do Alfonso e Anahí – ele sorriu e acenou com a mão. – e aquele é o Christian, marido da Maite. – ele fez o mesmo

Ucker - bem e eu sou o Christopher ou Ucker, acho que vocês já sabem quem sou eu, pois  fui o único  que conseguiu domar o coração da ruiva - puxou ela para perto dele e a beijou  na testa mais uma vez lhe deixando constrangida.

Dulce - então – afastou-se dele - que o jantar seja servido. – ela se sentou e ele fez o mesmo, em seguida a comida foi servida.

Ucker -  Devo dizer que já conhecia a todos, a Dulce falava muito de vocês.  - todos riem enquanto ele contava meia mentira.

Maite -  e então Dulce pode ir nos contando que teatro é esse pouco convincente que vocês dois estão armando.  

Dulce naquele momento ficou sem respirar, completamente nervosa – de novo –  sem saber o que falar nem o que fazer. Será que eles descobriram todo o plano dela para conseguir a adoção da criança?  Implorou com os pensamentos e com o olhar para que Ucker a ajudasse, mais não foi isso que ele fez.

Maite - vamos Dulce, esperamos respostas - todos olhavam para Dulce e Ucker que estavam próximos, esperando por respostas.

Seja bem vinda carol_a continue aqui :D 

Continua?