Fanfics Brasil - 30 Cinquenta Tons de Cinza

Fanfic: Cinquenta Tons de Cinza | Tema: Portinon


Capítulo: 30

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— Porque não vou te tocar, Anahi... não até

que tenha seu consentimento por escrito — diz-me esboçando um ligeiro sorriso.

O quê?

— O que quer dizer?

— Exatamente o que falei. — Sussurra e move a

cabeça divertida, mas também impaciente.

— Tenho que lhe mostrar isso Anahi. A que

hora sai do trabalho esta tarde?

— Às oito.

— Bem, poderíamos ir jantar na minha casa em

Seattle, esta noite ou no sábado que vem, onde lhe explicaria isso. Você

decide.

— Por que não me pode dizer isso agora?

— Porque estou desfrutando o meu café da manhã e

de sua companhia. Quando você souber, certamente não quererá voltar a me ver.

— O que significa tudo isto? Trafica com meninos

de algum recôndido fundão do mundo para prostituí-los? Faz parte de alguma

perigosa gangue mafiosa?

Isso explicaria por que é tão rica. É

profundamente religiosa? É impotente? Seguro que não... poderia me demonstrar

isso agora mesmo.   Incomodo-me pensando

em todas as possibilidades. Isto não leva a nenhuma parte. Eu gostaria de

resolver o enigma de Dulce Grey, o quanto antes. Se isso implicar que seu

segredo é tão grave que não vou querer voltar ou ter nada com ela, então, a

verdade será um alívio. Não te engane!, grita o meu subconsciente. Terá que ser

algo muito mau para que saia correndo.

— Esta noite.

— Esta noite.

Levanta uma sobrancelha.

— Como Eva, quer provar quanto antes o fruto da

árvore da ciência.

Solta uma risada maliciosa.

— Está rindo de mim, senhora Grey? — pergunto-lhe

em tom suave.

Olha-me apertando os olhos e saca seu BlackBerry.

Tecla um número.

— Taylor, vou necessitar do Charlie Tango.

Charlie Tango! Quem é esse?

— Desde Portland. A... digamos às oito e meia... Não, fica na escala... Toda a noite.

Toda a noite!

— Sim. Até amanhã pela manhã. Pilotarei de Portland a Seattle.

Pilotará?

— Piloto disponível ás dez e meia.

Deixa o telefone na mesa. Nem por favor, nem obrigado.

— As pessoas sempre fazem o que lhes manda?

— Eles devem fazê-lo, se não quiserem perder seu trabalho, — ela responde-me inexpressivo.

— E se não trabalharem para ti?

— Bom, posso ser muito convincente, Anahi. Deveria terminar o café da manhã. Logo a levarei para casa. Passarei para te buscar pelo Clayton`s as oito, quando sair. Voaremos à Seattle.

— Voaremos?

— Sim. Tenho um helicóptero.

Olho para ela boquiaberta. Segunda entrevista com a misteriosa Dulce Grey. De um café a um passeio em helicóptero. Uau.

— Iremos a Seattle de helicóptero?

— Sim.

— Por quê?

Ela sorri perversamente.

— Porque posso. 

Termine o café da manhã.

Como vou comer agora? Vou a Seattle de

helicóptero com Dulce Grey. E quer me morder o lábio... Estremeço só de

pensar.

— Coma, — ela diz bruscamente. — Anahi, não

suporto jogar comida fora... Coma.

— Não posso comer tudo isto, — digo olhando o que

ficou na mesa.

— Coma o que há em seu prato. Se ontem tivesse

comido como devido, não estaria aqui e eu não teria que mostrar minhas cartas

tão cedo.

Aperta os lábios. Parece zangada.

Franzo o cenho e miro a comida que há em meu

prato, já fria. Estou muito nervosa para comer, Dulce. Você não entende?

Explica meu subconsciente. Mas sou muito covarde para dizê-lo em voz alta,

sobretudo, quando parece tão áspero. Mmm... como um menino pequeno. A ideia me parece

divertida.

— O que parece tão engraçado? — pergunta-me.

Como não me atrevo a dizer-lhe, não levanto os

olhos do prato. Enquanto eu como a última parte da panqueca, elevo o olhar.

Observa-me com olhos escrutinadores.

— Boa garota. Levar-te-ei para casa assim que

tenha secado o cabelo. Não quero que fique doente.

Suas palavras têm um pouco de promessa implícita. O que quer dizer? Levanto-me da mesa. Por um segundo me pergunto se deveria lhe pedir permissão, mas descarto a ideia. Parece-me que abriria um precedente perigoso. Dirijo-me a seu quarto, mas uma ideia me detém.

— Onde dormiu?

Viro-me para olhá-la. Está ainda sentada à mesa de jantar. Não vejo mantas nem lençóis pela sala. Possivelmente já os tenha recolhido.

— Em minha cama, — responde-me, de novo, com olhar impassível.

— OH.

 



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Autor(a): kehcandy

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—Sim, para mim também foi uma novidade, — Ela diz sorrindo. —Dormir com uma mulher... sem sexo. — Sim, "sexo", — digo e ruborizo, é obvio. —Não, — responde-me movendo a cabeça e franzindo o cenho, como se acabasse de recordar algo desagradável. — Sinceramente, só dormir com uma mulher ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 26



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  • tryciarg89 Postado em 04/10/2023 - 21:52:16

    Poxa que pena que parou,muito boa sua fic,se por acaso aparecer e quiser continuar,serei grata

  • thaicandy Postado em 01/01/2017 - 16:06:58

    posta mais

  • pekenna Postado em 28/02/2015 - 00:51:30

    Posta mais!ta sendo mto bom ver a historia sendo portinon!!to amando!

  • vverg Postado em 12/06/2014 - 21:29:08

    Não vai postar mais??? Poxa =( Poste please... *_*

  • vverg Postado em 10/06/2014 - 19:04:02

    Ei cade vc??? Sdd da fic poxa!!! =(

  • vverg Postado em 05/06/2014 - 20:34:46

    Postes??? Tem mais não? *__*

  • vverg Postado em 30/05/2014 - 17:12:28

    Ufa! Eu demorei para ler hein. Tu fica um tempo sem postar, e quando volta... adoreiiiii... muito bom. =)

  • vverg Postado em 27/05/2014 - 15:44:17

    up *_*

  • vverg Postado em 24/05/2014 - 00:19:22

    Pois e. Any e sua batalha interna..hahaha

  • vverg Postado em 21/05/2014 - 23:01:54

    Que situação da Any hein!!! =) Muito bom! *_*


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