— Quem disse que vamos dormir? — ela murmura.
— Oh. — Santo inferno.
Ela aproxima-se de mim devagar. Está muito segura de si mesmo, muito sexy, os olhos brilhantes. O meu coração dispara e o sangue
dispara por todo o meu corpo. O desejo, um desejo quente e intenso, invade o
meu ventre. Ela se detém na minha frente e me olha nos olhos. Oh, ela é tão
sexy...
— Vamos tirar esta jaqueta, hein? — Ela me diz em voz baixa e agarra as lapelas e muito suavemente desliza a jaqueta
pelos meus ombros. Ela a coloca em uma cadeira.
— Tem ideia do muito que a desejo, Anahi Steele? —
sussurra-me. Minha respiração fica presa. Não posso tirar meus olhos dos seus.
Ela chega para perto e suavemente passa os dedos do meu rosto para o meu
queixo.
— Tem ideia do que eu vou fazer com
você? — acrescenta, me acariciando o queixo.
Os músculos de minha parte mais profunda
e escura se esticam com infinito prazer.
A dor é tão doce e tão aguda que quero fechar os
olhos, mas os seus, que me olham ardentes, hipnotizam-me. Inclina-se e me
beija. Seus lábios são exigentes, firmes e lentos ao se acoplarem aos meus. Ela começa a desabotoar a minha blusa me beijando ligeiramente a mandíbula, o
queixo e as comissuras da boca. Tira-me a blusa muito devagar e a deixa cair
no chão. Afasta-se um pouco e me observa. Por sorte, estou vestindo o meu sutiã
azul céu, rendado, que fica estupendo em mim.
Graças aos céus.
— Oh, Annie... – ela respira. –Você tem uma pele
preciosa, branca e perfeita. Eu quero beijar você centímetro por centímetro.
Ruborizo-me. Oh, meu Deus... Por que ela me disse que não podia fazer amor? Eu farei tudo o que ela quiser.
Ela agarra meu rabo de cavalo, o desfaz e ofega
quando a juba cai em cascata sobre os ombros.
— Eu gosto dele solto, — ela murmura e coloca as
duas mãos entre meus cabelos, segurando em cada lado da minha cabeça. Seu beijo
é exigente, sua língua e seus lábios, persuadindo os meus. Gemo e minha língua
indecisa se encontra com a sua. Abraça-me e aproxima-me de seu corpo e me
aperta muito forte. Uma mão segue em meu cabelo, a outra me percorre a coluna
até a cintura e segue avançando, segue a curva de meu traseiro. Ela flexiona
sobre a minha bunda e aperta gentilmente.
Ela me aperta contra os seus quadris, me aperta em seus braços. Seus seios estão junto aos meus. Ela é tão linda. Nunca tinha visto ninguém tão linda em minha vida.
Volto a gemer sem separar os lábios de
sua boca. Logo, não posso resistir às desenfreadas sensações, ou são hormônios,
que me devastam o corpo. Desejo-a com loucura.
Agarro-a pelos braços e a sinto mais perto. Com um gesto indeciso, subo as mãos até
seu rosto e seu cabelo. Santo Céus. É tão suave, rebelde. Acariciei com
cuidado e Dulce geme.
Ela conduz-me devagar para a cama, até que a
sinto atrás dos joelhos. Acredito que vai empurrar-me, mas não o faz. Ela solta-me, e de repente, cai sobre os joelhos. Sujeita meus quadris com as duas
mãos e desliza a língua por meu umbigo, avança até o quadril me mordiscando e
depois me percorre a barriga em direção ao outro lado do quadril.
— Ah, — eu gemo.
Vendo-a de joelhos na minha frente, sentindo sua
língua percorrendo meu corpo, é tão excitante e sexy. Apoio as mãos em seu
cabelo e puxo gentilmente tentando acalmar minha respiração acelerada.
Ela olha para mim através dos, impossivelmente,
cílios longos, com seus ardentes olhos cinzentos. Sobe as mãos, desabotoa-me o
botão do jeans e baixa lentamente o zíper.
Sem desviar seus olhos dos meus, suas mãos se
movem sob o cós da minha calça, movendo o meu traseiro e retirando. Suas mãos
deslizam lentamente do meu traseiro para as minhas coxas, removendo o meu
jeans. Não posso deixar de olhá-la. Ela detém-se e, sem tirar os olhos de mim
nem por um segundo, lambe os lábios. Inclina-se para frente e passa o nariz
pelo vértice onde se unem minhas coxas. Sinto-a...
Lá.
— Cheira muito bem, — ela murmura e fecha os
olhos, com uma expressão de puro prazer, e eu praticamente tenho uma convulsão.
Ela estende um braço, tira o edredom, empurra-me brandamente e caio sobre a
cama.
Ainda de
joelhos, agarra-me um pé, desabotoa meu Converse e tira meu sapato e meias.
Apoio-me nos cotovelos e me levanto para ver o que faz, ofegante... morta de
desejo. Agarra-me o pé pelo calcanhar e me percorre a panturrilha com a unha do
polegar. É quase doloroso, mas sinto que o percurso se projeta sobre minha
virilha. Gemo. Sem tirar os olhos de mim, volta a percorrer a panturrilha,
desta vez com a língua, e depois com os dentes. Merda. Eu gemo... como
eu posso sentir isso, lá. Caio sobre a cama gemendo. Ouço sua risada
afogada.
— Annie, não imagina o que eu poderia
fazer contigo — ela sussurra para mim. Ela remove o outro sapato e a meia,
depois se levanta e retira totalmente o meu jeans. Estou tombada em sua cama,
em calcinhas e sutiã, ela me olha atentamente.
— É muito formosa, Anahi Steele.
Morro por estar dentro de ti.
Merda. Suas palavras. Ela é tão
sedutora. Corta-me a respiração.
— Mostre-me como você se dá prazer.
O que? Eu franzo o cenho.
— Não seja tímida, Annie, mostre-me, — ela sussurra.
Balanço a cabeça.
— Não entendo o que quer dizer, —
respondo-lhe com voz rouca, tão cheia de desejo, que mal a reconheço.
— Como você se masturba? Quero vê-la.