Fanfics Brasil - 72 Cinquenta Tons de Cinza

Fanfic: Cinquenta Tons de Cinza | Tema: Portinon


Capítulo: 72

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— Sim, confio em ti, — respondo espontaneamente, sem pensar... por que é verdade... Eu confio nela.

  — De acordo, — ela diz aliviada. — O resto, são apenas detalhes.

  — Detalhes importantes.

  — Ok, vamos falar sobre eles.

  Minha cabeça dá voltas com tantas palavras. Devia ter trazido o gravador da Kate para poder voltar a ouvir depois o que ela disse. Muita informação, muitas coisas para processar. O garçom volta a aparecer com o segundo prato: bacalhau, aspargos e purê de batatas com molho holandês. Eu nunca me senti com menos fome por alimentos.

  — Espero que você goste de pescado, — Dulce diz em tom amável.

  Olho minha comida e bebo um longo gole de água com gás. Eu veementemente gostaria que fosse vinho.

  — A normas. Falemos das normas. Rompe o contrato pela comida?

  — Sim.

  — Posso mudar e dizer que comerá no mínimo três vezes ao dia?

  — Não. — Eu não vou ceder neste tema. Ninguém vai dizer-me o que tenho que comer. 

Como foder, sim, mas comer... não, de jeito nenhum.

 

Ela aperta os lábios.

  — Preciso saber que não passa fome.

  Franzo o cenho. Por quê?

  — Tem que confiar em mim.

Ela me olha por um instante e relaxa.

  — Touché, senhorita Steele, — diz em tom tranquilo. Aceito o da comida e o de dormir.

  — Por que não posso te olhar?

  — Isso é uma coisa de Dominante e Submissa. Você vai se acostumar com isso. 

Eu vou?

  — Por que não posso te tocar?

  — Porque não.

  Ela aperta os lábios.

  — Isso é por causa da senhora Robinson?

Ela me olhou com curiosidade.

  — Por que você pensa isso? — E imediatamente o entende. — Você acredita que ela me traumatizou?

  Eu concordo.

  — Não Anahi, não é por isso. Além disso, a senhora Robinson não tomaria qualquer dessas merdas de mim. 

Oh...  mas eu sim, tenho que aceitar. Faço cara feia.

  — Então não tem nada que ver com isso...

  — Não. E tampouco quero que se toque.

  O que? Ah, sim, a cláusula de que não posso me masturbar.

  — Só por curiosidade...  por quê?

  — Porque quero todo o seu prazer para mim, — diz em tom rouco, mas determinado.

  Oh... Não sei o que responder. Por um lado, aí está com seu "Quero te morder os lábios"; pelo outro, é muito egoísta. Franzo o cenho e espeto um pedaço de bacalhau, tentando avaliar mentalmente o que me aconteceu. A comida e o sono.  Eu posso olhar nos olhos dela. Ela vai levar devagar, e ainda não falamos nos limites suaves. Mas não estou segura de que posso confrontar enfrentar isso de comida.

— Terá muitas coisas para pensar, não é verdade?

  — Sim.

  — Quer que passemos já aos limites passíveis?

  — Não, depois de comer.

  Ela sorriu.

  — Delicado?

  — Mais ou menos.

  — Você não comeu muito.

  — Comi o suficiente.

  -Três ostras, quatro pedacinhos de bacalhau e um aspargo. Nem purê de batatas, nem frutas secas, nem azeitonas. E não comeste o dia todo. Você me disse que podia confiar.


Caramba. Ela vai fazer um sermão completo.

  — Dulce, por favor, não estou acostumada a ter conversas deste tipo todos os dias.

  — Preciso que esteja sadia e em forma, Anahi.

  — Eu sei.

  — E agora mesmo quero tirar esse vestido de seu corpo.

  Engulo a saliva. Tirar o vestido de Kate. Sinto um puxão no mais profundo de meu ventre. Alguns músculos que agora estou mais familiarizada, se contraem com suas palavras. Mas não posso aceitar. Volta a utilizar contra mim sua arma mais potente. É fabuloso praticando sexo... Até eu me dei conta disso.

  — Não acredito que seja uma boa ideia, — eu murmurei. — Ainda não comemos a sobremesa.

  — Quer sobremesa? — ela pergunta baixinho.

  — Sim.

  — A sobremesa poderia ser você, — murmura sugestivamente.

  — Não estou segura de que seja bastante doce.

  — Anahi, você é deliciosamente doce. Eu sei.

  — Dulce, você utiliza o sexo como arma. Não me parece justo, — sussurro olhando para minhas mãos, e logo o encaro nos olhos. Levanta as sobrancelhas, surpresa, e vejo que esta pesando minhas palavras. Segura o queixo, pensativo.

  — Tem razão. Faço isso. Na vida, cada um utiliza o que sabe, Anahi. Isso não muda o fato que eu deseje muitíssimo você. Aqui. Agora.

  Como é possível que me seduza somente com a voz? Já estou ofegando, com o sangue circulando a todo vapor pelas veias, e os nervos estremecendo.

  — Eu gostaria de tentar algo, — ela respira.

  Franzo o cenho. Acaba de me dar um montão de ideias que tenho que processar, e agora isto.

  — Se você fosse minha sub, você não teria que pensar sobre isso. Seria fácil. — Sua voz é doce e sedutora. — Todas estas decisões... todo o desgastante processo de pensamento por trás delas. Coisas como, “Ésta é a coisa certa a fazer?”, "Se isso poderia acontecer aqui?", "Poderia acontecer agora?". Não teria que se preocupar com esses detalhes. Seria eu, como seu Dom. E agora mesmo, eu sei que me deseja, Anahi.

  Franzo o cenho ainda mais. Como ela pode dizer?

  — Estou tão segura porque...

  Maldito seja, responde às perguntas que não lhe faço. É também adivinho?

  — ...seu corpo a delata. Está apertando as coxas, estás mais vermelha e sua respiração mudou.

  Oh, sim é demais.

  — Como sabe sobre minhas coxas? — pergunto em voz baixa, em tom incrédulo. Elas estão sob a mesa, pelo amor de Deus.

  — Eu notei que a toalha se movia, e deduzi, me apoiando em anos de experiência. Estou certa, não é?

  Ruborizo-me e encaro minhas  mãos. Seu jogo de sedução me põe muito difícil. Ela é a única que conhece e entende as normas. Eu sou muito ingênua e inexperiente. Meu único ponto de referência é Kate, mas ela não aguenta bobagens dos homens. As demais experiências que tenho são do mundo da ficção: Elizabeth Bennet estaria indignada, Jane Eyre aterrorizada, e Tess sucumbiria, como eu.

  — Não terminei o bacalhau.

 

 


— Prefere o bacalhau frio a mim?

  Levanto a cabeça, de repente, e a encaro. Um desejo imperioso brilha em seus olhos ardentes, como prata fundida, com necessidade imperiosa.


  — Pensei que você gostaria que comesse toda a comida do prato.

  — Agora mesmo, senhorita Steele, importa-me uma merda sua comida.

  — Dulce, não joga limpo, de verdade.

  — Eu sei. Nunca joguei limpo.

  Minha deusa interior franze o cenho e tenta me convencer. Você pode. Jogue o seu jogo. Posso? De acordo. O que tenho que fazer? Minha inexperiência é um peso em torno do meu pescoço. 

Espeto um aspargo, o encaro e mordo o lábio. Logo, muito devagar, coloco a ponta do aspargo na boca e o chupo.

  Dulce abre os olhos de maneira imperceptível, mas eu o noto.

  — Anahi, o que está fazendo?

  Mordo a ponta.

  — Estou comendo um aspargo.

  Dulce se remexe em sua cadeira.

  — Acredito que está jogando comigo, senhorita Steele.

  Finjo inocência.

  — Só estou terminando a comida, senhora Grey.

  Nesse preciso momento o garçom bate na porta e entra sem esperar resposta. Olho um segundo para Dulce, que faz cara feia, mas concorda em seguida, assim que o garçom recolhe os pratos. A chegada do garçom quebrou o feitiço, e me apego a esse instante de lucidez. Tenho que ir. Se ficar, nosso encontro só poderá terminar de uma maneira, e preciso pôr certas barreiras depois de uma conversa tão intensa. Minha cabeça se rebela tanto como meu corpo morre de desejo. Preciso de um tempo, uma distancia para pensar em tudo o que me foi dito. Ainda não tomei uma decisão, e seus atrativos e sua destreza sexual não é nada  fácil para mim.

  — Quer sobremesa? — pergunta Dulce, tão cavalheira como sempre, mas com os olhos ainda ardentes.

  — Não, obrigado. Acredito que tenho que ir, digo olhando para minhas mãos.

  — Já vai ? — pergunta sem poder ocultar sua surpresa.

  O garçom sai às pressas.


  — Sim.

  É a decisão correta. Se ficar nesta mesa com ela, me entregarei. Levanto com determinação. — Amanhã nos vemos as duas na cerimônia de graduação.

  Dulce se levanta automaticamente, manifestando anos de arraigada urbanidade.

  — Não quero que vá.

  — Por favor... Tenho que ir.

  — Por quê?

  — Porque você me expôs muitas coisas, nas quais devo pensar... e preciso de uma certa distância.

  — Poderia fazer você ficar, — ela ameaça.

  — Sim, não seria difícil, mas não quero que faça.

Ela passa a mão pelos cabelos, me olhando atentamente.

  — Olha, quando veio para minha entrevista e entrou em meu escritório, tudo era "Sim, senhor", "Não, senhor". Pensei que fosse uma submissa nata. Mas, na verdade, Anahi, não estou seguro de que seja totalmente submissa, diz em tom tenso, se aproximando de mim.

  — Talvez você tenha razão, — eu respondo.

  — Quero ter a oportunidade de descobrir se é, — ela murmura, me olhando. Levanta um braço, acaricia meu rosto e passa o polegar pelo meu lábio inferior. Não sei fazer de outra maneira, Anahi. Sou assim.

  — Eu sei.

Ela inclina-se para me beijar, mas para antes de seus lábios tocarem os meus, seus olhos procuram os meus, como me pedindo permissão. Elevo os lábios para ela e me beija, e como não sei se voltarei a beijá-la mais, deixo-me levar. Minhas mãos se movem, deslizam por seu cabelo, atraindo-a para mim. Minha boca se abre e minha língua acaricia a sua. Me pega pela nuca para me beijar mais profundamente, respondendo ao meu ardor. Desliza a outra mão pelas minhas costas, e ao chegar ao final da coluna, para e me aperta contra seu corpo.

  — Não posso te convencer de ficar? — pergunta sem deixar de me beijar.

  — Não.

  — Passe a noite comigo.

  — Sem tocar em você? Não.

Ela geme.

 


— Você é impossível, garota. — Queixa-se.  Levanta a cabeça e me olha fixamente. —Por que tenho a impressão de que está se despedindo de mim?

  — Porque eu tenho que ir, agora.

  — Não é isso o que quero dizer, e você sabe.

  — Dulce, eu tenho que pensar em tudo isto. Não sei se posso manter o tipo de relação que você quer.

  Ela fecha os olhos e pressiona sua cabeça contra a minha, dando a ambos a oportunidade de relaxar ou respirar. Um momento depois me beija na testa, respira fundo, com o nariz afundado em meu cabelo, me solta e dá um passo atrás.

  — Como quiser, senhorita Steele, — diz com rosto impassível. Acompanho você até o vestíbulo.

  Estendo a mão. Inclino-me, pego a bolsa e lhe dou a mão. Maldito seja, isto poderia ser tudo. Eu a sigo pela grande escada até o vestíbulo, sinto coceira no couro cabeludo, e o sangue me bombeia depressa. Poderia ser o último adeus se eu não aceitar. 

Meu coração se contrai dolorosamente no peito. Que reviravolta. Que diferença um momento de clareza pode fazer a uma menina.

  — Tem o ticket do estacionamento?

  Pego o ticket na bolsa e entrego. Dulce o entrega ao porteiro. A encaro enquanto esperamos.

  — Obrigada pelo jantar, — eu murmuro.

  — Foi um prazer como sempre, senhorita Steele, — ele responde educadamente, embora pareça distante em seus pensamentos, completamente distraído.

  Observo atentamente e memorizo seu formoso perfil. Obcecada com a desagradável ideia de que poderia não voltar a vê-la. Tudo isso é muito doloroso para mim, de repente, se vira e me olha com expressão intensa.

  — Esta semana eu volto para Seattle. Se tomar a decisão correta, poderei ver você no domingo? — pergunta em tom inseguro.

  — Bem, vou ver. Talvez. — Eu respiro. Momentaneamente, ela parece aliviada, mas em seguida franze o cenho.

  — Agora faz frio. Você trouxe casaco?

  — Não.

  Ela sacode a cabeça com irritação e tira a sua jaqueta.

  — Toma. Não quero que passe frio.

  Eu pisco para ela, enquanto ela segurava a jaqueta aberta.  Ao passar os braços pelas mangas, lembro um momento em seu escritório em que ela pôs a jaqueta sobre os ombros, no dia em que a conheci, e a impressão que me causou. Nada mudou. Na realidade, agora é até mais intenso. 

Sua jaqueta estava quente, era muito grande e cheira a ela. Oh minha... deliciosa.

  Chega o meu carro. Dulce fica boquiaberta.

  — Esse é seu carro? — Ela estava horrorizada. Agarra minha mão e sai comigo ao encalço. O manobrista sai, me entrega as chaves, e Dulce lhe dá uma gorjeta.

  — Está em condições de circular? — pergunta, me fulminando com o olhar.


— Sim.

  — Chegará até Seattle?

 

  — Claro que sim.

  — Em segurança?

  — Sim — respondo irritada. Veja, é velho, mas é meu e funciona. — Meu padrasto comprou pra mim.

  — Oh, Anahi, acredito que podemos melhorar isso.

  — O que você quer dizer? — de repente, entendo. — Nem pense em me comprar um carro.

Ela me olha com o cenho franzido e a mandíbula tensa.

  — Logo veremos, — responde.

Faz uma careta enquanto abre a porta do condutor e me ajuda a entrar. Eu tiro os sapatos e abaixo o vidro. Ela me olha com expressão impenetrável e olhos turvos.

  — Conduza com cuidado, — diz em voz baixa.

  — Adeus, Dulce. — Eu digo com voz rouca, como se estivesse a ponto de chorar... caramba, eu não vou chorar. Eu sorrio ligeiramente.

Enquanto me afasto, sinto uma pressão no peito, começam a aflorar as lágrimas e sufoco um soluço. 

As lágrimas não demoram a rolar por minhas bochechas, embora, a verdade é que não entendo por que choro. Eu estava me segurando. Ela explicou tudo. Ela foi clara                                                                                                                                                                                                       . Ela me quer, mas preciso de mais. Preciso que ela me queira como eu a quero e preciso, e no fundo sei que não é possível. Estou triste.

  Eu nem sei como classificá-la. Se aceitar... ele será minha namorada? 

Poderei apresentá-la aos meus amigos? Ir com ela a bares, ao cinema ou jogar boliches? Acredito que não, na verdade. Ela não vai me deixar tocá-la, nem dormir com ela. Sei que não tenho feito estas coisas no passado, mas quero fazer no futuro. E não é este o futuro que ela tem pra mim.

  E se eu disser que sim, e no prazo de três meses ela disser que não, que se cansou de tentar me moldar-me em algo que não sou. Como vou me sentir? Estarei comprometida emocionalmente? E durante três meses terei feito coisas que não estou segura de que queira realmente fazer. E se depois me diz que não, que acabou o acordo, como vou sobreviver o abandono? Possivelmente o melhor seja desistir agora, quero manter minha auto-estima mais ou menos intacta.

  Mas a ideia de não voltar mais a vê-la parece insuportável. Como ela entrou em minha pele em tão pouco tempo? Não pode ser apenas sexo... pode? Passado a mão pelos olhos para secar as lágrimas. Não quero analisar o que sinto por ele. Assusta-me só de pensar o que poderia descobrir. O que vou fazer?

  Estaciono em frente a nossa casa. Não vejo luzes acesas, assim acho que Kate deve ter saído. É um alívio. Não quero ter que responder perguntas. Enquanto me dispo, ligo meu computador infernal e encontro uma mensagem de Dulce na caixa de entrada.

 

 



De: Dulce Grey

  Data: 25 de maio de 2011 22:01

  Para: Anahi Steele

  Assunto: Esta noite

 

  Não entendo por que saiu correndo esta noite. Espero sinceramente ter respondido todas as suas perguntas de forma satisfatória. Sei que tem que expor muitas coisas e espero fervorosamente que leve a sério minha proposta. Quero de verdade que isto funcione. Temos que levar com calma.

 

  Confie em mim.

 

  Dulce Grey

CEO, Grey Participações e Empreendimentos Inc. 






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Autor(a): kehcandy

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Este e-mail me fez chorar ainda mais. Não sou uma fusão empresarial. Não sou uma aquisição. Lendo este email, qualquer uma diria sim. Não lhe respondo. Não sei o que lhe dizer, essa é a verdade. Ponho o pijama e me meto na cama enrolada em sua jaqueta, deitada na escuridão, penso em todas as vezes que me advertiu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 26



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  • tryciarg89 Postado em 04/10/2023 - 21:52:16

    Poxa que pena que parou,muito boa sua fic,se por acaso aparecer e quiser continuar,serei grata

  • thaicandy Postado em 01/01/2017 - 16:06:58

    posta mais

  • pekenna Postado em 28/02/2015 - 00:51:30

    Posta mais!ta sendo mto bom ver a historia sendo portinon!!to amando!

  • vverg Postado em 12/06/2014 - 21:29:08

    Não vai postar mais??? Poxa =( Poste please... *_*

  • vverg Postado em 10/06/2014 - 19:04:02

    Ei cade vc??? Sdd da fic poxa!!! =(

  • vverg Postado em 05/06/2014 - 20:34:46

    Postes??? Tem mais não? *__*

  • vverg Postado em 30/05/2014 - 17:12:28

    Ufa! Eu demorei para ler hein. Tu fica um tempo sem postar, e quando volta... adoreiiiii... muito bom. =)

  • vverg Postado em 27/05/2014 - 15:44:17

    up *_*

  • vverg Postado em 24/05/2014 - 00:19:22

    Pois e. Any e sua batalha interna..hahaha

  • vverg Postado em 21/05/2014 - 23:01:54

    Que situação da Any hein!!! =) Muito bom! *_*


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