Ela recuou e, de repente, Ray havia retornado e o volume na marquise havia gradualmente subido e encheu meus ouvidos. Nós não estávamos sós. Caramba, eu acabei de concordar em ser sua sub. Dulce sorriu para Ray e seus olhos estavam dançando de alegria.
— Annie, nós não devíamos ir almoçar?
— Certo. — Eu pisquei para Ray, tentando achar meu equilíbrio. O que você fez? Meu subconsciente gritou para mim. Minha deusa interior estava dando piruetas em uma rotina merecedora de um ginasta olímpico russo.
— Você gostaria de juntar-se a nós, Dulce? — Ray perguntou.
Dulce! Eu olhei fixamente para ela, implorando para que ela recusasse. Eu precisava de espaço para pensar… oh que merda eu fiz?
— Obrigado, Sr. Steele, mas eu tenho planos. Foi um prazer conhecer você, senhor.
— Igualmente, — Ray respondeu. — Cuide de minha menininha.
— Oh, é só o que eu pretendo, Sr. Steele.
Eles apertaram as mãos. Eu tive náuseas. Ray não tinha nenhuma ideia do quão Dulce pretendia cuidar de mim. Dulce tomou a minha mão e levantou-a até os seus lábios e beijou as minhas juntas ternamente, seus olhos ardentes estavam grudados em mim.
— Mais tarde, Senhorita Steele, — ela respirou, sua voz era uma promessa total.
Minha barriga enrolou com o pensado… oh meu Deus. Agarre-se… mais tarde?
Ray tomou o meu cotovelo e me levou em direção à entrada barraca.
— Pareçe uma Mulher jovem sólida. Muito apresentável também. Você podia fazer muito pior, Annie. Entretanto por que eu tive que ouvir sobre ela por Katherine, — ele ralhou.
Eu encolhi os ombros apologeticamente.
— Bem, qualquer Mulher que goste de pescar está bom para mim.
Misericórdia, Ray também o aprova. Se ela soubesse.
Ray voltou para casa ao entardecer.
— Ligue para sua mãe, — ele disse.
— Eu irei. Obrigado por vir, Papai.
— Não teria faltado a isto por nada no mundo, Annie. Você me fez tão orgulhoso.
Oh não. Eu não vou ficar sentimental. Um enorme nó formou em minha garganta, eu abracei-o, forte. Ele pôs seus braços ao redor de mim, confuso e eu não pude ajudar nisso, uma cachoeira de lágrimas estavam em meus olhos. — Ei, Annie, querida, — Ray sussurrou. — Grande e velho dia… hein? Quer que eu entre e faça um chá para você?
Eu ri, apesar de minhas lágrimas. O chá é sempre uma resposta de acordo com Ray. Eu lembro da minha mãe reclamando com ele, dizendo que ele sempre estava pronto para o chá e simpatia, ele era sempre bom no chá, mas não tão quente na simpatia.
— Não, Papai, eu estou bem. Foi realmente maravilhoso ver você. Eu o visitarei tão logo que me estabeleça em Seattle.
— Boa sorte com as entrevistas. Deixe-me saber como elas vão.
— Com certeza, Papai.
— Amo você, Annie.
— Amo você também, Papai.
Ele sorri, seus olhos marrons mornos, ardendo, ele subiu de volta em seu carro. Eu acenei e ele dirigiu para o crepúsculo, eu vaguei apaticamente de volta ao apartamento.
Primeira coisa eu fiz foi verificar meu telefone celular. Precisava ser recarregado, então eu tinha que encontrar o carregador antes de poder pegar as minhas mensagens. Havia quatro ligações, uma mensagem de voz e duas de texto. Três ligações de Dulce… nenhuma mensagem. Uma chamada perdida de José e um correio de voz dele me desejando tudo de bom na formatura.
Eu abri os textos.
*Você está em casa segura*
*Ligue-me*
As duas eram de Dulce, por que ela não ligou para casa? Eu vou para o meu quarto e ligo o notebook.
***********
Por enquanto é isso . divirtam-se meninas e obrigada pelos comentários