— Veja? Ao lado disso, existe algo que eu quero tentar.
— Algo doloroso?
— Não, pare de pensar que tudo dói. É tudo prazer. Eu já machuquei você?
Eu corei.
— Não.
— Bem, então. Olhe, hoje mais cedo você disse que queria mais, — ela se deteve, incerto, de repente.
Oh, meu Deus… onde eu estava me metendo?
Ela apertou minha mão.
— Poderíamos tentar durante um tempo, em que você não seja minha submissa. Eu não sei se funcionará. Eu não saberia como separar tudo. Isso pode não funcionar. Mas eu estaria disposta a tentar. Talvez uma noite por semana. Eu não sei.
Mais que merda… minha boca caiu aberta, meu subconsciente estava em choque, Dulce Grey está aceitando o mais! Ela estava disposto a tentar! Meu subconsciente ainda a espreita por detrás do sofá, ainda registrando o choque em seu rosto.
— Eu tenho uma condição. — Ela olhou cautelosamente para a minha expressão atordoada.
— O que? — Eu respiro. Qualquer coisa. Eu darei a você qualquer coisa.
— Você, cortesmente, deve aceitar o meu presente de graduação.
— Oh. — E no fundo, eu realmente sabia o que era. O medo invadiu a minha barriga.
Ela está olhando fixamente para mim, medindo a minha reação.
—Vamos, — ela murmura e levanta, arrastando-me. Tomando sua jaqueta, ela a bota por cima de meus ombros e dirige-se para a porta.
Estacionado do lado de fora está um carro vermelho flex, um Audi de duas portas, compacto.
— É para você. Feliz graduação, — ela murmurou, puxando-me em seus braços e beijando meu cabelo.
Ela me comprou um maldito carro, novo em folha, pelo o que eu podia ver. Puxa… eu tive suficiente dificuldade com os livros. Eu olhei fixamente para isto, inexpressivamente, desesperadamente tentando determinar como eu me sinto sobre isto. Eu estou intimidada em um nível, agradecida em outro, chocada por ela ter realmente feito isto, mas não anulava uma emoção, a raiva. Sim, eu estou brava, especialmente, depois de tudo que eu disse a ela sobre os livros… entretanto, ela já tinha comprado isto. Tomando minha mão, ela me levou caminho abaixo em direção a esta nova aquisição.
— Anahi, seu velho Fusca é francamente perigoso. Eu nunca perdoaria a mim mesmo se algo acontecesse a você, quando seria tão fácil para mim, fazer isto direito, — ela diminuiu. Seus olhos estavam em mim, mas no momento, eu não posso trazer meu olhar para ela. Eu estou olhando calada, fixamente na sua novidade vermelha.
— Eu mencionei isto para seu padrasto. Ele concordou comigo, — ela murmurou.
Girando, eu olhei para ela, minha boca se abre com horror.
— Você mencionou isto para Ray. Como você pôde? — Eu só pude cuspir as palavras. Como ela ousou? Pobre Ray. Eu tive náuseas, mortificada por meu pai.
— É um presente, Anahi. Você não pode só dizer obrigado?
— Mas você sabe que é demais.
— Não, para mim não é, não para minha paz de espírito.
Eu fiz uma carranca para ela, em uma falta do que dizer. Ela não entende isto! Ela tem dinheiro para toda a sua vida. Certo, não em toda sua vida, não quando era uma criança pequena e minha visão de mundo mudou. O pensamento era muito decepcionante e eu suavizo, e olho para o carro, me sentindo culpada com meu amuo. Suas intenções são boas, extravagantes, mas com um bom propósito.
— Eu tenho muito prazer por você emprestar isto para mim, como o laptop.
Ela suspirou fortemente.
— Certo. Emprestado. Indefinidamente. — Ela olhou cautelosamente para mim.
— Não, não indefinidamente, mas no momento. Obrigada.
Ela franziu a testa. Eu me estico e o beijo brevemente em sua bochecha.
— Obrigada pelo carro, senhora. — Eu digo tão docemente quanto eu posso dizer.
Ela me agarra de repente, me puxando contra ela, uma mão em minhas costas me segurando e a outra encerrada em meus cabelos.
— Você é uma mulher desafiadora, Annie Steele. — Ela apaixonadamente me beija, forçando meus lábios a separar com a sua língua, não tomando nenhum prisioneiro.
Meu sangue imediatamente aquece, e eu retornei o seu beijo com minha própria paixão. Eu a quero tanto, apesar do carro, dos livros, os limites suaves… as surras… eu a quero.
— Estou tomando todo meu autocontrole para não foder você no capô deste carro agora mesmo, só para mostrar a você que você é minha, que se eu quiser lhe comprar a merda de carro, eu comprarei para você esta merda, — ela rosnou. —Agora vamos entrar que eu quero você nua. — Ela plantou um beijo rápido e áspero em mim.
Cara, ela está bravo. Ela agarra minha mão e me leva de volta para o apartamento e diretamente para o meu quarto… sem nenhum desvio. Meu subconsciente está atrás do sofá novamente, com a cabeça escondida debaixo de suas mãos. Ela liga a luz lateral e para, olhando fixamente para mim.
— Por favor, não fique brava comigo, — eu sussurro.
Seu olhar é impassível; Seus olhos cinza estão frios como cacos de vidro fumê.
— Eu sinto muito sobre o carro e os livros, — eu falei quase sem voz. Ela permanece mudo e pensando.
— Você me assusta quando você está bravo, — eu respirei, olhando fixamente para ela.
Ela fechou seus olhos e agitou sua cabeça. Quando ela abriu os olhos, sua expressão suavizou consideravelmente. Ela respirou fundo e engoliu.
— Se vire, — ela sussurrou. — Eu quero tirar você desse vestido.
Outra mudança de humor total é tão duro de continuar. Obedientemente, eu giro e meu coração dispara e imediatamente o desejo substituiu o mal estar, viajando pelo meu sangue e preenchendo a escuridão e a ânsia baixa, abaixo de minha barriga. Ela puxa o meu cabelo fora de minhas costas para que ela fique no meu lado direito, enrolando sobre o meu peito. Ela coloca seu dedo indicador na minha nuca e dolorosa e lentamente arrasta o dedo para baixo na minha espinha. Sua unha bem cuidada suavemente roça as minhas costas.