Fanfic: A imaginação encantada | Tema: Crepúsculo, Alice no País das Maravilhas, A Fera, American Horror Story, Once Upon A Time, A Bela Ad
N/M
Nova York!
Ah é tão bonita, tão lotada de pessoas, tão cheio de vida e poluição!
Estava no taxi, eu e minha irmã Lilian indo direto para algum lugar. Hoje eu quero me perder nessa cidade grande e me aventurar em algo. Seria ótimo para meu livro.
Bom, “meu livro” pode dizer que não é bem meu.
Eu e Lilian estamos escrevendo um enredo bom para fazer um livro desde o ano passado. Nossas vidas eram resumidas em fazer fanfics e ler muitos livros.
Eu tenho 17 e Lilian também, estamos fazendo uma viagem com a ideia de vender nosso livro para uma editora aqui de NY e depois ficar famosas e ricas. Depois disso, teremos namorados lindos, e enfim nosso “final feliz”.
Eu sei, estou viajando nisso há muito tempo. Mas a esperança é a ultima que morre.
– What is your destination? – pergunta o motorista bigodudo do taxi.
Pego meu minidicionário rapidamente e vou ligando as palavras até conseguir dizer finalmente:
– We go to any place, sir.
Lilian, que esta bem do meu lado começa a rir, o que me faz sorrir também.
Depois de alguns minutos, o taxi para e o motorista diz que a rua em que paramos é conhecida por aparecer em um filme famoso chamado “O aprendiz de feiticeiro”. Ele também fala que a loja de antiguidades do filme existe de verdade e que poderíamos entrar e ver já que aquela época não viria muitos turistas.
– Okay – disse Lilian dando a gorjeta e o dinheiro da viagem para ele – Thank you sir.
Paramos. Finalmente chegamos ao primeiro lugar de nossa longa lista.
– e não é que existe mesmo essa loja – comentou Lilian. – devemos entrar?
Olhei para ela e concordei com a cabeça. Mas antes, tiramos uma foto na frente da loja de antiguidades. Afinal, tenho que atualizar meu instagram!
Entramos dentro dela. Grande e com cheiro de pó, a loja era exatamente igual ao do filme. A boneca russa estava la, os objetos e etc também.
– usaram as mesmas coisas da loja no filme – disse Lilian para mim. – temos que sair daqui com alguma coisa. Pode servir de enfeite para nossa casa.
Não faz nem dois dias que estamos aqui em Nova York. Saímos de casa com o dinheiro que juntamos desde que éramos mais novas, e viemos morar aqui.
O orfanato iria nos deixar de qualquer jeito se não fossemos embora mesmo.
– Ola? – perguntou uma voz masculina bem velha em algum lugar da loja.
Lilian e eu logo que ouvimos paramos. O lugar não tinha muito movimento, e ouvir uma voz assim, do nada era assustador.
Entao, um cara meio velho com cabelo castanho claro que batia no ombro, olhos verdes e com pouca barba – estava vestindo um casaco preto velho, uma luva cheia de anéis e um colar com chaves - apareceu subitamente atrás de Lilian. Ela soltou um grito e a loja fez eco.
– gringas? – perguntou ele sorrindo. – sejam bem vindas. Meu nome é Balthazar Blake e estarei servindo vocês hoje. O que querem?
Muito simpático ele, pensei. Nem todos em NY foram convidativos como ele desde que eu cheguei.
Era engraçado, enquanto ele se movimentava, percebi que os braços de seu casaco tinham alguns espinhos. Ele devia ser rockeiro.
– estamos atrás de um enfeite para nosso quarto. Sim, somos novas por essas redondezas. Poderia nos sugerir algo? – perguntei a Balthazar.
– hmmm – suspirou ele, pensativo.
Ele fez um gesto de “me sigam” com a mão. Eu e Lilian obedecemos e fomos até atrás da loja com ele.
Uma plaquinha estava apontando para os artigos de la, estava escrita “espelhos”.
[...]
No final do dia, tínhamos comprado varias coisas.
Dois quadros grandes para enfeitar a sala, cinco porta-retratos para colocar nas prateleiras de livros, e muitas outras coisas de utilidade.
Lilian estava acabando de tirar os jornais do chão, e eu estava passando pano nos móveis que sujamos de tinta.
A parede estava linda, só faltavam os quadros.
Eu estava com uma roupa bem larga e uma touca para não sujar meu cabelo, e Lilian também, só que não estava de toca.
– já esta terminando? – gritei para ela da cozinha.
– quase – disse ela.
Fui para sala e vi os quadros, e sente-me no sofá preto. Peguei meu caderno de estórias, e comecei a escrever.
Lilian parou um pouco e resolveu me ajudar.
– o que você escreveu Madison? – perguntou ela.
– “Eu o abracei, e prometi que iria ama-lo, mas infelizmente, os dias de hoje não são assim. Promessas vêm e vão”. – disse sem animo.
– isso é bem criativo, sabe? – perguntou ela bebericando em seu café – tenho outra palavra que caracteriza isso... É... Bem...
– chato? Entediante? – perguntei sorrindo.
– sim, totalmente. Se quisermos fazer algo de sucesso, teremos que arrumar uma estória melhor. Bom, digo, melhor que: menino amava a menina, sabe? – perguntou ela.
– saquei – disse eu piscando para ela.
[...]
Era noite.
Fiquei pensando no que Lilian havia me dito mais cedo, sobre nosso livro.
Era para ser um romance, mas ela quer algo mais aventureiro, mais importante. Algo para ser lembrado.
Esqueci-me de agradecê-la por ter terminado nosso quartinho. O apartamento não era grande coisa, mais dava para duas meninas organizadas viverem bem.
Estamos dormindo na sala, por conta do cheiro forte de tinta que estava no quarto. Eu no chão, em cima de um colchão e ela sob o sofá grande.
Lilian dormiu com o abajur aceso, pois ela tem medo do escuro.
Ela não me deixou ver nosso espelho novo. Disse apenas que estava guardando para amanha, e que eu teria uma grande surpresa.
Aproveitei a luz do abajur e peguei meu caderno para começar uma nova estória, com tudo novo.
Então, quando me dei conta, já havia adormecido.
[...]
BUM, BUM,BUM.
Eram apenas 02 da manhã. O que os vizinhos faziam acordado a essa hora?!
BUM,BUM,BUM. O barulho se repetia.
Lilian acordou e se levantou para ver o que era.
– Não – falei bem baixinho – devem ser os vizinhos Lili. Não deve se preocupar.
Mas, mesmo assim, Lilian levantou e foi verificar.
– vou colocar o espelho no chão, por que se o vizinho do lado estiver batendo forte, eles poderão derrubar algo que esta no nosso lado da parede. – e foi pro quarto.
– okay- disse eu, e assim, voltei a dormir.
Algum tempo depois, ouvi um grito. Se fosse um grito comum, eu não me preocuparia mas dessa vez, eu reconheci a voz.
Era Lilian.
E o grito não era um simples.
“MADISOOOON ME AJUDA” gritou ela.
E então, eu levantei, peguei um cabo de vassoura e fui correndo para o quarto.
Quando abri a porta (abrir não seria a palavra correta), vi uma coisa inimaginável.
Lilian estava no quarto, mas só a metade dela.
O resto do corpo estava sendo puxado pelo espelho.
Autor(a): breeh
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