Fanfics Brasil - O limite do pais das maravilhas (parte 1) A imaginação encantada

Fanfic: A imaginação encantada | Tema: Crepúsculo, Alice no País das Maravilhas, A Fera, American Horror Story, Once Upon A Time, A Bela Ad


Capítulo: O limite do pais das maravilhas (parte 1)

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N/M


- já estamos quase lá – dizia Tinker a cada minuto que se passava.


Estou cansada e com fome, afinal, não paramos de andar há mais de dois dias. E o tempo aqui passa bem devagar.


Desde meu beijo com Will, as coisas estão cada vez mais estranhas... Estão mais quietas.


Veja bem, Dormidongo, a rata mais chata de todo o universo, não me provocou desde aquele dia. Tipo, não disse nem uma palavra sobre meu cabelo, minhas roupas ou outra coisa sem importância.


E para completar mais essa estranheza, Tinker Bell, a fada que além de Alice, ama o Cyrus mais que tudo, não me falou mais sobre ele ou sobre o amor verdadeiro e nem nada.


Bom, Tinker me disse antes que deveríamos ir para castelo da Rainha Vermelha. A cidade onde o mesmo esta, não há habitantes ou algo do tipo. Só a Rainha e suas cartas. Pelo que eu soube, essa cidade era odiada por ela e então ela invadiu e matou todos que lá moravam.


Agora, não sei por que, mas tenho um pressentimento de que a verdadeira Alice esta lá, e fora salvar Cyrus. Então eu posso salvar os dois.


- chegamos ao limite – diz Dormidongo com uma expressão nada feliz.


 



 


Ficamos em silêncio, e eu espero que alguém diga algo. Todos parecem pasmos, e eu sou a única com curiosidade que também esta ansiosa no grupo.


Vejo dois pássaros pretos com seus bicos em forma de martelo, tirando placas que apontam direções das árvores.


- é... – bufa Will.


- por onde vamos? – pergunta Dormidongo para Tinker, que faz uma cara de “não sei” como resposta.


Uma das placas ainda não retiradas esta escrito “limite do pais das maravilhas”, e a outra “começo de...” com o resto da frase, apagada.


 



 


- porque estão tirando as placas? – pergunto para Tinker, percebendo que algo esta incomodando a todos.


Ninguém responde. Só admiram o que tem no final...


Vejo uma escada e vários cogumelos gigantes. Um portão gigante que mostra para quem sai à entrada de outra cidade ou talvez, outro mundo.


Mais alguns passos à frente, o que parece um guarda em forma de carta esta descansando debaixo sombra da arvore em que as placas estão sendo retiradas.


Dormidongo vai na frente para assegurar de que não há mais nenhuma carta para nos atrapalhar.


Depois de um tempo, ela volta e podemos respirar despreocupados. Em seguida, passamos pelo guarda sem nenhum problema.


Três passos depois, o chão repleto de grama verde começa a amarelar.


Mais três passos e começam a estradas de tijolos amarelos.


- temos que seguir a estrada de tijolos amarelos e assim chegaremos ao castelo da Rainha – diz Will para mim.


Olho para ele, que desvia o seu olhar para o outro lado.


Franzo a testa, confusa.


Porque ele esta agindo dessa maneira? Porque está tão estranho?


Seria por causa de... Cyrus?


[...]


Um, dois, três... Poxa esses tijolos não tem fim!


Esse caminho parece não ter fim! É tão cansativo...


De repente, vejo todos do grupo inclusive eu, divido entres dois caminhos. O de cima e o de baixo.


Bom, provavelmente, um caminho leva para o castelo e outro não levará a lugar algum.


Mais á fundo do caminho de baixo vejo o que parece ser um castelo. No de cima, um monte de fumaça, como índios pedindo ajuda.


Will e Dormidongo começaram a andar em direção ao caminho de baixo.


Qualquer pessoa iria escolher o caminho em que o castelo aparece. Obvio! Mas eu não sou assim.


- esperem! – digo a todos. – vamos ao de cima.


- você esta vendo o castelo ali – aponta-me Will.


- é uma ilusão – diz Tinker – mas por precaução eu irei jogar meu pó mágico para não nos perdemos se esse caminho for o errado.


[...]


“Vamos Madison, você um dia terá que perguntar o porquê dele estar se comportando asiim” diz a voz da minha cabeça.


Aquela voz que sempre me avisa as coisas bem antes delas acontecerem. Aquela que sempre que eu estou prestes a me apaixonar ou fazer uma burrice, me alerta do que pode e provavelmente vai acontecer se eu fizer o que estou pretendendo. Eu a chamo de a voz da razão.


Pensando bem, até agora só trocamos uma palavra... Só uma... O que esta acontecendo?


Vejo-me desesperada para ouvir sua voz.


Ele esta bem lá na frente, uns oito ou nove passos de mim, junto daquela rata idiota e eu aqui com Tinker.


Porque estaria me excluindo tanto?


- não se preocupe – diz Tinker, interrompendo minha depressão súbita. – ele esta agindo assim porque nunca foi tão longe. Seu limite sempre foi do pais das maravilhas ao pais das maravilhas.


Faço que sim com a cabeça e pergunto:


- mas ele não era o Valete da Rainha?


- ele não era ele ainda é, mas resolveu mudar de lado.


- a Rainha tem dois castelos – diz ele, secamente e sem olhar para trás.


- ahh – digo, apenas.


...


Acho que já se passou mais de uma hora e ninguém fala nada.


Cansei!


Passo Tinker e fico do lado de Will, com uma cara de orgulho de mim mesma por ter tido essa coragem.


Dormidongo deve estar dentro das calças dele.


Me pergunto se ela já percorreu suas partes intimas, porque sabe, do jeito que vejo ela entrando dentro das mangas da calça dele e reaparecendo na mão dele, então, já deve ter visto tudo ao vivo e em cores.


Esse pensamento me faz sorrir.


“Madison!” reclama a voz da razão, “você tem que focar no que importa agora! Depois pense nisso”.


Sacudo minha cabeça, tomo mais um chá de coragem e resolvo fazer a pergunta que não sai da minha cabeça há muito tempo.


- porque você esta assim comigo Will?


Ele não responde, apenas passa na minha frente acelerando os passos e me deixando no vácuo.


- mulheres não gostam de ser ignoradas – grito, brava.


Ora! Não sou mulher de ficar correndo atrás desse tipo de homem. Bruto demais.


Bufo um palavrão e vejo Dormidongo rindo de mim.


[...]


Waaahhh


Sinto-me bem melhor agora que Tinker me deixou cortar a madeira.


Claro que estou usando o machado do Valete (sim, agora não vou mais chama-lo pelo nome, afinal, não somos mais íntimos).


Paramos para um descanso merecido no canto da estrada de tijolos amarelos.


Chegando mais perto do grupo, consigo ouvir um pouco da conversa:


- temos que manter a segurança – diz Tinker – um de nós ficará acordado hoje por precaução. Estamos bem perto do fim.


Will bufa e diz:


- me poupe! Ninguém vem a essa cidade lembra? E você sabe muito bem o por que... Por mim, voltaríamos agora e iríamos ao primeiro castelo.


- Will, eu sei o quanto isso te incomoda – fala Dormidongo, com uma expressão triste.


- incomoda? Eu sinto cada vez mais que meu coração esta perto e que ela esta perto também. Isso me deixa bravo. Eu fugi com a ideia de não seguir mais ordens.


Opa, perai... Ela?


- eu vigio esta noite – eu falo, interrompendo a reunião.


Ele levanta, ruborizado e bravo, pega com agressividade os pedaços de madeira que cortei e que estou segurando, deixando alguns caírem ao chão.


- estamos morrendo de frio – fala ele – se você não demorasse tanto, Tinker não estaria passando mal.


E realmente, Tinker esta tremendo de frio. O brilho dela (amarelado) agora esta branco.


- oh, eu sinto muito...


- estou bem Alice – e fecha os olhos.



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Autor(a): breeh

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[...] Já que sou a única acordada, irei fazer algo de produtivo como, olhar as estrelas. Will havia ido embora e eu acho que nunca mais vai voltar. Como ele disse, por ele, já teríamos ido embora. A brisa esta calma e vejo pássaros em varias formas se banhando no lago logo a minha frente. Penso na conversa que ouvi e o “ela” ...


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