Fanfic: Ao seu lado... | Tema: Meu vizinho mais que perfeito

Domingo, último dia de férias, af :@ Acordei 12h. Levantei, fiz minha higiene, tomei banho, vesti uma cueca box vermelha, uma calça jeans. Passei a mão no cabelo ali e desci pra comer alguma coisa. Peguei um copo no armário, coloquei um pouco do suco de manga que tinha na geladeira. Encostei-me na pia, bebendo o suco. Ouvi o molho de chaves balançar, meu pai chegando. 

Eduardo: E ai vei? – Ele parecia que tinha tomado banho, molhado de suor. 

Jonas: E ai... – Meu pai não gosta que eu o chame assim, mas... :P Ele pegou um copo, colocando o restante do suco. 

Jonas: Vai sair? – Assenti. 

Eduardo: Uhum. Vou na rua. 

Jonas: Leva a Larissa, tenta enturmar ela ai... – Assenti. Lari é minha irmã, mas fomos praticamente criados separados. Quando completei 7 anos, meu pai descobriu que minha mãe estava o traindo... O relacionamento dos dois já era bem complicado, porque meu pai a deixou grávida e o meu avô os obrigou a casar: "fez, agora assume.". E lá foram 7 anos de casamento, até o sábado da descoberta. Nesse dia, eu tinha ido com meu pai pro trabalho dele (a concessionária do meu avô, Rogério)... Mas meu avô, acabou liberando meu pai pra voltar mais cedo. Ótimo, né? No caminho de volta pra casa, já combinava com meu pai para irmos dar um rolé de quadriciclo, mas não imaginávamos que, ao chegar em casa, encontraríamos minha mãe na cama com o vizinho, Theo, "amigo" do meu pai. Larissa chorava no berço, mas eles pareciam muito concentrados no que faziam. Eu ainda tinha 7 anos, não tinha noção do quanto isso ia mudar minha vida. Meu pai enlouqueceu. Pegou duas bolsas e jogou algumas coisas pessoais minhas e dele. Ainda discutiu – muito! – com os dois, anunciando separação. Não tive reações a tudo isso... Meu pai teve apoio do meu avô, que passou pra ele a filial da concessionária daqui de Salvador. Ai viemos embora pra cá, e Lari, por ser menor, acabou ficando com minha mãe. Exceto nas férias, que ela sempre vinha ficava aqui. Olhando desse ponto, Lari até que tem amizade aqui, tipo, os meus amigos, alguns que até são de Guarajuba, como Caio, Fernando. São meus amigos desde aquele tempo, que eu vim embora sem nem me despedir, mas hoje já tenho contato. Quando não tem muito agito aqui em SSA, eles vão pra Guarajuba. Menos eu. Odeio aquele lugar. Balancei minha cabeça afastando de vez todas as lembranças. Meu pai já não estava na cozinha, coloquei o copo na pia e subi correndo as escadas até meu quarto. Peguei uma camisa pólo branca com listras verdes, calcei meu tênis. Peguei meu celular, carteira. Vou pra praia, mas já vestido pra night 66`. Peguei a chave do carro, um EcoSport vermelho que ganhei em janeiro, aniversário de 18 anos \o/ Desci as escadas. Meu pai tava deitado no sofá, vendo TV.

Jonas: Vai onde mesmo?  

Eduardo: Praia! – Nem esperei resposta, fechei a porta. Destravei o carro, entrando no mesmo. Liguei o som, abri o teto solar. Manobrei o carro, indo em direção aos portões do condomínio. De longe, vi duas meninas conversando enquanto caminhavam. Pelo cabelo loiro, vi que era Lari. A outra... Não sei. Só sei que é linda, gostosa pra caralh :9 Reduzi a velocidade, ficando na mesma direção que elas. Buzinei. 

Eduardo: Farol da Barra agora, bora? 

Lari: Não, pode ir. – Ela sorriu.  

Eduardo: E você, coisa linda? 

Lari: Muito obrigada Eduardo, pode ir. 

Eduardo: Repito: e você, coisa linda? – Lari revirou os olhos, olhou pra menina que tava com ela. 

XX: Obrigada, mas não... – Sorri de lado, dois foras... Porran. 

Eduardo: Valeu então gatinha! (; – Pisquei, saindo dali. Vi pelo retrovisor que elas ficaram olhando... Já fui. Peguei meu celular, liguei pra Caio. 

I N I C I O   D E   L I G A Ç Ã O*

Caio: Fala brow... 

Eduardo: E ai viado? Bora sair?

Caio: Ó pra essa puta, pra onde?

Eduardo: Praia, rua, sei lá.

Caio: Na hora. Tu vem aqui em casa?

Eduardo: Tô chegando ai.

Caio: Valeu.  

F I M   D E   L I G A Ç Ã O*  

Cheguei no condomínio, estacionei o carro e subi pelo elevador, 1438, o apê do Caio. Toquei a campainha, mas ele já sabia que eu tava subindo... O porteiro ligou perguntando antes. Caio abriu a porta. 

Caio: Entra ai. – Fizemos um toque com a mão. Caio tava quase pronto, tava descalço ainda ¬¬. Passei pra sala, a mãe dele tava lá. 

Débora: Olá Eduardo! Tudo bom? 

Eduardo: E ai tia... Tudo bem sim, e com você? 

Débora: Tô ótima! – Ela sorriu, passei a mão no cabelo. Para minha alegria, Caio voltou. Tava de bermuda, com uma camisa branca, um casaco verde e de tênis.

Caio: Mãe, tô saindo viu? 

Débora: Juízo viu... 

Caio: É meu sobrenome: Caio Juízo. 

Débora: Engraçadinho. – Rimos. Caio deu um beijo na mãe dele, saímos. Fomos pro Farol da Barra. Sentamos numa mesa do Caranguejo do Farol, um bar massa pra caralh. Pedimos cerveja. Caio ligou pros meninos que nem demoraram de chegar... Pronto, a farra tava feita. Começamos a resenhar, beber. Eu tô bebendo, eu tô em água!