Fanfic: PAIXÃO DE PELE (adaptada aya) | Tema: ANAHI E ALFONSO/ AYA

— Sr. Herrera... estávamos esperando o senhor muito mais tarde... lamento que não houvesse ninguém aqui para recebê-lo... — Cheia de deferência, o constrangimento da mulher era quase doloroso de ver. — Sou Tina Hunter, Diretora de Relações com os Hóspedes. Íamos fazer tudo em nosso poder para tornar sua estada aqui memorável.
E então os olhos de Tina se abriram, horrorizados, quando virou a cabeça e viu Any.
— Anahí? O que acha que está fazendo? — Voltou-se de novo para Alfonso. — Lamento tanto, ela só nos causou problemas, esta garota... acha que é melhor do que nós. Foi minha culpa ter lhe dado uma segunda oportunidade, mas é assim que sou, sempre fui gentil demais. Anahí, quero que pegue suas coisas e saia.
Chocada pela injustiça, Any olhou para ela.
— Você nem perguntou qual é meu lado da história.
O rosto de Tina ficou escarlate.
— Você está nua num quarto de hóspedes, isto é o bastante para mim. Deixe apenas que diga que considero inacreditavelmente ousado de sua parte forçar a atenção de um bilionário.
— Perdão? — Quase muda de revolta, Any explodiu. — Olhe para este cara! Mesmo se quisesse, não seria capaz de forçar a atenção dele, seria? Ele tem o tamanho de... — a voz desapareceu e a cor lhe inundou o rosto. Tina estava trêmula de raiva.
— Pegue suas coisas.
— Não tenho nada, tudo o que tinha estava num saco e o deixei no porão. Carlos se ofereceu para mandá-lo para cá, para eu trocar de roupa, mas minhas coisas nunca apareceram.
Sentiu as lágrimas lhe queimarem os olhos enquanto fazia a última tentativa de se explicar.
— Carlos me mandou dormir aqui a noite passada, não que espere que algum de vocês vá acreditar em mim.
— É claro que não acreditamos em você! — explodiu Tina. Por que o gerente deste hotel daria a uma camareira permissão para passar a noite na cobertura, uma suíte que custa 12 mil libras a noite?
Any empalideceu!
— Quanto? Isto é ultrajante!
— Ultrajante é você aí fingindo ser lady Godiva. Precisa encontrar outro emprego, minha jovem. Já que é tão livre com seu corpo, estou certa que tem muitas opções. E não pareça tão chocada, está aí em pé meio nua, assim este ato de "sou uma garota inocente do campo" já não convence. Você pode parecer íntegra, mas todos sabemos a verdade. Por que acha que a tirei da recepção? Havia uma multidão tão grande em torno da bancada que o hotel quase ficou paralisado.
— Estava sendo amigável! Você me disse que eu era o rosto público do hotel e presumi que fosse um rosto sorridente, não infeliz! Você é tão injusta... é Natal e não há uma gota do espírito natalino ou de compaixão em qualquer um de vocês. E estou nua porque minhas roupas estavam molhadas, não porque eu quero uma carreira de estrela pornô.
Tina apontou em direção à porta.
— Está demitida, saia.
— O que, vestida assim? De jeito nenhum! Esta é a colcha da cama e não vou lhe dar um motivo para me acusar de roubo além de tudo o mais, sem mencionar a exposição indecente enquanto passo pelos corredores. Acho que todos vocês são vis. Nada disto é culpa minha, mas sou eu que vou pagar. Vou me vestir e então sair e espero que tenham todos um Natal realmente feliz!
Pensando na reação do avô quando visse sua foto nua e beijando um estranho, Any deixou escapar um gemido estrangulado e correu para o único lugar onde havia uma fechadura na porta.
Íntegra...
Alfonso olhou para a porta trancada, a mente se movendo mais depressa do que a velocidade da luz enquanto formulava um plano que podia virar a situação e lhe dar a vantagem.
Com o queixo duro, o rosto vermelho, Tina se virou para os seguranças com a determinação de um comandante de exército se preparando para um ataque.
— Ela se trancou. Arrombem aquela porta e escoltem-na para fora do prédio. Faremos o possível para manter tudo isto longe dos jornais.
Alfonso esqueceu seus planos por um momento e assumiu o controle.
— Fora — ordenou, áspero, andando em direção à porta e abrindo-a. — Todos vocês, fora, agora.
Todos se entreolharam e Alfonso deu um sorriso que transformou a atmosfera de tensão em outra de terror.
— Organizem uma reunião com os funcionários para uma hora desta tarde. — Transferiu o olhar para o chefe de segurança — Nesta reunião, quero o nome da pessoa responsável pelo fato de as câmeras de segurança na rua estarem voltadas para o lugar errado. Quero um relatório de como a segurança do hotel pode ser melhorada de modo a ter a garantia de que qualquer intruso que entrar neste, edifício será abordado 30 segundos depois de entrar...
— Mas isto é um hotel, senhor, as pessoas entram e saem...
— Se não consegue fazer o trabalho, apenas diga e eu o substituirei por alguém que consegue. Minha equipe pessoal de segurança os ajudará a preparar o relatório, se quiserem continuar em seus empregos.
Arnold estremeceu ao olhar gelado e Alfonso continuou:
— É trabalho seu saber a diferença entre um hóspede, um curioso e um criminoso. É para isto que lhes pago. E você... — seu olhar se virou para Tina — está demitida.
Tina arquejou.
— Não pode me demitir...
— Sou dono deste hotel, posso fazer o que quiser.
— Você não tem motivos...
— Amedrontar e intimidar os funcionários é motivo suficiente para mim — disse Alfonso friamente — e isto é apenas o começo. Tenho um relatório completo, que inclui recomendações sobre os funcionários. Seu nome aparece em praticamente todas as páginas. Quer que continue?
Tina engoliu e abriu a boca, mas nenhum som saiu. Sem mudar de expressão, Alfonso abriu mais a porta.
— É isto — disse, agradável — pode ir agora e, no caminho, peça a alguém para remover esta árvore de Natal. Enquanto estiver aqui, não quero saber que é Natal. Compreendido? Sem bolas, sem faixas, sem decoração de espécie alguma.
Saíram um por um e Tina parou, claramente apavorada sobre o futuro.
— E Anahí? Ela é a causa de tudo isto, devia ser removida do prédio.
Alfonso, que vinha formulando rapidamente uma estratégia desde que o "mais branco do que o branco" lhe explodira na vida, enviou-lhe um olhar tão ameaçador que ela correu para fora.
Ele voltou para o quarto e olhou com concentração total para a porta fechada. Íntegra.
O problema podia muito bem se transformar na solução. — Muito bem, Bela Adormecida, já matei o dragão, pode sair.

AMORES SEI QUE ESTOU EM FALTA COM VCS ESPERO QUE TENHA COMPENSSADO UM POUCO COM ESSES CAPITULOS, POSTO SEMPRE QUE PUDER TABOM :3

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