Fanfic: PAIXÃO DE PELE (adaptada aya) | Tema: ANAHI E ALFONSO/ AYA

• camile_ponny:hahah como sera que ela vai liar com essa historia de noivado?? né impossivel imaginar a Any gordinha....enquanto estiver de férias vou postar todos os dias :D


• blueorangee: Seja muito bem vinda Querida*---* hahah o Poncho foi bem espertinho


• ;vanessap.: Sim imagina o que vai dar esse noivado haha


• iza2500: hahah tambem acho Iza haha postadoooo

CAPÍTULO QUATRO

Alfonso deu a seu Diretor de Comunicações uma enorme quantidade de instruções pelo telefone e então ligou para seus advogados, para colocá-los a par dos últimos acontecimentos. Ouviu de novo as previsões pessimistas de Christian e seu estômago se fechou.
Mais branco do que o branco....
Devia ter antecipado aquilo.
— Farei o que for preciso — disse a Christian — você queria integridade... Eu lhe darei integridade.
Quando a entrega foi feita na cobertura, ele dispensou o funcionário e levou as caixas para o quarto. Então entregou-as à garota sem interromper a conversa no telefone e sem se arriscar a olhar de novo para aqueles luxuriantes cabelos castanhos.
Por que diabos a beijara?
Sabia que sua libido o jogara naquela situação. Se tivesse apenas olhado para ela e saído do quarto, o fotógrafo não teria sido capaz de conseguir aquela foto.
Mas, como tinha sido...
Com um rosnado baixo, Alfonso focalizou a mente no presente. Depois de passar o plano para sua equipe em Roma, estava prestes a ligar para a equipe em Nova York quando ouviu a porta do quarto se abrir.
A garota estava lá, os olhos brilhando de raiva, os cabelos descendo como líquido pelas costas.
— Com licença! Caso tenha esquecido, isto também me afeta. Pretende discutir o assunto comigo ou vai apenas fazer como quiser?
— Não resolvo problemas em comitês. — Alfonso observou o vestido discreto e elegante com satisfação. Era perfeito; ela conseguia parecer íntegra e sexy ao mesmo tempo. Isto podia funcionar.
— Senhor Herrera, você está resolvendo o seu problema... eu sou incidental. Não me perguntou nem uma vez o que quero fazer sobre esta confusão que, por acaso, é culpa do seu estúpido e nojento gerente do hotel, que não consegue manter as mãos paradas. — Alfonso focalizava a atenção numa parte do que ela dissera.
— O que quer dizer, ele "não consegue manter as mãos paradas"? Está dizendo que ele a tocou? — Ficou atônito pela explosão de raiva com a revelação inesperada. — Você o denunciou por assédio sexual?
— Não, quebrei o dedo dele.
— Você quebrou o dedo dele?
— Meu avô foi instrutor de lutas desarmadas durante a guerra e me ensinou autodefesa.
Alfonso observou-a sob uma nova luz.
— Vou me lembrar disso.
— Faz muito bem. Mas, repetindo, você não está resolvendo nosso problema, Sr. Herrera, está resolvendo o seu problema.
— Me chame de Alfonso. Chegamos ao estágio do primeiro nome uma hora atrás. E, se não fosse por você, não teríamos um problema. — Sua observação foi combustível para seu temperamento já em chamas.
— Se o nojento Carlos não tivesse me usado, teria usado outra mulher e, francamente, gostaria que tivesse. — Começou a andar pela sala, tentando queimar energia.
Observando-a, Alfonso combateu o impulso de deitá-la sobre a superfície mais próxima e fazer uma investigação profunda sobre o impacto que aquelas longas, longas pernas teriam sobre o prazer sexual.
Talvez ela fosse inocente, talvez não fosse. Mas era o meio pelo qual conseguiria se livrar da catástrofe em que estava no momento. O lado bom do plano era que não precisava lutar para manter as mãos longe dela. Na verdade, quanto mais a tocasse, melhor.