Fanfic: PAIXÃO DE PELE (adaptada aya) | Tema: ANAHI E ALFONSO/ AYA

Não havia sons de atividade no quarto e Alfonso se perguntou se devia ter verificado como Any estava. Ficara no quarto o dia todo e teriam que sair em quinze minutos. Começou a caminhar em direção ao quarto quando as portas se abriram.
— Não diga uma palavra, nem uma. — Um brilho perigoso iluminava aqueles olhos azuis enquanto andava descalça pelo carpete, um par de sapatos prateados pendurado nos dedos. — Cada vez que você abre a boca, diz alguma coisa desagradável, assim, a menos que queira que olhos vermelhos sejam a última moda no circuito das celebridades, é melhor ficar calado.
Alfonso não precisava da ordem de manter silêncio. Pela primeira vez na vida, perdera o poder de falar. Estivera presente quando ela experimentara o vestido... e o aprovara... mas não se lembrava de ser assim tão sensacional.
O tecido brilhava a cada movimento do corpo e o efeito era incrível... era como se ela estivesse iluminada, cada curva sensual destacada e acentuada pelo vestido., Penteara os cabelos para cima e o prendera com fivelas de prata, o estilo levemente informal singelo e sexy ao mesmo tempo.
— Você está maravilhosa.
— Íntegra?
— Sexy e íntegra. É uma combinação fascinante. Seria mais eficaz se você não me olhasse com tanta raiva.
— Vou parar de olhar assim para você quando estivermos em público. Nosso acordo não exige que gostemos um do outro.
— Se a ofendi, peço desculpas.
— Se? Não há um se, Alfonso, é claro que me ofendeu. Criticou meu trabalho e me criticou. Está tentando me transformar num clone do tipo de mulher com quem costuma sair e então fica irritado quando não faço as coisas que considera certas.
— Não é verdade, mas...
— Não!.— Ergueu a mão. — Não diga mais nada, você é incapaz de falar sem ser ofensivo.
Nunca tivera tanto trabalho com uma mulher.
— Está nevando e este vestido não tem costas. Vai precisar de alguma coisa para mantê-la aquecida... — estendeu-lhe uma caixa grande.
— Agora, o quê, uma capa com um capuz para cobrir meu rosto? Uma... oh... — arquejou, o rosto perdeu a cor e deixou a caixa com a pele branca como neve cair no chão. — Não uso pele de animais.
— Não é de animal, é sintético. — Alfonso apanhou o casaco.
— Tem certeza?
— Completa.— Envolveu-o nos ombros nus. A pele dela era macia e quente e lhe despertou o desejo imediatamente.
— É isto que você faz quando ofende alguém? Compra-lhe um presente caro para não ter que pedir desculpas? Funciona?
— Me diga você. Seus cabelos são sensacionais contra a pele branca. — O pulso acelerado no pescoço lhe mostrou que sentia o mesmo que ele.
— Não pense que o perdoei só porque estou usando isto. Não pode me comprar.
Uma mulher que não podia ser comprada. Alfonso sorriu à ideia.
— É uma sensação maravilhosa contra a pele. — Ela mexeu os ombros num movimento inconscientemente sensual que fez a libido dele crescer ainda mais.
Totalmente excitado, puxou-a contra seu corpo.