Fanfic: PAIXÃO DE PELE (adaptada aya) | Tema: ANAHI E ALFONSO/ AYA

Any sentiu um espasmo de medo misturado à excitação.
— Se está tentando me amedrontar, não conseguiu.
— Talvez devesse sentir medo, Any, não sou o homem certo para você.
— Eu sei que não é.
— Então o que é? O que está tentando provar a si mesma? Ou é sobre a garota boa que seduz o menino mau para saber como é?
— Não! Eu... Não sei o que é... pensei que você queria... você disse antes...
— Sei o que disse, sei o que queria.
— Então...
— Antes, eu não sabia com o que estava lidando.
— Porque eu disse que adoro o Natal e acredito em finais felizes? Não acredito num final feliz com você.
— Se brincar com fogo, ficará queimada.
— Vai me contar porque odeia o Natal?
— Não e você está tornando tudo pessoal. Um erro feminino básico.
— Está bem, nada pessoal, sem perguntas. — O que estava fazendo?
— Acha que pode ir para a cama com um homem e não fazer disso uma coisa pessoal?
— Sim. — Não. Não tinha ideia.
Alfonso olhou-a por um longo momento, então ergueu a mão e passou os dedos entre os cabelos castanhos.
— Devia ter mais cuidado com você mesma, Any Portilla, pode se ferir gravemente.
As costas dos dedos dele lhe roçaram o rosto e Any estremeceu. O coração disparado, ela virou a cabeça e passou a língua nos dedos dele.
A reação de Alfonso foi instantânea. Com um grunhido, tomou-lhe o rosto nas mãos e abaixou a boca sobre a dela num beijo punitivo, possessivo. Ele a beijara antes, mas este beijo era diferente, exigia tudo, e os sentidos de Any se transformaram em chamas com uma força explosiva.
Num instante, sua mente esvaziou, os membros fracos e trêmulos. Com um gemido, as mãos subiram pelo peito dele, por seus ombros, sentindo a flexão firme dos músculos sob seus dedos.
Ele tirara a gravata e desabotoara os primeiros botões da camisa, então os dedos dela invadiram o espaço aberto, buscando, tocando, explorando. Sentiu o calor pulsante do corpo dele sob seus dedos e deixou escapar um som pequeno e desesperado. E então ele a beijava de novo, sua língua quente se misturando com a língua de Any, a sedução impiedosa muito mais eficiente do que sua rendição desesperada.
O beijo parecia uma eternidade e Any sentiu todo o corpo reagir, como se estivesse esperando por aquele momento para despertar para a vida. E as sensações eram tão intensas que era impossível manter o silêncio.
Quando ele comprimiu a boca na base do seu pescoço, ela gemeu; quando a boca desceu ainda mais e brincou com o mamilo ansioso, arqueou o corpo para trás e suspirou o nome dele. Queria mais, muito mais, e quando ele fechou a mão no decote da camisola, não o impediu. Alfonso rasgou-lhe a camisola até a bainha num só movimento brusco e, então, ela estava nua, seu corpo visível sob a luz fraca da lareira.
Alfonso se afastou um pouco, a respiração pesada enquanto lhe estudava o corpo, o olhar demorando-se na junção das coxas.
— Você ainda pode mudar de idéia.
— Não, não quero mudar.
Os dedos dele mergulharam nos cabelos castanhos e apertaram, puxando-lhe a cabeça para trás. O olhar era intenso, negro e totalmente focalizado nela.
Por alguns momentos suspensos, Any não conseguiu respirar e então ele pareceu tomar uma decisão. Sem dizer uma palavra, segurou-lhe a cabeça e reclamou-lhe a boca com uma fome total. Era um assalto, a língua dentro da boca de Any, o beijo claramente sexual e brutalmente erótico. E Any passou de congelada a fervente num milésimo de segundo, o corpo queimando sob o calor do dele. Rasgou-lhe a camisa numa tentativa desesperada de se apossar da lisa carne masculina. A camisa se abriu na frente e as mãos dela passaram pelo peito e os ombros. O corpo dele era uma obra de arte, os músculos altos e rijos, a nuvem de pelos escuros no peito acentuando sua força e masculinidade.