Fanfic: tentadora paixão (adaptada aya) | Tema: anahi e alfonso / aya/ ponny
CAPÍTULO TRÊS
Cosima e Andreas. Alfonso se surpreendeu de sua enfermeira inglesa Any saber seus nomes, como se adivinhasse que eram Cosima e Andreas que o assombravam. E por motivos muito diferentes.
Inquieto, Alfonso se mexeu na cama. Suas pernas doíam. Algumas vezes, a dor era pior, e esta noite era intensa. Nada o fazia se sentir confortável. O acidente. Férias de inverno com amigos e parentes nos Alpes franceses.
Ficara em coma por semanas depois do acidente, e quando voltara a si, passara mais duas semanas imobilizado, para consolidar a coluna. Disseram-lhe que tivera sorte em não ficar paralítico, disseram-lhe que tivera sorte por ter sobrevivido a um acidente tão grave.
Mas, para Alfonso, o horror continuava. E não eram de seus olhos ou de sua força que sentia falta. Era de Andreas, não só seu irmão mais velho, mas seu melhor amigo.
Ambos gostavam de esportes radicais, mas Andreas tinha a natureza melhor, era bom como o sol, enquanto Alfonso era o rebelde, o menino mau.
Juntos, o louro Andreas e o infernal Alfonso tinham sido invencíveis. Tinham se divertido muito. Trabalhavam muito e se divertiam muito. Eram ambos altos, fortes, dedicados aos esportes. Praticamente, cresceram sobre esquis, e Alfonso nem se lembrava de alguma ocasião em que não tivessem participado de aventuras ridículas e perigosas. O pai deles, Stavros, fora um grande desportista, e sua mãe francesa não fora apenas bela, também representara a França nas Olimpíadas de Inverno. O esporte era a paixão da família.
Naturalmente, havia riscos, mas o pai lhes ensinara a conhecer montanhas, estudar boletins meteorológicos, discutir as condições da neve com especialistas em avalanchas. Seu amor à aventura tivera como base um inteligente conhecimento dos perigos.
Dedicaram-se aos esportes de alto risco, sempre juntos, com grande entusiasmo. Sua família era famosa, rica e poderosa, e dinheiro e oportunidade nunca faltaram. Mas dinheiro e oportunidade não os protegera da tragédia.
Andreas era o motivo de Alfonso precisar das pílulas, a razão por não conseguir dormir. Por que não o salvara primeiro? Por que esperara?
Alfonso se mexeu de novo, suas pernas em fogo. Os médicos tinham dito que os nervos e os tecidos estavam em processo de cura, mas a dor era enlouquecedora. Procurou os remédios na mesa-de-cabeceira, mas não os encontrou. A enfermeira, provavelmente, os guardara.
Se pelo menos pudesse dormir, relaxar, a dor desapareceria. Mas não conseguia, precisava de alguma coisa para esquecer o que acontecera aquele dia em Le Meije.
Eram dez quando saíram para uma última corrida na encosta íngreme da montanha. As condições pareciam boas, os guias disseram que estava tudo bem, e o helicóptero partira. Menos de duas horas depois, apenas três estavam vivos.
Cosima sobrevivera, mas não Andreas. Alfonso salvara Cosima, em vez do irmão, e era essa decisão que o atormentava.
Alfonso jamais gostara de Cosima. Desde o começo, tivera a impressão de que era superficial, que vivia para festas e diversões, e nada do que fizera ou dissera nos dois anos seguintes o levara a mudar de opinião. Andreas nunca vira esse lado dela, apenas sua beleza, sua classe e sua capacidade de se divertir e aos outros.
Ansioso para encontrar alívio, Alfonso se virou para procurar nas gavetas da mesa-de-cabeceira. Nada. Então, lembrou-se de um vidro que guardava sob o colchão e o estava procurando quando a porta se abriu e as luzes se acenderam.
— Ainda está acordado.
Era a enfermeira Any, na sua ronda noturna.
— Sentindo falta da rotina do hospital? — perguntou, sentando-se.
Anahi se aproximou da cama.
—Não trabalho em hospitais há anos. Minha companhia é especializada em cuidados domésticos de saúde.
Ele ouviu os passos dela, tentando imaginar sua idade. Fizera esse jogo com todas as outras enfermeiras.
Como não podia ver, criava imagens visuais. E, ouvindo a voz e os passos de Anahi Portilla, começou a pensar em como era. Idade? Mais de 30 anos, talvez perto dos 40. Morena, raiva ou loura?
Ela se debruçou sobre a cama e ele sentiu seu calor e seu perfume, leve e fresco.
— Não consegue dormir? — perguntou, a voz muito próxima.
— Nunca durmo.
— Sente dor?
— Minhas pernas estão queimando.
— Precisa usá-las, exercitá-las. Melhora a circulação e alivia os sintomas de dor que está sentindo.
Para uma enfermeira com maneiras tão bruscas com pacientes, tinha uma voz adorável. Lembrava o som de um violino, calorosa, doce, evocativa.
— Você parece tão segura de si mesma — disse ele, ouvindo-a se mover, sentindo sua proximidade.
— Este é o meu trabalho, é o que faço — disse ela. — Agora me diga, sr. Herrera, o que o senhor faz, além de se atirar em declives verticais?
— Não aprova o esqui radical?
Anahi sentiu um aperto no peito. Esqui radical. Pular de montanhas. Enfrentar avalanchas. Era ridículo se arriscar daquele modo.
Com impaciência, endireitou lençóis e cobertores.
— Não aprovo arriscar a vida por esporte — respondeu. — Não.
— Mas esporte é exercício, e não é isso que você está dizendo que devo fazer?
Olhou para ele, sabendo que estava tentando pegá-la de novo numa armadilha. Estava sem camisa e seu peito era largo, os ombros, imensos. Compreendeu que era apenas um jogo para ele, como seu amor ao esporte.
Queria afastá-la, como afastara todas as outras enfermeiras. Tentar atrapalhar seu trabalho era uma diversão que o impedia de enfrentar as conseqüências do acidente pavoroso.
— Sr. Herrera, há muitos exercícios em que não é preciso arriscar a vida, ou que custam uma exorbitante soma de dinheiro.
— Você não aprova o esporte ou o dinheiro gasto, enfermeira?
— Ambos — respondeu com firmeza.
— Que interessante, uma inglesa que tem opinião sobre tudo.
Mais uma vez, ela não mordeu a isca. Sabia que ele ficaria desapontado por não conseguir atormentá-la, como fizera com as outras.
Tinha um trabalho a fazer, e o faria, depois voltaria para casa e para sua vida, muito melhor, sem Alfonso Herrera.
— Seus travesseiros — disse, a voz fria.
Pensara ter avisado claramente que arrumaria os travesseiros, mas quando se debruçou ele ergueu a mão, tocou seus cabelos e ela recuou. Conhecia sua reputação de conquistador, mas não imaginara que usaria seus truques com ela.
— Sem poder ver, o senhor não entendeu que eu estava aí — disse com frieza, querendo evitar acusações de, conduta imprópria. — No futuro lhe pedirei que se afaste antes de arrumar seus travesseiros ou lençóis.
— Foi apenas seu cabelo — disse ele com amenidade. — Roçou meu rosto e estava apenas afastando-o.
—A partir de amanhã vou usá-lo amarrado atrás.
— Seus cabelos são muito compridos.
Ela já se sentia desconfortável por estar de volta à Grécia, tão isolada em Taygetos, num antigo monastério. Alfonso Herrera não poderia encontrar um lugar mais remoto.
— Pensei que seu cabelo fosse curto e ondulado — continuou ele —, ou preso num coque. Você parece o tipo de mulher que usa o cabelo puxado para trás e preso com firmeza.
Ainda estava tentando irritá-la, conseguir uma reação.
— Gosto de coques. São profissionais.
— E você é tão profissional — disse, zombando.
Ela ficou parada, o rosto pálido. Um nó gelado se formou em seu estômago. Seu ex-marido, outro playboy grego, a fizera viver no inferno durante dois anos, antes que se separassem legalmente, e precisara de cinco anos para se recuperar. Um playboy grego já havia lhe causado sofrimento demais. Recusava-se a deixar que outro lhe destruísse a coragem.
— Como não há mais nada, sr. Herrera, boa noite.
E antes que ele pudesse falar, ela saiu do quarto e fechou a porta com firmeza.
Mas seu controle desapareceu no momento em que chegou ao hall. Encostou-se à parede.
Não podia fazer aquilo.
AMORES SEI QUE ESTOU EM FALTA COM VCS ESPERO QUE TENHA COMPENSSADO UM POUCO COM ESSES CAPITULOS, POSTO SEMPRE QUE PUDER TABOM :3
COMENTEM ^^ BJSSS
Autor(a): day
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franmarmentini: kkkk não fique com medo do Poncho ele é só pose e não fran o Poncho não tem ninguem é td um mal entendido hahhaha então fran o Poncho tem 36 anos e a Any tem uns 30 e poucos tbm não me lembro direito iza2500:vai mesmo iza, a Any vai conseguir curar ele Angel_rebelde: aiiii que bom que esta go ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 38
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hadassa04 Postado em 19/06/2014 - 01:50:52
terminei de ler mais uma fic sua, estou acompanhando todas as que tenho, gostei muito, valeu muito a penas cada minuto sentada na frente do meu not book lendo. bjo pra vc
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daninha_ponny Postado em 06/06/2014 - 20:15:13
day sou meio lerdinha mesmo mas só consegui per a fic completa agora e sinceramente amei amei li ela inteira hj.....bjos espero a proxima
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franmarmentini Postado em 04/06/2014 - 07:10:29
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII A HISTÓRIA MOSTRA COMO O AMOR PODE FAZER AS PESSOAS MUDAREM O QUE ACHAM DE TUDO!!!!!!!!! NÃO SEI PQ TEM GENTE QUE NÃO TAVA GOSTANDO....ADORO FIC*S ASSIM QUE PASSAM LIÇÃO DE VIDA...QUE MOSTRAM COMO PESSOAS PODEM SUPERAR SEUS MEDOS ENCONTRANDO O AMOR...BJUSSSSSSS VOU SENTIR SAUDADES DESSA FIC* vou aguardar vc postar o próximo link bjussssss
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franmarmentini Postado em 04/06/2014 - 07:08:59
:( fiquei super emocionada no final.
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franmarmentini Postado em 03/06/2014 - 15:44:48
poxa eu amo essa história...to feliz por vc terminar de postar ela :) pena que só entrei agora na pagina da fanfics...mas já vou começar a ler... bjussss
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franmarmentini Postado em 03/06/2014 - 15:32:32
*-* ai meu deus acabou...
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iza2500 Postado em 03/06/2014 - 14:43:26
Final maravilhoso, tive vontade de esganar o Nico, aff! Tadinha da Any,mas ainda bem que o Poncho percebeu que era mentira e que a Any o ama, agora como ele descobriu o bebê? Posta o Epílogo e vc vai fazer outra fic? Se for posta o link.
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beca Postado em 03/06/2014 - 10:53:04
LINDO FINAL...É UMA PENA QUE ACABOU, MAS NÃO DESISTA DE ESCREVER SUAS FIC SEMPRE VOU ESTAR AQUI PARA COMENTAR.
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beca Postado em 02/06/2014 - 20:40:46
Sempre acompanho nem sempre da pra comentar eu amei a história
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iza2500 Postado em 02/06/2014 - 20:04:53
Que fofo los A *--*, apaixonados! posta mais!!!!!!