Fanfic: tentadora paixão (adaptada aya) | Tema: anahi e alfonso / aya/ ponny
Ela gostaria que houvesse uma cadeira por perto para poder sentar, mas toda a mobília fora levada para o outro lado do terraço, para que o sr Herrera tivesse mais espaço para manobrar a cadeira de rodas.
— Calista saiu daqui há meses — murmurou. — Por que não falou comigo na ocasião? Por que esperar tanto tempo para me contar?
— Decidi esperar para saber se o nível dos serviços melhoraria. Não melhorou...
— O senhor se recusou a cooperar! — exclamou, o tom de voz subindo.
— Tenho 36 anos, viajei o mundo inteiro, sou chefe de uma empresa internacional e não estou acostumado a ser dependente de ninguém, muito menos de mulheres jovens. Além disso, acabara de perder meu irmão, quatro dos meus melhores amigos, um primo, a namorada dele e a melhor amiga dela. — Sua voz vibrava de fúria. — Era muita coisa com que lidar.
— E é por isso que estamos tentando ajudá-lo...
— Mandando para cuidar de mim uma ex-dançarina exótica de 23 anos?
— Ela não era nada disso.
— Era sim. Também foi modelo topless de diversas revistas. Não vi as fotos; ela é que se gabava delas, e de como os homens adoravam seus seios. Eram naturais, compreende?
Anahi estava tremendo. Isso era péssimo, e cada vez ficava pior.
— Sr. Herrera... — pediu. Mas ele não parou.
— Você diz que contrata e treina pessoalmente cada enfermeira. Você diz que investiga seus antecedentes e realiza todas as entrevistas.
— No começo, sim, fiz tudo isso. E ainda entrevisto todas as candidatas na Inglaterra.
— Mas você não investiga pessoalmente cada candidata? Não verifica mais seus antecedentes você mesma. Investiga?
A tensão cresceu, deixando tensos cada nervo e cada músculo.
— Não.
Ele fez uma pausa, como se pensasse sobre ela.
— O folheto da sua agência diz que você faz tudo isso.
Nauseada, Anahi mordeu o lábio, sentindo-se encurralada. Nunca trabalhara tanto como no último ano. Nunca conseguira tanto ou lutara em tantas batalhas também.
— Crescemos muito no último ano. Nosso tamanho dobrou. Tive que fazer um enorme esforço...
— Agora ouça quem tem todas as justificativas. O sangue subiu-lhe à face, deixando-a muito quente. Achou que merecia aquilo.
— Tenho escritórios em sete cidades, incluindo Atenas, e emprego centenas de mulheres na Europa. Dou garantias para quase todas elas.
— Quase? — ele zombou. — Então, esta é a garantia, de cuidados e serviços de primeira classe da First Class Rehab?
Anahi não sabia para onde se voltar.
— Ficarei feliz em reescrever a declaração de compromisso da companhia.
— Tenho certeza que sim. — Sua boca se curvou lentamente. — Depois que terminar de me fornecer os cuidados de qualidade de que preciso tanto. — Seu sorriso aumentou. — E mereço.
Ela cruzou os braços, abalada e bastante amedrontada.
— Isso significa que o senhor vai trabalhar comigo esta tarde em sua fisioterapia? — perguntou, com tanta dificuldade para falar que sua voz era apenas um sussurro.
— Não, isso significa que você vai trabalhar comigo. — Ele começou a empurrar a cadeira devagar de volta às salas da torre. — Acho que são 13h agora, portanto, o almoço será servido dentro de uma hora. Eu a encontrarei no almoço e discutiremos minhas idéias sobre minha terapia.
Anahi passou a hora seguinte num estado de choque nervoso. Ainda não conseguira absorver a conversa que tivera com Alfonso.
Não conseguia acreditar que tudo que pensava saber, provavelmente, estava errado.
Calista voara para Londres, com todas as despesas pagas por sua companhia, para a última entrevista. Anahi se impressionara com ela, considerara-a uma enfermeira calorosa, enérgica e dedicada. Uma verdadeira profissional. Não havia possibilidade de ela ser, ou ter sido, uma dançarina exótica. Nem modelo topless. Impossível!
Além disso, Calista não sonharia em seduzir um homem como Alfonso Herrera. Era uma boa moça grega, criada em Piraeus, porto de Atenas, com a avó e uma tia solteira. Calista tinha sólidos valores familiares.
E pouco dinheiro.
Anahi fechou os olhos, sem querer acreditar no pior. Então não acredite, disse a si mesma. Abriu os olhos e foi para o quarto. Procure sempre o melhor nas pessoas.
Mas enquanto caminhava pelas passagens frias da torre, uma voz interior sussurrou: Não foi por isso que se casou com um homem como Nico? Por que queria acreditar apenas no melhor que poderia haver nele?
Mais tarde Anahi desceu e foi para o terraço, onde almoçara sozinha no dia anterior, e Alfonso já estava lá.
Quando ouviu os passos dela, Alfonso levantou a cabeça e a voltou em sua direção. O ar ficou preso em sua garganta.
Alfonso fizera a barba, seu cabelo estava cortado e penteado, e quando voltou a cabeça na direção dela, seus olhos esverdeados eram intensos.
Seus olhos faziam um contraste tão impressionante com seus cabelos negros e as feições duras e masculinas que ela sentiu um tremor estranho percorrendo seu corpo, um tremor de apreciação, e isso a deixou confusa. Como tudo mais naquele homem, que a desequilibrava. Por um momento entendeu o que Calista devia ter sentido diante de um homem daqueles.
— Alô.
Anahi se sentou, tímida de repente.
— O senhor está ótimo — acrescentou, a voz rouca.
— Fazer a barba melhora muito a aparência.
Mas não era apenas a barba, pensou, enquanto desdobrava o guardanapo. Havia uma expressão alerta no rosto de Alfonso. a sensação de que estava presente, mentalmente, fisicamente, prestando atenção.
— Sinto muito pelos problemas de comunicação — disse ela, querendo desesperadamente começar de novo, em melhores condições. — Compreendo que o senhor está muito desgastado e quero que saiba que estou ansiosa para fazer tudo melhor...
— Eu sei — interrompeu, muito calmo.
— Sabe?
— Você está com medo que eu destrua sua companhia, o que seria fácil de fazer. Em um mês ela acabaria.
Não havia uma nuvem no céu, mas de repente o dia ficou escuro.
— Sr. Herrera...
— Já que vamos trabalhar juntos, não é hora de usarmos o primeiro nome?
Ela o olhou com desconfiança. Lembrava-lhe um animal selvagem, perigoso e imprevisível.
— Isso pode ser difícil.
— Por quê?
Decidiu ser honesta e direta.
— O nome Alfonso não combina nada com o senhor.
Esperara que ele respondesse com raiva. Mas ele sorriu levemente.
— Minha mãe disse uma vez que nos dera os nomes errados. Meu irmão mais velho, Andreas, deveria ter meu nome e eu, o dele. Andreas, ou Andrew, em grego significa...
— Forte — terminou. — Másculo. Corajoso.
A cabeça de Alfonso se ergueu como se pudesse vê-la. Ela sabia que não e sentiu uma pontada de dor por ele. A visão era tão importante, dependia de seus olhos para tudo!
— Percebi que é fluente em grego — disse, pensativo. — E incomum, considerando seus antecedentes.
Ele não conhecia seus antecedentes. Não sabia nada sobre ela.
— Então, você é o forte e seu irmão era o santo?
Ele deu de ombros.
— Ele está morto e eu vivo.
E, embora quisesse paz, não podia deixar de pensar que Alfonso nada tinha de santo.
— Você disse antes que estava disposto a começar sua terapia, mas quer controlar seu programa de reabilitação?
— Isso mesmo. Você está aqui para me ajudar a atingir meus objetivos.
— Ótimo. Estou ansiosa para ajudá-lo a atingir seus objetivos. O que quer que eu faça?
— Tudo o que for preciso fazer.
A boca de Anahi se abriu, depois fechou.
— Isso é muito vago — disse, quando conseguiu falar.
— Oh, não se preocupe. Não será, estarei no controle total. Eu lhe direi a que horas começamos nosso dia, a que horas terminamos e o que faremos no intervalo.
— E sobre os exercícios? O alongamento, o fortalecimento...
— Já cuidei disso.
Ele planejaria seu curso de tratamento? Cuidaria do programa de reabilitação? A cabeça dela rodou. Não conseguia ver claramente o caminho. Tudo era confuso demais. Finalmente, a lógica voltou.
— Sr. Herrera, o senhor pode ser um excelente executivo, capaz de ganhar milhões de dólares, mas isso não significa que saiba algo de fisioterapia...
— Enfermeira Portilla, não andei porque não quis andar. Simples assim.
— É?
— Sim.
Deus, ele era arrogante e confiante demais.
— E agora quer andar?
— Sim.
Ela se recostou na cadeira, sentindo-se fraca, e olhou para Alfonso, enquanto ele se transformava diante dela.
Pano e a governanta chegaram com o almoço, mas Alfonso não lhes deu atenção.
— Foi você que me disse que preciso seguir em frente, Any, e está absolutamente certa. É hora de seguir em frente e ficar em pé.
— E quando pretende começar seu... programa?
— Hoje, depois do almoço.
Ficou em silêncio enquanto Pano punha os pratos sobre a mesa e lhe explicava onde estavam e o que continham. Pano e a governanta se retiraram e Alfonso continuou:
— Quero andar o mais depressa possível. Preciso estar andando dentro de uma semana, vou a Atenas daqui a um mês.
— Andar até a próxima semana ! — Ela engasgou, incapaz de absorver aquilo. Não conseguia acreditar na mudança dele. Não podia crer também na rápida alteração dos fatos. Desde que o acordara, que jogara fora as pílulas na fonte até a revelação sobre Calista, tudo estava diferente.
Tudo, mas principalmente Alfonso. Olhando para ele do outro lado da mesa, viu que parecia muito maior. Mais alto. Mais imponente.
— Uma semana — insistiu ele.
— Alfonso, é bom ter objetivos. Mas, por favor, seja realista. É extremamente improvável que você possa caminhar sem ajuda em duas semanas, mas com trabalho duro pode conseguir andar distâncias curtas com um andador...
— Se vou a Atenas, não haverá andador.
— Mas...
— É uma questão de cultura e respeito, srta. Portilla. Você não é grega, não compreende...
— Eu compreendo. É por isso que estou aqui. Mas dê tempo a si mesmo para atingir seus objetivos. Três meses é muito mais realista.
Com um empurrão forte na cadeira de rodas, ele se afastou da mesa.
— Chega!
Lentamente, pôs um pé no chão, depois o outro, e então, debruçando-se, pôs as mãos sobre a mesa. Por um momento parecia que nada estava acontecendo e então, aos poucos, ele começou a se erguer, usando os músculos dos braços e dos ombros para se equilibrar. Seu rosto estava pálido, a transpiração molhava-lhe a testa. Com o maxilar rígido, ele continuou a pressionar a mesa até ficar em pé.
Quando se endireitou, atirou a cabeça para trás, num gesto quase primitivo de conquista.
— Aí está.
Ele provara que ela estava errada.
POR HJ É SÓ MI AMORES
COMENTEM MUITO
AHHH E SE ALGUEM QUISER ME ADCIONAR EM ALGUM GRUPO DE TRAUMADAS EM PONNY NO WHATSAPP ESSE AQUI É O MEU NUMERO:
(41)99533489
Autor(a): day
Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Bom meninas percebi que vcs não estão gostando muito dessa fic.... Então o que resolvir fazer, para não deixar ninguem insatisfeito pois acredito que as meninas ue leemm e gosta da fic iria ficar chateadas se eu excluisse a fic então resolvi postar ela toda hj até o final e começar a postar uma nova Tudo bem?
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 38
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
hadassa04 Postado em 19/06/2014 - 01:50:52
terminei de ler mais uma fic sua, estou acompanhando todas as que tenho, gostei muito, valeu muito a penas cada minuto sentada na frente do meu not book lendo. bjo pra vc
-
daninha_ponny Postado em 06/06/2014 - 20:15:13
day sou meio lerdinha mesmo mas só consegui per a fic completa agora e sinceramente amei amei li ela inteira hj.....bjos espero a proxima
-
franmarmentini Postado em 04/06/2014 - 07:10:29
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII A HISTÓRIA MOSTRA COMO O AMOR PODE FAZER AS PESSOAS MUDAREM O QUE ACHAM DE TUDO!!!!!!!!! NÃO SEI PQ TEM GENTE QUE NÃO TAVA GOSTANDO....ADORO FIC*S ASSIM QUE PASSAM LIÇÃO DE VIDA...QUE MOSTRAM COMO PESSOAS PODEM SUPERAR SEUS MEDOS ENCONTRANDO O AMOR...BJUSSSSSSS VOU SENTIR SAUDADES DESSA FIC* vou aguardar vc postar o próximo link bjussssss
-
franmarmentini Postado em 04/06/2014 - 07:08:59
:( fiquei super emocionada no final.
-
franmarmentini Postado em 03/06/2014 - 15:44:48
poxa eu amo essa história...to feliz por vc terminar de postar ela :) pena que só entrei agora na pagina da fanfics...mas já vou começar a ler... bjussss
-
franmarmentini Postado em 03/06/2014 - 15:32:32
*-* ai meu deus acabou...
-
iza2500 Postado em 03/06/2014 - 14:43:26
Final maravilhoso, tive vontade de esganar o Nico, aff! Tadinha da Any,mas ainda bem que o Poncho percebeu que era mentira e que a Any o ama, agora como ele descobriu o bebê? Posta o Epílogo e vc vai fazer outra fic? Se for posta o link.
-
beca Postado em 03/06/2014 - 10:53:04
LINDO FINAL...É UMA PENA QUE ACABOU, MAS NÃO DESISTA DE ESCREVER SUAS FIC SEMPRE VOU ESTAR AQUI PARA COMENTAR.
-
beca Postado em 02/06/2014 - 20:40:46
Sempre acompanho nem sempre da pra comentar eu amei a história
-
iza2500 Postado em 02/06/2014 - 20:04:53
Que fofo los A *--*, apaixonados! posta mais!!!!!!