Fanfics Brasil - 2 tentadora paixão (adaptada aya)

Fanfic: tentadora paixão (adaptada aya) | Tema: anahi e alfonso / aya/ ponny


Capítulo: 2

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CAPÍTULO UM


 


 


— Oh! Não. — A voz profunda e rude não podia ser senão do próprio Alfonso Herrera — Não estou interessado. Mande-a embora.
Em pé no hall do lado de fora da biblioteca, Anahi Portilla respirou fundo e tentou manter sua decisão. Não seria fácil, mas nada sobre o caso de Alfonso Herrera tinha sido fácil. Nem o acidente, nem a reabilitação, nem a localização de sua propriedade.
Levara dois dias para chegar de Londres até ali. Um vôo de Londres a Atenas, uma interminável corrida de carro de Atenas a Esparta e, finalmente, uma viagem numa charrete puxada por um burro, que chocalhara seus ossos, até a propriedade, situada na metade da íngreme subida da montanha.
Por que alguém, em especial um homem que não podia andar nem ver, iria querer viver num antigo monastério construído no declive rochoso de Taygetos, a montanha mais alta do Peloponeso, era incompreensível para ela. Mas, agora que estava ali, não desistiria.
— Poncho. — Outra voz soou dentro da biblioteca e Anahi reconheceu-a como a do empregado grego que a recebera à porta. — Ela fez uma longa viagem...
— Já tive o bastante da ajuda infernal da First Class Rehab. Primeira Classe é pura enganação.
Anahi fechou os olhos e soltou o ar lentamente, contando até dez enquanto isso.
Sua equipe em Atenas a advertira que seria uma longa viagem até o antigo monastério. Comentaram que chegar à acidentada Taygetos, com sua paisagem severa e seus extraordinários panoramas, era tão cansativo como cuidar do sr. Herrera. Informaram que subir a montanha espetacular, com suas antigas ruínas bizantinas, pareceria tão mítico quanto impossível, mas Anahi, ocupando um lugar na charrete, pensou que havia se preparado. Acreditara que sabia em que estava se envolvendo.
Assim como acreditara que sabia em que estava se metendo quando concordara em fornecer atendimento domiciliar de saúde ao sr. Herrera quando ele tivera alta do hospital francês.
Errara, em ambos os casos.
A dolorosa e acidentada viagem deixara Anahi tonta, com o estômago embrulhado e uma terrível dor de cabeça.
A tentativa de reabilitação do sr. Herrera fizera-a sofrer muito mais. Para falar a verdade, quase provocara a falência de sua empresa.
Anahi ficou tensa quando o som de vidro quebrado foi seguido por uma longa seqüência de palavrões em grego, bem escolhidos e excepcionalmente pitorescos.
— Poncho, é só um copo, pode ser substituído.
— Odeio isso, Pano. Odeio tudo relacionado a isso...
— Eu sei, Poncho. — A voz de Pano ficou muito baixa e Anahi não conseguiu ouvir muito do que foi dito, mas, aparentemente, teve o efeito de acalmar o sr. Herrera, mas não Anahi.
Alfonso Herrera podia ser fabulosamente rico e capaz de sustentar um tipo de vida excêntrico e recluso no Peloponeso, mas isso não justificava seu comportamento autodestrutivo e autocentrado.
Ela estava lá porque Alfonso Herrera não conseguia manter uma enfermeira em casa, não conseguia dominar seu terrível mau humor.
As vozes na biblioteca aumentaram de volume novamente e Anahi, fluente em grego, ouviu o que falavam sobre ela.
O sr. Herrera não a queria ali.
Pano, o velho mordomo, tentava convencer o sr. Herrera que não seria educado mandar a enfermeira embora sem vê-la.
O sr. Herrera disse que não se incomodava de não ser educado.
A boca de Anahi se curvou num sorriso cauteloso quando o mordomo sugeriu que o sr. Herrera pelo menos oferecesse um lanche à enfermeira.
O sorriso desapareceu quando ouviu o sr. Herrera responder que, como as enfermeiras de First Class Rehab eram quase todas gordas, provavelmente seria bom para a srta. Portilla ficar sem seu lanche da tarde.
— Poncho — insistiu Pano —, ela trouxe mala. Bagagem. A srta. Portilla pretende ficar.
— Ficar? — Herrera rugiu.
— Sim, Poncho. — Suas palavras tiveram o efeito de fazer Alfonso praguejar de novo.
— Pelo amor de Deus, Pano, deixe esse copo e mande-a embora. Jogue um osso para ela. Arranje-lhe um burro. Eu não quero saber. Apenas faça isso. Agora.
— Mas ela veio de Londres...
— Não quero saber de onde veio, se foi da lua. Não tinha nada que vir. Avisei à empresa, duas semanas atrás. Essa mulher sabe muito bem que dispensei seus serviços. Não pedi que viesse. E, se perdeu tempo, não tenho nada com isso.
Por falar nisso, pensou Anahi, massageando a nuca para diminuir a dor, estava perdendo tempo. Chegara o momento de se apresentar.
Com os ombros para trás, ela respirou fundo, abriu a alta porta e entrou. Seus saltos baixos fizeram um ligeiro ruído no assoalho de madeira.
— Boa tarde, sr. Herrera — disse.
Seus olhos percorreram a sala, observando as janelas fechadas, a mesa de café desarrumada, a pilha de jornais velhos na escrivaninha do canto.
— Você está invadindo e bisbilhotando.
Alfonso ergueu o corpo na cadeira de rodas, sua voz profunda vibrando de fúria.
Ela mal o olhou, dirigindo-se para a pequena mesa cheia de vidros de remédios controlados.
— Estava gritando, sr. Herrera. Não precisei bisbilhotar. E estaria invadindo se os cuidados com sua saúde não fossem minha responsabilidade. Mas são, portanto, o senhor terá que me agüentar.
Anahi pegou um dos vidros de remédio para ler a etiqueta e depois os outros. Era um velho e automático hábito. A primeira coisa que um profissional da área médica precisava saber era quais os remédios o paciente estava tomando.
Alfonso estremeceu, tentando seguir o som de seus movimentos, os olhos protegidos por uma atadura branca em torno da cabeça, contrastando com os cabelos negros.
— Seus serviços já foram dispensados — disse bruscamente.
— Suas ordens foram alteradas — respondeu Anahi, voltando-se para olhá-lo.
As ataduras deixavam à vista os duros contornos de seu rosto. Tinha a face esculpida, um queixo firme e um maxilar forte coberto por uma barba negra maltratada. Parecia que não se barbeara desde que mandara embora a última enfermeira.
— Por quem? — exigiu saber.
— Seus médicos.
— Meus médicos?
— Sim. Temos contato diário com eles, sr. Herrera, e nesses últimos meses levantaram dúvidas sobre sua saúde mental.
— Você só pode estar brincando.
— De modo algum. Estão pensando que talvez o senhor deva ser cuidado numa instituição...
— Vá embora! — ordenou, apontando a porta. — Vá embora agora.
Anahi não se moveu, apenas curvou a cabeça para o lado e examinou-o com frieza. Estava desarrumado, nem um pouco parecido com o sofisticado e poderoso magnata que fora, com castelos e propriedades espalhados por todo o mundo e uma bela amante em cada local.




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Autor(a): day

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beca: Postadoo linda Angel_rebelde: va mesmo, eles vão ficar entre tapas e beijos nessa fic hahahaha franmarmentini: ehhhhhh que bommm ayamor: oiieee qu bom que esta por aqui querida daninha_ponny: OLAAA CONTINUANDO QUERIDA     — Temem pelo senhor, sr. Herrera — acrescentou com calma —, e eu também. O senhor precisa de ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 38



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  • hadassa04 Postado em 19/06/2014 - 01:50:52

    terminei de ler mais uma fic sua, estou acompanhando todas as que tenho, gostei muito, valeu muito a penas cada minuto sentada na frente do meu not book lendo. bjo pra vc

  • daninha_ponny Postado em 06/06/2014 - 20:15:13

    day sou meio lerdinha mesmo mas só consegui per a fic completa agora e sinceramente amei amei li ela inteira hj.....bjos espero a proxima

  • franmarmentini Postado em 04/06/2014 - 07:10:29

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII A HISTÓRIA MOSTRA COMO O AMOR PODE FAZER AS PESSOAS MUDAREM O QUE ACHAM DE TUDO!!!!!!!!! NÃO SEI PQ TEM GENTE QUE NÃO TAVA GOSTANDO....ADORO FIC*S ASSIM QUE PASSAM LIÇÃO DE VIDA...QUE MOSTRAM COMO PESSOAS PODEM SUPERAR SEUS MEDOS ENCONTRANDO O AMOR...BJUSSSSSSS VOU SENTIR SAUDADES DESSA FIC* vou aguardar vc postar o próximo link bjussssss

  • franmarmentini Postado em 04/06/2014 - 07:08:59

    :( fiquei super emocionada no final.

  • franmarmentini Postado em 03/06/2014 - 15:44:48

    poxa eu amo essa história...to feliz por vc terminar de postar ela :) pena que só entrei agora na pagina da fanfics...mas já vou começar a ler... bjussss

  • franmarmentini Postado em 03/06/2014 - 15:32:32

    *-* ai meu deus acabou...

  • iza2500 Postado em 03/06/2014 - 14:43:26

    Final maravilhoso, tive vontade de esganar o Nico, aff! Tadinha da Any,mas ainda bem que o Poncho percebeu que era mentira e que a Any o ama, agora como ele descobriu o bebê? Posta o Epílogo e vc vai fazer outra fic? Se for posta o link.

  • beca Postado em 03/06/2014 - 10:53:04

    LINDO FINAL...É UMA PENA QUE ACABOU, MAS NÃO DESISTA DE ESCREVER SUAS FIC SEMPRE VOU ESTAR AQUI PARA COMENTAR.

  • beca Postado em 02/06/2014 - 20:40:46

    Sempre acompanho nem sempre da pra comentar eu amei a história

  • iza2500 Postado em 02/06/2014 - 20:04:53

    Que fofo los A *--*, apaixonados! posta mais!!!!!!


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