Fanfics Brasil - 26 tentadora paixão (adaptada aya)

Fanfic: tentadora paixão (adaptada aya) | Tema: anahi e alfonso / aya/ ponny


Capítulo: 26

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CAPÍTULO DEZ


Alfonso sentiu Anahi estremecer contra ele e acariciou-lhe a curva do quadril, a reentrância da cintura, a maciez plena dos seios. Beijando-a, traçou com um dedo as linhas de sua orelha e deslizou-o por todo o pescoço, as omoplatas, e sentiu a batida forte de seu coração. Sua pele era macia e suave. Queria sentir nas mãos seus cabelos soltos, seu rosto, seu corpo. Queria-a nua junto a ele.
— Alfonso — disse ela sem fôlego, segurando-lhe o rosto com as mãos.
Instantaneamente, ele sentiu o incômodo das roupas contra sua masculinidade e quis tirá-las e despir Anahi, agora.
Anahi estremeceu quando Alfonso acariciou seu quadril, sua coxa, até encontrar a barra de seu vestido, suspendê-lo, e sentiu-lhe a mão quente em sua perna.
Soltou o ar dos pulmões lentamente, seus olhos se fechando com as sensações que sua mão provocava. Os dedos dele subiram por sua coxa, seu quadril, e chegaram ao triângulo entre as pernas.
Tensa, trêmula, ela queria seu toque, mas também o temia. Havia tanto tempo que não era abraçada, tanto tempo que não sentia nada tão prazeroso como aquilo, que o apertou ainda mais, pressionando os seios contra seu peito, o ventre contra o dele, enquanto sentia que seus dedos abriam sua fenda e encontravam apele mais delicada dentro dela. Estava quente e úmida. Ela pressionou a testa contra o q&eixo dele enquanto os dedos a exploravam.
Não conseguiu impedir o gemido que lhe escapou dos lábios, nem o tremor das pernas. Ela o queria, precisava dele, e a intensidade do seu desejo atordoou-a.
— A cama — murmurou, puxando-lhe a camisa. Juntos, abraçados, caíram sobre o colchão, e Alfonso tirou-lhe o vestido.
— Quero que solte os cabelos — disse ele, rouco.
Ela ergueu as mãos e começou a desatar os nós das trancas, mas Alfonso dificultava-lhe os movimentos com a investida a seus seios, apertando-os, acariciando-os, sentindo com os dedos os bicos endurecidos.
Arquejando de prazer, quase não conseguiu soltar os cabelos. Não usava sutiã, e a sensação das mãos dele em sua pele nua era forte demais.
Com os cabelos soltos, ela pegou-lhe o cinto, o botão e o zíper da calça, libertando o símbolo de sua masculinidade, acariciando-o, mais uma vez admirada com seu tamanho.
Alfonso queria senti-la sob ele na cama, e deitou-a, ainda com as pernas penduradas fora do colchão, os joelhos separados. Ele beijou-lhe b lado interno das coxas e subiu, encontrando seu âmago quente e úmido. Tinha um toque e uma língua hábeis, causando-lhe seguidas ondas de prazer.
Sentiu-se tímida de repente e quis que ele parasse, mas ele abraçou-lhe o quadril e manteve-a aberta para ele. A ponta de sua língua percorreu-lhe a carne quente antes de se insinuar de leve, mas com insistência, em seu âmago. Atingiu-o vezes seguidas com a língua e os lábios, enlouquecendo-a com a tensão crescente. Arquejando, a pressão cada vez maior, estendeu a mão para Alfonso, mas ele a evitou e então seu corpo arqueou e ela atingiu o clímax.
O orgasmo foi intenso, devastador. E quando Alfonso finalmente se moveu para cima e cobriu-lhe o corpo com o dele, não conseguiu falar. Estendeu a mão para o peito dele, deixou os dedos escorregarem sobre os densos músculos que lhe protegiam o coração, abraçou-lhe os ombros e o puxou para ela.
O corpo dele era pesado, rígido e forte. Sentiu prazer com o peso dele, a delícia de ter seu corpo sobre o dela. O orgasmo fora intenso, mas o que ela realmente queria, precisava, era ser tomada, amada, saciada por ele.
Ele entrou lentamente, controlando sua força para não feri-la. Anahi abraçou-o com força, maravilhada com a sensação de se sentir invadida por ele. Era tão bom senti-lo contra ela, tão bom ele estar dentro dela. Beijou-lhe o peito, a base do pescoço, até ele abaixar a cabeça e tomar-lhe a boca.
Enquanto a beijava, entrava lentamente dentro dela, esticando o corpo sobre o dela para sair e entrar de novo. Seu peito roçava-lhe os seios, a pele e os cabelos pressionando os bicos sensíveis. Ela se contorcia de prazer e ele mergulhava mais profundamente.
Anahi enlaçou-lhe a cintura com as pernas enquanto seu quadril se movia contra ela. Pressionou os músculos, segurando-o dentro dela, e a fricção dos dois corpos, o calor da pele em fogo, a completa escuridão, tornaram seu ato de amor ainda mais misterioso e erótico.
Quando o ritmo de Alfonso aumentou, suas investidas se tornaram mais duras, mais rápidas. Ela correspondeu com ansiedade, querendo dele tudo o que ele pudesse lhe dar.
Ninguém jamais a fizera se sentir tão viva, tão mulher, tão bem! Era natural e certo estar com ele, e se entregou inteiramente à sua habilidade e paixão, até ele levar ambos ao ponto sem volta, quando músculos e nervos ficaram tensos e a mente se fechava a tudo, menos às ondas de prazer do mais poderoso orgasmo de sua vida. Durante aqueles segundos, não se sentiu Giovana Anahi, mas um pedaço do céu, das estrelas, da noite.
Depois, tonta e plena, agarrou-se a Alfonso e respirou profunda-mente. Maravilhoso! Tinha sido maravilhoso! Ele a fizera se sentir bela, de todas as maneiras.
— Eu o amo — sussurrou contra seu peito. — Amo.
A mão de Alfonso mergulhou em seus cabelos, os dedos se misturando às mechas sedosas; apertou-a com mais força e beijou-a.
— Minha querida enfermeira inglesa. Dominada pela paixão.
— Não sou inglesa, sou americana.
Ele rolou sobre o colchão, segurando-a, e o corpo dela agora pesava sobre o dele.
— O quê?
— Americana. — Deitou-se sobre o peito dele, sentindo-se segura e feliz.
— Você é americana? — perguntou incrédulo, segurando-a com firmeza pelo quadril.
— Sim.
— Bem, isso explica muita coisa — disse com fingida seriedade. — Especialmente sua sensibilidade. Americanos têm a pele tão fina, levam tudo para o lado pessoal.
— Acho que você é que era sensível demais no começo. E viciado em remédios contra a dor...
— Chega de falar sobre meus remédios. Agora me diga, seus olhos... são azuis? Verdes? Castanhos?
Ela sentiu uma forte pontada de dor, compreendendo que ele jamais saberia como ela era. Aceitara isso antes, mas agora parecia pior.
— São azuis. E não sou alta, apenas 1,74m.
— Só isso? Quando você chegou, duas semanas atrás, tinha certeza que sua altura era de quase 2m. Que fazia a enfermeira Burly...
— Hurly — corrigiu, com uma risada abafada.
— ... a enfermeira Hurly-Burly parecer delicada.
Anahi riu de novo
— Você é terrível, Alfonso. Sabe disso, não sabe?
— É o que você e mais meia dúzia de enfermeiras me dizem sem parar.
— Então não tinha idéia de que cresci em Nova York?
— Nenhuma. — Beijou-lhe a base do pescoço, depois a orelha. — Então sua casa é lá?
— Era. Há anos que vivo em Londres. Sou feliz lá.
— É?
— Bem, não vivo realmente em Londres. Trabalho em Richmond e moro em Windsor. É menos de uma hora de trem.
Ele acariciava seus cabelos lentamente, ouvindo-a. Quando ela se calou, beijou-a de novo,
— Meus especialistas em olhos são de Londres.
— Está pensando em fazer a cirurgia?
— Brincando com a idéia.
— Brincando seriamente... ?
— Sim. Acha que devo tentar?
Pensou cuidadosamente antes de responder.
— Você é que terá de viver com as conseqüências.
— Mas talvez seja melhor saber logo se vai dar certo ou não.
— As chances... não são muito boas, são?
— Menos de cinco por cento — respondeu sem emoção.
— Você está tão bem agora, fazendo tanto progresso! Se a cirurgia não der certo, conseguirá suportar o resultado?
— Não sei como me sentirei. Mas sei uma coisa: detesto não ver, sinto falta da minha visão.
— Tenho certeza que sim.
— E adoraria ficar livre da bengala. Não gosto de anunciar ao mundo que estou cego. Além disso, sei que pareço um idiota, batendo a bengala para achar o caminho...
— Isso é ridículo! — Sentou-se na cama, pernas cruzadas. — Primeiro, não parece idiota com a bengala e, segundo, isso não se refere à aparência. Vida e amor não devera ter a aparência como base e sim bondade, coragem, humildade e força. — Fez uma pausa. — E você tem essas qualidades em abundância.
Nesse momento as luzes se acenderam.
Anahi viu como estavam, ambos nus, Alfonso deitado de costas, o corpo esticado, ela sentada com as pernas cruzadas. Devia ficar embaraçada, mas sentiu apenas uma leve excitação. Tudo parecia certo com eles juntos, como se pertencessem um ao outro.
— A energia voltou — disse, admirando a beleza erótica de Alfonso. — Já temos luzes de novo.
— Estou perdendo alguma coisa? — perguntou, puxando-a para cima dele.
Ela se sentou sobre seu quadril, um joelho de cada lado do corpo grande e belo, e ele acariciou-lhe um dos seios. Os bicos ficaram imediatamente duros e altos. O toque da mão dele em seu seio despertou sensações que lhe percorreram todo o corpo, o desejo despertando.
— Não — murmurou, fechando os olhos, os lábios se abrindo quando ele a deitou sobre seu peito e tomou-lhe o seio na boca, quente e molhada. Ela segurou-lhe os ombros enquanto ele sugava, incapaz de conter um gemido.
O som excitou-o mais, podia senti-lo rígido embaixo dela. E tudo em que podia pensar era que o queria de novo.
Alfonso ergueu-a, colocou-a na posição correta e penetrou-a. Ela gemeu e estremeceu quando ele percolheu-lhe o corpo com as mãos.
A face de Anahi queimava e sua pele brilhava quando fizeram amor de novo. Ela atingiu o clímax com um grito de prazer e caiu sobre o peito dele, exausta, o coração disparado, o corpo úmido de suor.
— Isso está ficando cada vez melhor — sussurrou.
Alfonso acariciou-lhe os cabelos, desceu as mãos por suas costas até o fim, onde as deixou ficar.
— Acho que encontrei minha parceira. Ela ergueu-se num cotovelo para ver-lhe o rosto.
— O que quer dizer?
Ele empalmou-lhe um dos seios, acariciou a aréola com o polegar.
— Acho que você gosta de sexo tanto quanto eu.
— Com você. Você é incrível!
— São necessários dois para tornar o sexo incrível.
Estendeu a mão e puxou-lhe a cabeça para a sua, e beijou-a profundamente, a língua brincando com a dela em outra sedução sensual.
De repente, o estômago de Anahi roncou, ela riu e disse, junto à sua boca:
— Desculpe. Fome.
— Então vamos achar nosso jantar. Também estou faminto.
Vestiram-se e Anahi penteou os cabelos com os dedos.
— Sinto-me como se estivesse na escola — disse, rindo. E então, e só então, sentiu o choque. Cosima.
— Meu Deus — sussurrou, o sangue fugindo-lhe do rosto, o corpo gelando. O que fizera?
— Anahi? Qual é o problema?
Ela só conseguia olhar para ele, horrorizada, chocada! doente. Comportara-se muito mal. Ele não era dela, nunca fora. Sempre pertencera a outra mulher...
— Anahi? —A voz de Alfonso revelava raiva. —Ainda está aqui? Fale comigo.
Ele estava certo, não podia ver seu rosto e saber o que ela estava pensando ou sentindo.
— O que acabamos de fazer Alfonso? O que eu fiz?
As mãos dele pararam de abotoar a camisa. A confusão que sentia se refletiu em suas feições.
— Você já está arrependida?
Arrependida? Quase chorou. Só por que ele não era dela.
— Há alguém esperando por você em Londres? — perguntou, a voz subitamente severa, a expressão dura, vestindo a armadura gelada que mantinha o mundo longe dele.
— Não.
— Mas tem um relacionamento?
— Não.
Mesmo sem enxergar, parecia saber exatamente onde estava. Cruzou o quarto na direção dela e segurou-a pelos ombros.
Ela ficou rígida, temendo sua raiva, mas ele a abraçou com força, mantendo-a em segurança junto dele. Beijou-lhe a face, a orelha e o ponto especialmente sensível de seu pescoço.
— O que está errado, latrea mou? Por que está assim?
Ela abriu os dedos no peito dele, o coração batendo com força.
— Por mais que eu goste de você, Alfonso, não posso fazer isso. Foi errado, é errado, um terrível erro.
Os braços dele caíram e ele recuou.
— É por causa dos meus olhos? Por que não posso ver e você tem pena de mim?
— Não.
— Há alguma coisa, latrea mou. Porque, num momento, você está em meus braços e é bom, calmo e real, e agora você diz que foi terrível. — Respirou profundamente — Um erro. — A amargura em sua voz cortou-lhe o coração. — Acho que não sei nada sobre você.
Os olhos cheios de lágrimas, ela o viu recuar um passo, depois outro.
— Alfonso — murmurou. — Não, não é isso. Não do modo como você pensa. Adorei ficar com você, queria estar perto de você...
— Então, o quê? É Cosima de novo? Por que, Deus me perdoe, não consigo me livrar dela? Sempre que me viro, lá está ela, até mesmo no meu maldito quarto!
— Alfonso.
— Não. Não me venha com o lixo de que estou tão desapontada com você. Já tive isso, e não quero mais. O que há entre você e Cosima? É o contrato? O fato de ela lhe pagar? Por que, se é dinheiro, diga-me e eu mando um cheque para ela.
— Não é o dinheiro. É você, você e ela.
Ele riu, um som duro e áspero.
— Cosima? Cosima, o demônio em carne e osso?
— Vocês não são um casal?
— Um casal? Você está louca, latrea mou. Ela é o motivo de eu não conseguir sair da cama, não conseguir me esforçar para andar, não poder enfrentar a vida. Por que iria querer ficar com a mulher que foi do meu irmão?
— De seu irmão!
Alfonso ficara pálido de novo, a cicatriz na face bem visível.
— Ela era noiva de Andreas. Ele está morto por que ela está viva. Ele está morto por que fui salvá-la primeiro, salvá-la para ele.
Anahi sacudiu a cabeça. É claro. É claro. Lembrou-se de toda a conversa com Cosima: ela nunca dissera que estava apaixonada por Alfonso. Dissera que gostava dele profundamente e queria vê-lo de volta a Atenas, mas nada mais do que isso, apenas que tinha esperança...
Esperança, era tudo, era isso.
— Então, você ainda tem de ir para Paris segunda-feira? Ou foi só uma justificativa? — perguntou Alfonso, suas feições tão duras que pareciam talhadas em granito.
— Ainda tenho de ir — respondeu em voz baixa.
— E ainda se arrepende?
— Alfonso...
— Você se arrepende, não é?
— Alfonso, não é simples assim, não é branco e preto como isso.
— Então, como é? — Cada palavra soava como farpas de aço saindo de sua boca.
— Eu...
Ela fechou os olhos, tentou imaginar como lhe contar com quem fora casada, como fora difamada, como se transformara para conseguir escapar. Mas não conseguiu, a velha dor ainda era profunda demais. As identidades, confusas demais. Giovana Anahi Stiles fora bela e rica, encantadora e privilegiada, mas também ingênua e dependente, confiante e vulnerável demais.
— Você o quê? — ele exigiu, deixando claro que não permitiria que escapasse tão facilmente.
— Não posso ficar na Grécia — sussurrou. — Não posso.
— Por causa daquele ornio grego que conheceu nas férias?
— Foi mais sério do que isso.
Ele se imobilizou.
— Sério a que ponto?
— Eu me casei com ele.
Por um longo momento ele ficou calado, depois riu selvagemente.
— Então é isso?
— O que significa isso?
— Significa que não sou um homem para você, não um que você respeite e em quem confie...
— Não é verdade.
— É verdade. — Seus ombros ficaram tensos. — Passamos duas semanas juntos, manhã, tarde e noite. Por que nunca me contou que foi casada? Por que me deixou acreditar que fora apenas um simples romance de férias, uma aventura grega que acabou mal?
— Por que eu... eu não falo sobre isso.
— Por quê?
— Porque dói muito. — A voz dela ergueu-se, lágrimas encheram-lhe os olhos. — Tornou-me medrosa.
— Como nadar no lado fundo de uma piscina? — Ela mordeu o lábio inferior. Ele parecia sentir tanto desgosto, tanta irritação e impaciência. — Você não confia em mim — acrescentou, o tom cada vez mais frio. — E não me conhece se pensa que faria amor com uma mulher quando estava envolvido com outra. O coração dela quase parou. Ele estava furioso. — Que tipo de homem acha que sou? — perguntou. — Imoral e desprezível até que ponto?
— Você não é...
— Você achava que eu estava comprometido com Cosima.
— Não queria pensar nisso.
— Mas pensou.
— Alfonso, por favor, não me julgue...
— Por que não? Você me julgou.
As lágrimas correram.
— Eu o amo — sussurrou.
Ele sacudiu os ombros bruscamente.
— Você não conhece o significado do amor se vai para a cama com um homem que você acha que está comprometido com outra mulher.
Anahi sentiu o coração se contrair. Isso não podia estar acontecendo, eles não podiam estar destruindo tudo.
— Alfonso, não posso explicar, não encontro as palavras, mas você precisa saber como eu me sinto, como realmente me sinto. Precisa saber por que estou aqui, por que fiquei tanto tempo.
— O dinheiro, talvez? — perguntou com sarcasmo selvagem, abrindo a porta.
— Não. E não há dinheiro, não estou recebendo dinheiro dela...
— Hora muito conveniente para me contar.
Ele não sabia, não podia compreender. E talvez fosse isso: não conseguia compreender quanto o amava e acreditava nele, e como faria qualquer coisa para ajudá-lo, amá-lo, fazê-lo feliz.
— Por favor — pediu, estendendo-lhe a mão.
Mas não era possível alcançá-lo, não quando ele erguia aquela muralha, aquela enorme, grossa, impenetrável muralha de gelo que o afastava de todos. Ele se livrou da mão dela e saiu, em direção às escadarias.
A rejeição causou-lhe uma dor profunda. Por um momento, nada conseguiu fazer além de observá-lo se afastar, então, não pôde deixá-lo ir, não assim, não por uma coisa tão pequena.
Um mal-entendido.
Orgulho.
Ego.
Nada disso era bastante importante para separá-los, não, se realmente se amassem. Ela o amava e, pelo modo como ele a abraçara, fizera amor com ela, sabia que sentia alguma coisa por ela, sabia que havia mais do que apenas hormônios. Não eram mais adolescentes, e ambos haviam sofrido o suficiente para saber o que realmente importava.
O que importava era amar e ser amada. O que importava era ter alguém a seu lado. Alguém que ficasse com você sem condições. E ela deixou a segurança do quarto, a segurança do orgulho e do ego, e seguiu-o até a escada. Estava ainda enxugando as lágrimas, mas sabia que não permitiria que ele se afastasse, se livrasse dela daquele modo.
Correu atrás dele, desceu um lance de escadas, e ao chegar ao patamar do lance seguinte ouviu uma porta se abrir e passos que cruzavam o hall principal.
— Alfonso! — disse um homem, a voz perturbadoramente familiar. —Acabamos de saber que você chegou. Que surpresa! Bem-vindo!
Nico?
Anahi congelou, até seu coração pareceu parar.
— O que você está fazendo aqui? — perguntou Alfonso, a voz baixa, dura.
— Nós, minha namorada e eu, vivemos aqui parte do ano — respondeu Nico. — Não sabia que alugamos uma suíte? Pensei que tinham lhe contado. Pano sabe, conversei com ele pelo telefone outro dia.
— Estava muito ocupado — respondeu Alfonso.
Com as pernas tremendo, Anahi se moveu e a madeira do assoalho rangeu. Todas as cabeças no hall se voltaram para cima, para ela.
Anahi segurou o corrimão, aquilo não podia estar acontecendo. Não podia ser Nico que, vendo-a, pareceu surpreso também. Olhando para Anahi, riu com incredulidade.
— Giovana?
Anahi conseguiu apenas olhar de volta. Nico olhou para Alfonso e de volta à ex-mulher.
— O que está acontecendo?
— Não sei — disse Alfonso. — Você me diga.
— Também não sei — disse Nico, olhando para Anahi. — Mas por um momento pensei que você e Giovana estavam juntos.
— Giovana quem? — perguntou Alfonso
— Puente. Minha mulher americana.
Alfonso ficou rígido.
— Não há nenhuma Giovana aqui.
— Sim, lá está ela — respondeu Nico — No patamar da escada, cabelos louros, vestido preto com rendas.
Anahi sentiu a perplexidade de Alfonso quando se voltou, olhando cegamente para as escadas.
— Alfonso — disse ela suavemente, odiando sua confusão, odiando saber que ela era a fonte.
— Esta não é Giovana — disse Alfonso, carrancudo. — Esta é Anahi, Anahi Portilla, minha enfermeira.
— Enfermeira? — Nico riu. — Oh, céus, Herrera, parece que ela o enganou. Por que sua Anahi é minha ex-mulher, Giovana Puente. E uma detestável alpinista social, também.



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Autor(a): day

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CAPITULO ONZE Alfonso se sentiu como se tivesse levado um soco no ventre. Não podia respirar, não podia se mover, apenas conseguia permanecer ali, em pé, perplexo.Anahi não era Anahi? Anahi era realmente Giovana Puente?Tentou desfazer o nevoeiro que nublava sua mente. A mulher que amava nem era quem ele pensara que fosse. Seu nome não e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 38



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  • hadassa04 Postado em 19/06/2014 - 01:50:52

    terminei de ler mais uma fic sua, estou acompanhando todas as que tenho, gostei muito, valeu muito a penas cada minuto sentada na frente do meu not book lendo. bjo pra vc

  • daninha_ponny Postado em 06/06/2014 - 20:15:13

    day sou meio lerdinha mesmo mas só consegui per a fic completa agora e sinceramente amei amei li ela inteira hj.....bjos espero a proxima

  • franmarmentini Postado em 04/06/2014 - 07:10:29

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII A HISTÓRIA MOSTRA COMO O AMOR PODE FAZER AS PESSOAS MUDAREM O QUE ACHAM DE TUDO!!!!!!!!! NÃO SEI PQ TEM GENTE QUE NÃO TAVA GOSTANDO....ADORO FIC*S ASSIM QUE PASSAM LIÇÃO DE VIDA...QUE MOSTRAM COMO PESSOAS PODEM SUPERAR SEUS MEDOS ENCONTRANDO O AMOR...BJUSSSSSSS VOU SENTIR SAUDADES DESSA FIC* vou aguardar vc postar o próximo link bjussssss

  • franmarmentini Postado em 04/06/2014 - 07:08:59

    :( fiquei super emocionada no final.

  • franmarmentini Postado em 03/06/2014 - 15:44:48

    poxa eu amo essa história...to feliz por vc terminar de postar ela :) pena que só entrei agora na pagina da fanfics...mas já vou começar a ler... bjussss

  • franmarmentini Postado em 03/06/2014 - 15:32:32

    *-* ai meu deus acabou...

  • iza2500 Postado em 03/06/2014 - 14:43:26

    Final maravilhoso, tive vontade de esganar o Nico, aff! Tadinha da Any,mas ainda bem que o Poncho percebeu que era mentira e que a Any o ama, agora como ele descobriu o bebê? Posta o Epílogo e vc vai fazer outra fic? Se for posta o link.

  • beca Postado em 03/06/2014 - 10:53:04

    LINDO FINAL...É UMA PENA QUE ACABOU, MAS NÃO DESISTA DE ESCREVER SUAS FIC SEMPRE VOU ESTAR AQUI PARA COMENTAR.

  • beca Postado em 02/06/2014 - 20:40:46

    Sempre acompanho nem sempre da pra comentar eu amei a história

  • iza2500 Postado em 02/06/2014 - 20:04:53

    Que fofo los A *--*, apaixonados! posta mais!!!!!!


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