Fanfic: tentadora paixão (adaptada aya) | Tema: anahi e alfonso / aya/ ponny
CAPITULO ONZE
Alfonso se sentiu como se tivesse levado um soco no ventre. Não podia respirar, não podia se mover, apenas conseguia permanecer ali, em pé, perplexo.
Anahi não era Anahi? Anahi era realmente Giovana Puente?
Tentou desfazer o nevoeiro que nublava sua mente. A mulher que amava nem era quem ele pensara que fosse. Seu nome não era Anahi. Talvez nem fosse enfermeira, talvez fosse uma cavadora de ouro, como Nico dissera.
Alpinista social! A expressão se repetia na mente de Anahi. Chocada, ficou quente, depois gelada, depois quente novamente.
— Não sou alpinista social — disse, engasgada, quando conseguiu falar. Com as pernas fracas, desceu devagar a escada até o hall. — Você é. Você... você é... — Mas não conseguiu encontrar as palavras, não conseguiu se defender, mal podia respirar, muito menos pensar.
Nico a traíra.
Nico se casara com ela pelo seu dinheiro.
Nico envenenara a mídia grega e o público contra ela.
Com o estômago embrulhado, foi levada de volta àquele brutal e curto casamento e aos meses que se seguiram ao divórcio.
Ele fizera da vida dela um inferno e fora ela que pagara, vezes sem conta. Não só em dinheiro pelo divórcio e pelo acordo, mas emocionalmente, fisicamente, mentalmente!
Levara anos para se curar, para parar de se sentir ferida, insegura, cheia de ódio. Ódio!
E sentira ódio por que fora privada de amor, de lar e da família que sonhava ter. Deveriam ter sido marido e mulher, um casal, parceiros.
Mas ela fora apenas dinheiro, a fortuna para suplementar a herança de Nico, que estava acabando.
Nico, porém, não lhe prestava a menor atenção. Ainda estava falando com Alfonso, um sorriso idiota no rosto, um rosto que antes achara tão belo. Agora, ao lado de Alfonso, via que a beleza de Nico era infantil, quase feminina, enquanto Alfonso era totalmente masculino.
— Ela vai seduzi-lo — continuava Nico, balançando-se nos calcanhares, os braços cruzados sobre o peito. — E vai fazê-lo pensar que a idéia foi sua. E quando estiver na cama com você, lhe dirá que o ama. Fará você pensar que é amor, mas é ambição. Vai tirar de você tudo que tem...
— Chega. Já ouvi o suficiente — disse Alfonso, calando o impiedoso assassinato de reputação que Nico cometia.
Estava pálido e a cicatriz parecia pular de sua face, uma lembrança lívida da tragédia que lhe roubara tanto mais de um ano atrás.
— Nada disso é verdade — disse Anahi engasgada, o corpo tremendo. — Nada do que diz...
— Eu disse chega — Alfonso voltou-se e saiu do hall. Anahi ficou sem ar, o peito tão vazio que seu coração quase parou.
De alguma forma, conseguiu voltar ao quarto, e caiu na cama, onde ficou deitada, como uma prancha, incapaz de dormir ou chorar.
Tudo parecia tão ruim, tão terrível que não conseguia nem mesmo assimilar.
Deitada lá, os dentes batendo de choque e frio, Anahi rezou para que, quando o dia nascesse, ela descobrisse que tudo havia sido apenas um pesadelo.
Não fora.
Na manhã seguinte, uma camareira bateu à porta de Anahi para dizer-lhe que o carro estava pronto para levá-la ao helicóptero. Ao lavar o rosto, Anahi fitou se olhar no espelho, alisou o vestido amassado e desceu para o hall, onde um mordomo a levou ao carro.
Anahi pensara que viajaria sozinha, mas Alfonso já estava no carro quando entrou.
— Bom dia — sussurou, sentando-se o mais distante dele possível.
Alfonso fez apenas um leve aceno com a cabeça.
Ela abaixou a cabeça e olhou os dedos entrelaçados no colo. Sentia-se doente, muito doente. Como se tudo o que havia de bom, de caloroso e esperançoso dentro dela tivesse desaparecido. Morrido! Fechou os olhos, mordeu o lábio inferior e suspendeu a respiração.
Só a soltou quando o carro se moveu, deixando o castelo em direção ao heliporto, do outro lado da cidade.
— Você foi mulher de Nico — disse Alfonso, curto, a voz profunda e áspera rompendo o silêncio no carro. Havia uma brutalidade em sua voz que ela nunca ouvira. Uma violência que falava de vingança e paixão amarga.
Abriu os olhos para observá-lo, mas seu rosto nada revelava, não quando suas feições estavam tão frias, fixas em linhas duras, remotas, implacáveis. Não parecia um rosto e sim uma dura máscara.
Ela não respondeu, não queria responder, não sabia como responder, porque, em seu atual estado de espírito, nada do que ela dissesse teria importância. Alfonso Herrera era grego e não importava que estivesse divorciada há anos. Em sua mente, ela seria sempre a mulher de Nico.
Anahi olhou de novo as mãos, os nós dos dedos brancos. Estava tão tonta que achava que não conseguiria se sento direito, mas forçou-se a erguer a cabeça, forçou-se a ver o mundo parar de rodar até poder observar Alfonso no assento ao lado dela, seus olhos esverdeados brilhantes, penetrantes, embora não pudesse enxergar.
— Estou esperando — disse ele, sem emoção, com determinação na voz áspera.
Com lágrimas nos olhos, ela respondeu:
— Sim. — A voz tão fraca que respirou de novo.
— Então seu nome não é Anahi, é?
De novo não conseguiu falar. A dor no peito era intensa. Podia apenas olhar para Alfonso e desejar que tudo tivesse sido diferente. Se Nico não morasse no castelo. Se Cosima não estivesse entre eles. Se tivesse compreendido quem e o que Cosima realmente era...
— Ainda estou esperando — disse Alfonso.
Dor e mágoa explodiram, acendendo chamas dentro dela!
— Esperando o quê? — exigiu saber; virando-se para vê-lo melhor. — Uma grande confissão? Bem, não vou confessar nada, não fiz nada de errado...
— Você fez tudo errado — interrompeu-a, os dentes cerrados. — Tudo, se seu nome não é realmente Anahi Portilla. — Sentia cada vez mais frio. — Se Nico foi seu marido, isso a torna alguém que não conheço.
Quando ela não respondeu, ele se inclinou, tocou o lado de sua cabeça, então a orelha, a face, os olhos, o nariz, a boca.
— Você é Giovana Puente, não é?
— Fui — o sussurro era quase inaudível. — Fui Giovana Puente. Mas Giovana Puente não existe mais.
— Giovana Puente era uma bela mulher — disse ele com sarcasmo, as pontas dos dedos demorando-se na boca macia.
Ela tremeu por dentro ao toque.
— Não sou ela — disse contra os dedos dele.
Na noite anterior ele a fizera se sentir tão bem, tão quente, tão segura. Feliz. Mas, hoje... hoje era completamente diferente.
Ele deu uma risada sarcástica e áspera.
— Giovana Puente, filha de um ícone americano...
— Não.
— A mais bela e talentosa debutante de Nova York.
— Eu não.
— Muito mais rica do que o magnata grego com quem se casou.
Anahi parou de falar.
— Seu pai, Rupert Puente...
Ela afastou a cabeça e encostou-a no banco do assento, para ficar longe do toque dele.
— Giovana Puente se foi — disse com energia. — Sou Anahi Portilla, administradora de enfermagem, e isso é tudo que importa, tudo que precisa ser conhecido.
Ele riu de novo, sem divertimento.
— Mas seu nome legal não é Anahi Portilla.
Ela hesitou e mordeu o lábio. Nunca dera a ninguém essa informação, não desde aquele dia fatídico em que tudo mudara.
— Portilla é o nome de solteira de minha mãe. Legalmente, sou Giovana Anahi.
Ele riu de novo, o som ainda mais tenso e incrédulo.
— Você é mesmo uma enfermeira formada?
— É claro!
— É claro — ele repetiu, sacudindo a cabeça e passando a mão no queixo, marcado pela barba que não fora feita.
Por um momento nenhum dos dois falou, o único som vindo da palma da mão de Alfonso esfregando os pêlos ásperos no queixo e na mandíbula.
— Você acha que conhece uma pessoa — disse depois de um minuto tenso. — Você pensa que o que sabe é verdade, é real, e então descobre que não sabe nada.
— Mas você sabe que sou enfermeira — disse ela com firmeza. — E tenho um diploma de MBA.
— Mas não sei. Não posso ver. Você pode ser qualquer uma... e você é!
— Alfonso...
— Porque, se eu não fosse cego, você não conseguiria fazer o que fez, não é? Se eu pudesse ver, teria reconhecido você. Saberia que não era uma enfadonha e rabugenta administradora de enfermagem, mas a famosa e bela herdeira Giovana Puente.
— Nunca pensei nisso...
— Não? Tem certeza?
— Sim.
Ele fez um som rude, depreciativo. O carro tinha parado. Estavam no pequeno heliporto e a pouca distância o helicóptero e o piloto esperavam. Alfonso pôs uma das mãos na coxa de Anahi.
— Seus diplomas — disse — estão em que nome?
Ela sentiu o calor da mão dele queimar sua pele. Amava-o, mas não conseguia ligar nada do que estava acontecendo naquele momento com o que ocorrera em sua cama na noite anterior.
— Meus diplomas — respondeu com suavidade — foram obtidos na Inglaterra com o nome de Anahi Portilla.
— Você foi muito inteligente — disse com zombaria.
A porta se abriu e o motorista ficou à espera, para ajudar se necessário.
Anahi dominou uma onda de pânico; tudo estava chegando ao fim, tão depressa e tão mal, e ela não conseguia descobrir um meio de mudar a maré que a atingia sem piedade.
— Alfonso — disse, tocando-lhe a mão, os dedos tentando unir-se aos dele. Mas ele manteve os dedos rígidos, a expressão distante, como se nunca se tivessem amado. — Não houve nada de inteligente. Mudei-me para a Inglaterra e troquei meu nome por desespero. Não queria mais ser Giovana Puente, queria começar de novo, precisava começar de novo. E comecei.
Ele não respondeu. Quando já estavam no helicóptero, indo para Atenas, apenas lhe disse que um avião a esperava. Estava mandando-a para casa imediatamente. Sua bagagem já estava no aeroporto de Atenas. Estaria em Londres à tarde.
Foi um vôo estranhamente silencioso, e só quando pousaram em Atenas e saíam do helicóptero ele rompeu a dolorosa imobilidade.
— Por que medicina? — perguntou, exigente.
A pergunta de Alfonso a fez parar quando estava prestes a subir a escada do jato particular. Lentamente, voltou-se para ele, impressionada de novo com as mudanças que duas semanas haviam feito.
Alfonso Herrera era de novo o formidável magnata que fora antes do acidente. Não andava apenas, era imponente, as pernas separadas, os ombros poderosos para trás.
/— Você não estudou medicina em Smith ou Brown, ou onde quer que tenha feito universidade nos Estados Unidos — continuou, falando de universidades na Costa Leste. — Na época, você estava interessada em antiguidades.
Antiguidades, pensou, os dentes pressionando o lado interno de seu lábio inferior. Ela e seu amor por culturas antigas. Foi assim que conhecera Nico, numa festa de um importante museu de Nova York para celebrar a exibição de peças gregas fora do mercado.
— Medicina é mais prático — respondeu, os olhos ardendo de lágrimas que não deixava cair. — Medicina também está ligada à ajuda aos outros, a fazer alguma coisa boa.
— Ao contrário de explorar as fraquezas dos outros?
— Nunca fiz isso! — protestou, indignada.
— Não?
— Não. — Mas podia ver por sua expressão que ele não acreditava nela. Abriu a boca para se defender de novo e parou. Não importava, pensou, cansada. Ele pensaria o que queria pensar.
Tudo bem, que pensasse.
Gostava dele, imensamente, mas estava cansada de ser a pessoa maldosa, não queria mais ser difamada. Nunca fora uma mulher má. Talvez aos 23, 24 anos, não soubesse fazer outra coisa a não ser aceitar a culpa, mas agora sabia. Era uma mulher, não um saco de pancadas.
— Adeus — disse. — Kali tihi. Boa sorte.
— Boa sorte? — repetiu. — Em quê? — Irritado, deu um passo ameaçador na direção dela. Sua reação a confundiu. Mas ele sempre a confundira.
— Em tudo — respondeu, querendo apenas ir embora, precisando romper a conexão com ele, sabendo que aquilo era inútil. Na noite anterior, devia ter compreendido que nada de bom resultaria de uma ligação imprópria, mas, então, não estava pensando. Sentia-se amedrontada e insegura, e se voltara para ele em busca de conforto, de segurança. Fora a pior coisa que poderia ter feito.
No entanto, Alfonso ainda andava para ela, a expressão fechada.
— E o que é tudo?
Pensou no que ainda esperava por ele. Podia ter uma vida tão boa, uma vida tão rica, tão interessante, com visão ou não, se quisesse!
Os lábios dela se curvaram num sorriso leve, doce e amargo.
— Sua vida — disse simplesmente — ainda está à sua frente.
E depressa, antes que ele a pudesse deter, subiu a escada, desaparecendo no interior elegante e frio do jato, onde se sentou em uma das cadeiras de couro da cabine principal.
Não havia mais ninguém, só a tripulação. Anahi apertou o cinto e se acomodou na cadeira para a viagem solitária.
De volta a Londres, Anahi até gostou de enfrentar o número assustador de casos que se empilhavam na escrivaninha. Gostou de lidar com problemas de contas, de pacientes difíceis, de enfermeiras que precisavam de férias e de folgas para tratar de assuntos pessoais, sabendo que cada hora extra de trabalho significava uma hora em que não poderia pensar em Alfonso, ou na Grécia, ou nas caóticas duas semanas que passara lá.
Porque, agora que estava de volta à Inglaterra, tomando o trem para trabalhar em seu escritório em Richmond, todos os dias, ela não conseguia compreender o que acontecera, como acontecera, por que acontecera. Não estava interessada em constituir, em encontros ou em ter um amante. Também não estava interessada em ter uma família. Tudo o que queria era trabalhar, pagar suas contas, manter a empresa funcionando tão bem quanto possível. Sua firma era sua vida profissional, social e pessoal, e lhe convinha perfeitamente.
Bem melhor ser a Simples Any do que a Glamourosa Giovana Puente, com o mundo a seus pés, porque ter o mundo a seus pés era apenas uma ilusão. Como aprendera da maneira mais difícil, quanto mais as pessoas pensavam que você tinha, mais a invejavam, mais se ressentiam, e, no fim, faziam tudo para ver você cair.
Bem melhor uma vida simples e calma, cuidando de seus negócios, pensou enquanto enchia a pasta de papéis.
Estava saindo cedo do trabalho, atormentada por um distúrbio no estômago que não passava.
Havia dois meses que voltara para a Inglaterra, mas não se sentia ela mesma desde a estada na Grécia.
Sua secretária observou-a quando abriu a porta do escritório.
— Ainda se sentindo mal, srta. Portilla? — perguntou a sra. Shipley com interesse real, erguendo os óculos de leitura para a cabeça.
A sra. Shipley tinha praticamente administrado sozinha o escritório enquanto Anahi estivera fora e não podia imaginar uma assistente administrativa melhor.
— Estou — respondeu Anahi com uma careta, quando suas entranhas fizeram outro movimento para cima e para baixo, provocando-lhe fortes náuseas. Gostaria de vomitar, mas não conseguia. Não conseguia tirar aquela coisa, o que quer que fosse, de seu organismo.
— Se pegou um vírus na Grécia, vai precisar de um bom antibiótico, minha cara. Sei que estou parecendo um disco quebrado, repetindo sempre a mesma coisa, mas você devia ir a um médico, tomar alguma coisa para isso. O antibiótico certo vai acabar com isso no começo, e você precisa, está com uma aparência péssima.
A sra. Shipley estava certa. Anahi se sentia muito mal. Tinha dores, a cabeça latejava, o estômago alternava náuseas com cólicas e até seu sono era perturbado, cheio de sonhos estranhos de morte e tristeza. Mas o que mais temia, e se recusava a enfrentar, era a possibilidade real de que não fosse um vírus o que pegara, mas alguma coisa mais permanente, muito mais sério.
Como o bebê de Alfonso Herrera!
Desde que voltara, mais de dois meses atrás, não ficara menstruada, mas não conseguia criar coragem para fazer um teste de gravidez.
Se não estivesse grávida, seria fantástico.
Se estivesse...
E se estivesse?
Na manhã seguinte a náusea foi tão forte que se sentou ao lado do toalete, com fortes ânsias de vômito, mas sem conseguir vomitar.
Sua cabeça rodava e sentia náuseas, mas tudo em que podia pensar era e se eu estiver mesmo grávida do filho de Alfonso Herrera? Era um dos homens mais ricos, mais poderosos e bem-sucedidos da Europa. Vivia em monastérios e castelos antigos, em mansões espalhadas pelo mundo. Viajava em helicópteros, aviões particulares, iates de luxo. Não cedia nada a ninguém.
E ela sabia que não cederia a ela. Se soubesse que estava grávida, viria, assumiria a direção de tudo, agiria. E Alfonso precisava saber, mas que beneficio teria sabendo? O bebê, se realmente houvesse um, se beneficiaria?
Ela se beneficiaria?
Não. Não quando Alfonso a considerava uma mercenária sem coração, uma alpinista social, alguém que se aproveitava das fraquezas dos outros.
De alguma forma, Anahi conseguiu se arrastar para o trabalho, passar o dia inquieta e distraída e, então, pegar o trem de volta a Windsor. Sentada no trem, a meia hora de sua parada, foi atingida pela certeza. Estava grávida, sabia no fundo do coração que teria um bebê.
Mas Alfonso. O que faria com relação a Alfonso?
Uma onda gelada a invadiu. O que ele diria ou faria se soubesse sobre o bebê? Nem mesmo gostava dela, desprezava-a. Como reagiria se soubesse que carregava seu filho?
Foi tomada por um pânico que a fez sentir ainda mais frio, ainda mais medo. Não podia deixar que ele descobrisse.
Pare com isso, ordenou a si mesma enquanto o pânico , aumentava. Não havia muita probabilidade de que se encontrassem por acaso. Viviam nos lados opostos do continente, ambos em ilhas separadas por mares. Também tomaria medidas para que não se encontrassem. Sabia que ele lhe tomaria o bebê, assim como Nico tinha tomado tudo dela.
Gregos eram homens orgulhosos e severos. Homens gregos, especialmente os magnatas, achavam que estavam acima de regras e leis. E Alfonso Herrera, agora que estava quase recuperado, não seria diferente.
A náusea aumentou e Anahi se mexeu inquieta na poltrona, ansiosa para chegar em casa, tomar um longo banho, deitar-se e apenas relaxar. Precisava relaxar, seu coração estava batendo depressa demais.
Tentando se distrair, olhou em volta e estudou os passageiros, antes de olhar para o homem ao lado dela, um jornal aberto escondendo-lhe o rosto. Passou os olhos pelas manchetes. Nada de grande interesse até ler Herrera em Londres para tratamento.
Herrera.
Alfonso Herrera?
Com a respiração presa, debruçou-se para ler o artigo, mas só chegou à segunda linha antes que o homem com rudeza balançasse as páginas e lhe voltasse as costas, impedindo-a de ler mais.
Mas não precisava de mais do que aquelas duas primeiras linhas. Alfonso fizera hoje a arriscada cirurgia dos olhos no Moorfiek’s Hospital, em Londres.
Autor(a): day
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CAPÍTULO DOZE Saindo a pé da estação de trem para sua casa, Anahi sentiu os nervos começarem a dominá-la. Nos últimos três anos, fizera da histórica Windsor seu lar, um antídoto perfeito para o estresse de sua carreira, mas hoje estava muito apreensiva enquanto caminhava. Tinha a sensação de ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 38
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hadassa04 Postado em 19/06/2014 - 01:50:52
terminei de ler mais uma fic sua, estou acompanhando todas as que tenho, gostei muito, valeu muito a penas cada minuto sentada na frente do meu not book lendo. bjo pra vc
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daninha_ponny Postado em 06/06/2014 - 20:15:13
day sou meio lerdinha mesmo mas só consegui per a fic completa agora e sinceramente amei amei li ela inteira hj.....bjos espero a proxima
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franmarmentini Postado em 04/06/2014 - 07:10:29
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII A HISTÓRIA MOSTRA COMO O AMOR PODE FAZER AS PESSOAS MUDAREM O QUE ACHAM DE TUDO!!!!!!!!! NÃO SEI PQ TEM GENTE QUE NÃO TAVA GOSTANDO....ADORO FIC*S ASSIM QUE PASSAM LIÇÃO DE VIDA...QUE MOSTRAM COMO PESSOAS PODEM SUPERAR SEUS MEDOS ENCONTRANDO O AMOR...BJUSSSSSSS VOU SENTIR SAUDADES DESSA FIC* vou aguardar vc postar o próximo link bjussssss
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franmarmentini Postado em 04/06/2014 - 07:08:59
:( fiquei super emocionada no final.
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franmarmentini Postado em 03/06/2014 - 15:44:48
poxa eu amo essa história...to feliz por vc terminar de postar ela :) pena que só entrei agora na pagina da fanfics...mas já vou começar a ler... bjussss
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franmarmentini Postado em 03/06/2014 - 15:32:32
*-* ai meu deus acabou...
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iza2500 Postado em 03/06/2014 - 14:43:26
Final maravilhoso, tive vontade de esganar o Nico, aff! Tadinha da Any,mas ainda bem que o Poncho percebeu que era mentira e que a Any o ama, agora como ele descobriu o bebê? Posta o Epílogo e vc vai fazer outra fic? Se for posta o link.
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beca Postado em 03/06/2014 - 10:53:04
LINDO FINAL...É UMA PENA QUE ACABOU, MAS NÃO DESISTA DE ESCREVER SUAS FIC SEMPRE VOU ESTAR AQUI PARA COMENTAR.
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beca Postado em 02/06/2014 - 20:40:46
Sempre acompanho nem sempre da pra comentar eu amei a história
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iza2500 Postado em 02/06/2014 - 20:04:53
Que fofo los A *--*, apaixonados! posta mais!!!!!!