Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ {Finalizada} | Tema: Herroni

Pov Lupita

Contei a minha Tia tudo que estava acontecendo e que tinha terminando tudo com Miguel, claro que ela não ficou satisfeita com a decisão, mas acabou aceitando. Alguns dias se passaram e nos ignorávamos, Miguel não me procurou mais. Porém eu tinha que ficar feliz com isso, pois era o que eu queria.   Ainda não tinha ido ao medico, mas já estava prestes a ir, pois o dinheiro ainda não era suficiente para a consulta e quem sabe exames e remédios. Era o fim de mais um dia de aula, terminamos a aula de dança e então fui a caminho da saída da área de esportes e quando estava passando perto do campo senti alguém me puxar.

- Preciso falar com você. – disse Miguel serio.

- Ah, é você? – suspirei.

- Sim, sou eu e vai me ouvir! – ele retrucou serio.

- Miguel, tudo entre nos está resolvido, está bem? – o encarei em desafio.

- Não, não está. – ele negou rudemente. – Sei que tem algo mais.

Franzi o cenho. – Como assim algo mais?

- Sim, algo mais. Tudo está muito estranho. – pausou ele. – O que tem que não quer me falar?

- Nada. – respondi nervosa.

- Tem certeza?

- Absoluta. – concordei. – E além do mais, acho melhor agente não se falar, porque estou namorando e não ficaria bem.

- Está namorando? – indagou Miguel pálido.

- Sim. – respondi. – Com o tal garoto que te falei, então, por favor, Miguel, não atrapalhe minha felicidade, ok?

Ele não respondeu, apenas passou por mim com a cara fechada.

Pov Miguel

Um mês se passou e eu estava na maior fossa do mundo. Nos finais de semana não ia à casa de meus Tios, aproveitava que Lupita saia – creio com o namoradinho – e bebia que nem um louco o sábado e o do Domingo. Só que neste meu Tio quase me obrigou a ir fazer hipismo com ele ¬¬ Se ele soubesse como odeio isso.

Quando segunda chegou vesti o uniforme de sempre – só que de qualquer jeito, pois estava tão animado – e fui até a lanchonete. Sentei-me onde meus amigos estavam.

- Miguel, que cara, hein? – observou Diego.

- Me deixa em paz... – murmurei desanimado.

- Cara, sai dessa fossa. – disse Tomas. – Olhe só seu estado.

- É, não tá sabendo nem fazer um nó que preste mais nesta gravata. – Giovanni riu.

- Já falei pra me deixar em paz! – repeti impaciente.

- Qual é? Tá todo irritado assim, só porque a Lupita terminou contigo? Garotas agente encontra em qualquer lugar parceiro! – disse Giovanni.

Alterei-me e fui para cima dele lhe acertando um suco na boca e dois na boca do estomago.

- Calma Miguel! – Diego me segurou.

- Giovanni, larga de falar besteiras! – exclamou Tomas o ajudando a se levantar.

- Foi mau cara... – se desculpou Giovanni limpando o sangue no canto da boca.

Suspirei. – Só quero que me deixem em paz! – sai de lá impaciente e no meio do corredor esbarrei em alguém. – Me desculpe. – falei sem ao menos ver de que se tratava e logo vi que era Lupita. – Ah... Oi... – a cumprimentei e estava preparado para ir quando ela me chamou de volta. Mirei-a confuso. – O que quer?

- Queria saber se está com raiva de mim... – disse ela sem jeito.

Ri ironicamente. – Você quer o que Lupita? – indaguei. – Quer que eu fique seu amiguinho ou o que?

- Sim, eu queria, porque antes de tudo éramos. – Lupi disse firme.

- As coisas mudam. – exclamei. – Nada é como antes e nada será como daqui algum tempo. – sai de lá deixando-a sozinha.