Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ {Finalizada} | Tema: Herroni

Pov Miguel

Um mês se passou e eu estava na maior fossa do mundo. Nos finais de semana não ia à casa de meus Tios, aproveitava que Lupita saia – creio com o namoradinho – e bebia que nem um louco o sábado e o do Domingo. Só que neste meu Tio quase me obrigou a ir fazer hipismo com ele ¬¬ Se ele soubesse como odeio isso.

Quando segunda chegou vesti o uniforme de sempre – só que de qualquer jeito, pois estava tão animado – e fui até a lanchonete. Sentei-me onde meus amigos estavam.

- Miguel, que cara, hein? – observou Diego.

- Me deixa em paz... – murmurei desanimado.

- Cara, sai dessa fossa. – disse Tomas. – Olhe só seu estado.

- É, não tá sabendo nem fazer um nó que preste mais nesta gravata. – Giovanni riu.

- Já falei pra me deixar em paz! – repeti impaciente.

- Qual é? Tá todo irritado assim, só porque a Lupita terminou contigo? Garotas agente encontra em qualquer lugar parceiro! – disse Giovanni.

Alterei-me e fui para cima dele lhe acertando um suco na boca e dois na boca do estomago.

- Calma Miguel! – Diego me segurou.

- Giovanni, larga de falar besteiras! – exclamou Tomas o ajudando a se levantar.

- Foi mau cara... – se desculpou Giovanni limpando o sangue no canto da boca.

Suspirei. – Só quero que me deixem em paz! – sai de lá impaciente e no meio do corredor esbarrei em alguém. – Me desculpe. – falei sem ao menos ver de que se tratava e logo vi que era Lupita. – Ah... Oi... – a cumprimentei e estava preparado para ir quando ela me chamou de volta. Mirei-a confuso. – O que quer?

- Queria saber se está com raiva de mim... – disse ela sem jeito.

Ri ironicamente. – Você quer o que Lupita? – indaguei. – Quer que eu fique seu amiguinho ou o que?

- Sim, eu queria, porque antes de tudo éramos. – Lupi disse firme.

- As coisas mudam. – exclamei. – Nada é como antes e nada será como daqui algum tempo. – sai de lá a deixando sozinha.

***

Mais tarde não fui para as aulas fiquei no meu quarto bebendo uma garrafa sozinho de Uísque. Já estava vendo tudo rodar, como nos velhos tempos. Sai de meu quarto e comecei a andar pelo colégio cambaleando que nem um louco.

- Miguel, o que faz aqui? – era Lupita que estava no corredor, logo veio até a mim me dando auxilio e me levando de volta para o meu quarto.

- O-o que v... Vai fazer... hã? – perguntei zonzo.

- Vou te levar para o seu quarto antes que o Pascual te veja nesse estado. – disse e já estávamos na porta de meu quarto.

- Precisamos conversar... – murmurei bebendo mais um pouco do liquido em seguida.

- Hoje não, não está bem. Outro dia. – Lupita disse tirando a garrafa de minha mão.

- Sei... Você quer é me enrolar que sei bem... – falei me jogando em minha cama de barrida para baixo. – Não vai conversar comigo...

- Miguel, por que voltou a beber deste jeito?

- Porque estou mal, não vê? – respondi sem mira-la, estava morrendo de sono já, devido à bebida. – Tudo culpa sua... – murmurei com meus olhos querendo fechar.

Escutei ela suspirar. – Eu sei... – disse, parecia estar longe sua voz e posso até dizer que senti ela acariciar meus cabelos, mas não poderia dizer ao certo, pois cai no sono. E também creio que escutei um Eu te amo, mas não, não creio, é somente fruto de minha imaginação idiota e iludida.

***

Já era noite quando despertei com minha cabeça estourando, então resolvi ir a lanchonete pedir um remédio.

- Mayra. – fui ao balcão.

- Miguel, filho que bom que veio, preciso falar com você. – disse ela, parecia preocupada.

- Comigo? – franzi o cenho.

- Sim, com você. – ela concordou. – Vamos na sala de visitas, pode ser?

- Pode sim, mas antes me de o remédio? – pedi.

- Ah, claro. – ela me entregou o mesmo e um copo de água.

- Valeu! – sorri agradecido e bebi ele em seguida. – Agora vamos.

Fomos a sala de visitas e nos sentamos em um dos sofás que lá havia.

- Então? – ergui as sobrancelhas em questionamento.

- O que tenho pra te dizer é serio. – começou ela.

- Diga. O que é? – perguntei.

- Miguel, você quer mesmo saber o porquê que Lupita terminou com você?

- Claro que quero Mayra. – falei de repente ansioso.

- Bom, naquele dia ela tinha ido ao medico, mas era para ela e não Dulce, como havia dito. – pausou. – Ela estava se sentindo mal esses dias e resolveu ir ao medico. Não lhe disse nada para não preocupa-lo a toa, então ela voltou, mas descobriu que... – lagrimas surgiram em seus olhos.

- O- o que Lupita tem Mayra? – perguntei atordoado e temeroso ao que via e pela frente.

- Ela tem Câncer Ocular Miguel, câncer. – ela disse aos prantos já.

O ar faltou aos meus pulmões, me sentia imponente, sem saber o que fazer, o que fazer. Me sentia revoltado com o mundo, com todos.