Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ {Finalizada} | Tema: Herroni

Obrigada suenosurreal, é assim mesmo que eu gosto. Que comentem um texto enorme assim me estimula a escrever cada dia mais e postar cada vez mais rapido. *---* Que bom que está gostando desses dois. Ainda há muitas emoções pela fente, creio que irá fazer vc chorar, rir, se apaixonar, se emocionar... Emfim, muitas emoções tão por vim =D Continue comentando, beijos e os proximos capítulos será dedicados a vc:3

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- Ai, que bobeira meu amor – ela me abraçou novamente. – Quando o conhecer melhor vai ver que ele é gente boa – garantiu ela.

- Vocês estão se dando bem? – franzi o cenho e a mirei nos olhos agora.

- Claro, Javier é super gente boa Miguel. Olha como é o destino a Lola que é minha irmã não gosta muito de mim, já o Javier que é nada meu gostou muito de mim, nos damos muito bem um com o outro.

“Imagino o quanto...” pensei irritado.

- Mas como assim? Por que não se deu bem com Lola? – indaguei contrariado. – Ela me pareceu bem legal!

- Ai Miguel, fala como se fosse eu quem não quisesse me dar bem com ela! – exclamou Lupita. – Lola não gostou de mim, pode ter gostado de você, mas não gostou de saber que tem outra irmã.

- Não estou duvidando de você nem nada Lupita, só acho meio estranho ter dado certo com um sujeito que nem seu irmão é e com sua irmã verdadeira não – expliquei meio alterado, mas controlado minha voz.

- Miguel, o que está havendo com você? – questionou ela confusa.

Respirei fundo tentando me controlar, estava dando bandeira demais. E nem sabia se o tal Javier estava realmente dando de cima dela.

- Me desculpe meu amor é que... Ontem fui dormir tarde, fiquei estudando por um bom tempo – suspirei. – Estou cansado e ai estou inventando paranoias que não existem – menti.

- Acha certo ficar descontando em mim? – perguntou ela seria.

- Não, me desculpe, ok? – segurei suas mãos e as beijei em seguida.

Lupi suspirou. – Está bem...

- Bom... – soltei-a. – Eu já vou indo... Parece que a chuva deu uma trégua... – cocei a nuca sem jeito.

- Já vai? – questionou ela.

- Sim meu amor, mas antes queria conhecer seu Pai.

- Ele saiu com a mulher – respondeu Lupi.

- Ah, que pena – lamentei.

- Sim – concordou Lupita. – Quando vamos combinar de sair? Amanhã mesmo?

- Sim, amanhã. Está bem para você? – sorri segurando-lhe pela cintura.

- Está perfeito então – ela sorriu e enlaçou seus lábios aos meus.

Foi um beijo rápido, em seguida nos separamos e nos despedimos.  Ao lado de fora chuviscava, não muito fino, mas também não chovia. Quando estava atravessando a rua me dei conta que havia esquecido as chaves do carro na mesinha do centro da sala de estar.

- Merda! – esbravejei e dei meio volta.

Como tinha acabado de sair daqui não vi problema algum em abrir a porta diretamente, sem tocar a campainha.  Girei a maçaneta da porta e ao abri a mesma me surpreendi ao ver Lupita aos beijos com o tal Javier. Como a porta não fez barulho algum eles continuaram com o “carinho”.

Então como não haviam percebido minha presença bati palmas sinicamente.

- Palmas. Palmas para o casal mais lindo, não é mesmo? – sorri sinicamente.

Os dois se separaram imediatamente assustados obviamente e surpresos também. Lupita me fitou diretamente, parecia até que ela me via diante de seus olhos.

- Miguel... – ela abriu a boca para começar a dar explicações, mas não a deixei continuar a interrompi imediatamente com ódio em meus olhos que ardiam.

- Não diga nada! – cuspi entre os dentes. – Tudo, tudo que disser será em vão!

Seus olhos se encheram de lagrimas, mas não escorreram pelo rosto, Lupita se pós de pé vindo até a mim com firmeza e sem medo algum.

- Me deixe explicar, por favor! – ela praticamente implorou diante de mim.

- Não quero explicações, não quero! Não piore as coisas Lupita! – neguei impaciente. – Não prolongue essa situação, ok?

Ela ficou calada, não disse mais nada, mas o choro se manifestou em seguida o que partiu meu coração.

Javier continuava sentado no sofá com a cara de panaca que tinha.

- E você? – mirei-o. – Não diz nada idiota?

Javier suspirou e se pós de pé. – Quer que eu diga o que Miguel? – indagou ele dando de ombros e saiu da sala em seguida deixando eu e Lupita a sós.

- Eu já vou! – falei pegando as chaves do carro sobre a mesinha do centro e virando-me para ir.

- Não Miguel! Não vai! – ela segurou meu braço impedindo que eu fosse. – Não assim antes que eu lhe explique...

- Já disse que não quero que me explique Lupita... – murmurei atônico. – Agora me larga! Me deixe em paz! – esbravejei sacudindo meu braço, mas ela não me soltou. Suspirei e comecei a caminhar mesmo assim com ela agarrada a mim. A chuva agora caia com mais intensidade, até mais do que quando eu havia chegado. Quando chegamos perto de meu carro explodi: - O que quer de mim? – alterei-me e Lupita se soltou de mim finalmente, parecia assustada. – O que você quer Lupita? – olhei para céus agoniado. – Quer me enlouquecer? Se for, está conseguindo... Se for realmente isso está conseguindo!

- Cala a boca Miguel! – retrucou ela de repente irritada. – Eu também tenho o direto de falar, ok?

- Falar? – indaguei serio. – Falar o que? Que se encantou pelo seu “irmãozinho”? Por favor, né Lupita, isso eu já vi com meus olhos, ok?