Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ {Finalizada} | Tema: Herroni

Pov Miguel

- Droga! – esmurrei a parede de meu quarto alterado e frustrado.

- O que foi cara? – Diego entrou no quarto cauteloso.

- A Lupita não me atende, já há algumas semanas que eu tento, mas ela não atende! – falei desesperado.

- Tem certeza Miguel? – insistiu ele.

- Tenho sim Diego! – respondi enquanto andava de um lado para o outro. – Todas as vezes que eu ligo a Lola ou outra pessoa me diz que ela não está, ou que está dormindo ou sei lá mais o quê. Uma vez até que vai, mas todas as vezes é demais.

- E por que ela faria isso?

- Eu que sei? – indaguei. – Não fiz nada Droga!

- Complicado parceiro... – murmurou Diego.

- Eu sei – joguei-me na cama.

- Bom, eu aconselho que tente de novo – disse Diego sentando na sua cama e pegando seu violão.

Suspire me sentando na cama. – Está certo. Irei tentar mais uma vez – peguei meu celular novamente em no bolso e coloquei o numero para chamar.

- Alô?

- Desejo falar com Lupita – fui direto ao assunto.

- Ela não está.

Travei a mandíbula alterado. – Quem fala?

- Javier – respondeu ele.

- Javier, diga a Lupita que eu sei bem que ela está ali, então porque diabos não quer me atender? – indaguei impaciente. – Ou por acaso vocês não estão dizendo a ela que estou ligando?

- Por favor, né Miguel? Tem vez que é até meu Pai que atende, porque acha que ele iria fazer isso? – indagou Javier. – Lupita não está, já disse!

- Passa para ela agora! – disse furioso.

Em resposta ela desligou o telefone na minha cara.

- Droga! – joguei meu celular longe.

- Se acalma – pediu Diego. – Fica calmo Miguel, tudo vai se resolver cara. Já tentou perguntar a Roberta algo?

- Ela não sabe de nada, ou não quer me dizer... Não sei... – bufei virando-me para o lado e ficando de costas para ele, não estava a fim de conversar agora.

Estava mal. Queria neste momento mesmo voltar para o México e resolver esse assunto, mas no momento era impossível por conta das primeiras provas que estava prestes a acontecer e eu tinha que estudar ainda mais.

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Mais tarde depois de pensar muito e de um bom banho resolvi sair do meu quarto pelo menos um pouco. Na cozinha encontrei Rocco no notebook.

- E aí – o saudei sem muita animação me sentando junto a ele na mesa.

- E aí – disse ele de volta.

Fiquei quieto no meu canto mirando a aliança em meu dedo. Ela me trazia lembranças boas, mas me deixava totalmente confuso sobre o que estava acontecendo atualmente entre nós, que na verdade eu não sei nada. Estou muito perdido.

- O que tanto pensa olhando fixamente assim pra aliança? – questionou Rocco mirando-me. Parei de fazer o que estava fazendo e o fitei. – Se olha tanto assim pra ela é porque está pensando em Lupita. O que houve? – ele fechou o notebook em seguida.

- Você já se apaixonou antes? – perguntei a ele com um nó na garganta.

- Não, ainda não tive a oportunidade de sofrer por uma garota – ele sorriu. – Mas por que me faz essa pergunta?

- Acho que Lupita não me ama mais Rocco – falei com meu tom de voz baixo e sofrido.

- E por que diz isso? Como chegou a essa conclusão Miguel? – perguntou ele espantado e com seus olhos arregalados.

Desviei meu olhar, incapaz de fita-lo e de demonstrar minha imensa tristeza.

- Bom... Eu ligo pra ela e Lupita fica inventando desculpas para não falar comigo. Mas sabe o que mais me dói? – dessa vez fitei ele nos olhos. – É que ela não teve decência de terminar comigo. Ela não terminou, simplesmente está me ignorando – suspirei.

- Sinto muito primo – Rocco exclamou, em seus olhos haviam uma cumplicidade e companheirismo enormes. Eu sabia que poderia contar com ele. – De verdade – sorriu passando força para mim.

- Valeu. Você é um grande amigo Rocco – sorri levemente.

- Mas ainda não entendi o que isso tem haver com eu ter me apaixonado ou não – comentou ele confuso.

- É que quando se ama é feliz pelo simples fato de estar perto da pessoa, mas é infeliz ao estar com ela e a mesma não sentir nada por você – falei serio.

- É complicado, mas é como dizem por aí: Amar é sofrer.

Sorri sem vontade. – Sim, quem inventou esse ditado está completamente certo.

Rocco se pós de pé vindo até a mim. – Não fica assim cara. As mulheres são complicadas mesmo – tocou meu ombro.

Assenti com um aceno de cabeça. – Cadê o resto do pessoal? – mudei de assunto, já estava bastante mal.

Ele percebendo a mudança do assunto tirou a mal de meu ombro e foi até a geladeira onde pegou uma jarra de suco.

- Diego foi pra casa da Roberta e o Giovanni saiu para a “azaração” como sempre – riu servindo-se um copo com suco.

Franzi o cenho. - Ué e por que desta vez não foi com ele? – indaguei.

- Tinha muito que estudar – pausou sentando-se. – Você sabe, as provas estão chegando. É o momento crucial da Universidade – comentou ele tenso.

Suspirei. – Nem me lembre Rocco.

- Miguel eu estava pensando – pausou ele. – Já que fazemos faculdade juntos com a mesma especialização. O que acha de eu ser seu ajudante na cirurgia da Lupita?

Mirei Rocco surpreso, mas contente.

- Tá falado serio? – indaguei.

- Sim Miguel. Acha uma boa ou não?

- Eu acho uma ótima Rocco, serio vai ser muito bom ter você ao meu lado nesse momento. Me apoiando e tudo mais.

Rocco sorriu. – Vai ser um prazer trazer a luz de volta nos olhos de Lupi, ela merece.

E assim brindamos com o suco mesmo.

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