Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ {Finalizada} | Tema: Herroni

Pov Miguel

Meus Tios, Diego e Roberta vieram me visitar. Eu gostei, mas estava ansioso mesmo pela visita de Lupita. Não sabia o que eu ia dizer, mas queria vê-la, porém não também não sabia o porque, já que ela não acredita em nada que digo, porém somente o fato dela se preocupar comigo já valia muito, pelo menos para mim. A porta se abriu, e sim era ela. Lupita entrou no quarto e fechou a porta atrás de si. Apalpando as paredes veio caminhando próximo de mim.

- Miguel? – ela me chamou.

Respirei fundo antes de lhe responder. – Aqui.

Somente pelo som de minha voz ela chegou aonde eu estava. Enlaçamos nossas mãos e eu a trouxe para mais perto. Lupita se sentou na cama perto de mim. Esforcei-me para me sentar direito, porém tudo doía, mas no final consegui.

- Está bem Miguel? – perguntou ela aparentemente preocupada.

Suspirei. – Bem sim, na medida do possível é claro.

- Roberta me contou o que houve. Por que foi se meter em confusão?

- Eu estava bêbado Lupita. Acabei fazendo besteira, só isso – respondi.

- Só isso. Quase que morre seu maluco! – ela me repreendeu.

Dei de ombros. – Há dores maiores, sabe – disse com amargura.

Lupita se levantou percebendo o clima tenso que pairou no ar de repente.

- Mas que não valem a pena falarem – complementei ajeitando o travesseiro em minhas costas.

- E o homem? Vai ser preso ou algo parecido? – Lupita mudou de assunto.

Cocei a nuca. – Na verdade nem sei... Tem que ver isso com meu Tio, sabe. Ele quem entende dessas coias judiciais.

- Hm... – murmurou ela, estava na cara que ambos estávamos sem graças e sem o que dizer para o outro.

- Na verdade Miguel... Isso é culpa minha... Está aqui por culpa minha... – disse de repente Lupita com lagrimas nos olhos.

Bingo! , eu sabia que era isso. É remorso, somente isso. Lupita já não sente nada por mim.

- Não se preocupe, isso passa. Logo estarei bem, vai ver – tentei manter minha voz natural e consegui.

- Miguel, não faça isso mais. Você tem que entender que é difícil para mim acreditar em você, ainda mais por conta daquela carta... Tem que me entender...

A interrompi. – É difícil acreditar em mim? – indaguei incrédulo. – Meu Deus Lupita, depois de tudo que vivemos. Depois de tudo que eu fiz por você! – alterei-me.

- Está jogando na minha cara? Que egoísmo Miguel! – disse incrédula afastando-se de mim.

- Não estou jogando na sua cara. Estou somente te lembrando, tá? Porque parece que não se lembra de tudo que já passamos e de tudo que já prometemos um para o outro e agora eu vejo que tudo foi dito da boca pra fora. Bom, quero dizer, tudo o que você disse foi da boca para fora!

- Você quer que eu faça o que Miguel? – Lupita indagou aproximando-se novamente. – Você fica cinco anos longe, não me liga durante dois meses. Depois recebo uma carta falando tudo aquilo. Quer que minha cabeça fique como?

Maneei a cabeça negativamente. – Eu nunca mandaria uma carta terminando com você, sabe disso... – murmurei.

- Não, não sei não. Porque você ficou dois meses sem ligar pra mim!

- Ah é? E quando eu liguei você não atendeu e aí? – explodi novamente.

- Porque eu já tinha lido a carta, por isso Miguel!

Travei a mandíbula. – Não quero ficar discutindo coisas que não existem Lupita! – exclamei impaciente. – Cansei dessa carta! – pausei. – O que eu quero saber é se ainda me ama ou não! – fui direto ao ponto.

Ela deu um passo para trás. – Não vim aqui para falar disso... – respondeu atordoada.

Segurei seu braço forçando-a a dar um passo à diante novamente. – Me responde. Não foi isso que te perguntei – pausei serio. – Não foge do assunto.

- Eu... – hesitou.

- Você...? – a incentivei a continuar.

- Miguel eu... – parou novamente.

- Você o quê Lupi? – perguntei e puxei-a gentilmente para se sentar na cama novamente, só que dessa vez mais perto de mim.

Vi que ela estava muito nervosa. E isso era um sinal bom, eu acho... Com cuidado tirei a mexa de seu cabelo de seu rosto colocando-o detrás da orelha. Fomos nos aproximando cada vez mais, de modo que nossos narizes se encostaram. Eu não podia crer, mas isso ia mesmo acontecer. E se nos beijássemos significaria que ela não amava o tal Javier e que Rocco tinha razão. Já estávamos envolvidos o bastante, demais até eu diria.

Quando íamos enlaçar nossos lábios ela disse: - Não te amo... Agora estou com o Javier, e ele não merece isso... – porém não afastou nenhum centímetro de mim.

Assenti intrigado. – Certo, mas eu não me importo com ele - segurei seu rosto com força e enlacei nossos lábios mesmo contra sua vontade.

Lupita correspondeu no começo, até colocou os braços ao redor de meu pescoço, mas só no começo. Quando ela começou a querer se soltar de mim segurei-a mais firme em meus braços, mas não pude conte-la quando ela acabou de mordendo.

- Aiii! – reclamei com meu lábios inferior sangrando.

- Falei que não queria! – disse ela alterada e ofegante.

- É né, porque quando o Javier te beijou naquela vez você não fez isso então? – indaguei com raiva.

Em resposta ela virou um tapa no meu rosto.

Quando eu ia abrir a boca a porta se abriu, era Rocco que iria fazer seu trabalho: Cuidar de mim.

- Eu já vou – Lupita saiu batendo o pé.

- Droga! – afundei minha cabeça no colchão deitando.

- Devo te questionar o que aconteceu aqui? – Rocco ergueu as sobrancelhas.

Cruzei os braços. – É melhor esquecer de vez e fingir que não viu nada – bufei olhando para o teto.

- Ok... – concordou ele.

Uff... Muitas emoções, não é meninas? Será que Herroni irá demorar muito para ficarem juntos? Será que Miguel vai conseguir fazer a Lupita voltar a enchegar? E  a historia da carta? Será que vai ser solucionada e todos saberão a verdade? Comentem, beijos!