Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ {Finalizada} | Tema: Herroni

Pov Miguel

Quando era por volta das 18h40min pegamos Thor e fomos para a casa de meus Tios. Ao chegar com Lupita os dois e Rocco ficaram surpresos a nos ver de mãos dadas e tudo mais.

- Qual é a novidade? – questionou Rocco sorrindo.

Sorri de volta e guiei Lupita até a sala de estar, onde nos sentamos no mesmo sofá. – Bem pessoal, é que ontem eu e Lupita nos reconciliamos – falei.

- Seu ingrato! Nem avisa agente! – reclamou Rocco fingindo indignação.

- Estou avisando agora, seu doido! – dei um peteleco nele.

- Está bem! O que realmente importa é que estão juntos novamente – interferiu meu Tio em nossa “discussão”.

- Isso aí Tio – concordei contente. – Tem toda razão – fiquei ao seu lado.

- O que realmente importa é vocês estarem felizes, e isso se nota em léguas de distancia – minha Tia veio me abraçar.

Sorri de orelha a orelha quando nos separamos. – Bom, eu estou né... – brinquei, então Lupita se levantou rapidamente do sofá e veio ao meu encontro.

- Está querendo dizer o que com isso? – questionou ela pegando em minha mão, parecia brava, mas continha um sorriso enorme no rosto.

- Hm, claro que é brincadeira – abracei-a fortemente. – Nós estamos muito felizes, de verdade. E é tanta que nem conseguimos nos conter.

- Eu imagino primo – Rocco se levantou e veio até nós. – Porque fui eu quem ouvi todo o seu chororó durante cinco longos anos – caiu na risada.

- Eu sei – ri sem graça. – E te agradeço muito Rocco – toquei seu ombro. – E desejo que encontre a mulher certa para você e sei que irá encontrar alguém especial, assim como você.

- Epa! Assim você toca o meu coração – ele fugiu um pouco do assunto, pois era “fraco” para esse tipo de conversa, ainda mais quando era direcionado a ele. – Mas posso te dizer uma coisa?

Franzi o cenho. – O quê?

- É que... Acho que ontem no casamento do Diego e da Roberta eu... Bem eu... – começou a nuca sem jeito. – Acho que lá eu encontrei “ela” – sorriu sem graça.

Arregalei os olhos. – “Ela”? – indaguei. – E quem seria “ela”?

Rocco suspirou. – O nome dela é Vitória... – murmurou de um jeito apaixonado.

- A Vick? – questionou Lupita ao meu lado.

- Espera aí... É a Vick? A Vitória Paz? – questionei perplexo.

- Isso. Ela mesma – confirmou Rocco.

- Então parabéns primo – o aplaudi.

- Parabéns por quê? – questionou ele confuso.

- Ué... Por ter encontrado alguém, certo? – dei de ombros.

- Nada haver... Eu gostei dela, mas quem garante que ela gostou de mim? – disse ele incerto.

- Mas quem garante que não? – retruquei.

- É... – concordou ele.

- Ficamos felizes por vocês terem voltado, apesar de sabermos que se separaram há pouco tempo – disse meu Tio Patrício. – Logo, logo o jantar estará pronto – sorriu.

***

Jantamos todos nós juntos. Todos estavam felizes por nossa volta. Ficamos mais algum tempo jogando papo fora e quando era exatamente 21h45min fomos para a nossa-futura-casa. Estacionei o carro na porta da mesma e adentramos o lugar em seguida. Thor ia à frente farejando tudo que via pela frente, coloquei ele no seu canto, onde continha comida, água e até uma casinha para ele. Lupita estava no mesmo lugar que eu tinha deixando-a antes, no sofá com a TV ligada – mesmo que ela não pudesse assistir, sei que gostava de escutar – sentei-me ao seu lado lhe aplicando um beijo no rosto.

- Algo de interessante? – perguntei colocando uma almofada em minhas costas.

- Pra mim nada – sorriu fraco.

- Em menos de um mês Lupi, vai voltar a ver tudo eu te prometo – falei serio e convicto tocando seu rosto.

Ela sorriu entre as lagrimas e abraçou-me fortemente, envolvendo seus braços ao redor de mim, como se nunca mais fosse me soltar.

- Tudo que eu mais quero é isso Miguel – ela disse ainda junto a mim. – voltar a enxergar as coisas ao meu redor, ver como é o rosto do meu Pai e da Lola, porque apesar de tudo eu a amo muito.

Sorri enquanto lhe acariciava os cabelos negros. – Tem um coração tão grande... Grande até demais meu amor. Lola é sua irmã, mas não merece seu amor – pausei. – Mas isso não se discute, se a ama tudo bem. É sua irmã, e é natural, apesar de tudo que houve – beijei sua testa em seguida.

- Sim, é minha irmã. Muito ingrata por sinal, mas é minha irmã – suspirou ela em meus braços.

- Sim, muito, muito ingrata mesmo – concordei. – Quero que saiba – endireitei-me para que ela ficasse de frente para mim, para poder mira-la. – Que a Lupita de sete anos atrás, de quando te conheci só resta à humildade, a bondade, a doçura, o jeito meigo, mas em relação à ingenuidade, você melhorou muito Lupi, e isso é ótimo, porque antes você era muito pisada, porém agora não. Agora você sabe se defender sozinha – sorri. – É uma Lupita forte, determinada, segura e eu gosto muito disso – limpei suas lagrimas.

Ela sorriu me ajudou a enxugar suas lagrimas. – Te amo por isso e muito mais Miguel – escondeu seu rosto no meu peito e lá ficou.

Beijei seu cabelo e a envolvi entre meus braços novamente.

***

Não sei por quanto tempo ficamos naquela maneira no sofá, só sei que foi tempo suficiente para Lupita apagar em meus braços e de eu ver dois programas na TV. Ficar assim com ela em meus braços era bom demais e eu nem via o tempo passar. Com muito cuidado tentei ver se Lupita ainda dormia e sim, ela ainda estava totalmente apagada. Sorri travesso e comecei a beijar sua face fazendo-a despertar lentamente, ela abriu os olhos, pouco por conta do sono, mas abriu.

- Quantas horas já são? – questionou ela grogue de sono.

- Hm... – mirei o relógio em meu pulso. – 23h50min, já quer ir? – perguntei a ela um pouco tristonho, mas não deixei transparecer.

Lupita se ajeitou no sofá coçando os olhos e se espreguiçando. Aproximou-se mais de mim colocando uma de suas mãos no meu cabelo um pouco desgrenhado por conta do tamanho e de eu estar há pouco tempo atrás deitado nesse sofá.

- Miguel, quanto tempo estamos separados? – quis saber ela com um sorriso maroto no rosto angelical.

Dei um meio sorriso. – Ué... Cinco anos... – respondi sem entender nada.

Lupita se aproximou ainda mais e sussurrou em meu ouvido. – Então acha mesmo que quero ir pra casa Miguel?

Estremeci com o que foi dito...  Era um tanto raro ver Lupita agir desta maneira digamos que... Ousada.

A fitei com o cenho franzido e um sorriso perplexo nos lábios. Mas eu sabia que não era para menos, pois havíamos ficado 5 longos anos longe um do outro. Longe dos beijos, dos carinhos, das caricias e do corpo um do outro.

Girei meu corpo ficando de frente a ela, peguei sua mão delicadamente e as beijei uma e depois a outra.

- Sabe que isso para mim é a melhor coisa no mundo – sorri e coloquei uma mexa de seu cabelo detrás da orelha.

- Para mim também... – sussurrou ela.

Com cuidado a peguei no colo e a levei para o “nosso quarto”. A coloquei na cama ficando por cima dela, com cuidado e sem depositar o peso de meu corpo sobre Lupita. Queria estar com ela mais que tudo no mundo, só que uma questão martelava em minha cabeça sem parar. Apoiando-me pelos meus braços perguntei a ela: - Posso te fazer uma pergunta que está me corroendo por completo?

Lupita riu, assentiu e perguntou: - Qual?

- Você e... E o Javier... É... – não conseguia terminar a frase.

Ela sorriu, sorriu de um jeito encantador que me derreteu por completo e depois tampo minha boca com sua mão.

- Shhhhh... Isso que queria me perguntar é um absurdo. Eu nunca, nunca me entregaria para outro Miguel, jamais.

Meninas, querem cena Hot? Então comentemmmmmmmmmmm, beijos!