Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ {Finalizada} | Tema: Herroni

Gracias pelos coments Faabi e Ju *-* Capitulos dedicados vcs duas! E fico contente que estejam gostando de tudo... 

***

- Miguel? – ao longe escutei Lupita chamar-me. – Miguel? – senti cutucar-me a costelas.

- Hm...? – murmurei ainda de olhos fechados, morto de sono.

- Miguel acorda! – ela me deu uma travesseirada.

- Ai Lupi! – resmunguei tentando acordar de verdade. – O que foi amor? – mirei-a, tinha certeza que estava com a cara toda amassada. – Algum problema? – sentei-me na cama e cocei a cabeça.

- Sim – respondeu ela fazendo o mesmo. – Estou com um problema.

- Qual? – arregalei os olhos. – Com o bebe? – perguntei preocupado.

- O bebe está bem Miguel, mas eu estou com desejo – disse Lupita fazendo manha.

- Desejo? – mirei o relógio, eram exatamente 04h20min da madrugada. – Há essas horas?

- Sim – confirmou ela. – Mas se não quiser não tem problema – disse se cobrindo e “voltando” a dormir.

- Não falei nada – beijei seu ombro. – O que quer?

- Bom, – suspirou ela virando-se para mim. – Estou com desejo de comer Pitanga.

- Pitanga? – indaguei. – Aonde irei encontrei isso aqui há essas horas Lupi?

- Em algum supermercado não sei... – respondeu ela dando de ombros.

- Supermercado aberto há essas horas? Tem certeza?

- Então não vai, mas não me culpe se seu filho nascer com cara de Pitanga, tá? – Lupita emburrou.

Suspirei. – Sempre com essa manipulação, né? – levantei-me da cama. – Mulheres... – murmurei indo em busca de roupa para o frio, já que eu estava com pijama.

- Idiota! – ela riu e jogou seu travesseiro em mim.

- Ê, Guadalupe Fernandez, não mexa comigo! – avisei-a em um tom ameaçador, mas estava brincando.

- Bobo!

- Posso até ser, porque irei buscar essas frutinhas para você de madrugada – pausei vestindo uma calça jeans. – E também vou fazer isso porque te amo, - vesti uma blusa de frio. – E porque não quero que nosso filho nasça com cara de pitanga – ri e coloquei uma jaqueta, luvas, botas e toca.

- Tá bom – concordou ela.

- Tchau. Eu volto já! – dei-lhe um selinho.

- Ok – concordou ela sorridente.

Desci o elevador e na portaria encontrei com um dos funcionários do Hotel.

- Hey senhor, aonde vai? Há algum problema?

Sorri de leve. – Sim, uma mulher grávida e com desejo.

- Hm... – murmurou ele. – Entendo.

- Até mais – me despedi dele e peguei o carro que havíamos alugado.

Andei por toda cidade e tudo estava fechado. A cidade estava calada, escura e solitária.

- Droga! E agora? – me alto questionei esmurrando o volante do carro. – Vamos, vamos! Não tem nada aberto! Que fim de mundo é esse que não tem nada aberto há essas horas? – questionei indignado olhando para os lados e nada.

Quando me dei conta já estava fora da cidade, aos redores de umas fazendas no meio do nada.

- Hm... Será que tem algo de bom em algumas dessas fazendas?

Parei o carro e me aproximei do lugar. Nevava muito, o chão estava escorregadio e extremamente escuro. Em uma delas havia uma placa escrito assim: “Plantações de Pitangas”.