Fanfic: Amor Real (Miguel y Lupita)♥ {Finalizada} | Tema: Herroni

Pov Lupita

Um mês se passou voando. Terminei minha faculdade, porém optei por não trabalhar, pois logo iria ter que parar por conta da gravidez. Miguel cada dia se destacava mais em seu ramo e fazia mais e mais pessoas enxergarem. Nosso casamento estava indo perfeitamente bem, havia sim as brigas, porém bobas e até engraçadas, por serem sem motivos.

Hoje seria um dia muito especial, pois iríamos ao medico ver como estava o nosso bebê.  Minha barriga estava em fase de crescimento, já se podia notar o pouco volume que havia adquirido e eu e Miguel éramos o casal mais feliz do mundo todo.

Chegamos ao hospital onde Miguel trabalhava mesmo. Tínhamos uma consulta marcada. Ficamos esperando somente alguns poucos minutos e logo fomos atendidos.

- Bom, vamos ver se dará para ver o sexo, Estão ansiosos? – perguntou o Doutor gentilmente.

- E como – respondeu Miguel rindo com nervosismo.

Respirei e expirei profundamente varias vezes enquanto o medico aplicava o gel em minha barriga. Miguel não saia um minuto só do meu lado, segurava uma de minhas mãos, me transmitia toda a sua ternura e carinho.

- Vamos ver – o Doutor começou a fazer o exame.

Na tela logo apareceu um pequeno ser, frágil e sensível.

- Bem, infelizmente não foi possível ver o sexo. Ele está com as pernas fechadas.

- Que pena – lamentou Miguel ao meu lado.

- Sim, mas se ele está bem e saudável é o que importa – falei.

- E ele é um bebê muito saudável de fato – disse o Doutor sorrindo.

- Que bom – Miguel disse contente.

Depois foi somente algumas recomendações medicas, algumas vitaminas, além de cuidados a serem tomados.

Miguel me levou para a casa e depois voltou para o Hospital, já que teria o dia cheio hoje.

Pov Miguel

Meu dia foi puxado. Consultas e mais consultas, exames, cirurgias e tudo mais. Vários casos em minhas costas e de Rocco. No fim da tarde estava quebrado e exausto, porém teria plantão hoje. Rocco logo se foi e eu teria muito pela frente ainda. Maíra iria ficar com Lupita, cuidar dela, já que a mesma passaria a noite sozinha hoje.

- Miguel – o Dr. Hernandez, diretor do Hospital veio até a mim. – há uma pessoa querendo te ver.

- Lupita? Aconteceu alguma coisa com ela? – questionei já preocupado, que aconteça o pior.

- Não, não é nada com sua esposa – negou ele. – É um homem que quer te ver.

Assenti um pouco confuso e fui ver de quem se tratava. Tinha quase certeza que era algum paciente, ou parente de um.

Ao fim do corredor vi cara de meia idade mais ou menos. Quando o mesmo me viu correu ao meu encontro abraçando-me. Totalmente sem ação e confuso não sabia o que fazer.

- Ah... Senhor, por favor – tentei me soltar. – O que houve? – perguntei a ele quando consegui me libertar do cara.

Ele sorriu. – Miguel... Que saudades – disse com lagrimas nos olhos verdes.

Franzi o cenho contrariado. – Como sabe o meu nome? – questionei serio. – Quem é você? – dei um passo para trás.

Ele ficou tenso de repente e engoliu em seco. – Miguel, sou Manuel. Sou seu Pai.

O choque tomou conta do meu ser. Tive vontade de gritar e sair correndo daqui, mas minhas pernas não tinham forças suficientes.

Maneei a cabeça negativamente. – Não – engoli o choro formado em minha garganta. – O meu Pai é Patrício Velarde – falei seco.

- Miguel, sei que errei, mas eu te amo.

- Não... Não! – alterei-me, fechei meus olhos tentando me acalmar e afim que esse pesadelo chegasse ao fim. – Me deixa em paz! Por que faz isso comigo? – deixei uma lagrima solitário escorrer por meu rosto. – Por que volta depois de tantos anos? Por quê?

Ele suspirou e abaixou a cabeça. – Sei que errei... Me arrependo do que fiz.

Minhas mãos se formaram em punhos. – O que fez não tem perdão...

- Eu sei – concordou. – Mas eu amava sua mãe. A amava muito, de verdade.

- A amava? – explodi pegando-o pela gola da camisa. – Se a amasse não teria feito o que fez! Se amasse ela estaria aqui comigo agora!

- Me perdoa filho... – implorou ele, pena que isso não me convencia.

- Não me chama de filho! Você não é digno disso! – o joguei no chão com tudo.

E então sai de lá deixando-o caído, sem ao menos olhar param trás.

- Miguel – Dr. Hernandez chamou-me. – Está liberado. Pode ir para casa. Sei o que houve – tocou meu ombro.

- Obrigado... – murmurei.

***

Cheguei em casa para lá de alterado. Tinha bebido sete copos de Uísque em um bar qualquer, já não estava sóbrio. Sem querer acabei batendo em umas coisas na sala que na verdade nem sei o que era, pois estava escuro e mesmo se não estivesse não saberia, pois estava tonto. Tirei os meus sapatos e desabei no sofá.