Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

Poncho: Essa vitória merece uma comemoração

Anahí: Eba, bebê... aonde vamos?

Cristian: Não tenho nada pra comemorar *emburrado*

Chris: Ah, desamarra essa cara vai... Você pode comprar mil motos se quiser

Maite: É... Se estava tão afim de uma porque não compra?

Cristian: comprar não tem graça, eu queria mesmo era ganhar desses dois otários

Poncho: Mas o papai aqui ganhou *dando um pedala nele*

Maite: e então, vamos comemorar ou não?

Anahí: Claro que sim

Poncho: Onde podemos ir?

Dulce: Na lanchonete ali

Chris: NÃO! ALI NÃO

Dulce: Nossa, amor, calma... Por que não podemos ir ali?

Cristian: é por causa de uma...

Chris: De uma... *pensando* de umas abelhas que têm lá perto

Dulce: Abelhas? Onde? Não vejo nada

Anahí: AAAAAA ONDE ESTÃO ESSAS MONSTRAS! MATA, MATA ELAS PONCHITO... MATA *pulando nos braços dele*

Maite: Pára de histeria, Any *todos riam*

Poncho: Não quero ir ali, meninas, vamos a outro lugar *ajudando Chris*

Dulce: Por mim tudo bem, mas continuo sem ver abelhas... Onde elas estão, amor? *forçando a vista*

Chris: Esquece, princesa, vamos logo antes que elas venham pra cá

Anahí: Vamos, vamos... tenho alergia e morro e se uma me picar

O grupo passa por um pequeno restaurante e comemoram a vitória de Poncho. Depois de vários shoops eles voltam para o hotel
já de noite. No quarto Dulce e Christopher se arrumavam para dormir...

Dulce: Amor, pega aquele óleo ali pra mim, por favor? *terminava de abotoar o pijama*

Chris: Aqui... quer que eu passe?

Dulce: Humm... Quero *ele põe um pouco do produto na mão e espalha na outra esquentando-o um pouco antes de passar nas
pernas de Dulce. Fazia movimentos circulares nas cochas e subia de vez em quando* Amor, é so pra passar ok?

Chris: Ok, não estou fazendo nada demais

Dulce: Como se eu não te conhecesse

Chris: Prontinho... Está linda, gostosa e perfumada... Agora vamos deitar? *dando vários estalinhos nela*

Dulce: Deixa eu pôr a calça a meia e já vou

Chris: Quanta produção

Dulce: eu to com frio, você não?

Chris: um pouco *Dulce termina de se vestir e deita do lado esquerdo de Chris apoiando a cabeça no peito dele. Chris
afagava os cabelos ruivos e sedosos de sua esposa que caiam sobre seus seios como um véu de noiva*

Dulce: Chris...

Chris: Fala, pequena

Dulce: Estou sem sono

Chris: O que foi? Tá com medo?

Dulce: Não... Acho que não

Chris: E o que é então?

Dulce: Insônia talvez

Chris: quer que eu conte uma história?

Dulce: História? Quantos anos acha que eu tenho? *rindo*

Chris: é minha pequena mais pequena de todas e merece uma historinha pra nanar

Dulce: Chris, não faz isso na frente de ninguém porque você fica ridículo

Chris: Tá bom, só faço pra você

Dulce: Conta

Chris: Agora você quer não é?

Dulce: sim, fiquei curiosa

Chris: Qual você quer?

Dulce: Qual você sabe?

Chris: Deixa eu ver *pensando* Sei a do menino, seu avô e a árvore da vida... sei também a dos presentes do povo miúdo...
a das moedas estrelas...

Dulce: Nossa, amor, não sabia que gostava de histórias

Chris: É culpa da minha avó... ela me enchia de contos de fadas. Sempre tinha um novo pra me contar

Dulce: Conta a do menino

Chris: Ok! Vamos lá... Era uma vez...

Dulce: As histórias sempre começam com era uma vez né?

Chris: É. Continuando... Era uma vez um menino chamado Ticvá

Dulce: Ticvá? Que nome estranho *rindo*

Chris: Ele morava com seus pais e seu avô

Dulce: E seus irmãos

Chris: não, ele não tinha irmãos... Todos os dias ele e seu avô caminhavam bastante ao longo de um rio

Dulce: E por quê?

Chris: Amor, vai deixar eu contar ou não?

Dulce: Ah, desculpa, continua...

Chris: Assim tá melhor... os dois gostavam muito de caminhar pelas matas. Foi caminhando que ele conheceu muitas coisas.
Um dos segredos foi o de um rio que era muito perigoso

Dulce: quê? Tinha tubarão?

Chris: tubarão, dul? No rio?

Dulce: Ah é... Tubarão só tem no mar

Chris: Continuando... Ninguém conseguia atravessar. Do outro lado do rio tinha uma floresta e dentro dela...

Dulce: Um lobo mal

Chris: Não... dul, pára de me interromper

Dulce: Parei

Chris: Dentro dela tinha uma árvore capaz de curar qualquer doença

Dulce: Até espinela caida?

Chris: isso, até espinela caída...num dia que caminhavam na beira do rio, o avô contou o segredo de como atravessar.
Uma frase mágica. Alguns dias depois o rei do lugar mandou matar e expulsar todos os velhinhos do reino

Dulce: Nossa que rei mala

Chris: Era... Só que os pais de Tiqvá escondeu o avô dele numa montanha

Dulce: Ai, família esperta!

Chris: É, muito esperta! Só que dias depois...

Dulce: Chris, está parecendo que você tá contando final de novela... “dias depois” “alguns dias depois”... *rindo*

Chris: Tá bom, então acabou a história

Dulce: Não, amor, conta, conta

Chris: Ok, mas fica de bico fechado...

Dulce: *cruza os dedos e beija em sinal de silêncio*

Chris: Então, o avô ficou um bom tempo escondido na montanha

Dulce: Sozinho?

Chris: É, Dul, sozinho *impaciente*

Dulce: Ai, tadinho do vovô *com lágrimas nos olhos*

Chris: Dul, você está chorando por isso? *segurando o rosto dela*

Dulce: é muito triste ficar sozinho... Esse é o meu maior medo

Chris: Nunca vou deixá-la só, minha princesa

Dulce: Tá, agora continua

Chris: Ok! Um dia o vento trouxe uma doença muito grave e muita gente morreu

Dulce: Ai, Chris, que história horrível... triste... Não quero mais *abraçando-o*

Chris: Faz parte, meu bem, mas se quiser não conto mais

Dulce: Canta pra mim?

Chris: Canto, mas porque essa crise de carência? Estou fazendo alguma coisa de errado? Estou ausente?

Dulce? Não, amor... Sei lá, de repente me deu uma saudade de não sei o que... Parece que sinto falta de algo que não tenho

Chris: Como assim? Não entendi nada

Dulce: Nem eu entendo... é como se alguma coisa me faltasse ainda

Chris: Será saudades de casa? Há dias que estamos fora...

Dulce: Vai ver é isso

Chris: O que quer que eu cante?

Dulce: “Te vi Venir”

Chris: Certo, não sou tão bom quanto o Sin Bandera, mas vou tentar...

Dulce: Bobo! Você é o melhor de todos e principalmente é todo meu

Chris: Vamos lá... *Chris interpreta a canção lentamente e bem próximo ao ouvido de Dulce. Cantava baixinho. Sua voz rouca
e sonolenta (NHAAAI ADOOORO) fazia com que ela deixasse cair algumas lágrimas quentes molhando o pijama de Chris, que
enxugava algumas delas com as costas das mãos. Dulce estava melancólica e Chris fazia de tudo para que ela melhorasse.
Depois de cantar outras músicas ele percebe que ela havia adormecido em seus braços. Calmamente ele puxa a coberta e se
cobre junto com Dulce, aquecendo-a com o calor de seu corpo do frio daquela noite. Ficou alguns minutos tentando dormir,
mas não conseguia. Algo o fazia perder o sono. Sentia um aperto, mas não sabia o porque da angústia nem de onde ela vinha.
Para não acordar Dulce, ele levanta de vagar, vai até o frigobar e toma um pouco de água. Senta na varanda do quarto do
hotel e fica olhando o céu que tinha poucas nuvens e dava pra avistar a lua em fase nova, linda e prateada rodeada de
estrelas brilhando. “Deus, porque não consigo dormir? O que é isto que estou sentindo? E a Dul também, por que está tão
triste? Vai acontecer algo? Não, não permita que nada de ruim aconteça a ela, que tudo caia sobre mim, garanto que sofrerei
bem menos...” *falava mirando firme a lua e estava com as mãos cruzadas e falava as palavras pausadamente com todas as
forças de seu coração. De repente sente uma mão sobre seu ombro e se assusta*

Dulce: Desculpa, te assustei? *bocejando*

Chris: Aham... Pensei que estivesse dormindo

Dulce: Acordei e senti sua falta

Chris: Senta aqui comigo

Dulce? Também está sem sono? *sentando no colo dele*

Chris: Um pouco

Dulce: Estava rezando?

Chris: Sim

Dulce: Nunca te vi fazendo isso

Chris: Não costumo rezar, mas de vez em quando eu gosto

Dulce: Que bonitinho, amor

Chris: Vamos voltar pra dentro? Aqui está frio demais

Dulce: O que estava pedindo a Deus?

Chris: Ah... Que te protegesse...

Dulce: Só isso?

Chris: É... Também estava agradecendo por tudo de bom que nós temos

Dulce: Eu te amo, chris

Chris: Eu também, minha vida... Agora vamos entrar e tentar dormir vem

Dulce: Vamos, amanhã ainda temos agenda pra cumprir *Os dois voltam pra cama e depois e um tempo adormecem. De manhã Dulce
levanta primeiro e sai para caminhar um pouco. Chris estava dormindo pesado e ela decide não acordá-lo. Ela andava pelos
parques cobertos de neve. Algumas pessoas a reconheciam e paravam para tirar fotos e pedir autógrafos. Ela sempre simpática
atendia a todos com um largo sorriso estampado no rosto. Era quase meio dia quando Chris acorda e não a encontra. “Deve
estar com Any e May”, pensou.