Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

Alejandra vinha chegando cheia de si acompanhada de um segurança. Em seu pensamento a única culpada de tudo era Dulce.
Andava compassadamente. Chegando perto de Dulce ela parou de pé. Seus olhos grandes a miravam expressando ódio fervendo por
dentro. Dulce por sua vez não se deixava intimidar e a encarava calma esperando dela apenas palavras grossas e foi
exatamente o que aconteceu

Alejandra: O que você fez pro meu filho em sua anã de meia tigela *levantando Dulce pelo casaco*

Anahí: Alejandra larga ela... *Cristian a deteve e tirou Dulce de suas mãos*

Alejandra: Onde está meu filho? Vocês têm que dar conta dele... é de inteira responsabilidade dessa produção irresponsável

Pedro: Ok, eu sei que está nervosa, mas não vou permitir que nos acuse de qualquer coisa... ninguém aqui tem culpa de nada

Poncho: E até onde eu sei o Christopher é maior de idade e vacinado, portanto não está sob a responsabilidade de ninguém...
já está bem grandinho a senhora não acha?

Maite: O Chris já é um homem, dona Alejandra, não pode tratá-lo como se ainda fosse aquele adolescente que entrou junto
conosco nesse projeto

Alejandra: Não quero saber... ele viajou com vocês e deveria estar juntos e não lá perdido... Mas é claro, foi casar com
uma vadia, só poderia estar louco mesmo *Dulce se manteve calada*

Pedro: Olha, fica calma que já estamos fazendo todo o possível pra resolver essa situação

Alejandra: E você não vai me dizer nada? Deve estar se divertindo não é? Claro deve estar torcendo pra que meu filho morra
pra ficar com todo o dinheiro dele, eu sempre soube que você era uma aproveitadora *ao ouvir aquelas mentiras Dulce não se
conteve e PÁ! Foi com a mão direto na cara de Alejandra, que ficou estática com a reação da nora*

Dulce: Isso é para a senhora saber que quando decidi me entregar a seu filho foi porque o amo e mais ainda porque ele não
tem nada que venha da senhora a não ser o sangue que corre nas veias, mas que graças a Deus esse seu lado asqueroso e mais
ainda vergonhoso não se manifestou e nem há de se manifestar nele *sai. Anahí e Maite a seguem. Alejandra fica no mesmo
lugar resmungando e prometendo vingança*

Maite: Dul, sou sua fã! Juro que se não tivesse feito isso eu o faria

Dulce: Ai que ódio daquela mulher... como pode pensar essas coisas de mim? *ela agora chorava, mas agora era de ódio*

Anahí: Gente, não entendo porque ela te trata assim... já te falei que nunca me tratou mal quando namorei o Chris... Sempre
nos demos muito bem

Maite: Vai ver ela tem ciúmes porque sabe que o Chris ama a Dul mais do que qualquer coisa nesse mundo

Dulce: Mas ela deveria separar e saber que uma coisa é o Chris me amar como sua mulher e outra bem diferente é o amor dele
como filho

Anahí: Um dia ela ainda vai se tocar disso e vai ver que está totalmente errada

Maite: Olha lá, Dul, a equipe de terra está voltando *Dulce não fala nada e sai correndo em direção aos guardas não se
importando com a presença dos cachorros. Todos os outros também se aproximam*

Dulce: E então? Acharam? Cadê? Onde está?

Guarda: Continuamos na mesma *desanimado*

Alejandra: Não! Eu quero meu filho... me devolva meu filho *desesperada, Pedro a ajuda*

Dulce: *não fala mais nada, apenas chora abraçada a Maite enquanto Any passava a mão sobre suas costas também chorando.
Depois de alguns minutos o helicóptero também volta sem nenhuma notícia. A tarde já estava acabando novamente e o temor
da noite mais uma vez faz Dulce entrar em total desespero. Pedro tinha convencido todos a voltar para o hotel por medida
de segurança por causa dos jornalistas e mantinha contato direto com a base da guarda a cada 15 minutos para saber
notícias*

Na floresta, Chris finalmente recobrou a consciência e um alarme no celular o fez perceber que tinha uma mensagem de voz.
Descontrolado ele quase não tinha coordenação para mexer no aparelho e finalmente ouve a mensagem de Dulce. “Chris, meu
amor... onde você está? Fica tranqüilo porque a gente já está indo te buscar ok? Quando ouvir essa mensagem vai para um
lugar limpo sem muitas árvores onde possa ser visto pelo helicóptero... nos ajuda a te encontrar, meu bem, eu não posso
viver sem você. Eu te amo e não vou desistir de te encontrar nunca, nem que pra isso eu tenha que enfrentar essa mata
sozinha... Já estou indo, meu amor, me espera...”. Ao ouvir a voz trêmula e doce de sua esposa Chris não se conteve e
passou a chorar como criança por estar ali sozinho e não saber como voltar. Ouviu a mensagem novamente... e mais uma vez...
e outra... queria ouvi-la a todo instante. A voz de Dulce parecia entrar como um calmante por seus poros, ao mesmo tempo
que o entristecia por estar fazendo-a passar por todo aquele aperreio. Tentou levantar-se e procurar um lugar sem muitas
árvores como Dulce pediu. Com muita dificuldade ele consegue se arrastar um pouco, mas não foi muito longe. Suas pernas
estavam pesadas e não conseguia andar mais. A noite caia e mais uma vez Chris passaria longe de seus amigos e de sua mulher.
Ouvia barulhos de animais e se assustava com o vento. Seu único passatempo era ouvir mais uma vez a mensagem de Dulce no
celular, que não demonstrava nenhum sinal de funcionamento. Sem agüentar o frio, Chris desaba novamente e dessa vez o
celular cai longe de seu corpo.

No hotel a toda hora recebiam mensagens de apoio de conforto dos amigos e dos fãs. Estavam todos reunidos no quarto de
Dulce, menos Alejandra, que a pedido de Pedro estava mantendo-se longe de Dulce e tinha ido para outro quarto, estavam em
silêncio. Naquele momento ninguém mais sabia o que falar nem o que pensar. Fui assim durante toda a madrugada. A ruiva
estava sentada na cama com as costas encostadas na parte de cima com uma revista onde havia uma reportagem de um paparazzi
que flagrou Chris esquiando e descrevia como ele o fazia bem. Algumas lágrimas desciam pelo seu rosto molhando o papel.
Não tinha sequer forças para fazer um escândalo, gritar e expressar todo o sofrimento pelo qual passava. O dia amanheceu
sob uma forte nevasca, mesmo assim as buscas foram retomadas e mais uma vez o grupo estava na base de apoio esperando por
notícias, que nunca chegavam

Dulce: Não agüento mais... não agüento. Me sinto impotente, uma inútil vendo que meu marido está precisando de mim

Anahí: Ei cadê aquela Dulce confiante hum? Aquela que falou que nada te faria desistir?

Poncho: Tem que se manter firme até o final Dul

Dulce: Final? E quando será esse final? Quando o encontrarem morto? E se encontrarem né? Final vai ser quando aqueles
homens aparecerem por aquele caminho trazendo meu Chris sem vida? É esse o final?

Maite: Dul, pensando assim você só está se machucando... Sofrendo por uma suposição... Foi você mesma que falou que nunca
iria desistir de encontrá-lo

Dulce: Sim, falei, mas já me dei conta de que não depende da minha vontade

Cristian: Deus sabe o que faz, Dul

Dulce: Deus? E quem é Deus? Porque faz as pessoas sofrerem hum? É uma provação isso? PRONTO, DEUS, JÁ VIU QUE EU NÃO
SUPORTO, AGORA ACABA DE VEZ COM ESSE SOFRIMENTO *olhava pra cima*

Maite: Não fala assim... você acredita Nele e sabe que não é desse jeito que se resolvem os problemas

Dulce: Estou de saco cheio de aceitar tudo numa boa

Poncho: E você acha que se colocando assim vai mudar algo?

Dulce: Já não sei o que falo... meu corpo dói, minha cabeça tá girando e sinto que o ar entra pesado pelas minhas vias
respiratórias