Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

Chris: Pensei em algo mais íntimo... não sei, nós dois... *Christopher acelera ainda mais e o carro misterioso encosta
na traseira de seu veículo, fazendo-o rodopiar na pista*

Dulce: CARAMBA, QUE ISSO? *assustada. Quase jogou todo o corpo no pára-brisa*

Chris: Calma, Dul, você está bem?

Dulce: Sim e você? *passando a mão no pescoço marcado pelo cinto*

Chris: Também... machucou Dul?

Dulce: Acho que o cinto relou aqui *mostrando o pescoço que mostrava um vergão vermelho*

Chris: Vem cá deixa eu passar água *abrindo uma garrafa de água mineral que estava no porta volumes do carro*

Dulce: Não foi nada... Só arde um pouco

Chris: Tá ficando roxo *ele vê pelo retrovisor que dois homens se aproximavam*

Dulce: Caramba! Vai ficar uma marca horrível *já ia abrir a porta quando Christopher a impede*

Chris: NÃO! Não abre a porta

Dulce: Como não? Você não vai tomar satisfação com esse mané barbeiro?

Chris: Dul, acho que está acontecendo alguma coisa... Não falei pra não te preocupar, mas esse carro estava nos seguindo
há tempos

Dulce: Por isso que estava nervoso? E agora? *o homem bate no vidro. Dulce se assusta e se agarra com Chris*

Chris: O que querem? *grita sem abrir o vidro*

Homem: Abre *fazendo sinal*

Dulce: Não, Chris, não abre

Chris: Não abro se não disserem o que querem *ele tenta dar partida no carro, mas o outro homem estava em pé na frente
impedindo a passagem*

Dulce: Meu Deus, Chris, o que eles vão fazer?

Chris: Calma, Dul... fica calma...

Homem: Abre logo essa droga *socando o vidro*

Chris: NOS DEIXEM EM PAZ

Homem: Vai abrir por bem ou por mal? *mostrando uma arma*

Dulce: Assalto de novo não...

Chris: Fica quieta Dul... Ok o que vocês querem que façamos?

Homem: Queremos o carro... Desçam rápido e sem gracinhas

Dulce: Vamos Chris, o carro é o de menos

Chris: Ok... Vou abrir, mas não nos façam mal *abre a porta devagar e sai. Dulce sai pelo mesmo local*

Homem: Anda logo ô playboyzinho de merda *empurrando-o*

Homem 2: Acha que devemos dar um trato nele antes? Olha só a carinha de bebê que ele tem *dando um leve tapa no rosto de
Christopher*

Dulce: NÃO, PELO AMOR DE DEUS... LEVEM O QUE QUISER, MAS NÃO NOS FAÇAM NADA *pondo-se na frente dele*

Homem: Olha só e ainda se esconde atrás da vadiazinha..,

Chris: Não fala assim da minha mulher

Homem: Ah é sua mulher? Aposto que estavam indo procurar um lugar pra f*der ela todinha não era? Essa sua cara não nega
e esses cabelos vermelhos aí de mulher fatal...

Homem 2: Eu adoro deixar marquinhas em rostinhos bonitos assim como esse *encostando Chris no carro. O outro segura Dulce*

Chris: Vocês pediram o carro e já dei...Nos deixem em paz agora
 
(OK, ISSO É MAIS TRISTE PRA MIM DO QUE VOCÊS IMAGINAM NHAAAAAAI)

Homem 2: É que eu mudei de idéia e quero treinar um pouco dos golpes novos que aprendi sabe? Tipo esse aqui *dá um soco no
estômago de Chris que fica sem ar e caindo no chão*

Dulce: CHRIS!!!!!!! PÁRA GENTE... PÁRA COM ISSO... DEIXE-O *o homem a segurava pela cintura enquanto Dulce esperneava
tentando se livrar. O outro continuava surrando Christopher com socos e pontapés*

Homem 2: Levanta, seu fracote e luta como homem *puxando-o pelos cabelos. Christopher estava completamente ensangüentado e
não conseguia respirar direito muito menos ficar de pé*

Homem: Agora é minha vez de me divertir... Segura a princesa aqui *os dois invertem os lugares, não antes do marginal se
aproveitar de Dulce beijando-a a força e passear com as mãos sobre suas coxas. Agora Christopher apanhava do outro
assaltante enquanto Dulce era segurada e forçada a ver todo o sofrimento de seu marido o que a deixava ainda mais
desesperada. Por pura maldade os dois praticavam o espancamento.

Dulce: Pelo amor de Deus, parem com isso *chorando* Não fizemos nada... já pegaram o que queria agora nos deixem

Homem 2: Shiiiu... caladinha princesa... Já te disseram que você tem o cabelo muito cheiroso? *encostando-a no capô do
carro* Nossa e esse perfume então... deve custar uma nota preta *lambendo-lhe o pescoço. Dulce estava enojada*

Dulce: Me solta... me larga seu imundo... marginal, imbecil... você me dá nojo *injuriado pela palavras ditas por ela o
homem não exita em dar-lhe uma bofetada no rosto fazendo um fio de sangue escorrer do nariz da ruiva*

Homem 2: Cale a boca sua vadia... Não tem medo de morrer não? *chacoalhando-a* Escuta aqui... acho bom você ficar de bico
fechado se não quiser que eu lhe dê um trato

Enquanto um maltratava Dulce com ameaças o outro espancava Christopher sem dó. Para finalizar, o ladrão que segurava Dulce
propõe mais uma perversão*

Homem: Ei parceiro, que tal colocar a madame aqui pra dar o golpe final? Adoro ver a carinha de apavorada das mulheres

Dulce: NÃO... NÃO, PELO AMOR DE DEUS NÃO FAZ ISSO *tinha o rosto vermelho por ter apanhado e seu nariz continuava
sangrando, mas nada naquele momento lhe importava mais do que o estado em que via seu marido*

Homem 2: Por acaso já usou um brinquedinho desses princesa? *mostrando a arma*

Homem: RESPONDE *sacudindo-a*

Dulce: N-não

Homem 2: Pra tudo se tem uma primeira vez... Tudo mesmo... mas ao contrário de outras, essa aqui não vai doer nada, não
em você, claro *rindo sarcástico*

Dulce: Moço, deixa a gente, por De-eus *perdendo as forças*

Homem 2: Segura aqui *dando a arma pra ela*

Dulce: Não

Homem: Anda, faz o que ele está mandando rápido

Homem 2: Eu te ajudo vem *ele segura Dulce por trás e põe a arma nas mãos dela segurando com força seu punho, mirando
Christopher que estava caído no chão tentando levantar-se. Dulce não olhava. Estava com os olhos serrados não queria ver
aquilo*

Homem: Abre os olhos... ABRE ESTOU MANDANDO!

Homem 2: Quanto antes nos obedecer rapidamente terminará logo com o sofrimento do seu maridinho
 
Dulce: EU NÃO VOU FAZER ISSO *chorando* PORQUE ESTÃO SENDO TÃO MÁS? ALGUEM OS MANDOU AQUI? QUEM? E POR QUÊ? COMO PODEM
SER CRUEIS A ESSE PONTO? O QUE EXISTE NO LUGAR DO CORAÇÃO DE VOCÊS?

Homem: Ninguém, madame, ninguém nos mandou aqui...de onde tirou isso?

Homem 2: Não vem com conversinha pra tentar arrancar alguma coisa da gente tá? Não se ache a espertinha

Dulce: Então tem alguém por trás disso não é? Eu sabia! Sabia!

Homem: SHHIIIU! Já falou demais agora termina o serviço anda

Homem 2: É simples... Você põe o seu dedinho pequenino... olha que dedo delicado *irônico, colocava o dedo indicador
dela no gatilho, Dulce fecha os olhos com mais força* daí você tem que tomar cuidado e mirar direitinho antes porque
qualquer descuido ó POW! Dispara *ele dispara o primeiro tiro de propósito bem no pé direito de Christopher, que se
contorce de dor no chão enquanto o sangue respinga no vestido de Dulce fazendo-a gritar ainda mais*

Homem: Cara acaba logo com esse mané e vamos embora antes que passe alguém por aqui... já demoramos demais

Homem 2: Vamos lá, gatinha, agora é pra valer *ele mira Christopher novamente ainda obrigando Dulce segurar o revolver.
Aquilo pra ela era como se tivesse levando o próprio tiro. Era exatamente no que pensava. Preferia morrer a ter que matar
o homem que tanto amava. Mais um tiro se ouve. Dulce não tinha coragem de abrir os olhos. Os assaltantes a jogam no chão e
um deles entra no carro em que Dulce e Christopher estavam e o outro no que os perseguiam antes. Ao perceber ela corre ao
alcance de Chris que estava imóvel jogado no chão com um tiro na cabeça de onde saía apenas um pouco de sangue*

Dulce: Chris fala comigo... meu amor abre os olhos por favor *segurando o rosto de Christopher que estava pálido e com
lábios roxos não esboçando nenhuma reação* Chris... meu Deus me ajuda... *estava sentada no chão com a cabeça de
Christopher em seu colo. Suas lágrimas quentes molhavam o rosto do marido. Naquele momento a única coisa que sentia
era medo, assim como o tinha sentido semanas antes quando ele estava sumido* Minha virgenzinha, se você não deixou que
ele se fosse naquela floresta me ajuda mais uma vez a tirá-lo daqui... *A estrada estava completamente vazia. O céu estava
claro e limpo sem nenhuma nuvem. O sol brilhava forte e Dulce estava suada, procurava um lugar para se proteger, mas não
existia sequer uma árvore. De longe ela avista um carro se aproximando e fica de pé na esperança de conseguir ajuda. O
veículo passa por ela em alta velocidade não se importando com o sinal que ela fazia pra parar* Que droga! Que gente mais
insensível... o que custa parar para ajudar? Chris, meu bem... Eu vou conseguir te tirar daqui... agüenta aí por favor...
Você é forte meu amor e eu sei que vai conseguir mais uma vez... *mais um carro se aproximava e Dulce outra vez se põe de
pé erguendo os braços* ME AJUDA... ME AJUDA POR FAVOR! *mais uma vez não consegue. Desesperada cai ajoelhada no chão com as
mãos na cabeça. Mais de meia hora havia se passado sem que outro carro passasse. O sangramento de Christopher tinha
aumentado. Dulce tinha tirado a camisa dele tentando estancar o sangramento

O sol forte estava deixando-a sem forças. Outro carro se aproximava... sem forças ela apenas acenou com a mão pedindo
ajuda. Dessa vez foi ouvida. Um rapaz de pele clara e cabelos negros escorridos parou pra ajudar

Dulce: Moço pelo amor de Deus me ajuda a levar meu marido ao hospital *falando rápido*

Rapaz: Calma... Nossa o que aconteceu? Caramba ele tá sangrando *assustado*

Dulce: Fomos assaltados... bom no caminho eu te conto. Pode me ajudar?

Rapaz: Bom... é que o carro é do meu pai... nossa vai fazer a maior sujeira

Dulce: Não se preocupe eu mando limpar tudo... Compro outro banco outro estofado... outro carro se quiser, mas não me
deixa aqui *suplicando*

Rapaz: Tá... ok... que se dane o carro! Vem, me ajuda a arrastá-lo...
Dulce: Obrigada moço... *o rapaz de corpo franzino não tinha a mínima condição de pegar Christopher no colo, mas com
ajuda de Dulce consegue deitá-lo no banco traseiro. Dulce se senta e coloca a cabeça dele no colo* Vai moço... acelera
e segue pro hospital mais próximo

Rapaz: Tudo bem, mas fica calma ok? Conheço um bem próximo daqui *No caminho Dulce liga do celular do moço para o hospital,
na chegada uma equipe já os aguardavam com uma maca*

Dulce: Vem moço... ele tá sangrando muito ainda

Médico: Dá licença... *dois homens fortes usando roupas brancas e jalecos verdes claro se aproximaram e tiraram Christopher
do carro com cuidado colocando-o deitado na maca e seguindo rapidamente para o interior do hospital. De pronto o entubaram
colocando oxigênio. Dulce seguia-os segurando a mão do marido. Entraram por um longo corredor por onde passaram diversas
portas com placas escritas. Pararam em frente a uma onde estava escrito “Emergência”* Daqui a senhora não pode mais
seguir

Dulce: Como não? É meu marido... preciso ajudá-lo senhor

Enfermeiro: São regras do hospital... Além do mais a senhora não vai poder fazer nada... Com licença

Enfermeiro 2: Venha comigo senhora... precisa de atendimento também

Dulce: Tá... mas cuidem bem dele, por favor...

Na enfermaria Dulce estava sendo atendida por uma mulher. Um grande hematoma tinha se formado no seu olho direito e
também no canto da boca. Ela não parava de pensar em Christopher e queria a toda hora saber de seu estado

Enfermeira: Calma senhora... ele está sendo bem atendido não se preocupe

Dulce: Ele estava muito mal moça... não me respondia. Ele vai ficar bem não vai?

Enfermeira: Sim, fique tranqüila

Dulce: Caramba... Sabe onde está o rapaz que chegou junto comigo?

Enfermeira: ele estava na recepção... não sei se ainda está

Dulce: Posso ir agora? Preciso agradecê-lo

Enfermeira: Se sente bem?

Dulce: Sim... preciso ir. Não sei o que seria de nós se não fosse ele

Enfermeira: Ok... me acompanhe *na recepção não havia mais ninguém. O homem tinha sumido e ninguém sabia dele*

Dulce: Bom... depois eu vejo um jeito de encontrá-lo... mas agora preciso saber do meu marido, onde ele está? Preciso
vê-lo, por favor

Enfermeira: Infelizmente vai ter que esperar um pouco. Os médicos estão atendendo-o

Dulce: não posso ficar aqui assim sem notícias... me entenda, preciso saber como ele está *uma outra enfermeira que
passava pára*

Enfermeira 2: A senhora é a acompanhante do moço que chegou com um tiro?

Dulce: SIM, sou eu... onde ele está? Posso vê-lo? *nervosa*

Enfermeira 2: Bom.. não poderá vê-lo agora... ele acabou de entrar na sala de cirurgia

Dulce: QUE? Cirurgia?

Enfermeira 2: Bom... não posso dar outros detalhes. O médico virá falar com a senhora assim que terminar o procedimento.
Com licença *sai*

Dulce: Não é possível! Alguém tem que me dar alguma notícia... não posso ficar aqui assim. PRECISO QUE ME DIGAM ALGO. O
QUE ESTÁ ACONTECENDO? *chorando falando alto*

Enfermeira: Senhora se acalme