Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

Dulce: Posso ligar pro hospital e saber do Chris? Não gosto de ficar sem notícias tanto tempo

Anahí: E desde quando você precisa pedir pra usar o telefone aqui?

Dulce: Não custa nada comunicar não é?

Anahí: Liga logo e deixa de bobagem! *Era quase meia noite e uma atendente passa pra Dulce todas as informações sobre
Christopher. Alejandra tinha acabado de sair de lá* E então? Tudo bem?

Dulce: Sim, graças a Deus! A moça falou que a mãe dele tinha acabado de sair. Não concordo com a política do hospital
de não deixar ninguém dormir lá... fico insegura e quero ligar toda hora

Anahí: Mas do que adiantaria passar a noite lá se não pode nem ficar junto dele?

Dulce: não sei, mas quando estou lá me sinto melhor... se pudesse não saia daquele quarto pra nada

Depois de pedirem as pizzas e de jantar estavam os três deitados em dois colchões de casal no meio da sala assistindo
um filme de animação

Anahí: Olha Dul... ela ta mexendo pra caramba. Cada dia mais...

Dulce: Deixa eu sentir *colocando a cabeça sobre a barriga de Any* Ela meche forte mesmo né? *sorrindo*

Poncho: Meche sim... não pára quieta essa princesa! Parece até alguém que eu conheço

Dulce: ela vai puxar a você Any... inquieta e serelepe

Anahí: Com quem será que ela vai parecer?

Poncho: tomara que pareça só com você... se sair a mim tadinha... *balançando a cabeça*

Anahí: Ai amor! Não fala assim... você é o bebê mais lindo que eu conheço... se ela tiver essa sua boquinha ninguém
vai resistir *apertando as bochechas dele*

Dulce: Ela vai ser linda de qualquer jeito... o importante é que tenha saúde

Poncho: Exatamente. É o que peço todos os dias em minhas orações

Dulce: Precisamos escolher logo o nome pra ela... não podemos ficar chamando so de princesinha ou bonequinha

Anahí: Essa parte eu escolho... o Poncho já me falou cada barbaridade que Deus me livre... a pobrezinha ia nos matar
quando crescesse

Poncho: ah também não força né Any? O nome da minha vozinha é bem legal

Anahí: Filha minha não vai ter nome de ninguém! Vai ter um nome só dela

Dulce: concordo com você Any... super brega esse negócio de por nome de avó, de pai de tio... isso já era!

Anahí: Eu já to fazendo umas pesquisas e vou escolher um nome bem lindo e que combine com ela, vocês vão ver... só estou
esperando que ela cresça mais um pouco pra poder ver o rostinho dela melhor nas ultra-sonografias

Dulce: Tem algum em mente?

Anahí: Vários... mas depois te falo...

Poncho: Por mim só escolheria quando ela nascesse... é bem melhor aí sim vamos saber qual nome combina com ela

Anahí: Depois decidimos isso agora vamos dormir que eu estou morta... minhas pernas parece até que andaram 50km a pé

Dulce: Também me sinto cansada *os três permanecem conversando até adormecerem. De manhã Dulce é a primeira a acordar e
vai direto pro hospital

GENTE A PARTIR DE AGORA VOU PASSAR O TEMPO NA WEB...

O tratamento de Christopher seguia rotineiramente. Os amigos se revezavam com Dulce para estarem sempre presentes no
hospital, no entanto ele continuava na mesma situação. Os médicos seguiam com os procedimentos especiais para que ele
tivesse o mínimo de sofrimento e sequelas possível. Os shows da RBD tinham sido suspensos, pois Anahí já estava no nono
mês de gestação e a qualquer hora seu bebe podia nascer. Sete meses haviam se passado desde aquela trágica manhã que mudou
pra sempre a vida de todos. Apesar de todo o sofrimento Dulce tentava levar uma vida normal não abrindo nunca mão de estar
ao lado do marido. Dedicava todo o seu tempo aos cuidados com ele, cumprindo apenas alguns compromissos publicitários junto
da banda. Muitas pessoas já tinham dito pra ela desistir e aceitar o fato de que ele nunca mais sairia daquele estado,
inclusive alguns médicos já tinham alertado sobre essa possibilidade devido ao longo tempo que ele já estava em coma.
Essas pessoas acabavam sendo ignoradas completamente por Dulce, que por nada no mundo perdia as esperanças de um dia voltar
a viver de novo o sonho do seu casamento. Eram 2:45 da madrugada quando o telefone tocava insistentemente no apartamento do
casal, mais precisamente na suíte. De pronto Dulce acendeu o abajur e coçou os olhos tateando a mesa em busca do aparelho,
que continuava a tocar

Dulce: Alô? *segurando o bocejo*

Poncho: DULCE ME AJUDA! *nervoso* O QUE EU FAÇO?!

Dulce: Que? Poncho? O que houve? *sonolenta*

Poncho: A ANY... O BEBÊ... AI MEU DEUS!

Dulce: Calma... respira e me fala devagar... o que tem a Any? Tá passando mal? Deixa eu falar com ela

Poncho: TÁ PASSANDO MAL... NÃO, NÃO TÁ... ELA... A BOLSA * confuso*

Dulce: Poncho você tá me assustando... fala de uma vez!

Poncho: O BEBE, DULCE... MINHA FILHA TÁ NASCENDO

Dulce: Tá nascendo? Onde vocês estão? Qual hospital?

Anahí: DUL... ME AJUDA... EU VOU MORRER! *gritando*

Poncho: Estamos em casa... De saída pro hospital... vai pra lá Dul... Estou em pânico *tentando ajudar Anahí *

Dulce: Tá... já estou indo *falava enquanto se vestia * Anda logo ou esse bebe nasce aí

Poncho: Deus me livre... Vai logo... já estamos entrando no carro... ah liga pra May e pro Christian * deitando Any que
fazia respiração compassada no banco detrás do carro*

Dulce: Ué, mas isso é um parto ou uma festa?

Poncho: Liga Dul... te esperamos lá, vou desligar tchau

Dulce: Ok, já vou ligar... estou indo * do seu carro Dulce ligava para os amigos enquanto dirigia. O parto seria no mesmo
hospital onde Christopher estava internado e todos já estavam a caminho*

Poncho estava histérico mal conseguia se concentrar no trânsito, que pelo adiantado da hora estava tranquilo. Anahí
continuava se contorcendo de dor e pedia que ele fosse mais rápido por não saber por quanto tempo mais aguentaria

Poncho: Calma Any... respira fundo... respira * mostrando pra ela um jeito de respirar*

Anahí: CALA A BOCA PONCHO DIRIGE ESSA DROGA E CHEGA LOGO... SUA FILHA VAI NASCER AQUI CARAMBA!

Poncho: Tô indo o mais rápido que posso... não dá pra correr mais

Anahí: ENTÃO VOCÊ VAI FAZER O PARTO AIII * gemendo*

Poncho: Já estamos chegando *estacionando o carro. Desce correndo, passando por trás do veículo. Abre a porta traseira e
pega a mulher no colo seguindo correndo em direção à recepção. Um segurança gordo e bigodudo cochilava numa cadeira e
acordou atordoado com o desespero de Poncho * MOÇO AJUDA AQUI... MINHA MULHER VAI TER O NENEM

Segurança: Aqui vem... coloca ela na cadeira *Dulce acabava de estacionar o carro e entrava em disparada pelo mesmo local
que Any e Poncho acabavam de passar *

Poncho: Que bom que você chegou Dul *caminhavam rapidamente por um largo corredor branco com faixas verdes numa altura de
um metro *

Dulce: Então Any... tá preparada pra ser mamãe? * tirando uma mecha de cabelo que caia sobre a testa suada da loira*

Anahí: Eu vou morrer Dul... não vou aguentar... caramba! Tudo isso pra sair uma coisinha? *chorando *

Poncho: Olha lá a May *acenando pra ela * O Fercho ta com ela... AQUI GENTE!

Segurança: Não pode gritar aqui... está num hospital senhor

Anahí: CALA A BOCA PONCHO!

Maite: Ai que emoção vou ver meu primeiro parto * eufórica*

Dulce: Sim! Vamos ver a princesinha nascer... nossa mascote

Anahí: Que? Enquanto eu tô aqui praticamente sendo estuprada por uma cabeça 10 vezes maior que o espaço que há pra ela
sair vocês estão aí comemorando que vão assistir? EU QUERO UM MÉDICO!

Enfermeira: Calma senhora *passando um soro * a sua médica já esta a caminho. Deite-se aqui *estavam os cinco e mais a
enfermeira na sala de pré-parto*

Poncho: Any tá doendo muito? * com cara de desespero. Segurava-lhe a mão*

Anahí: TÁÁÁ E EU VOU MORRER... * esperneando na cama*

Christian: Olha o que eu trouxe * mostrando uma câmera* Sorria Any * filmando*

Dulce: Será que a médica vai deixar todos nós entrar?

Maite: Ah não sei... só sei que eu já estou dentro... nem vem Dulce

Poncho: Eu também. Sou o pai então tenho direito

Dulce: E eu sou a madrinha... Segunda mãe então tenho que vê-la nascer

Maite: Nada haver... eu disse primeiro então eu que entro

Christian: E eu vou filmar então não posso ficar de fora *todos discutiam as desculpas para poder assistir o parto *
 
Dulce: Ela só ficou grávida porque eu não dei a camisinha pra ela...

Maite: E ela só...

Anahí: CHEGA! CALEM A BOCA TODOS VOCÊS... NINGUÉM VAI ENTRAR E ME VER PARINDO

Dra Raquel: Gente que barulheira é essa aqui? São 3:15 da madrugada e vocês estão dentro de um hospital

Dulce: Desculpa doutora é que nós estávamos discutindo quem ia ver o parto

Maite: E eu que vou

Christian: Eu também

Anahí: Vão começar tudo de novo! Não quero ninguém lá dentro

Dra Raquel: Nem poderão entrar todos... é um parto e não uma sessão de cinema. Uma pessoa poderá entrar

Todos: EU (huhauahauhauahuahaua)

Poncho: Dá licença que o papai aqui quem vai

Dulce: Ah que sem graça!

Anahí: Tá... entra o Ponchito, mas me leva daqui ou eu tenho essa criança agora mesmo

Dra Raquel: Vamos lá Any... *já estavam na sala de parto rodeada de aparelhos e uma equipe de enfermeiros, uma pediatra
e a obstetra* Sua filha precisa que seja forte ok? Concentre toda a sua força na barriga e não no pescoço assim você me
ajuda tá? *ela apenas balançava a cabeça positivamente enquanto mordia o lábio inferior e segurava forte a mão de Poncho*
Agora vamos lá.. no três você a empurra ok? 1...2...3 força! * os movimentos eram repetidos várias vezes. A loira já estava
completamente suada. Uma enfermeira enxugava sua testa de vem em quando. Poncho estava agoniado com todo o sofrimento da
moça, que se esgoelava a cada contração que sentia e se esforçava pra deixar que a filha nascesse. Estava pasmo com toda a
força que ela esboçava e por toda a coragem. Segurava uma câmera numa das mãos filmando todos os movimentos* Já vejo alguns
cabelinhos Any... é ela... tá vindo sua filha... força * já estava cansada e praticamente sem forças, mas sabia que sua
filha estava chegando ao mundo e isso era suficiente para mais uma investida. Dessa vez a última. Um choro fino e grave
ecoa na sala. Poncho arregala os olhos vendo a cena...

Anahí: Obrigada meu Deus... * chorando* Eu consegui Poncho... consegui

Dra Raquel: É uma loirinha forte e saudável... vem Alfonso... corta o cordão que as une

Poncho: É a mais linda de todas as crianças Any * pegando o bebe ainda ensanguentado e levando até ela*

Anahí: É nossa Poncho... nossa princesinha * beijando a cabeça delicada da criança. Estava quase sem voz e cansada, mas
tudo era pequeno diante da sensação que estava sentindo* Amor? Poncho?

Dra Raquel: Enfermeira ajude-o * Poncho estava completamente pálido caído de cara no chão*

Anahí agora ocupava o quarto 38. Na porta um enfeite grudado trazia uma bonequinha com cabelos loiros e lisos usando um
vestido amarelo com bordados nas pontas, segurava uma plaquinha com os dizeres “sejam bem vindos”. O ambiente estava todo
decorado em tons rosa e branco. A moça exausta dormia profundamente. À alguns metros dalí, mais precisamente no berçário,
Dulce, Maite e Christian embaçavam todo o vidro completamente manchado pelas mãos, praticamente babavam vendo o bebê, que
piscava os pequenos olhinhos azuis estranhando a claridade do novo ambiente que agora fazia parte. Ocupava um bercinho
transparente com o mesmo número do quarto da mãe, assim como a pulseira de identificação que tinha no braço esquerdo
contendo também o nome de sua genitora. A neném choramingava vez por outra assim como outros bebes que também estavam ali

Dulce: Gente que coisa mais linda! Eu quero uma *apertando as próprias bochechas *

Maite: Sabem o que eu estou imaginando? A Any emperequetando ela toda...* rindo*

Christian: Esses bebes têm a mesma cara... não vejo nenhuma diferença

Maite: São todos uma graça... Tão delicados

Dulce: A vontade que dá é de levar todos pra casa*Poncho se aproximava com um curativo protegendo os quatro pontos que
levou no queixo, resultado da sua queda desajeitada *

Christian: Olha o fracote chegando aí

Poncho: Cara, podem me zoar, fazer o que quiser... hoje nada vai conseguir tirar meu humor. Um dia vocês vão entender o
que eu estou falando * seus olhos estavam com um brilho intenso ao mirar a filha, que agora chorava mais alto*

Dulce: Parabéns Ponchito! Sua filha é uma criança abençoada e trará muitas alegrias pra todos nós

Maite: Ai que dó! Ela não para de chorar tadinha * Poncho bateu de leve no vidro atraindo a atenção de uma enfermeira que
olhava os bebes. A mulher sai da sala e ele pede permissão pra segurar a filha*

Enfermeira: Não podemos deixar ninguém, senhor

Poncho: Por favor, só um segundo! Prometo que saio rapidinho e tá de madrugada, ninguém vai ver

Dulce: Deixa moça... deixa *a mulher não resiste ao pedido e o deixa entrar. Desajeitado, ele pega a neném, que usava um
macaquinho cor de rosa de mangas compridas e com protetores de pé e luvinhas. Depois de beijar-lhe a cabeça se aproxima
do vidro para que os tios a vissem melhor. Como se reconhecesse a voz do pai a menina havia se calado e apenas abria e
fechava a boca rosada e sem dentes. Cinco minutos foi o tempo dado pela enfermeira. Já do lado de fora Poncho continuava
conversando com os amigos e observando a nova integrante da família

Poncho: Cara se eu soubesse que era tão bom não tinha esperado tanto tempo

Christian: Quero Ter um menino qualquer dia desses

Maite: Já está na hora de você achar uma mulher mesmo e se aquietar

Dulce: Concordo com a May... E a Any, Poncho?

Poncho: Uma verdadeira guerreira... me surpreendi com ela... vou vê-la no quarto... ah esqueci de falar pra vocês que
escolhemos o nome da bonequinha

Dulce: Fala, fala... a Any estava com dúvida entre dois

Poncho: Então... decidimos ontem a noite que seria Isabel, o que acham?

Maite: Adorei! Belinha... ai que cute

Poncho: É simples e forte como queríamos... Bom agora vou ver minha gata... vocês vêm?

Maite: Acho melhor deixá-la descansar... amanhã eu volto. Estou cansada também e já são 5 horas. Mais tarde eu volto
para vê-la

Christian: Também vou em casa... Quer uma carona May?

Maite: Claro!

Poncho: Tudo bem então... e você Dul? Vem comigo?

Dulce: Não. Melhor que vocês dois curtam um pouco a sós esses primeiros momentos... vou aproveitar e ver o Chris

Poncho: Meu amigo... tenho certeza que ele estaria tão feliz quanto nós agora

Maite: Ah isso é verdade... aposto que ele vai ser o maior babão dessa criança

Christian: Deixa ele acordar e vocês verão o que vamos ensiná-la a fazer

Poncho: Vocês é que pensam que vou deixar estragar a garota

Maite: Bom isso a gente vê depois... Vamos Fercho?

Christian: Vamos sim. Até mais, cara! Parabéns pela princesa *dando um abraço no amigo *

Poncho: Obrigada por estarem aqui comigo nesse dia tão importante pra mim

Dulce: Vou lá gente... até mais tarde * Christian e Maite vão para suas respectivas casas enquanto Poncho velava o sono
da mulher, de tão eufórico não conseguia dormir. Dulce, sem pedir permissão, entrava no quarto de Christopher*

(http://img478.imageshack.us/img478/8666/isabelbelinhavg2.png GENTE A ISABEL.. NHAIII TÔ XONADA NELA SHUAHSASUAHSUAHSUAHSA)

O relógio marcava 5:20 da manhã. No quarto, o único barulho que se ouvia era do aparelho que monitorava os batimentos
cardíacos de Christopher. A moça se aproximou verificando se ele estava bem. Todos aqueles meses ali a fizeram aprender
alguns macetes do tratamento. Sentou-se na cama junto do marido e deitou a cabeça sobre seu peito de modo que conseguia
acariciar seu rosto. Contava-lhe sobre a filha de Any e Poncho e o quão estavam felizes por eles. Falava baixinhos de olhos
fechados, quando sentiu uma mão pousando sobre suas costas. Abriu os olhos depressa pois conhecia perfeitamente aquela
caricia. No susto sentou-se novamente. Seus olhos não acreditavam no que viam. Christopher a olhava com um sorriso sereno
no rosto...