Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

Chris: Ai, está me machucando...

Dulce: Larga ele...não fez nada, essa mulher que é uma louca e está inventando tudo isso... Era ela que estava tentando me
seqüestrar

Maritza: Essa senhora está mal da cabeça... Disse que ia me levar para um passeio *chorando* sendo que eu nem a conheço

Segurança: Fique calma senhora, tudo vai ser resolvido na delegacia

Dulce: O QUE? MAS NÃO FIZEMOS NADA

Chris: Isso só pode ser uma pegadinha... vamos, podem mostrar as câmeras... De qual programa vocês são?

Segurança2: Isso é muito engraçado... Esses artistas acham que podem sair por aí aprontando e que tudo vai ser resolvido
assim do nada... Cale a boca e vamos andando

Chris: Mas estou falando que não fiz nada, caramba! *nervoso*

Segurança: Tudo bem... isso o senhor conta para o delegado

Dulce: NÃO! POR FAVOR NÃO O LEVEM!

Segurança: Não se preocupe... a senhora também vai... ou acha que vai sair impune?

Maritza: Por favor, tirem esses dois da minha frente... *sorria cinicamente para Dulce*

Dulce: Você não vai sair dessa assim... Tenho certeza que tudo vai se resolver... você precisa de tratamento médico

Segurança: Andem logo... vamos deixar de ameaças a vítima novamente *erguendo Dulce alguns centímetros pelo braço*

Chris: Ei não a faça mal... Não vê que está grávida?

Segurança: Na hora de assaltar a moça ela não lembrou disso

Dulce: NÃO ASSALTAMOS NINGUÉM... SERÁ QUE NÃO VEEM O ERRO QUE ESTÃO COMETENDO? *chorando nervosa, colocou as duas mãos na
cabeça sentindo uma tontura* Ai...

Chris: DUL! *tentando ajudá-la, mas o segurança o impede*

Segurança: E não adianta fazer teatrinho... *enquanto isso uma viatura da polícia estacionava próximo aonde tudo ocorreu*

Maritza: Não quero entrar em carro de polícia

Segurança: Fique tranqüila senhora... Vamos te levar no nosso carro da segurança... a viatura é para os dois aí... Deseja
uma água ou algo para acalmá-la?

Maritza: Tire-me daqui, por favor... Tenho medo dos dois

Dulce: Isso não está acontecendo... Chris o que faremos?

Chris: Calma, meu amor, fique calma que eu vou tirar a gente dessa

Dulce: Presos... Eu não acredito nisso!

Policial: Vamos logo...andem e nada de papo

Chris: Não toquem nela!

Policial: O mocinho ainda não percebeu que não está em condições de exigir nada? *algemando-o*

Chris: Cuidado com isso... está me machucando

Policial: Ande logo e permaneça calado

Dulce: Quero ligar para alguém... O seu pai... o Pedro...

Policial: Na delegacia vocês ligam até para a Chapeuzinho Vermelho se quiserem, agora anda logo *os policiais os arrastaram
até a viatura de onde seguiram para o distrito mais próximo. Maritza não tinha conseguido levar Dulce, mas causou um grande
problema para o casal e ela não tinha parado por aí. Da sala de segurança do shopping ligou de seu celular para várias
revistas e informou o que aconteceu e mais ainda para onde estavam sendo levados. A confusão estava apenas começando*

Na chegada a delegacia Christopher e Dulce foram recepcionados por uma chuva de repórteres a postos com suas câmeras. Dulce
ficou ainda mais nervosa com toda a situação, enquanto Chris os enfrentou de cabeça erguida, pois tinha certeza que tudo
seria solucionado. Depois de todo o tumulto conseguiram entrar no distrito e seguiram direto para a sala de depoimento.
Primeiro Dulce depois Chris. O delegado, um homem baixo, gordo e de barba e cabelos negros com dentes amarelados e
pequenos, parecia ser gente boa e ao contrário de seus colegas não fazia piadas com os interrogados. Dulce estava sentada
num banco de madeira na anti-sala depois de prestar depoimento. Estava de cabeça baixa enquanto balançava as pernas e
pensava em tudo aquilo que estava passando, que de tão trágico chegava a ser cômico. Uma agente que ia passando parou
e ofereceu-lhe ajuda...

Agente: Está se sentindo bem? Deseja uma água ou alguma outra coisa?

Dulce: Uma água se puder, por favor

Agente: Pode me acompanhar?

Dulce: Sim, claro... Como se chama?

Agente: Agente Ester, prazer *estendendo a mão para cumprimentá-la*

Dulce: Prazer, sou Dulce Maria

Ester: Já te conheço da televisão

Dulce: Normal...

Ester: O que faz aqui? *caminhando*

Dulce: Aconteceu um mal entendido e agora eu e meu marido estamos sendo acusados de sermos assaltantes

Ester: Nossa... Quer me contar como tudo aconteceu?

Dulce: Claro... *a agente a levou até a cozinha da delegacia, sempre acompanhada por um guarda. Dulce lhe contou toda a
história e a mulher, prometeu investigar tudo demonstrando acreditar nela*

Ester: Já ligou para alguém da sua família?

Dulce: Não...

Ester: Vem que vou te levar para que ligue

As duas caminharam por um corredor que atravessava algumas carceragens onde Dulce pode ver o que esperava por ela e Chris
caso o problema não fosse solucionado. Homens se amontoavam em cubículos mal iluminados e sem ventilação adequada. Um forte
cheiro de suor e de urina era exalado por todo o corredor. Com a presença da mulher, os homens soltavam cantadas, fazendo-a
se sentir ainda pior naquele momento*

Preso: E aí, ruivinha gostosa... Veio visitar alguém ou fazer parte do nosso hotel?

Preso 2: Essa aí se eu pego dou um trato rapidinho...

Ester: Comportem-se rapazes... Não vêem que é uma senhora grávida?

Preso 3: Essa é uma de minhas fantasias...

Preso 726353: O que a princesa faz aqui? Matou o marido e comeu seus testículos acompanhados com um bom vinho? *Dulce
apenas ouvia tudo sem pronunciar nenhuma palavra*

Ester: Não ligue para o que dizem... Chegamos. Pode ligar *oferecendo um telefone*

Dulce: Muito obrigada... *Dulce tremia ao discar o número de seu sogro. Pediu a ele que avisasse ao Pedro e para levarem
um advogado. Enquanto isso, na sala de interrogatório Chris continuava contando sua versão dos fatos*

Delegado: Bom, o seu depoimento bate com o que sua esposa deu, mas isso não significa que estejam dizendo a verdade

Chris: Meu senhor, pelo amor de Deus... Veja minha vida e olhe se eu e minha esposa temos necessidade de nos sujar desse
jeito... Temos uma carreira a zelar, uma imagem, minha família que é o mais importante para mim... Não tenho nenhum motivo
para fazer uma coisa dessas

Delegado: Já vi muitas histórias parecidas, mocinho...Isso não justifica

Chris: CARAMBA! *nervoso soca a mesa* SERÁ QUE É TÃO DIFÍCIL ENXERGAR A VERDADE?

Delegado: Ow, baixe o tom de voz... o senhor não está na sua casa

Chris: ESTOU CANSADO DE REPETIR A MESMA HISTÓRIA E NINGUÉM ACREDITAR EM MIM!

Delegado: Se não se acalmar vou ser obrigado a te mandar para a carceragem

Chris: QUERO QUE SE DANEM TODOS!

Delegado: Guarda, por favor...

Chris: NÃO VÃO ME LEVAR A LUGAR NENHUM... NÃO FIZ NADA *estava exaltado. Dois soldados o algemaram e seguiam com ele,
ainda nervoso, para uma das celas quando cruzaram com Dulce e Ester*

Dulce: Chris! Aonde... O que farão com você?

Chris: Dulce, meu amor, você está bem? *sendo levado*

Dulce: Sim... Chris... Se cuide *chorando enquanto via seu marido sumir pelo grande corredor. Ester a ajudava*

Ester: Fique calma Dulce... Se vocês estão falando a verdade tudo vai se resolver...

Dulce: Por que não temos uma vida comum? *chorando nervosa* Sempre que estamos felizes e em paz alguma coisa vem e acontece
para acabar com tudo

Ester: A vida de todo mundo é assim, querida... Cheia de altos e baixo

Dulce: A minha parece mais uma montanha russa

Ester: São coisas assim que fazem com que a gente prove para nós mesmo que somos capazes de superar nossos limites,
Dulce, olhe pra mim... É nessas horas que você e seu marido têm que se mostrar fortes e unidos para juntos superar tudo...
A vida não é feita só de momentos bons

Dulce: Mas a minha te garanto que os ruins imperam

Ester: Não seja tão pessimista *tentando animá-la* Você sabe que isso não é verdade... Ter um trabalho que você gosta, um
marido que ama e que também ama você, um bebe à caminho...

Dulce: Meu filho... ainda nem chegou ao mundo e já passou por tanta coisa ruim *acariciando o ventre* Não sabe o quanto me
sinto mal por isso

Ester: Então lute... lute por ele e mostre que ele terá uma mãe que não se deixa vencer pelos obstáculos que encontra no
seu caminho

Dulce: Obrigada, Ester... Não sei o que seria de mim aqui sozinha

Ester: Sabe Dulce... Uma coisa eu aprendi durante todo esse tempo em que trabalho aqui... Por mais que você tenha se
deparado com coisas difíceis na vida sempre haverá alguém numa situação pior do que a sua e você carrega o fardo que é
capaz... Nem mais nem menos... Se você está aqui hoje isso lhe trará alguma lição e fará de você uma outra pessoa

Dulce: As vezes acho que Deus envia anjos para nos ajudar... E você deve ser um deles

Ester: Obrigada... Faço isso por você e faria por qualquer pessoa, porque acredito que tudo aquilo que você faz e se é
para o bem será revertido em dobro para você

Dulce: Eu também acredito nisso... Sei que toda essa história vai ser resolvida e aquela mulher vai pagar por tudo que
nos fez *sentindo um arrepio*

Ester: O que você tem? Sente-se mal?

Dulce: Não sei... senti um calafrio

Ester: Vou te levar para a enfermaria, vem... Aqui não é um paraíso, mas acho que o médico vai poder te ajudar

Policial: A acusada não pode ficar passeando pelo distrito *grosso*

Ester: Não vê que está grávida e que não está passando bem?

Policial: Não está passando mal, só teve um arrepio bobo

Ester: Escute aqui... Eu vou levá-la aonde quiser, entendeu? *enfrentando-o*

Dulce: Pode deixar... Já me sinto melhor *tinha a voz fraca*

Ester: Nada disso... você está pálida... Não está nada bem. Esse senhor é que não consegue enxerg... *antes que
concluísse o que dizia, Ester viu Dulce revirar os olhos e perder as forças desmaiando em seguida* Senhora! Me ajude aqui,
seu inútil!

Policial: Está me desrespeitando, agente Ester...

Ester: Não é hora para lição de moral... Vai me ajudar ou está difícil? *contrariado, o policial pega Dulce no colo e a
leva para a enfermaria. Ester os seguiam. Enquanto isso, na carceragem o clima não era nada bom para o lado do novo
integrante*

Chris: VOCÊS VÃO PAGAR CARO POR ESTAREM FAZENDO ISSO COMIGO * com as mãos entre as grades*

Preso: Aí galera... chegou mais um playboizinho filhinho de papai revoltado porque a polícia não deixou ele fazer o que
queria na rua *o homem estava provocando Chris, que não devia, mas respondeu no mesmo tom de deboche*

Chris: Primeiro, eu não sou filhinho de papai e segundo não fiz nada para estar aqui, então não venha falar merda para o
meu lardo

Preso: Uuuui além de tudo ele é metido a valentão *aproximando-se* Escute aqui moleque *pegando Chris pelo cangote* Acho
bom você ir baixando essa sua crista de galo de briga... se você não percebeu está no meu território e portanto vai ter
que me respeitar e seguir minhas regras

Chris: Seu território por quê? Por acaso você comprou a cela? *empurrando-o*

Preso: Aí meninos, a princesinha aqui não conhece a nossa realidade... Se vê de longe que nunca esteve num lugar assim
antes

Chris: E nunca estive mesmo sou um pai de família... não costumo sair por aí infringindo as leis

Preso: Já que é assim então va se acostumando com as nossas leis aqui ok?

Chris: Não vou seguir porra nenhuma!