Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

Em duas horas Dulce e Maria Luíza desembarcavam. A moça, de táxi, seguiu direto para o hospital onde o marido estava. Todos ficaram surpresos ao verem a mulher
chegar com a filha...

Anahí: Dul!

Dulce: Bom dia!

Poncho: Porque não avisou que viria? *ajudando a amiga com a sobrinha*

Dulce: Eu decidi hoje quando o dia amanheceu... E aí, alguma notícia?

Anahí: O médico acabou de chamar a Alejandra e o Vitor para conversar, mas não deixou a gente entrar...

Poncho: Só deixou quem fosse da família

Dulce: Ah que droga!

Anahí: Disfarça que a Victória está vindo aí

Victória: Luíza... *aproximando-se de Poncho, que segurava a menina* Que linda bebe...

Dulce: Não toque na minha filha *se pondo de pé*

Anahí: Calma Dul *levantando também*

Victoria: Ah não vou arrancar nenhum pedaço... Só estava cumprimentando minha priminha

Dulce: Mas você é muito cínica mesmo, não? *pegando Luíza no colo* Como tem a cara de pau de falar comigo?

Victoria: Você que já veio com desaforo pra cima de mim

Dulce: Só estou avisando para não se aproximar da minha filha, ou não respondo por mim

Poncho: Dul, não dá bola... Vamos tomar um café, vem

Dulce: Não vou a lugar nenhum... Quero saber notícias do Chris agora mesmo

Vitória: Para quem não queria vê-lo... *irônica. Dulce não deu a mínima atenção e saiu em busca do corredor quando viu que Alejandra se aproximava chorando
amparada por Vitor*

Dulce: Vitor... O que houve?

Vitor: Dulce... Que bom que veio...

Dulce: E o Chris?

Vitor: Estávamos na sala falando com o médico quando um enfermeiro o chamou urgente... O Luís não está nada bem

Dulce: Como assim? O que ele tem?

Vitor: Passou por uma cirurgia no rosto

Dulce: E o médico cadê?

Vitor: Foi vê-lo, a emergência chamou

Dulce: E onde fica isso?

Vitor: No final do corredor...

Dulce: Any, cuida da Luíza pra mim *entregando-lhe a menina*

Anahí: Aonde você vai? *Dulce nem esperou para responder e saiu sem pensar em busca da sala onde Chris estava. Aquela não era a primeira vez que ela fazia isso
e sentia como se seu coração pulsasse no fundo da garganta. Suas mãos trêmulas estavam também suadas. Viu na porta escrito “emergência” e entrou sem pedir permissão.
Dois médicos e dois enfermeiros estavam ao redor de Chris, que parecia ter dificuldade para respirar, mas estava acordado. Dulce se aproximou e quando ele a viu se
movimentou como se quisesse falar algo, mas os graves ferimentos em seu rosto o impedia*

Médico: Senhora, saia não pode entrar aqui

Dulce: Desculpa... eu só... Chris! *segurando sua mão. Chris não conseguia falar, seus olhos tinham uma expressão de dor. Olhava para Dulce como quem buscava ajuda.
Respirando ofegante, apertava forte a mão dela* Estou aqui... Você vai conseguir... Eu sei que vai *a respiração de Chris assim como os seus batimentos cardíacos se
aceleraram ainda mais levando-o a uma convulsão*

Médico: Afaste-se senhora *empurrando Dulce, que se afastou com as mãos no rosto apavorada vendo a cena*

Médico 2: Pulso caindo

Enfermeiro: Sem batimentos...

Médico: Desfribilador

Médico 2: Afasta *encostando o aparelho sobre o peito imóvel de Christopher, que subiu alguns centímetros com a ação voltando a imobilidade*

Médico: Sem resposta

Médico 2: Afasta *repete o movimento outras vezes, mas Chris continuava sem resistir*

Enfermeira: Venha comigo senhora *vendo que Dulce estava desesperada*

Dulce: Não... *chorando, sendo levada* CHRIS! CHRIS... VOCÊ NÃO PODE *assim que viu Dulce sendo trazida, Poncho a acolheu abraçando-a enquanto afagava seus
cabelos* Está morrendo, Poncho *passados dez minutos o médico saía da sala deixada antes por Dulce. Caminhava pesado e lento segurando a máscara, arrancando as
luvas, parando de frente aos familiares todos atentos a cada movimento que ele fazia*

Vitor: Meu filho, doutor?

Médico: Eu sinto muito... *balançando a cabeça negativamente*

Aquele “sinto muito” pronunciado com desânimo e expressão de perda parecia não estar sendo absorvido pelo cérebro das pessoas ali, muito menos de Dulce. A sala
parecia ter sido congelada no momento em que o médico disse aquelas palavras. Dulce não escutava nem via mais nada com nitidez. As pessoas ao seu redor assim como
os móveis e paredes tinham formas diferentes e pareciam se mover aleatoriamente. Estava em choque, não queria ter consciência do que ouviu. Todos estavam atônitos
buscando uma reação e esperando o mesmo de quem estava ao seu lado. Any chorava no peito de Poncho, que também derramava lágrimas e do lado Vitor tentava fazer a
mulher recobrar a consciência do desmaio. Dulce se via sozinha com a filha nos braços até que com um grito ela parecia colocar para fora toda a angústia que sentia...

Médico: Senhora acalme-se *acolhendo-a*

Dulce: NÃO! NÃO PODE SER... FALA QUE É MENTIRA... DIZ PRA MIM QUE O CHRIS NÃO NOS DEIXOU... DIZ... ANY... PONCHO...

Anahí: O Chris, Poncho... Não... Fala que estou sonhando... que é um pesadelo *desesperada*

Dulce: ELE TEM QUE VOLTAR... TEM... NÃO PODE *tentando sair dali, mas não tinha forças*

Vitor: Doutor, como isso foi acontecer?

Médico: Sinto muito, mas eu fiz o que pude... Foram ferimentos muito graves

Poncho: Me dá a Luíza, Dul... vem cá *vendo que a amiga não estava nada bem, ele tinha que se manter forte*

Dulce: Não... Não pode... É o Chris, Any... Como... A Luíza... Eu... *confusa, Any não falava nada, apenas chorava abraçada à amiga* Primeiro o meu pai e agora o
Chris? O que está acontecendo?

Poncho: Calma Dul... Não adianta buscar uma explicação agora... Fique calma...

Dulce: Prefiro que a próxima seja... aí... *sentindo a cabeça rodar*

Anahí: Dul... DULCE! *sentindo o peso da amiga sobre seus braços*

Poncho: Doutor... ajude-a...

Médico: ENFERMEIRO, POR FAVOR...

Anahí: Porque? Porque tinha que acontecer tudo isso? *vendo a amiga ser levada* Não é justo *chorando*

Médico: As vezes não contamos com...

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Consegui vim postar pra vocês, apesar de quê era pra eu ta estudando, mas tudo bem, ja ferrou tudo mesmo haha

Postar uns capitulos pr vcs, depois vou estudar, semana de provas `-`