Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

De volta...
Anahí: Adormeceu chupando o dedo

Dulce: Ela agora inventou isso... Quando não é a chupeta é o dedo *sem muita força para falar*

Anahí: Dul, eu vou ter que ir...

Dulce: Já? *tentando se sentar, mas a tontura a fez desistir da idéia*

Anahí: É... é que o... o Poncho me ligou e disse que a Isa não está muito bem

Dulce: Como assim? O que ela tem?

Anahí: O que ela tem?

Dulce: É

Anahí: Quer saber o que ela tem?

Dulce: Dá pra parar de tentar me enrolar?

Anahí: É... Acho que deve ser resfriado

Dulce: Ué, mas ela ia à natação mesmo resfriada?

Anahí: Não... É que ela ficou agora... Coisa de criança Dul... Você vai sabe com o passar do tempo

Dulce: Ta... Então cuide bem da minha gorducha e qualquer coisa me ligue

Anahí: E você também não deixe de me ligar por qualquer coisa... Me prometa

Dulce: Prometo... Vou ficar bem

Anahí: Mesmo?

Dulce: Uhum *fraca*

Anahí:Vou falar pra Angel cuidar da Luíza pra você

Dulce: Não precisa... Já vou melhorar

Anahí: Não discuta comigo!

Dulce: Ta bom... Vai lá... Tomara que não seja nada grave

Anahí: Não deve ser... O Poncho é neurótico, esqueceu?

Dulce: Esqueci *forçando um sorriso*

Anahí: Mas então... Cuide-se... E juízo

Dulce: Juízo por quê?

Anahí: Nada... Bye, bye... Beijo! *Dulce não percebeu nada, mas Any estava aprontando mais uma. Saiu depressa da casa da amiga com um sorriso esperançoso no rosto.
Menos de 15 minutos depois que ela deixou a casa um carro preto reluzente estacionava em frente ao portão da residência*

Amparo: Seu Christopher! *surpresa com a visita inesperada*

Chris: Bom dia Amparo *entrando*

Amparo: Não pode entrar, senhor... Por favor, dona Dulce me deu ordens para que...

Chris: Esqueça o que ela disse, ok? Não se preocupe

Amparo: Mas senhor, ela é minha patroa, o senhor não... devo ordens a ela

Chris: Shiiiu! Quer ajudar sua patroa? Fique quieta... Vamos, Amparo me ajude

Amparo: Ela vai brigar comigo

Chris: Não vai... Confie em mim ok? Não vou dizer nada sobre quem abriu a porta

Amparo: Isso não vai dar certo

Chris: Vai sim... Me escute... Onde está a Dul?

Amparo: No quarto deitada

Chris: Ela melhorou?

Amparo: Não... Como o senhor sabe?

Chris: A Any me ligou… Bom, mas isso não importa agora... Sabe o que ela tem?

Amparo: Não... Parece que comeu alguma coisa que a fez mal

Chris: Claro... Velha mania de comer porcaria na rua... Teimosa! Sabe que sempre acaba mal

Amparo: Tadinha, senhor... Não consegue sequer ficar de pé de tão tonta que está

Chris: Vou vê-la... E a Luíza?

Amparo: Dormindo...

Chris: Ta... Me deseje boa sorte *sobe as escadas correndo indo direto para a suíte de Dulce. A porta estava entreaberta possibilitando-o a visão do
quarto um pouco escuro. Ele entrou devagar e viu que a moça dormia de lado encolhida com um travesseiro entre as pernas e um lençol cobrindo os olhos.
Ele sorriu com a cena e se ajoelhou diante da cama encostando os cotovelos no colchão, aproximando o rosto sentindo a respiração leve dela. Pegou uma coberta
que estava do lado e a cobriu até o colo fazendo-a despertar com o movimento*

Dulce: O que você faz aqui? *tinha a voz fraca*

Chris: Vim cuidar de você *tirando o lençol do rosto dela*

Dulce: O QUÊ? *sentando-se bruscamente, o quarto pareceu dar meia dúzias de volta na sua cabeça fazendo-a ver perfeitamente estrelinhas brilhantes como
nos desenhos animados* Ah que saco! *deitando-se* Quem te falou que... Ah, claro! Anahí

Chris: Não... Eu estava passando aqui e vim ver a Luíza

Dulce: Você mente tão mal

Chris: É sério

Dulce: Você não sabe mentir... O que ela falou pra você? *temerosa*

Chris: Nada... Só disse que estava passando mal

Dulce: Só isso?

Chris; É... Tem mais alguma coisa?

Dulce: Não, nada... Vá embora

Chris: Não

Dulce: Estou na minha casa e quero que vá... É meu direito

Chris: Já disse que não vou sair e que vim cuidar de você

Dulce: Eu não preciso dos seus cuidados

Chris: Precisa sim... Deixe de ser orgulhosa

Dulce: Não é orgulho é a verdade

Chris: O que você tem?

Dulce: Não te interessa! Vá embora, caramba! Será que nem na minha casa você vai me deixar em paz? *sem encara-lo. Sabia que a verdade poderia ser vista por
Christopher em seus olhos*

Chris: E você não percebeu que não adianta dar chilique porque não vai adiantar?

Dulce: Eu quero ficar sozinha... Me deixe *com a voz embargada*

Chris: Dul deixe eu te ajudar... Sem compromisso ok? Como amigo, hum?

Dulce: Não quero *dengosa*

Chris: Cadê aquela malinha que você guarda os remédios? Ainda fica no armário do banheiro?

Dulce: O que vai buscar? Eu não quero nenhum

Chris: Vou te fazer uma massagem na testa com pomada... Vai passar sua dor rapidinho... Prometo que depois vou embora *caminhando até o banheiro volta com uma
embalagem azul nas mãos*

Chris espalhou um pouco da pomada nas mãos e esfregou esquentando-a um pouco. Um cheiro de cânfora invadiu o quarto tomando as narinas de Dulce, que mal conseguia
abrir os olhos de tanta dor de cabeça...

Chris: Vem... Deite a cabeça aqui *oferecendo o colo*

Dulce: Eu não quero... Vá embora, por favor

Chris: Não estou perguntando se você quer... Vem Dulce... Sem manha *puxando-a, ela se rende*

Dulce: Devagar... *sentindo os dedos de Chris circularem sobre sua testa*

Chris: Tá bom assim?

Dulce: Uhum... *Chris fazia movimentos circulares por toda a testa e nuca de Dulce, que aos poucos foi sentindo a dor aliviar e começava a cochilar. Estava
sonolenta por causa da noite em claro que passara. Gemia e suspirava baixinho até adormecer profundamente. Christopher, atencioso e preocupado a deitou perfeitamente
sobre o confortável travesseiro. Ela em sono pesado estava ali completamente entregue a ele, que a admirava piamente*

Chris: Como continua linda... E cheirosa *sentindo, ao se aproximar perigosamente, o doce e suave perfume que vinha dos longos e sedosos cabelos ruivos jogados sobre
os fartos seios* Como eu desejo esse corpo, essas mãos, esses lábios *selando-os* Pára Christopher... Você não é assim *levantando-se* Será que um dia ainda vou tê-la
de novo em meus braços *não resistindo, voltando à posição de antes* Eu te *beijando-a* amo tanto que *cheirando o pescoço* seria capaz de *passa o dedo sobre o
decote dela* fazer uma loucura *Dulce se meche fazendo-o se assustar pulando metros atrás* Já chega Christopher *pensa* Tchau, minha vida... Eu te prometi que iria
embora... Se cuide e não se esqueça nunca de mim

Passando pelo corredor Christopher ouviu uma risada fina que ele conhecia perfeitamente. Abriu a porta do quarto e viu que a filha no berço brincava entretida com um
dos brinquedos pendurados na haste. Tentava pegar um ursinho de pelúcia que insistia em fugir de suas pequenas mãos...

Chris: Mas olha se não é a pequena sereia do papai *ao vê-lo, Luíza o recebe com um largo sorriso* Que gatinha mais cheirosa e risonha essa *pegando-a no colo*
Estava com saudades do papai? *erguendo-a metros acima de sua cabeça, a menina gostava daquelas brincadeiras perigosas e sempre que a via Chris gostava de brincar*
Vamos passear? A mamãe está dodói... Que tal a Luíza ir com o papai, hum? Vamos? *jogando-a pra cima* Vamos? *ela gargalhava com as mãos na boca* Você gosta não é sua
sapeca! Então a Luíza vai deixar a mamãe descansar e vai passear com o papai *Angelita entra*

Angelita: Chris... A Amparo me falou que estava aqui

Chris: Vim ver a Dulce

Angelita: Não brigaram de novo não é?

Chris: não... ela dormiu... Angel, faz um favor?

Angelita: Diga

Chris: Arruma uma bolsa com coisas da Luíza que eu vou levá-la

Angelita: Como assim?

Chris: Um passeio, não se preocupe, não vou raptá-la *rindo*

Angelita: A Dulce deixou?

Chris: ela nem sabe

Angelita: Está procurando encrenca pro seu lado

Chris: Que nada! Eu sou o pai, não sou? Também tenho direitos sobre ela... Vamos, faça o que estou te pedindo

Angelita: Isso vai dar confusão

Chris: Relaxe! Quando ela acordar diga que eu a levei e pronto... Volto para deixá-la em algumas horas... Puxa, nunca tenho momentos assim com a Maria

Angelita: E como vai fazer quando ela tiver fome?

Chris: Boa pergunta! Ela só mama né? Hum... Não tem leite de peito guardado?

Angelita: Tem uma única mamadeira que ela tirou para doar, mas ainda não foi deixar no banco

Chris: Ótimo! Pega pra mim que vou levar

Angelita: Mas só dá para uma vez... e depois, o que vai fazer?

Chris: Eu me viro... Vamos então, sereia?!

Sem demora, Christopher instalou a cadeirinha no banco traseiro do seu carro e seguiu com a filha para o seu apartamento. Para ele aquele momento era especial.
Tudo era novo. Todas as gracinhas, os sorrisos, barulhos, tudo e porque não os choros manhosos também? Não largava a menina desde que chegou. Queria curtir ao
máximo aquele momento com a neném...

Piedade (empregada do Chris): É sua filhinha, senhor? *ajudando-o a entrar com a bolsa*

Chris: Sim Piedade... Diz pra mim se você já viu no mundo coisa mais perfeita, diz? Claro que não! *babando a cria*

Piedade: Nossa, nas fotos ela parece tão pequenina, mas já é uma mocinha... *aproximando-se* Que linda você é menina *ao ver a presença da mulher sisuda,
Maria deu as costas, fez um bico e tremeu o queixo abrindo o berreiro* Ah, ela não gostou de mim

Chris: Não sabia que ela estranhava as pessoas *afastando-se da empregada ao mesmo tempo em que se sentia culpado por não saber daquele detalhe da vida da pequena*
Já passou, bebê... Papai te protege...

Piedade: Ela vai ficar aqui?

Chris: Só um pouquinho... A mãe dela está doente e eu a trouxe

Piedade: O senhor é um pai tão atencioso... Hoje em dia é difícil encontrar homens assim

Chris: Faço tudo por esse pedaço de gente... Ah Piedade, esquenta pra mim uma mamadeira que tem ali na bolsa dela e me leva lá no quarto, sim? A Angel falou que
já estava na hora dela tomar

Piedade: Sim senhor... Com licença

No quarto, de frente para a cama havia uma enorme tv de plasma. Chris sentou com Luíza e ligou sintonizando o aparelho num canal de desenho animado. A menina,
já calma, arregalava os olhinhos negros vendo as imagens e sorria como se entendesse algo que passava. O pai, estava nas nuvens com aqueles momentos. A espeta
garota tinha aprendido a bater palmas há poucos dias e não fazia outra coisa quando estava feliz. Foi uma bagunça durante um bom tempo até que já cansada de brincar
a neném parecia ter fome novamente...

Chris: Piedade, me ajude... Porque ela não para de choramingar? Parece que vai engolir os dedos e a chupeta olha

Piedade: Acho que ela já está com fome, senhor... Bebês mamam constantemente

Chris: Mas eu só trouxe uma mamadeira... E agora?

Piedade: Ela só mama no peito?

Chris: Sim... Bom, quando é mamadeira o leite é de peito também

Piedade: Existem leites muito semelhantes ao materno para vender... Se o senhor quiser...

Chris: A Dulce me mata!

Piedade: Vai deixar a menina com fome, então?

Chris: Não! Ah que dúvida... E esse leite? É confiável mesmo?

Piedade: É sim... é indicado pelos médicos quando as mães não produzem leite

Chris: Não vai fazer mal a ela?

Piedade: Não

Chris: Tem certeza?

Piedade: Certeza, certeza não né? Cada criança reage de um jeito, mas o senhor é quem sabe... A filha é sua

Chris: Acho melhor não *Luíza chora* Quer dizer... Não deve fazer mal né?

Piedade: Só uma vezinha

Chris: E onde vende?

Piedade: Farmácia... Supermercado...

Chris: Você pode ir comprar? Por favor!

Piedade: Claro

Chris: Aqui *abrindo a carteira* Isso dá?

Piedade: Seu Christopher *rindo* Vou comprar uma lata de leite e não o supermercado inteiro... Me dá menos

Chris: Leva isso... Não tenho idéia de quanto custa... Não demore, por favor

Piedade: é rapidinho... Enquanto isso, dê um banho nela... Vai ajudar a ficar calminha até eu voltar e fazer o leite

Chris: Tá... Obrigado, Piedade

Piedade: De nada *sai*

Não demorou muito e a mulher voltou com o leite pronto para ser bebido pela primeira vez por Luíza. Chris estava com medo, pois sabia que Dulce não ia gostar
nada daquilo, mas não tinha outra opção. Era isso ou ver a filha se esgoelar de fome. Sentada no colo do pai quase engolindo a chupeta, a menina sorriu ao ver a
mamadeira nas mãos da empregada...

Chris: Ela reconhece *sorrindo*

Piedade: Os bebês são mais espertos do que a gente imagina *entregando a mamadeira a Chris*

Chris: Seja o que Deus quiser *Luíza estava faminta e devorou toda a mamadeira* pelo menos ela não reclamou né?

Piedade: O sabor é muito parecido

Chris: Obrigado mais uma vez, Piedade... Não sei o que seria de mim sem você

Piedade: Que isso senhor... Te atender é minha tarefa... Recebo para isso

Chris: comprar leite pra bebê não é não *rindo*

Piedade: E quem não ajudaria uma gracinha dessas

Chris: Parece que agora ela quer dormir... Olha como deita a cabecinha no meu colo

Piedade: Normal... Senhor, a mãe dela não te falou sobre o leite quando a deixou vir?

Chris: Ela não sabe que eu a trouxe *ninando a filha*

Piedade: Como assim? O senhor trouxe a menina escondido? Coitada... Deve estar desesperada procurando-a

Chris: Não *rindo* Você não entendeu... é que ela está doente, então ela dormiu e eu avisei à empregada que estava trazendo a Maria

Piedade: E quando ela acordar?

Chris: Bom, tem duas opções... uma é ela não brigar e a outra que é mais provável é ela fazer um escândalo e aparecer aqui uma fera

Piedade: E o senhor não tem medo?

Chris: Medo? Não... Medo de quê?

Piedade: E se ela o proibir de ver a menina?

Chris: Ela não seria louca... seria? *pensando*

Piedade: Eu não a conheço, então não sei

Chris: Acho que não... Olha... dormiu... Arruma a cama pra mim? Vou colocá-la e aproveitar para tomar um banho enquanto ela dorme
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O ultimo é bem grandão pq nao sei quando volto, pode ser amanha, pode ser semana que vem..

enfim, boa leitura (;