Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

Dulce: Ah, já achei *colocando a bolsa no ombro, caminha pra sala*

Chris: Dulce vamos conversar *impedindo que ela passasse da porta*

Dulce: Não tenho mais nada para falar com você... Sai da minha frente

Chris: Não vou sair até que me escute

Dulce: Eu não quero ouvir suas desculpas esfarrapadas... não quero ficar nesse lugar que me dá nojo... não quero ouvir a sua voz porque ela me irrita *olhando-o
nos olhos*

Chris: Não fale assim, por favor

Dulce: Sai da minha frente, Christopher *impaciente*

Chris: Eu juro pra você que estou falando a verdade *segurando o rosto dela*

Dulce: Tire suas mãos de cima de mim! *falando calmamente*

Chris: Eu te amo Dul *abraçando-a. Luíza estava entre os dois* por favor, acredite em mim *ela estremecia por dentro, mas não queria dar o braço a torcer e
engolia com dor a vontade que sentia de chorar*

Dulce: Me solta *com a voz embargada* Me deixe ir

Chris: Pela Luíza.... eu juro... juro que não planejei nada disso

Dulce: Não quero saber... quero ir embora... me deixe ir

Chris: Acredita em mim? *soltando-a*

Dulce: Eu não preciso disso... não tenho necessidade de te falar nada porque não vai mudar absolutamente coisa alguma do que estou sentindo... Você estragou tudo,
Christopher... tudo... mais uma vez *saindo*

Chris: O... o que... Dulce? *tentando alcançá-la, mas o elevador se fecha*

Chris: DROGA! DROGA! MIL VEZES DROGA *batendo a porta do apartamento ao entrar* Eu ainda mato a Victoria... Ah se mato *arremessando um abajur no chão* Preciso
fazer alguma coisa ou vou enlouquecer *enchendo um copo de conhaque até a metade bebendo tudo em seguida de vez* Isso não pode continuar assim... não pode *enchendo
o copo novamente*

No táxi, Dulce chorava baixinho abraçada com a filha...

Taxista: A moça precisa de alguma coisa? *olhando-a pelo retrovisor. Era um senhor gordo com cabelos escorridos e grisalhos aparentando mais de 50 anos*

Dulce: N-não... Obrigada... E-eu estou b-bem *soluçando*

Taxista: A senhora tem um olhar triste... Choro ressentido... está magoada?

Dulce: Uhum

Taxista: São problemas do coração, minha filha?

Dulce: Como o senhor sabe?

Taxista: Sou vivido, minha filha... Sei reconhecer quando uma pessoa está sofrendo por amor

Dulce: Não é amor... é ódio

Taxista: A moça é que pensa... O que quer que venha ter acontecido vejo que está ligada a essa pessoa... a senhora quer odiá-lo, mas o ama e não quer aceitar isso

Dulce: Eu não posso viver esse amor... Há muita mágoa entende?

Taxista: Entendo... Nem sei qual o problema da senhora, mas posso dizer que tente solucioná-lo com o coração e não com a razão e verá que tudo vai dar certo...

Dulce: O senhor é casado?

Taxista: Sim... há 30 anos

Dulce: E nunca se separou de sua mulher?

Taxista: Já.. algumas poucas vezes, mas quando resta amor tudo se resolve

Dulce: O amor não pode resistir à traição

Taxista: O amor resiste a tudo... tudo, minha filha... É só você querer

Dulce: *pensando* “que velho mais esquisito... Parece um bruxo... eu hein!” Moço... vou mudar meu caminho...Pode me deixar naquele prédio ali *mudando de
idéia ao avistar o condomínio onde Any e Poncho moram*

Taxista: A moça é quem manda *estacionando*

Dulce: Obrigada... Pode ficar com o troco *saindo*

No apartamento de Any e Poncho, Dulce estava descontrolada, nervosa... Queria matar Christopher junto com aquela mulher. Any como sempre tentava ajudar a
amiga puxando sempre a sardinha para o lado de Chris, o que já estava deixando Dulce de saco cheio e por pouco não causara uma discussão entre as duas. Cansada,
ela pegou a filha e voltou para casa. O restante do dia não foi dos melhores para a moça. Uma forte dor de cabeça e enjôos fulminantes não a deixaram em paz. No
apartamento de Chris, ele também não conseguiu passar bem a tarde. Foi à uma reunião de negócios com uma empresa que o contratou para uma campanha de sapatos,
mas quase não prestou atenção no que acontecia e pediu para que um novo encontro fosse marcado. Já passava das 2 horas da madrugada quando a campanhia começou
a tocar insistentemente. Ele, que assistia um filme, levantou e caminhou até a porta arrastando os chinelos...

Chris: Quem será o louco que toca na casa dos outros há essa hora? *abrindo a porta* Você outra vez?

Victoria: Oi, meu amor *estava completamente bêbada e tombou sobre os braços do primo*

Chris: Vá... O que você quer? *esquivando-se*

Vick: Vim te visitar *entrando* O que tem pra beber hein? * indo direto ao bar da sala*

Chris: Para você aqui não tem nada *seguindo-a *

Vick: Nossa, Chris! Você não era tão agarrado assim... ops! *arrotando*

Chris: Você não tem vergonha disso?

Vick: Disso o quê? * sentando-se no sofá*

Chris: De andar por aí bêbada que nem um gambá! Que ridículo...

Vick: Ah ele agora virou um santo!

Chris: O que você quer aqui? Já não chega o que me causou de manhã? Veio conferir de perto o estrago? *pegando-a pelo braço *

Vick: Humm... Você continua com a mesma pegada...

Chris: Cale a boca! Vá embora daqui e esqueça que me conhece, que eu existo... Faça de conta que eu morri

Vick: Impossível, meu bem... Chris, eu te amo *agarrando-o * Eu sei que você também me quer... Vamos, me ame... me faça sua

Chris: Está louca? Andou se drogando?! Me solta *tentando se livrar das investidas da prima*

Vick: Estou louca sim, mas é por você... Seja bonzinho Chris... Como nos velhos tempos *beijando-o *

Chris: NÃO TEM VELHO NEM NOVO TEMPO! *limpando a boca* Saia já da minha casa... O que você quer hein!? Arruinar minha vida? Já conseguiu... Satisfeita?

Vick: Você não entende, Chris... Tudo que eu faço é por amor... Amor a você... Amor a Luíza... amor à Dulce *chorando *

Chris: Definitivamente você é louca!

Vick: Só você pode me fazer feliz, Chris... Só você sabe como me amar * voltando a beijá-lo*

Chris: Você não sabe o que é amor *jogando-a no sofá * Você destruiu minha vida e qualquer chance de ser uma pessoa feliz

Vick: Você vai ser feliz comigo... Seremos uma família feliz... Eu prometo que vou cuidar bem da Luíza... prometo

Chris: Não diga besteiras! Meu lugar é ao lado da Dulce... Só ela me fará feliz de novo

Vick: NÃO! VOCÊ TEM QUE VOLTAR PRA MIM... EU TE AMO DE VERDADE...

Chris: VOCÊ NÃO SABE O QUE É AMOR... SE SOUBESSE NÃO ATRAPALHARIA MINHA VIDA

Vick: VOCÊ VAI SER MEU... MEU... VAI VOLTAR A ME DESEJAR

Chris: NUNCA! Eu te odeio!

Vick: Meu amor é suficiente para nós dois... Sou capaz de tudo, Chris

Chris: Se me ama então se afaste de mim e deixe eu tentar recuperar minha família

Vick: Sua família sou eu!

Chris: Quer mesmo que eu acredite que me ama?

Vick: Sim meu amor... é tudo o que eu mais quero

Chris: Então vá embora e me deixe em paz!

Vick: NÃO! Eu vim aqui terminar o que começamos na sua casa aquele dia *abraçando-o *

Chris: O que disse? *virando-se *

Vick: Vamos Chris... Faça o que você não fez aquela noite... Você é um bundão *rindo * Como pode me deixar na mão logo quando tudo estava acontecendo? Só você
mesmo para adormecer com um mulherão como eu ao seu lado... Eu... Ah *vomitando nos pés dele *

Chris: Ah! Que porcaria *arrastando-a para o banheiro*

Vick: Aonde está me levando?

Chris: Cale a boca... Que nojo de você!

Vick: Não! Eu não quero entrar aí *relutando para entrar no Box*

Chris: Você não tem querer *liga o chuveiro e a joga debaixo da água fria*

Vick: Você é mau! *segurando-o pela camisa*

Chris: E você vai me contar direitinho que história é essa de dormir *obrigando-a a ficar embaixo da ducha*

Vick: Só se você tomar banho comigo *puxando-o*

Chris: Tá *entrando no jogo dela* O que aconteceu exatamente naquela noite?

Vick: Que noite?

Chris: Naquela noite que passamos juntos... Conta pra mim o que houve

Vick: Primeiro me beija *oferecida*

Chris: Não... primeiro você me conta e depois te beijo

Vick: Não vale me enganar hein *acariciando o peito dele*

Chris: Tudo bem... Chega de banho... tive uma idéia melhor... Vem *puxando-a*

Vick: Não está mais bravo comigo?

Chris: Não... Claro que não.. Pega... veste isso *oferecendo-lhe uma camisa dele*

Vick: ah não... prefiro ficar como vim ao mundo

Chris: Não viaja, Victoria... troca a roupa, anda

Vick: Chato! Não vou trocar

Chris: Azar! Agora me fala... Por que disse que veio acabar a noite que não terminamos? *pegando o celular sem que ela percebesse, iniciando uma gravação da conversa*

Vick: Vai mesmo me beijar?

Chris: Já disse que sim... Anda logo

Vick: Você é tão lindo, chris... Tão gentil... Cavalheiro *aproximando-se dele* Carinhoso... Estava incrível àquela noite

Chris: E o que mais?

Vick: Você estragou tudo, seu idiota *socando-o no peito*

Chris: Como assim? Eu broxei?

Vick: Não! *dando uma gargalhada* Claro que não

Chris: Então o que houve?

Vick: Nada! Absolutamente nada!

Chris: Dá para ser mais clara, por favor?

Vick: Tudo bem... Você quer saber tudo... tudo mesmo, não é?

Chris: Óbvio!

Vick: Então vamos lá...