Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

Dulce: Any, você está cega... Não deixe o seu amor se transformar em ódio

Maite: Agindo assim nunca o terá volta

Any: E quem disse que o quero? Ele não me desprezou? Agora vai saber o que é bom!

Dulce: Posso saber o que pretende fazer?

Any: Hoje mesmo matriculei a Isa na escolinha... Primeira decisão que tomei

Maite: Mas Any a menina é muito pequena ainda

Dulce: Está usando a sua filha para atingir o Poncho... Acha que é certo?

Any: Se é certo ou não eu não sei, mas vou tocar onde mais lhe dói!

Dulce: Burrice! Isso não se faz... Pense na Belinha antes dessa maldita briga

Maite: Ela não tem culpa

Any: Também não é assim... Desse jeito parece que vou mandar a menina para o Japão... É uma escola apenas... A melhor da cidade...
Por acaso pensam que não me importo com ela? Além do mais, ela adora brincar com outras crianças, vai se divertir e nem sentirá falta daquele cachorro.

Dulce: Mas você só está colocando-a para estudar porque sabe que o Poncho não concorda

Any: Eu tenho a guarda dela e decido o que é melhor

Maite: Parece uma criança birrenta

Any: E vocês têm que me apoiar

Dulce: Estou aqui para isso, mas não para te ajudar a fazer coisas que não estão certas.

Maite: Puxa Any, não queremos te ver mal, mas o Poncho também é nosso amigo... Tente nos entender

Dulce: Exatamente... E a Belinha é minha afilhada, me sinto responsável por ela.

Any: Eu sei... Não vou fazer nada que possa prejudicá-la... Se ela não gostar da escola eu a tiro de lá

Maite: E quando ela vai?

Any: Amanhã

Dulce: Já?

Any: As aulas já começaram... Os outros coleguinhas já estão freqüentando

Maite: Morro de pena! Ela é tão pequena

Any: Eu também, mas vou resistir.

Dulce: Promete que se ela não quiser você não vai deixa-la lá?

Any: Prometo! Mas ela vai gostar... Hoje depois que fiz a matricula comprei o material escolar e o uniforme... Coisa mais fofa...
Agora mesmo ela está no quarto brincando como os lápis... Adorou tudo

Dulce: E o Poncho? Já contou pra ele?

Any: Não falei com ele ainda, mas como todos os dias ele liga pra saber da Isa, quando ligar eu digo.

Maite: Vai fazer um escândalo

Dulce: Aposto que sim

Any: Problema dele! * A campanhia toca* Deve ser a minha segunda decisão * levanta e vai abrir a porta*

Maite: Me dá até medo!

Dulce: O que será? * As duas ficam observando enquanto Any abria a porta para uma senhora corpulenta e baixa de cabelos curtos e pretos *

Any: Pode entrar... Essas são minhas amigas Dulce e Maite... Meninas, essa é a Dona Leonora, ela é responsável por um orfanato aqui do bairro.

Dulce: Muito prazer * cumprimentando a senhora *

D. Leonora: Já conheço vocês da TV * simpática * Fiquei muito feliz com seu convite minha filha

Any: Obrigada... A senhora veio sozinha ou trouxe alguém para te ajudar com as coisas? * Dulce e Mai se olhavam sem entender nada *

D. Leonora: Trouxe dois rapazes que me ajudam no orfanato. Eles ficaram no carro esperando eu chamar

Any: Ótimo porque são algumas caixas se quiser já pode mandá-los subir

D. Leonor: Posso usar o interfone e pedir ao porteiro que os chame?

Any: Claro, fique a vontade...

Dulce: Que bonito Any... O que vai doar?

Any: Todas as coisas daquele cretino que ainda estão aqui

Maite: Any! Não acredito que fez isso

Any: fiz! Mandei vir buscar várias vezes se não veio é porque não quer mais

Dulce: Que absurdo! *falavam baixo para que a mulher não ouvisse* Você não devia Any

Maite: São as coisas dele, coitado

Any: Coitado é soldado que morre na guerra e nem é enterrado!

D. Leonor: Pronto, já estão subindo

Any: A senhora pode fazer o que quiser... São roupas, sapatos, perfumes... Pode fazer um bazar e conseguir um bom dinheiro...
são coisas caras... Muitas importadas

D. Leonor: Vou fazer... Mas se são coisas tão caras porque está doando?

Any: É que o dono... o dono... morreu

Dulce: Anahí!

D. Leonor: Ah que pena... Meus sentimentos...

Any: Que Deus o tenha! (uahuahuahauhauah Any é diva!)

Maite: Ela está louca *cochichando com Dulce*

Dulce: Completamente! *os rapazes chegam e uma a uma levam as caixas sob o olhar incrédulo de Dulce e Maite*

Homem: Pronto senhora, era a última *saindo*

D. Leonora: Mais uma vez muito obrigada em nome das minhas crianças... Deus abençoe a sua família

Any: Eu que agradeço... Quando tiver mais alguma doação eu te aviso

D. Leonora: Obrigada! E quando quiser faça-nos uma visita as crianças vão gostar

Any: Claro! Levo minhas amigas comigo também

D. Leonora: Será um prazer recebe-las

Dulce: Com muito gosto...

Maite: Obrigada...

D Leonora: Agora preciso ir... Até outro dia... Vamos espera-las

Any: Tchau... Dê um beijo nas crianças por mim *a senhora se vai*

Dulce: Any, o Poncho vai te matar

Any: Ele que não se atreva encostar em mim... Eu bem pensei em queimar tudo, mas resolvi fazer uma boa ação

Maite: Eu acho que você passou dos limites

Any: Todas aquelas coisas vão dar um bom dinheiro para as crianças

Dulce: Eu desisto

Maite: Eu também

Any: Viram a carinha de feliz da senhora?

Dulce: Você não tem um pingo de juízo! O dono morreu Any? *rindo*

Maite: A coitada ainda ficou consentida

Any: Ué mas para mim ele morreu mesmo

Dulce: Não diga besteiras! *joga uma almofada nela*

Depois de um tempo mais conversando, Dul e Mai foram embora, por pouco não encontraram Poncho, que chegava sem avisar para ver a filha...

Any: O que faz aqui? *abrindo a porta*

Poncho: Boa noite Any

Any: Boa... *seca*