Fanfic: Amor a Mil Por Hora | Tema: Vondy *-*

Anahí: Você ainda me ama?

Poncho: A-amo *sem encará-la*

Anahí: Então arrume suas coisas e volte comigo para a nossa casa agora *sentando-se ao lado dele*

Poncho: Mas....

Anahí: Você não tem nenhum motivo para ter me deixado... nenhum *segurava agora o rosto dele* Se não me amasse,
se tivesse outra, se eu tivesse te traído sim... Esses seriam motivos... Eu te amo tanto *abraçando-o* Não vou deixar
nunca que esse amor que existe entre nós dois acabe assim

Poncho: Eu não quero ser um peso em suas costas e...

Anahí: Shiiiiu! Alguma vez eu reclamei por você não estar trabalhando?

Poncho: Não

Anahí: Já reclamei de pagar as nossas contas?

Poncho: N-não

Anahí: Faltou alguma coisa lá em casa?

Poncho: Não! Droga! Caramba Any *levantando-se* Não é isso

Anahí: e o que é então?

Poncho: é difícil para mim... Me sinto inútil... Toda minha vida trabalhei... Não é fácil ficar desse jeito

Anahí: Não importa que você não trabalhe... Eu não vou te amar menos por isso... Aliás, se quer saber me magoa com essa história...
Eu não casei com seu cartão de crédito ou com seu saldo da conta bancária... Eu te amo pelo que você é *abraçando-o*

Poncho: Eu não pensei nisso *retribuindo pela primeira vez o abraço*

Anahí: Estamos casados não estamos?

Poncho: Uhum...

Anahí: Casamento envolve isso também, meu amor... Temos que ajudar um ao outro quando precisar... Eu entendo que para o homem é
difícil deixar a responsabilidade com a mulher, mas isso é arcaico... Eu posso muito bem nos manter enquanto passa essa fase ruim

Poncho: E se não passar?

Anahí: Vai passar... Você não está se comportando como o homem seguro que eu conheço... que me protege, me dá bronca, me aconselha...
pelo qual eu me apaixonei... Está parecendo um adolescente entrando na puberdade *sorrindo*

Poncho: Eu não queria te magoar...

Anahí: Tudo teria sido tão mais fácil se você se abrisse comigo

Poncho: Alguma vez você já desejou voltar no tempo?

Anahí: Muitas vezes

Poncho: Pois eu também e essa com certeza foi a mais forte... Eu queria voltar... Voltar àquela época
que nos conhecemos e que tudo parecia viver à parte de nós dois. Era como se não existisse nada além da gente

Anahí: Mas aí não teríamos nos casado, não teríamos a nossa filha linda, que te ama e quer tanto que você volte quanto eu *beijando-o*

Poncho: Eu te amo *retribuindo o beijo com sofreguidão*

Anahí: Para sempre... *unindo-se a ele agora num beijo muito mais forte e cheio de saudade*

O trajeto até o quarto foi como uma cena de filme (mas aqui é web XD). Não pararam de se beijar e abraçar
até chegar à porta. Em poucos minutos Poncho atirou seu corpo sobre o de Any na cama e tirou-lhe a roupa lentamente
admirando cada curva daquele corpo esbelto e perfumado. Percorria todos os centímetros com a língua. Depois de se despir
da daquela boca rosada, seus lábios foram buscar o pescoço, fazendo com ela sentisse um arrepio involuntário. Depois
continuou baixando com a mesma velocidade, tranqüila e relaxada sem nenhuma pressa, até se deter nos mamilos, que, só
de sentir seu hálito, endureceram-se pedindo mais. Quando, depois de baixar mais um pouco e instalar-se entre as pernas dela,
a levou a um prazer sem precedente, obrigando-a a soltar um gemido alto e voraz, prontamente calado por mais um beijo.
A temperatura dos dois corpos elevou-se instantaneamente e deliciavam-se com uma sensação nunca antes sentida. De repente,
com a velocidade com que ele começou a penetrá-la aquela sensação ia aumentando e ficando cada vez mais difícil de se explicar.
Ele sentia cada vez mais aquele sabor doce da mulher que tanto amava. Any gostava do jeito que ele se movimentava num indo e
vindo rápido e fundo. E sentia aquele corpo todo suado em suas mãos e cravava as unhas em suas costas a cada investida acompanhada
de lambidas em seus seios e beijos avassaladores. Estavam loucos, ela quase pedia para parar, mas ele continuava com destreza.
Sentindo que estavam chegando ao clímax, Poncho segurava as mãos de Any condicionando seu corpo a ficar imóvel e começou a socar
gostoso e com mais força. Ela gemia de tesão, queria mais e mais como se sentisse uma fêmea no cio, e ele naquele momento atendia
sua vontade, fazendo-a sentir seu membro pulsando dentro dela. Com movimentos sincronizados e sagazes os dois chegaram ao mais
intenso gozo e descansaram intrépidos, paralisados, extasiados de prazer.

Vemos agora a família Puente Herrera em harmonia novamente. Depois daquela conversa Poncho arrumou as coisas e voltou para a sua casa,
onde foi recebido com alegria pela encantadora e sapeca Isabel. Não estava tranqüilo, ainda, mas sentia-se bem feliz de volta ao lar e
contava com o apoio e compreensão da mulher amada. Três semanas foi exatamente o tempo que se passou. O pequeno João acabara de completar
três meses de vida e era chegada a hora de seu transplante, marcado desde o dia que nasceu. Apesar de estar com pensamento positivo, era
inevitável a preocupação e nervosismo dos pais. Mas os dois tentavam se ajudar e contavam muito com o apoio dos amigos e dos familiares.
A cirurgia duraria quatro horas, não era simples e eles sabiam que a vida do seu bem mais precioso estava nas mãos daquela equipe médica.
O menino já estava sendo preparado e Dulce o tinha no colo junto de Chris num dos quartos do hospital...

Chris: Preparado filhão? *segurando a mão do bebê*

Dulce: Chris... e-ele vai ficar bonzinho... não vai? *chorando*

Chris: Claro que vai, meu anjo... O que combinamos Dul? Pensamento positivo acima de qualquer coisa

Dulce: Me abraça?

Chris: Fique tranqüila *abraçando-a. João estava entre os dois* Ele é forte... Vai tirar de letra...
*falava enquanto observava a imagem da Virgem de Guadalupe fixada na parede sobre a cama*

Dulce: Me preparei tanto para esse momento... Imaginei cada detalhe e prometi ficar bem... segura... mas... não é fácil

Chris: Dul pára... eu te proíbo de pensar bobagem ok? O João vai entrar naquela sala e vai sair bem... Está nas mãos dos
melhores médicos do país e principalmente com Deus... Chega! Não quero que chore mais

Dulce: Mas...

Chris: Chega Dulce *duro*

Dulce: Desculpa *engolindo o nó que tinha na garganta*

Chris: Meu anjo isso é para o seu bem... Não gosto de te ver assim... Não faz bem a você nem a mim, nem ao João... a ninguém

Dulce: Vou me controlar... *um enfermeiro vestindo um uniforme do hospital entra empurrando uma maca*

Enfermeiro: Vim buscar o bebê, senhores...

Dulce: Mas já?

Chris: A Cirurgia está marcada para só daqui 40 minutos...

Enfermeiro: O doutor resolveu começar de uma vez... Teve um imprevisto no compromisso que teria agora então achou melhor adiantar o procedimento do menino

Dulce: Mas...

Enfermeiro: Coloque-o na maca, por favor... *disse enquanto arrumava um medicamento*

Chris: vem campeão... o papai e a mamãe vai te esperar aqui fora viu? *aconchegando o bebê na maca, depois beijou-lhe a fronte*

Dulce: O que é isso? *perguntou quando o enfermeiro ia colocar uma máscara tipo oxigênio no menino*

Enfermeiro: É a anestesia... Ele vai inalar e dormir

Chris: E é só isso que vão dar pra ele? *falavam caminhando em busca da sala de cirurgia e enquanto isso João já começava a ficar inconsciente*

Enfermeiro: Sim... Hoje em dia utilizamos esse método que é eficiente também, não se preocupem *parando de frente a uma larga porta com a
inscrição ‘Centro Cirúrgico’* Ok... Fiquem calmos... o filho de vocês vai sair bem

Dulce: Vá com Deus, meu anjo pequenino *falava próximo ao ouvido do filho* A mamãe te ama muito e vou ficar aqui te esperando... Vai dar
tudo certo *beijando a mãozinha dele*